Notícias De 120 para 241 ovos por pessoa
Instituto Ovos Brasil impulsiona consumo de ovos no Brasil
Entidade desempenha um papel fundamental na transformação notável da percepção e do consumo de ovos no Brasil, elevando a média de consumo per capita de 120 ovos em 2007 para 241 no ano passado, por meio de uma série de estratégias educacionais e de conscientização

No mês de outubro deste ano, o Instituto Ovos Brasil (IOB) comemorará 16 anos de incansável comprometimento com a divulgação dos benefícios nutricionais do ovo e a desmistificação dos mitos que o envolvem como alimento. Durante essa trajetória, o instituto desempenhou uma série de ações para promover a valorização do ovo, resultando em um aumento extraordinário no consumo per capita no Brasil, saltando de 120 ovos em 2007 para 241 no ano passado.
“O IOB enfrentou desafios significativos em seus primórdios, pois foi necessário educar o público consumidor, a classe médica, as universidades e a imprensa sobre os reais benefícios do consumo de ovos. O mito de que os ovos aumentam o colesterol era uma barreira a ser superada”, lembra o presidente do Instituto Ovos Brasil, Edival Veras.
Se o cenário no início de suas atividades, por volta de 2007, era desafiador, 16 anos depois, o IOB celebra um marco positivo, com o Brasil atingindo a impressionante média de 241 ovos por pessoa, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Isso representa uma transformação notável na percepção e no consumo desse alimento essencial.
Além disso, em 2022, o Brasil alcançou a marca de 52 bilhões de ovos produzidos, consolidando sua posição como o 5º maior produtor de ovos do mundo. Em 2007, a produção era de pouco mais de 24 bilhões de ovos, demonstrando um crescimento exponencial no setor.
Por trás dessas conquistas para o setor, durante esses 16 anos, o IOB implementou uma série de estratégias para promover o ovo, desmistificar conceitos errôneos e impulsionar o consumo:
1. Meta de 365 Ovos por Ano: O IOB estabeleceu como objetivo incentivar a ingestão de 365 ovos per capita por ano, o equivalente a um ovo por dia. Essa meta tem sido promovida por meio da elaboração e distribuição de materiais informativos, palestras em entidades nacionais e estaduais do setor de avicultura e envolvimento da população.
2. Comunicação Estratégica: O Instituto estabeleceu uma comunicação eficaz com médicos, nutricionistas e profissionais de saúde para demonstrar os benefícios do consumo de ovos.
3. Ações no Mês do Ovo: Anualmente, o IOB promove a conscientização por meio de ações de marketing e educativas, divulgando informações sobre nutrição durante o Mês do Ovo, celebrado em outubro.
4. Palestras e Seminários: O Instituto realizou diversas palestras, seminários e eventos para esclarecer sobre as propriedades nutricionais dos ovos.
5. Acervo de Informações: O IOB possui um acervo com mais de 500 artigos técnicos sobre nutrição e as propriedades do ovo, disponíveis em seu site para consulta.
6. Trabalho nas Redes Sociais: O Instituto realiza um trabalho contínuo de conscientização e sensibilização dos consumidores por meio de assessoria de imprensa e redes sociais.
7. Campanhas de Promoção: O IOB promove campanhas de aumento de consumo em diversas mídias, incluindo televisão, rádio, congressos de nutrição e eventos de gastronomia.
Para os próximos anos, o IOB tem planos ambiciosos, incluindo uma maior união do setor, campanhas mais robustas, busca por mais associados e uma participação mais ativa em feiras regionais. O compromisso persiste em promover a saúde e o bem-estar por meio do consumo de ovos, assegurando que esse alimento tenha um papel de destaque na dieta da população brasileira.
Segundo Edival Veras, o papel desempenhado pelo instituto foi fundamental na desmistificação de temas negativos relacionados ao ovo, o que levou a uma maior confiança dos consumidores. “Foram as ações do Instituto que mudaram positivamente a percepção da população e dos especialistas em saúde em relação ao consumo de ovos. Hoje, podemos observar que chefs de cozinha, inclusive em programas de gastronomia, trabalham com ovos de forma criativa e até ganham prêmios por isso”, conclui Veras.
Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde.
Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

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Bovinos puxam alta no VBP do Acre e concentram mais de 70% da renda do campo
Atividade responde pela maior parcela do faturamento agropecuário estadual, com R$ 2,76 bilhões.

