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Instituto Ovos Brasil tem nova diretoria

A nova composição dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e da Diretoria do Instituto Ovos Brasil completa 06 meses de atividade

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A nova composição dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e da Diretoria do Instituto Ovos Brasil foi oficializada no mês de fevereiro, por meio da Assembleia Geral Extraordinária da entidade, que foi realizada de forma virtual, contando com a participação de associados e conselheiros.  Iniciando a pauta da reunião, os participantes aprovaram o novo estatuto do IOB, que possui premissas como: atender aos preceitos do novo Código Civil, implementar uma nova metodologia de gestão do Instituto e trazer mais agilidade e dinamismo às decisões que serão executadas no dia a dia da entidade.

No decorrer no encontro, Edival Veras de Barros foi empossado como o novo presidente do Instituto, enquanto Ricardo Santin, que presidiu o IOB por oito anos e atualmente desempenha a função de presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), assumiu a presidência do Conselho Deliberativo da entidade.

Em sua fala, Edival Veras agradeceu o apoio de todos, destacou a importância dos feitos alcançados pelo IOB, e frisou as dificuldades relacionadas aos custos de produção e as melhorias necessárias para aumentar o consumo de ovos no país. “Os desafios não serão fáceis e o trabalho em conjunto será fundamental para enfrentarmos todos esse cenário”, completou.

Ricardo Santin enalteceu o apoio e a dedicação dos associados, conselheiros e diretores nos últimos anos, especialmente na reestruturação da área financeira do Instituto. “Tenho muita satisfação em ter sido eleito para presidir o Conselho Deliberativo. Agradeço a confiança e conto com o apoio de todos”, encerrou.

Conheça o novo presidente do Instituto

Natural de Recife, Pernambuco, Edival Veras é Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), especializado em nutrição animal, vice-presidente administrativo da Associação Avícola de Pernambuco (Avipe) e atua no setor avícola do Estado que é o maior produtor de aves da Região Nordeste do país.

Presidente da Avipe por duas gestões, o pernambucano que também atua como Conselheiro da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), participou da fundação do Instituto Ovos Brasil e exerceu a função de diretor comercial da entidade nos últimos dois anos.

Agora, à frente da presidência do IOB, Edival destaca a importância e os desafios deste cargo. “Nunca é uma tarefa muito simples assumir a presidência de uma entidade que esteve sob a condução de uma pessoa tão competente, como é o caso do Ricardo Santin. A história do Instituto Ovos Brasil foi construída com base no trabalho de equipe, que tem como marca a dedicação aguerrida e fiel ao desenvolvimento deste setor”, completa.

Entre outros agradecimentos, Edival enalteceu Francisco Turra que, enquanto presidente da ABPA, sempre apoiou de forma incondicional o setor de ovos brasileiro e os trabalhos do IOB. “O departamento administrativo do Instituto hoje funciona no mesmo local da ABPA, o que beneficiou a convergência dos trabalhos realizados em prol do setor de postura comercial.

Ricardo Santin assume presidência do Conselho Deliberativo

Com um misto de agradecimentos e reconhecimento pelo trabalho desempenhado no Instituto Ovos Brasil, o gaúcho Ricardo Santin assumiu a presidência do Conselho Deliberativo do IOB, no último mês de fevereiro, após permanecer durante oito anos à frente da presidência da entidade.

Formado em Direito, especialista em Processo Civil, mestre em Ciências Políticas e com diversas participações decisivas nos avanços dos setores de aves e suínos do país nos últimos 12 anos, desde o ano passado Santin também exerce a função de presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Desta forma, atuando como diretor de mercados e diretor-executivo da ABPA, já visitou mais de 50 países em busca de novas oportunidades para as exportações brasileiras. Esteve à frente das ações internacionais e de mercado interno ao longo da gestão de Francisco Turra na associação.

Durante todo esse período, adquiriu grande reconhecimento do setor e foi um dos grandes responsáveis pela conquista de novos mercados e do crescimento no número de negócios e na promoção do ovo brasileiro.

