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Instituto Ovos Brasil realiza diversas ações educativas em comemoração ao Dia Mundial do Ovo

Comemorada na segunda sexta-feira de outubro, a data tem como objetivo educar a população sobre o consumo do alimento ovo, com informações sobre os benefícios do consumo e disponibilizar receitas saudáveis, fáceis e saborosas.

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Foto: Arquivo/OP Rural

Neste ano, o Dia Mundial do Ovo será comemorado dia 14 de outubro e o Instituto Ovos Brasil (IOB) não poderia deixar de celebrar esta data tão importante. Em sua 14ª edição, as comemorações da Semana do Ovo foram iniciadas e contará com mais de 30 ações, incluindo transmissões ao vivo e novos conteúdos educativos sobre o consumo de ovos no dia a dia.

O Dia do Ovo foi criado pelo International Egg Commission (IEC), órgão sediado no Reino Unido,  que promove o alimento. Assim, em 1996 o integrante de muitas refeições ganhou um dia só para ele. A proposta inclui conscientizar a população sobre os benefícios do alimento, seu potencial nutritivo e destacar como este é um alimento importante para a alimentação humana, já que é rico em proteínas, vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K) e do complexo B, por exemplo, e minerais. Este conjunto de nutrientes é essencial para a visão, para promover o crescimento, para memória, e para funções importantes do organismo como saúde óssea e saúde da pele.

Com o objetivo de educar a população sobre o consumo do alimento no dia a dia em diferentes receitas, o Instituto Ovos Brasil promove a Semana do Ovo desde 2007 com várias ações promocionais, como palestras em escolas e universidades, distribuição de materiais promocionais e degustações, tira-dúvidas em academias e hospitais, e esclarecimentos à população, sempre baseados em trabalhos científicos.

Neste ano, as ações serão divididas nas quatro semanas do mês, com participação de influencers informando os benefícios do ovo para à saúde das pessoas e dos animais, com o objetivo de reforçar a importância de uma alimentação saudável com um ingrediente muito acessível, nutritivo e saboroso.

Confira a programação da Semana do Ovo:  

Primeira Semana

O destaque da primeira semana fica para a importância do complemento da alimentação dos animais de companhia com ovos, ricos em nutrientes, e também receitas saborosas para preparar para os pets com o ovo como ingrediente. Além disso, a diretora administrativa do IOB, Tabatha Lacerda, participou de uma entrevista para o VRT News, programa que está na caixa incubadora do VRT, jornal diário de notícias com muita informação, apresentado por Ida Nuñez e com um grupo eclético de comentaristas.

Segunda Semana | Semana do Ovo

Na Semana do Ovo, o Instituto Ovos Brasil destaca a produção do ovo no país e no mundo. A nutricionista do IOB, Lúcia Endriukaite, realizou uma live pelo Instagram do IOB, na segunda-feira (10), que tratou sobre a cirurgia bariátrica, em que destacou a grande importância do ovo para pessoas que passaram pelo procedimento. E o diretor comercial do IOB, Airton Carneiro Jr, realizou uma live com o CEO da Granja Faria, Denilson Dorigoni, em que trataram sobre estratégias de comercialização de ovos.

O IOB também realizará ações especiais do Dia das Crianças na Associação Pequenos Irmãos, em Taboão da Serra (SP), além de postagens e correspondências em comemoração aos pequenos. E na sexta-feira (14), Airton vai participar do programa Ligados & Integrados, do Canal Rural, para tratar sobre a importância do Dia Mundial do Ovo.

Neste mesmo dia, o presidente do IOB, Edival Veras, estará no 6º Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba, realização AVES e Coopeavi, com o apoio do diretor financeiro do IOB, Nélio Hand.

Ainda no dia 14, a nutricionista Lúcia Endriukaite vai participar de uma ação educativa no Projeto Arrastão, realizada pela MSD Saúde Animal. O local atende mil alunos, entre crianças e jovens, divididos nos períodos da manhã e tarde.

