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VOZ DO COOP

Suínos / Peixes

Instrução sobre produtos veterinários controlados ainda gera dúvidas

Simvet/RS promoverá palestra para esclarecer pontos sobre prescrição, aquisição e venda

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As mudanças na legislação sobre prescrição, aquisição e venda de produtos de uso veterinário contendo substâncias sujeitas a controle especial, publicada em 8 de novembro de 2012, ainda geram dúvidas, mesmo mais de três anos após a publicação da Instrução Normativa 25/2012. Para esclarecer o assunto, o Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado do Rio Grande do Sul (Simvet/RS) vai promover palestra sobre o tema com o sentido de orientar os médicos veterinários.

 

A Instrução Normativa estabeleceu procedimentos para comercialização destes produtos, tendo sua vigência iniciada em primeiro de janeiro de 2014, após prorrogação concedida pela Instrução Normativa 13/2013. Já a Instrução Normativa 12, de 6 de maio de 2014, acrescentou as avermectinas de longa ação à lista. De acordo com ofício do Ministério da Agricultura, as normas citadas aplicam-se a todos os estabelecimentos que fabriquem, manipulem, comerciem, distribuam, importem ou exportem as substâncias e produtos para uso veterinário sujeitos a controle especial. 

 

O documento cita ainda que para estar apto a prescrever e a adquirir medicamentos contendo essas substâncias, o médico veterinário deverá utilizar talonários específicos – de Notificação de Receita Veterinária e Notificação de Aquisição por Médico Veterinário. Para emissão destes talonários, o profissional deverá efetuar o seu cadastro junto ao Ministério da Agricultura.

 

De acordo com a primeira secretária do Simvet/RS, médica veterinária Eliane Goepfert, é muito importante que os médicos veterinários saibam como proceder frente à IN 25/2012, pois quem não o fizer, não poderá comprar ou receitar medicamentos, tais como anestésicos, sedativos, psicotrópicos, entre outros relacionados. "Isto visa controlar a compra e venda destes produtos para que estes não sejam usados por pessoas inabilitadas ou sejam usados inadequadamente podendo causar danos ao paciente e até mesmo aos humanos", adverte.

 

A palestra "Orientações sobre a Instrução Normativa 25/2012 – Produtos controlados de uso veterinário", será realizada pela fiscal federal do Ministério da Agricultura Amanda Sartori na terça-feira, dia 29 de março, a partir das 19h, no Auditório do Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul (Senge/RS), na avenida Erico Verissimo, 960, em Porto Alegre (RS). A entrada é um quilo de ração para cães ou gatos. As confirmações devem ser feitas até o dia 24 de março pelo e-mail cursos.simvet@gmail.com.

Fonte: Ass. de Imprensa

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Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

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Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
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Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
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Suínos / Peixes

Preços maiores na primeira quinzena reduzem competitividade da carne suína

Impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os preços médios da carne suína no atacado da Grande São Paulo subiram comparando-se a primeira quinzena de abril com o mês anterior

Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

Já para as proteínas concorrentes (bovina e de frango), o movimento foi de queda em igual comparativo. Como resultado, levantamento do Cepea apontou redução na competitividade da carne suína frente às substitutas.

Ressalta-se, contudo, que, neste começo de segunda quinzena, as vendas da proteína suína vêm diminuindo, enfraquecendo os valores.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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