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Instituto Pensar Agro é reconhecido por contribuição ao setor agropecuário nacional

Premiação destaca dedicação de líderes e entidades que fortalecem políticas públicas e transformam o agro brasileiro.

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Foto: Shutterstock

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados premiou, na quarta-feira (10), figuras que contribuíram para o desenvolvimento do setor agropecuário brasileiro. Dentre os premiados está o Instituto Pensar Agro (IPA), por iniciativa do deputado Nelson Barbudo (PL-MT), representado pela presidente, Tania Zanella. A placa foi entregue pelo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (REP-PR).

Lupion parabenizou e afirmou que a Comissão defende com unhas e dentes o setor produtivo. Salientou que a CAPADR enfrenta e resiste diariamente às pressões de pautas negativas ao setor. “Estamos de parabéns. Testemunhar essa premiação e poder ver pessoas que estão conosco todos os dias na batalha colhendo essas conquistas nos dá ainda mais orgulho. Vamos seguir em frente e lutar por mais. Obrigado pelo IPA e pela luta da Comissão”, enfatizou.

O deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) destacou a atuação do IPA e de sua presidente na condução de pautas que agregam e transformam o agro em um ambiente mais pujante a cada dia. “É um reconhecimento justo. O trabalho que é feito pelo IPA traduz a dedicação dos produtores rurais e daqueles que se dedicam dia a dia por um agro de qualidade, inovador e com boas perspectivas”, enaltece.

De acordo com o deputado federal Sérgio Souza (MDB-PR), o ano de 2025 caminhou a passos largos para fortalecer o agro brasileiro. Para ele, a homenagem é essencial para valorizar as vitórias do segmento no Congresso Nacional. “Hoje estamos comemorando tudo aquilo que lutamos há décadas no país. Os homenageados hoje são os mesmos responsáveis pelas vitórias históricas na Câmara e Senado, com temas tão importantes para o desenvolvimento do país”, ressalta.

Para o deputado Daniel Agrobom (PL-GO), é necessário parabenizar o esforço daqueles que levam oportunidades diretas aos produtores, além de capacitar àqueles que estão no campo para ajudar no sucesso do setor agropecuário. “Isso demonstra que quem está no agro trabalha de forma séria e pensa no país. A Comissão de Agricultura fez um excelente trabalho e teremos um 2026 ainda mais forte”, destaca.

A deputada Ana Paula Leão (PP-MG) também parabenizou a presidente do IPA pela dedicação à frente do instituto e reforçou que os esforços não podem parar. “A gente fica feliz em ver a dedicação de pessoas como a Tania e de todos aqueles que fazem do seu trabalho a vida pelo setor produtivo. O ano que vem não pode ser diferente, vamos seguir lutando”, completa.

A presidente do IPA, Tania Zanella afirmou que o prêmio não é apenas uma homenagem à instituição, mas o resultado direto do trabalho técnico, sério e comprometido de cada colaborador e de cada entidade que compõe o IPA. “Juntos, temos contribuído de forma decisiva para a construção de políticas públicas mais justas, modernas e sustentáveis para a agropecuária nacional”, evidencia.

Fonte: Assessoria FPA

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Roubos e furtos de fertilizantes causaram prejuízo de R$ 40 milhões em quatro anos

Transportadores têm ampliado o foco em programas de gerenciamento de riscos para enfrentar o problema.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em webinar com especialistas do mercado, aberto pelo coordenador de seu Comitê Security, Rafael Marson, a Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA) alertou que o mercado brasileiro de fertilizantes convive com um problema grave e cada vez mais oneroso para o setor: entre janeiro de 2021 e dezembro de 2024, roubos, furtos e adulterações de produtos geraram prejuízo superior a R$ 40 milhões.

Quanto às adulterações, as perdas somaram R$ 26,9 milhões, enquanto os casos de roubos e furtos resultaram em R$ 21,7 milhões no período. Os dados mostram oscilação significativa ano a ano. Em 2022, o prejuízo total atingiu o pico da série, chegando a R$ 17,4 milhões. Em 2023, o valor caiu para R$ 10,9 milhões, mas voltou a crescer em 2024, que fechou com R$ 9,7 milhões em perdas acumuladas.

A adulteração de fertilizantes segue como o principal desafio. Entre 2021 e 2024, foram reportados 248 casos. Depois de uma queda de 43% entre 2021 e 2022, o problema voltou a crescer: os registros aumentaram 57% de 2023 para 2024.Segundo a ANDA, a maioria envolve produtos originados do Porto de Paranaguá, um dos principais corredores logísticos do setor.

Foto: Claudio Neves/Portos Paraná

Além da adulteração, o volume de roubos e furtos também pressiona a cadeia logística. De 2021 a 2024, foram registradas 222 ocorrências. Em 2024, houve alta expressiva: os casos dobraram em relação ao ano anterior, saltando de 29 para 58 registros.

A distribuição geográfica das ocorrências mostra forte concentração no Nordeste e no Norte. Maranhão, Pará, Mato Grosso e Paraná foram responsáveis por 91% de todos os roubos e furtos registrados em 2024. O Maranhão, sozinho, concentrou 70% dos casos, impulsionado por ações envolvendo cargas provenientes do Porto do Itaqui.