E na quarta-feira (12), quando é celebrado o Dia das Crianças, o IOB fará postagens em suas redes sociais e disparo de correspondência sobre a importância do consumo de ovos na alimentação infantil.

Terceira Semana

A terceira semana do mês contará com mais informações sobre a importância do ovo para mulheres e crianças, com perfis de influenciadoras mães, além de uma live sobre “A importância do ovo na saúde dos Idosos”, com a nutricionista Lúcia Endriukaite, na quinta-feira (20).

Última Semana

No encerramento do Mês do Ovo, o Instituto Ovos Brasil vai produzir conteúdos voltados para os produtores associados. Também, nesta semana, contará com mais uma live da nutricionista Lúcia Endriukaite sobre a “A utilização do ovo em pacientes oncológicos”, além de postagens nas redesa sociais que buscam desmistificar falsas afirmações sobre o consumo de ovos no dia a dia. Uma ação também será realizada no dia 27 de outubro com a academia Kolizeu, em Taboão da Serra (SP).

No último dia de outubro (31), o Instituto Ovos Brasil vai realizar o evento de encerramento do Mês do Ovo, com a presença de alguns dos maiores nomes do setor, entre eles do presidente do Conselho Deliberativo do IOB e da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.

Fonte: Ascom IOB

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Brasil lança plataforma sobre saúde dos solos e reforça liderança em agricultura sustentável

Ferramenta da Embrapa reúne mais de 56 mil análises e mostra que dois terços das áreas avaliadas no País apresentam solos saudáveis ou em recuperação.

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Foto: SAA SP

Foi lançada na última segunda-feira (17), na Agrizone, a Casa da Agricultura Sustentável da Embrapa durante a COP 30, em Belém (PA), a Plataforma Saúde do Solo BR – Solos resilientes para sistemas agrícolas sustentáveis. A cerimônia ocorreu no Auditório 1 e marcou a apresentação oficial da tecnologia criada pela Embrapa, que reúne pela primeira vez informações sobre a saúde dos solos brasileiros em um ambiente digital e de acesso público.

 

Na abertura, a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou o simbolismo de apresentar a novidade dentro da Agrizone, espaço que abriga soluções de baixo carbono. “A Agrizone é o começo de uma nova jornada. Estamos mostrando para o mundo inteiro, de forma concreta, que temos tecnologia para desenvolver uma agricultura cada vez mais resiliente às mudanças climáticas”, afirmou.

Para ela, o lançamento reforça o protagonismo do Brasil como líder global em inovação sustentável para a agricultura e os sistemas alimentares.

A Plataforma disponibiliza dados de saúde do solo por estado e município e já reúne cerca de 56 mil amostras, provenientes de 1.502 municípios de todas as regiões do País. O sistema foi construído a partir da geoespacialização dos dados gerados pela BioAS – Bioanálise de Solos, explicou a pesquisadora da Embrapa Cerrados, Ieda Mendes. A ferramenta permite filtros por estado, município, ano, culturas e texturas de solo, além de comparações entre diferentes cultivos. Também gera mapas e gráficos baseados nas funções da bioanálise, como ciclagem, armazenamento e suprimento de nutrientes.

Solos mais saudáveis e produtivos

Os primeiros mapas revelam que predominam no Brasil solos saudáveis ou em processo de recuperação. “Somando solos saudáveis e solos em recuperação, vemos que 66% das áreas analisadas apresentam condições muito boas de saúde. Apenas 4% das amostras representam solos doentes”, afirmou Ieda.

Mato Grosso lidera o número de amostras (10.905), seguido por Minas Gerais (9.680), Paraná (7.607) e Goiás (6.519). O município com maior participação é Alto Taquari (MT), com 1.837 amostras.

A pesquisadora também destacou a forte relação entre saúde do solo e produtividade. No Mato Grosso, a integração dos dados da BioAS com índices do IBGE mostrou que o aumento na proporção de solos doentes está diretamente associado à queda na produção de soja. “Cada 1% de aumento em solos doentes representa uma perda média de 3,1 kg de soja por hectare”.