Agora com o novo desafio de presidir o Conselho Deliberativo do Instituto, ao ser empossado durante a Assembleia Geral Extraordinária da entidade, Ricardo mencionou sua satisfação, agradeceu a confiança – principalmente nos momentos mais adversos – e destacou que continuará contando com o apoio de todos. “A importância da produção de ovos para o país, especialmente durante este período de pandemia, é a mostra de que devemos seguir unidos, fortalecendo cada vez mais o setor, produzindo um alimento nutritivo, que é acessível a todas as classes sociais”, declarou Santin.

Fonte: Assessoria

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Oferta robusta pressiona preços do trigo no mercado brasileiro

Levantamento do Cepea aponta desvalorização influenciada pela ampla oferta interna, expectativas de safra recorde no mundo e competitividade do produto importado.

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Foto: Jaelson Lucas

Levantamento do Cepea mostra que os preços do trigo seguem enfraquecidos. A pressão sobre os valores vem sobretudo da oferta nacional, mas também das boas expectativas quanto à produtividade desta temporada.

Além disso, pesquisadores do Cepea indicam que o dólar em desvalorização aumenta a competitividade do trigo importado, o que leva o comprador a tentar negociar o trigo nacional a valores ainda menores.

Foto: Shutterstock

Em termos globais, a produção mundial de trigo deve crescer 3,5% e atingir volume recorde de 828,89 milhões de toneladas na safra 2025/26, segundo apontam dados divulgados pelo USDA neste mês.

Na Argentina, a Bolsa de Cereales reajustou sua projeção de produção para 24 milhões de toneladas, também um recorde.

Pesquisadores do Cepea ressaltam que esse cenário evidencia a ampla oferta externa e a possibilidade de o Brasil importar maiores volumes da Argentina, fatores que devem pesar sobre os preços mundiais e, consequentemente, nacionais.

Fonte: Assessoria Cepea
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Instabilidade climática atrasa plantio da safra de verão 2025/26

Semeadura avança lentamente no Centro-Oeste e Sudeste devido à má distribuição das chuvas e períodos secos, segundo dados do Itaú BBA Agro.

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Foto: Sistema Faep

O avanço do plantio da safra de verão 2025/26 tem sido afetado por condições climáticas instáveis em diversas regiões do país. De acordo com dados do Itaú BBA Agro, os estados do Centro-Oeste e Sudeste registraram os maiores atrasos, reflexo da combinação entre pancadas de chuva isoladas, má distribuição das precipitações e períodos prolongados de estiagem. O cenário manteve os níveis de umidade do solo abaixo do ideal, dificultando o ritmo da semeadura até o início de novembro.

Enquanto isso, outras regiões apresentaram desempenho distinto. As chuvas mais intensas ficaram concentradas entre Norte e Sul do Brasil, com destaque para o centro-oeste do Paraná, oeste de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul, onde os volumes superaram 150 mm somente em outubro. Nessas áreas, o armazenamento hídrico mais elevado favoreceu o avanço do plantio, embora episódios de granizo e temporais tenham provocado prejuízos em algumas lavouras. A colheita do trigo também sofreu atrasos e, em determinados pontos, perdas de qualidade.

Foto: José Fernando Ogura

No Centro-Oeste, a distribuição das chuvas variou significativamente ao longo de outubro. Regiões como o noroeste e o centro de Mato Grosso, além do sul de Mato Grosso do Sul, receberam volumes acima de 120 mm, enquanto outras áreas não ultrapassaram os 90 mm. Somente no início de novembro o padrão começou a mostrar maior regularidade.

No Sudeste, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo registraram precipitações que ajudaram a recompor a umidade do solo. Minas Gerais, por outro lado, enfrentou acumulados abaixo da média — especialmente no Cerrado Mineiro, onde outubro terminou com menos de 40 mm de chuva. Com a retomada das precipitações em novembro, ocorreu uma nova florada do café, embora os efeitos da estiagem prolongada continuem gerando preocupação entre produtores.

O comportamento irregular das chuvas segue como fator determinante para o ritmo da safra e mantém o setor em alerta para os próximos meses.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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Mercado da soja inicia novembro com preços instáveis e influência do cenário internacional

Oscilações refletem exportações brasileiras em alta, avanço do plantio e incertezas sobre o acordo China–EUA, aponta análise da Epagri/Cepa.