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Acre deve encerrar 2025 com um crescimento expressivo. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em 21 de novembro, o estado alcançou o montante de R$ 3.945,64 milhões, o que representa uma alta nominal de 17,25% em relação aos R$ 3.365 milhões registrados em 2024. O desempenho reflete uma recuperação estrutural que coloca o faturamento do campo acriano em seu patamar mais elevado desde 2018.
Apesar do avanço de dois dígitos no estado, a realidade do Acre frente ao Brasil revela um forte descolamento. Enquanto o VBP nacional atingiu a marca histórica de R$ 1,412 trilhão em 2025, a participação acriana permanece estagnada em apenas 0,28% do total do país.

Foto: Jonas Oliveira/SEAB
Embora o estado figure na base da pirâmide produtiva, o Acre não detém o menor VBP do Brasil. Esse posto cabe ao Amapá (R$ 235,7 milhões), seguido pelo Distrito Federal e Roraima. O Acre ocupa a 22ª posição no ranking nacional, superando cinco outras unidades da federação. Contudo, a distância para os líderes é grande, o Mato Grosso, primeiro do ranking, fatura sozinho R$ 220,4 bilhões, valor 55 vezes superior ao do Acre.
A estrutura produtiva do Acre é fortemente concentrada. A pecuária responde por 72% de todo o valor gerado (R$ 2.842 milhões), enquanto as lavouras contribuem com 28% (R$ 1.104 milhões).
Ranking de Atividades em 2025
Bovinos: Liderança absoluta com R$ 2.755,9 milhões, sendo o pilar central da economia rural do estado.
Mandioca: Principal cultura agrícola, com R$ 444,5 milhões.
Milho: Terceira força, registrando R$ 187,0 milhões.
Banana: Estável na quarta posição com R$ 169,8 milhões.
Café: Fecha o “Top 5” com R$ 158,4 milhões.
A comparação dos dados aponta um setor de grãos e proteína animal com comportamentos distintos. No ramo de proteínas e derivados, além dos bovinos, destacam-se os Ovos (R$ 55,0 milhões) e o Leite (R$ 31,0 milhões), que mantêm relevância local, embora com pouca escala para exportação interestadual. Atividades como frangos e suínos não figuram entre os principais destaques financeiros do estado neste levantamento.
Já nas lavouras, a Soja, que vem ganhando espaço na fronteira agrícola do Norte, registrou R$ 108,5 milhões. Outras culturas de subsistência e mercado interno apresentam valores mais modestos: Feijão (R$ 16,0 milhões), Arroz (R$ 9,1 milhões) e Laranja (R$ 8,7 milhões). A Cana-de-açúcar (R$ 1,7 milhão) e o Amendoim (R$ 0,1 milhão) ocupam posições marginais na composição do faturamento.
Perspectiva Histórica (2018–2025)
O gráfico histórico revela que o crescimento atual não é apenas conjuntural, mas o ápice de uma retomada. Após um período de estagnação entre 2019 e 2022 (onde o valor oscilou na casa dos R$ 2,7 bilhões), o setor engatou uma sequência de três anos de alta. O salto de R$ 3,02 bilhões em 2023 para os atuais R$ 3,94 bilhões indica um incremento real na produtividade ou na valorização das commodities locais, especialmente a carne bovina.
Os dados indica que o agronegócio acriano enfrenta um desafio de diversificação e verticalização. A dependência de 72% de um único setor (pecuária bovina) torna a economia estadual vulnerável a oscilações de preços internacionais da carne e a barreiras sanitárias.
Além disso, a baixa participação no VBP nacional (0,28%) evidencia que o crescimento, embora robusto em percentuais internos (17,25%), ainda é nominalmente baixo para alterar o status do estado na logística nacional. O avanço da soja e do milho sugere uma transição para sistemas de integração lavoura-pecuária, mas a predominância da mandioca e banana como principais lavouras reforça um perfil de produção ainda muito voltado ao consumo regional e de baixo valor agregado industrial.
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VBP agro da Paraíba cresce 2,7% em 2025 com força da pecuária
Estado alcançou R$ 3,52 bilhões com destaque para cana-de-açúcar, frango, ovos e bovinos mostrando evolução consistente e produtos estratégicos fortes.