A combinação de prejuízos financeiros, riscos operacionais e impactos na segurança alimentar acende um sinal de alerta para toda a cadeia de produção e distribuição de fertilizantes no Brasil. Empresas do setor discutem medidas para reforçar a rastreabilidade dos produtos, aprimorar processos logísticos e ampliar a integração com órgãos de segurança pública.

Ações preventivas das transportadoras

Ana Paula Andriolli, que atua em empresa do segmento, destacou a importância do seguro de cargas e ressaltou que as empresas do setor têm ampliado o foco em programas de gerenciamento de riscos como estratégia essencial para reduzir perdas e elevar a eficiência no transporte. “Entre as principais medidas adotadas estão o monitoramento contínuo das rotas, o rastreamento dos veículos e a análise detalhada do perfil de motoristas e transportadoras”, expõe.

As tecnologias também têm assumido papel decisivo. Soluções de telemetria e dispositivos de Internet das Coisas (IoT) permitem acompanhar em tempo real o comportamento dos condutores, condições da carga e eventuais desvios de trajeto. Essas ferramentas se somam a programas de prevenção ao roubo e a acidentes, que vêm ganhando espaço nas operações logísticas.

Essas iniciativas, segundo Ana Paula, abrem um conjunto relevante de oportunidades para o setor. “Ao aumentar a eficiência operacional, as transportadoras conseguem reduzir o número de sinistros e, consequentemente, conquistar um diferencial competitivo junto a clientes e seguradoras. Em muitos casos, a adoção de boas práticas permite inclusive a negociação de prêmios menores, já que o risco torna-se mais controlado”, ressalta.

Outro efeito direto, observou Ana Paula, é o fortalecimento da confiabilidade das transportadoras e embarcadores, que passam a operar com padrões mais elevados de segurança. “O avanço tecnológico, por sua vez, estimula a inovação no setor logístico, criando um ciclo positivo de modernização”, salienta, destacando que cada operação deve ser analisada individualmente, para que as medidas adotadas estejam sempre alinhadas às necessidades específicas de cada Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).

Dependência do transporte rodoviário

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Kleyton Bandeira, que atua em empresa do segmento, lembrou que o Brasil, terceiro maior produtor mundial de grãos, atrás apenas da China e dos Estados Unidos, avança em ritmo acelerado no consumo de fertilizantes. “Nos últimos 20 anos, a demanda nacional disparou 450%, acompanhada por um crescimento de 80% das importações. Hoje, mais de 40 milhões de toneladas entram anualmente no mercado brasileiro, cifra que reforça a centralidade do insumo para manter a competitividade do campo”, menciona.

Porém, esse avanço convive com um desafio estrutural: a dependência quase absoluta do transporte rodoviário. Dados setoriais mostram que, entre 2010 e 2024, 86% das cargas seguiram por estradas, enquanto apenas 14% utilizaram o modal ferroviário. A malha sobre trilhos, considerada pouco eficiente, força o escoamento por rodovias, muitas delas em condições precárias.

Essa opção quase obrigatória tem um custo, alerta Bandeira. Entre 2010 e 2022, o transporte de fertilizantes ficou 21% mais caro.” O aumento está diretamente relacionado à longa extensão das rotas, ao preço dos combustíveis e ao desgaste das vias. O resultado é um ambiente de maior risco logístico, com registros frequentes de acidentes e desvios de cargas”, reforça Bandeira.

Além dos entraves de infraestrutura, o setor enfrenta um problema crescente: a adulteração de fertilizantes. A prática, que se intensificou no país, compromete a qualidade dos produtos entregues aos produtores rurais e ameaça a credibilidade de toda a cadeia de suprimentos.

Bandeira avalia que, em um mercado que sustenta boa parte da produção agrícola brasileira, os gargalos logísticos e os riscos associados ao transporte deixam claro que garantir eficiência e segurança no deslocamento dos insumos é tão estratégico quanto assegurar sua oferta.

Fonte: Assessoria Eurochem
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Novas regras de peso para caminhões devem reduzir punições e agilizar transporte

Atualização da fiscalização deve reduzir punições indevidas e tornar o transporte de cargas mais seguro e eficiente.

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Foto: Geraldo Bubniak

A atualização das regras de fiscalização de peso para veículos de carga deve reduzir punições indevidas, aumentar a eficiência logística e oferecer mais segurança operacional a produtores, transportadores e embarcadores em todo o país. A mudança está prevista no relatório do deputado Zé Trovão (PL-SC) ao Projeto de Lei nº 2.217/2025 aprovado, na quarta-feira (10), pela Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara dos Deputados.

De autoria do deputado Toninho Wandscheer (PP-PR), a proposta eleva de 50 para 74 toneladas o limite de peso bruto total para que a fiscalização considere exclusivamente o peso total do veículo — e não a distribuição por eixo. O modelo atual é apontado como fonte de penalidades indevidas, já que a maioria das balanças utilizadas nas propriedades rurais e nos pontos de embarque só faz a leitura do peso total.