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Foto: Daiane Mendonça

O mercado da soja entrou novembro sob influência de uma combinação de fatores internos e externos que têm gerado oscilações nos preços e incertezas quanto ao comportamento da demanda global. Em Santa Catarina, conforme o Boletim Agropecuário elaborado pela Epagri/Cepa, a média mensal paga ao produtor em outubro registrou leve recuo de 0,6%, fechando o mês em R$ 124,19 a saca.

Já no início de novembro, até o dia 10, há indicação de recuperação: a média estadual subiu para R$ 125,62/sc, movimento influenciado principalmente pelo comportamento das exportações brasileiras e pelas notícias vindas do mercado internacional.

Foto: Claudio Neves

A elevação dos embarques do Brasil em outubro, 6,7 milhões de toneladas, com volume acumulado superior a 100 milhões de toneladas em 2025, ajudou a firmar as cotações internas. Ao mesmo tempo, o anúncio da retomada das importações de soja dos Estados Unidos pela China e os avanços no acordo comercial entre os dois países impulsionaram os contratos futuros em Chicago (CBOT), com reflexos imediatos nos preços no Brasil.

A análise é do engenheiro-agrônomo Haroldo Tavares Elias, da Epagri/Cepa, que classifica o momento como de viés misto, com o mercado reagindo de forma alternada a notícias de estímulo e pressão.

Fatores que influenciam mercado 
Segundo o boletim, fatores de baixa predominam no curto prazo, puxados principalmente pela lentidão nas negociações internas no Brasil, pelo avanço do plantio da nova safra e pela sinalização do acordo China–EUA. Esse movimento pressiona o mercado brasileiro, ao mesmo tempo que fortalece o mercado americano e sustenta as cotações em Chicago.

1. Mercado internacional
Dados de USDA, CBOT, Esalq-Cepea, Investing.com e Bloomberg, compilados pela Epagri/Cepa, apontam:

Foto: Claudio Neves

Fatores de alta:

  • Importações recordes da China em outubro, 9,48 milhões de toneladas, majoritariamente provenientes da América Latina;
  • Recuperação da CBOT por quatro semanas consecutivas.

Fatores de baixa:

  • Falta de confirmação pela China da compra de 12 milhões de toneladas dos EUA;
  • Retomada das importações chinesas de soja americana, reduzindo o espaço para o produto brasileiro;
  • Negociações internas mais lentas no Brasil, o ritmo mais baixo em quatro anos;
  • Correção técnica de estocásticos e realização de lucros após sequência de altas em Chicago.

2. Oferta e mercado interno

Fatores de alta:

  • Exportações brasileiras mantêm ritmo forte;
  • Estruturação da presença chinesa no Brasil, com ampliação de operações, incluindo um novo escritório no Mato Grosso.

Fatores de baixa:

  • Pressão sobre os preços internos, com queda de 1,4% em outubro.

3. Safra e clima
Fatores de baixa:

  • Plantio avançado, com 47% da safra já implantada, reforçando a expectativa de safra recorde entre 177 e 180 milhões de toneladas no

    Foto: Claudio Neves

    ciclo 2025/26;

  • Produtores nos EUA voltaram a vender após as recentes altas, aumentando a oferta global no curto prazo.

Acordo China-EUA 
Embora o mercado tenha reagido às declarações do governo dos Estados Unidos sobre um novo acordo com a China envolvendo a compra de soja, não houve confirmação por parte dos chineses até 12 de novembro, ressalta a Epagri/Cepa. Caso confirmado, o pacto poderia redirecionar parte da demanda da China para a soja americana, reduzindo o volume destinado ao Brasil.

Contudo, a proximidade da entrada da nova safra brasileira — combinada com o calendário já avançado para novembro, torna improvável a formalização do acordo ainda este ano. Por isso, a tendência, segundo a análise, é que a China siga priorizando a soja brasileira nas próximas semanas.

Fonte: O Presente Rural
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