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Instituto Ovos Brasil completa 15 anos de fundação com participação ativa na difusão das informações sobre os benefícios do alimento ovo para a saúde
Entidade despontou num cenário onde o consumo de ovo era de 120 per capita, número muito distante do que era preconizado no mundo todo, naquela época.

Muitos fatos históricos marcaram o ano de 2007 e, em meio a tantos episódios célebres, nasceu o Instituto Ovos Brasil (IOB). Criado para disseminar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que este alimento proporciona à saúde, além de desfazer mitos, o Instituto Ovos Brasil despontou num cenário onde o consumo de ovo era de 120 per capita, número muito distante do que era preconizado no mundo todo, naquela época.

presidente do Instituto Ovos Brasil, Edival Veras: “Foram as ações desempenhadas pelo Instituto que fez com que a percepção da população e também da classe de especialistas em saúde mudasse positivamente em relação à ingestão do ovo” – Foto: Divulgação
“O IOB teve muita dificuldade no início, porque era preciso esclarecer o público consumidor, a classe médica, as universidades e a imprensa, a respeito dos reais benefícios do consumo do ovo. Isso porque havia preconceito em relação ao alimento, era muito forte o mito de que ele aumenta o colesterol”, relembra o presidente do Instituto Ovos Brasil, Edival Veras.
Papel Institucional
Ao longo de sua história, o IOB vem desempenhando um papel institucional fundamental na educação sobre a composição nutricional do ovo, sua valorização no mercado e no aumento de seu consumo. Hoje, o Instituto, que tem como meta incentivar a ingestão de 365 ovos per capita (1 ovo por dia), elabora e distribui materiais informativos, realiza palestras junto às entidades do setor de avicultura, profissionais da saúde e população.
Segundo Edival Veras, na primeira pesquisa de mercado que o Instituto Ovos Brasil realizou, o ovo não era considerado uma comida glamourosa. “Foram as ações desempenhadas pelo Instituto que fez com que a percepção da população e também da classe de especialistas em saúde mudasse positivamente em relação à ingestão do ovo. Hoje, podemos notar que ele é trabalhado por muitos chefs de cozinha, como vemos inclusive em programas de gastronomia, como o Masterchef, por exemplo, onde fazer um ovo perfeito é motivo de ganhar muitos prêmios”, relata Veras.
Ovo: Elemento Essencial
Com uma história marcada pela constante defesa dos ganhos para a saúde no consumo de ovos como um elemento essencial em uma dieta saudável, o presidente do Instituto Ovos Brasil, narra que foi uma longa trajetória até que o ovo recebesse o justo tratamento – pelos seus verdadeiros valores – pela comunidade médica, mídia e por toda sociedade.
“A ciência mostrou que melhor que o ovo somente o leite materno. Inclusive porque o alimento ovo tem todos os nutrientes necessários para criação de uma vida. E, em que pese este aspecto, nos empenhamos em levar informações verdadeiras com cunho científico baseado em trabalhos de pesquisadores sérios e éticos. Atualmente, a família brasileira sabe da importância do consumo do ovo e o Instituto tem um papel estratégico nessa valorização”, afirma Edival Veras.
Na opinião de nutricionistas, nutrólogos, cardiologistas, pediatras e outros especialistas da saúde, o ovo é um alimento nutricionalmente importante e muito acessível para a população ou para pessoas que desejam melhorar seus aspectos nutricionais. Então, o incentivo no consumo de ovos significa melhorar as condições nutricionais das pessoas no Brasil.
“Para que este fato se torne realidade, temos trabalhado intensamente para levar a mensagem dos benefícios da ingestão de ovos para todos os públicos. Nossas ações objetivam fazer com que o ovo tenha cada vez mais destaque nas refeições da população e nas recomendações médicas”, comenta o presidente do Instituto Ovos Brasil.
15 Anos
Em sua fala sobre os 15 anos de fundação do Instituto Ovos Brasil, o presidente da entidade, Edival Veras, destaca que são 15 anos que se dedicam em compartilhar informações científicas para a classe médica, nutricionistas, nutrólogos, cardiologistas e pediatras.
“São 15 anos trabalhando na gourmetização do ovo, porque não é só um ovo frito ou cozido, mas também um rol de preparações que podem ser feitas para incrementar nutricionalmente a alimentação das pessoas. Divulgamos informações para a classe esportiva que já é grande consumidora do ovo, por conta da proteína contida nele, esclarecendo o benefício do consumo para atletas. Propagamos informações sobre o ovo para as idades mais avançadas, que é quando elas perdem massa muscular e precisam de incremento nutricional, tanto com relação a vitaminas, proteínas e minerais. Trabalhamos também com a parte infantil e materna com relação à colina, que desenvolve a capacidade cognitiva das crianças e ajuda as mães, na gestação e na amamentação, a ter uma gestação saudável com fetos mais saudáveis”, declara Veras.
Outro ponto, que vem recebendo atenção dos gestores do IOB, é na propagação de conhecimento para a população sobre a inclusão do alimento ovo na dieta de animais de companhia, como cachorros e gatos, pelo seu alto valor protéico que colabora com a saúde o pet, proporcionando pelo saudável e brilhoso.
Para o corpo diretivo da instituição, chegar ao 15º aniversário é uma bela história, é motivo de muito orgulho ver todo o caminho trilhado pelo Instituto Ovos Brasil até esta data e ter a convicção de que contribuiu com todos os seus pares do ecossistema produtivo de ovos no Brasil e, principalmente, com informação correta sobre os principais benefícios que o alimento tem sobre a saúde de quem o consome.
Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025
Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves
A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.
Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.
Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.
Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves
Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.
Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.
Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.
Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro
Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.
No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.
Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável
Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”
Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.
Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.
As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).
Maior mercado mundial de bioinsumos
O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.
A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.
Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.
Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.