Em contraste, análises exclusivamente químicas não apresentaram correlação com a produtividade atual, o que indica que o limite produtivo da agricultura brasileira está cada vez mais ligado à qualidade biológica dos solos.

Ieda ressaltou ainda a participação dos produtores na construção da ferramenta. “Temos contribuições que vão do Acre ao extremo sul do Rio Grande do Sul. Ter um trabalho publicado em revistas técnicas é muito bom, mas ver uma tecnologia sendo adotada em todo o Brasil é maravilhoso”, afirmou.

A expectativa é transformar a plataforma, no futuro, em um observatório nacional da saúde dos solos, capaz de gerar relatórios detalhados por município e conectar pesquisadores, laboratórios e agricultores.

A Plataforma Saúde do Solo BR foi desenvolvida com base nos dados da BioAS, tecnologia lançada em 2020 e criada pela Embrapa Cerrados em parceria com a Embrapa Agrobiologia. O método integra indicadores biológicos (atividade enzimática), físicos (textura) e químicos (fertilidade e matéria orgânica).

O banco de dados atual resulta de uma colaboração com 33 laboratórios comerciais de análise de solo, integrantes da Rede Embrapa e usuários da tecnologia.

Fonte: O Presente Rural com Embrapa Cerrados
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Pressões ambientais externas reacendem disputa sobre limites da autorregulação no agronegócio

Advogada alerta que auditorias privadas e acordos setoriais, como a Moratória da Soja, podem impor obrigações além da lei, gerar assimetria concorrencial e tensionar princípios constitucionais.

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Foto: Freepik

A intensificação de exigências internacionais para que produtores brasileiros comprovem de forma contínua a inexistência de dano ambiental como condição para exportar commodities, especialmente a soja, reacendeu um debate jurídico sensível no país. Para a advogada especialista em Direito Agrário e do Agronegócio, Márcia de Alcântara, parte dessas exigências ultrapassa a pauta da sustentabilidade e pode entrar em choque com princípios constitucionais e da ordem econômica, sobretudo quando assumem caráter padronizado e coordenado por grandes agentes privados.

Segundo ela, quando tradings internacionais reunidas em associações que concentram parcela expressiva do mercado firmam pactos com auditorias e monitoramentos próprios, acabam impondo obrigações ambientais adicionais às previstas em lei. “Esses acordos privados transferem ao produtor o ônus de provar continuamente que não causa dano ambiental, invertendo a presunção de legalidade e de boa-fé de quem cumpre o Código Florestal e demais normas”, explica.

Márcia observa que esse tipo de exigência, quando se torna condição para o acesso ao mercado, tensiona princípios como a segurança jurídica e o devido processo. “Quando a obrigação é padronizada e coordenada por agentes dominantes, deixa de ser mera cláusula contratual e passa a se aproximar de uma restrição coletiva, com efeito de boicote”, afirma.

Moratória da Soja e coordenação setorial

Advogada Márcia de Alcântara: “Esses arranjos acabam por substituir o papel do Estado, criando regras opacas e sem devido processo ao produtor”

Entre os casos emblemáticos está a chamada Moratória da Soja, que proíbe a compra do grão oriundo de áreas desmatadas após 2008 na Amazônia. Para a advogada, o modelo de funcionamento da moratória se assemelha a uma forma de regulação privada, com possíveis implicações concorrenciais. “Há três pontos críticos nesse arranjo: a coordenação por associações que concentram parcela relevante do mercado; a troca de informações sensíveis e listas de exclusão que não são públicas; e a imposição de padrões mais severos do que a legislação brasileira. Esse conjunto pode configurar conduta anticoncorrencial, conforme o artigo 36 da Lei 12.529/2011”, avalia.

Ela acrescenta que cobranças financeiras ou bloqueios comerciais aplicados a produtores que não apresentem documentação adicional de regularidade ambiental podem representar penalidades privadas sem respaldo legal. O tema, segundo Márcia, já vem sendo acompanhado tanto pela autoridade antitruste quanto pelo Judiciário.