Em 2025, o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária da Paraíba alcançou R$ 3.522,0 milhões, registrando um crescimento de 2,7% em relação aos R$ 3.427,3 milhões de 2024. O avanço reflete a resiliência e a consolidação de produtos estratégicos, especialmente a cana-de-açúcar, a pecuária de corte e de ovos, que continuam a sustentar a economia agro do estado. Embora a Paraíba ainda represente apenas 0,28% do VBP nacional, que totalizou R$ 1.267,4 bilhões, o crescimento contínuo demonstra progressos consistentes no cenário regional.
No ranking interno de produtos, a cana-de-açúcar lidera, com R$ 1.247,1 milhões, destacando-se não apenas pela produção em volume, mas também pelo valor agregado que contribui para a indústria de açúcar e etanol. Em seguida aparecem frangos (R$ 492,4 milhões), banana (R$ 417,1 milhões), ovos (R$ 300,1 milhões) e bovinos (R$ 297,5 milhões). A pecuária, composta por frango, ovos e bovinos, representa 39% do VBP estadual, enquanto as lavouras respondem por 61%, mostrando um equilíbrio entre produção vegetal e animal que sustenta a diversidade econômica do estado.
Entre 2024 e 2025, alguns produtos mantiveram-se como pilares estruturais da economia agropecuária paraibana. A cana-de-açúcar, além de liderar em valor, tem apresentado incrementos consistentes de 2 a 3% ao ano, reflexo de ajustes na produtividade e estabilidade de preços. A produção de frango e ovos segue dinâmica, acompanhando a demanda crescente do mercado interno e potencializando a geração de emprego e renda local. Os bovinos, apesar de menor em volume comparado a outros grandes estados, têm mantido estabilidade com potencial de expansão em segmentos de carne de qualidade.
O histórico do VBP paraibano, entre 2018 e 2025, revela um crescimento acumulado de cerca de 70%, passando de R$ 2.070 milhões para R$ 3.522 milhões. Esse avanço reflete tanto valorização de preços quanto incrementos pontuais na produção, evidenciando um mercado agropecuário regional que cresce de forma constante, ainda que sem mudanças estruturais capazes de alterar significativamente a posição relativa do estado no ranking nacional.
Do ponto de vista estratégico, a Paraíba apresenta produtos com forte presença regional, como ovos, frango e cana-de-açúcar, que funcionam como base econômica sólida. O desafio está em ampliar a diversificação e agregar valor aos produtos agrícolas, potencializando oportunidades em nichos de mercado e cadeias produtivas integradas. A expansão de tecnologias agrícolas, investimentos em irrigação e em processamento de alimentos pode contribuir para elevar o VBP estadual e fortalecer ainda mais o papel do Paraíba no contexto nacional.
Em resumo, a Paraíba mostra crescimento consistente e solidez em produtos-chave, com perspectivas de evolução se houver ampliação de diversidade produtiva e agregação de valor.
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Plataforma Agro Brasil + Sustentável libera habilitação automática de áreas para exportação
Nova funcionalidade permite ao produtor rural verificar se a área de produção atende exigências socioambientais de mercados internacionais de forma gratuita e voluntária

Foi disponibilizado, na terça-feira (23), na Plataforma Agro Brasil + Sustentável, serviço de habilitação de Área de Produção para Exportação, funcionalidade que permite ao produtor rural validar, de forma automática, se a área de produção cumpre requisitos críticos para a exportação à mercados externos que impõem barreiras de compliance socioambiental.
O principal objetivo da Plataforma é integrar, organizar e disponibilizar informações de governança ambiental, social e corporativa relacionadas aos produtores (pessoas físicas), empresas agrícolas (pessoas jurídicas) e propriedades rurais para qualificar os produtos agropecuários brasileiros, com transparência, credibilidade e confiança, entre todos os participantes da cadeia agropecuária.
Nesse cenário, a Plataforma Agro Brasil + Sustentável também visa atender às exigências de um dos grandes mercados internacionais, permitindo a habilitação do produtor e de lotes de produtos agropecuários, a partir de requisitos, padrões, processos e tecnologias, devidamente caracterizados quanto à sua produção.
A Plataforma é uma ferramenta gratuita e voluntária ao produtor rural e possui abrangência universal a todas as cadeias produtivas.
Plataforma Agro Brasil + Sustentável, do serviço de habilitação de Área de Produção para Exportação.