Deputado Zé Trovão: “O caminhão muitas vezes sai dentro da legalidade e, por movimentação natural da carga, é penalizado por suposto excesso em um eixo específico”

Segundo Wandscheer, a mudança corrige distorções frequentes no dia a dia do transporte rodoviário. “O caminhão muitas vezes sai dentro da legalidade e, por movimentação natural da carga, é penalizado por suposto excesso em um eixo específico. Isso é injusto e compromete a operação logística do país”, afirmou o autor.

Ao analisar a proposta, o relator Zé Trovão destacou que a atualização não flexibiliza o combate ao excesso de peso, mas adequa a lei à realidade operacional do setor. Para isso, ele apresentou um substitutivo, já que a antiga Lei das Balanças teve dispositivos revogados após a edição da Lei nº 14.229/2021. A solução foi incorporar a regra diretamente no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). “A modernização que apresentamos oferece previsibilidade e reduz entraves operacionais, mas mantém o rigor para quem ultrapassar os limites legais”, afirmou o relator.

Ele reforçou que, ao exceder o peso bruto total permitido, o veículo continuará sendo fiscalizado por eixo, com aplicação cumulativa de penalidades.

No parecer, Zé Trovão assinala que a proposta “alcança um equilíbrio adequado entre a realidade do transporte de cargas no Brasil e a responsabilidade com a infraestrutura viária”. O texto reconhece que boa parte do fluxo de cargas agrícolas e agroindustriais ocorre em regiões sem tecnologia disponível para pesagem por eixo, o que torna o modelo atual incompatível com a prática cotidiana.

Próximos passos

Com a aprovação na CVT, a proposta segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), última etapa antes de seguir ao Senado, já que a tramitação é conclusiva nas comissões.

Fonte: Assessoria FPA
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Rio Grande do Sul atinge metade das metas do Plano ABC+ e avança na agricultura de baixo carbono

Produtores gaúchos já aplicam práticas sustentáveis em 1,52 milhão de hectares, promovendo maior eficiência produtiva e reduzindo emissões de gases do efeito estufa.

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Foto: Fernando Dias/Ascom Seapi

O Rio Grande do Sul atingiu a metade das metas do Plano Estadual de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC+RS), que vai de 2020 a 2030. Entre 2020 e 2025, os agricultores gaúchos aplicaram tecnologias sustentáveis em 1,52 milhão de hectares, segundo balanço apresentado nesta terça-feira (09) em workshop no auditório da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

O destaque foi para o Sistema Plantio Direto de Grãos (SPDG), com 691 mil hectares — 15% acima da meta —, seguido pela Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), com 454 mil hectares, e as Práticas de Recuperação de Pastagens Degradadas (PRPD), que somaram 260 mil hectares.

O workshop reuniu entidades de pesquisa, extensão rural e transferência de tecnologia para apresentar os avanços de 2025, incentivar a adoção das práticas e promover troca de experiências entre produtores. “Observamos engajamento significativo das entidades, buscando maior eficiência e resiliência para o produtor gaúcho”, avaliou Jackson Brilhante, coordenador do Plano ABC+RS.

Ciência a serviço do clima

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) apresentaram projetos focados na avaliação de emissões de gases de efeito estufa na agricultura, pecuária e florestas, além de estratégias para mitigar e remover carbono da atmosfera. Entre os destaques estão os sistemas silvipastoris, que combinam pastagens e florestas, e estudos sobre culturas como soja, arroz, erva-mate, nogueira-pecã e videiras.

O objetivo é reduzir o impacto do aquecimento global e aumentar a produtividade com menor emissão de gases. “Buscamos solos mais saudáveis e sistemas produtivos mais eficientes, com práticas que realmente fazem diferença no clima e na produção”, afirmou o professor Jorge Farias, da UFSM.

Impacto direto aos agricultores

O trabalho de extensão rural da Emater/RS já atingiu cerca de 12 mil famílias diretamente, oferecendo assistência técnica especializada, enquanto outras 40 a 50 mil receberam algum tipo de suporte relacionado ao programa. Além disso, o Estado tratou aproximadamente 880 mil m³ de resíduos da produção animal, convertendo-os em biogás e biometano por meio de biodigestores, reduzindo a emissão de metano — um gás com potencial de aquecimento 28 vezes maior que o CO₂.

Cenário nacional

No país, desde o início do ciclo do Plano ABC+, já foram incorporados 37,71 milhões de hectares com práticas de baixo carbono, tratados 8,19 milhões de m³ de resíduos da produção animal e abateram-se mais de 15 milhões de animais em sistemas de Terminação Intensiva, que aceleram o crescimento com menos emissão de gases.

As ações implementadas pelo Estado e pelo programa nacional já resultaram na mitigação de 198,58 milhões de toneladas de CO₂ equivalente, reforçando o papel do setor agrícola no combate às mudanças climáticas e na promoção de uma produção mais sustentável.

Fonte: Assessoria Ascom Seapi
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