Marco jurídico recente

Nos últimos meses, a controvérsia ganhou contornos institucionais. Uma decisão liminar do ministro Flávio Dino, no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão de processos judiciais e administrativos ligados à Moratória da Soja até o julgamento de mérito, para evitar decisões contraditórias e permitir uma análise concentrada do conflito. Paralelamente, o Cade decidiu aguardar o posicionamento do STF antes de seguir com as investigações, embora mantenha atenção sobre a troca de informações sensíveis entre empresas durante o período.

Entidades como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Aprosoja-MT defendem que a atuação concorrencial do Estado não seja paralisada. Elas argumentam que há indícios de coordenação de compra e que a suspensão integral das apurações pode esvaziar a tutela concorrencial.

Entre os principais questionamentos estão a extrapolação normativa de acordos privados, a falta de transparência nos critérios de exclusão e a substituição da regulação pública por padrões privados de alcance global. “Esses arranjos acabam por substituir o papel do Estado, criando regras opacas e sem devido processo ao produtor”, pontua Márcia.

Possíveis desfechos

Foto: Gilson Abreu

A especialista mapeia dois possíveis desfechos para o impasse. Caso o STF decida a favor dos produtores, será reforçada a soberania regulatória do Estado brasileiro, com o reconhecimento de que critérios ambientais devem ser definidos por normas públicas claras e transparentes. A decisão poderia irradiar efeitos para outras cadeias produtivas, como carne, milho e café, estabelecendo parâmetros de ESG proporcionais e auditáveis. Em sentido contrário, validar a autorregulação privada abriria espaço para padrões globais com camadas adicionais de exigência, elevando custos de conformidade e reduzindo a concorrência.

Para Márcia, o Brasil já conta com um dos arcabouços ambientais mais robustos do mundo. O Código Florestal impõe a manutenção de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente, exige o Cadastro Ambiental Rural georreferenciado e conta com sistemas de monitoramento por satélite e mecanismos de compensação ambiental.

Além disso, o país dispõe de políticas estruturantes como a Política Nacional do Meio Ambiente, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e a Política Nacional sobre Mudança do Clima. “Esse conjunto garante previsibilidade ao produtor regular e comprova que o país possui um marco ambiental sólido. Por isso, exigências externas precisam respeitar a proporcionalidade, a transparência e o devido processo. Caso contrário, correm o risco de ferir a legislação brasileira e distorcer a concorrência”, ressalta.

Fonte: Assessoria Celso Cândido de Souza Advogados
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Brasil e Reino Unido avançam em diálogo sobre agro de baixo carbono na COP30

Fávaro apresenta o Caminho Verde Brasil e discute novas parcerias para financiar recuperação ambiental e ampliar práticas sustentáveis no campo.

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Foto; Beatriz Batalha/Mapa

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu nesta quarta-feira (19) com a ministra da Natureza do Reino Unido, Mary Creagh, durante a COP30, em Belém. O encontro teve como foco a apresentação das práticas sustentáveis adotadas pelo setor agropecuário brasileiro, reconhecidas internacionalmente por aliarem produtividade e conservação ambiental.

Fávaro destacou as iniciativas do Caminho Verde Brasil, programa que visa impulsionar a recuperação ambiental e o aumento da produtividade por meio da restauração de áreas degradadas e da promoção de tecnologias sustentáveis no campo.

Segundo o ministro, a estratégia tem ampliado a competitividade do agro brasileiro, com acesso a mercados mais exigentes, ao mesmo tempo em que contribui para metas climáticas.

A agenda também incluiu discussões sobre mecanismos de financiamento voltados a ampliar projetos de sustentabilidade no setor. As autoridades avaliaram oportunidades de cooperação entre Brasil e Reino Unido para apoiar ações de recuperação ambiental, inovação e produção de baixo carbono na agricultura.

Fonte: Assessoria Mapa
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