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Instituto Desenvolve Pecuária lança campanha de conscientização do consumo da carne gaúcha

Evento reuniu o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, e diversas lideranças do setor na tarde desta quarta-feira, no auditório da Federacite, durante a 46ª Expointer

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Foto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective

Com o slogan “De onde a carne vem? No verso da embalagem tem”, o Instituto Desenvolve Pecuária fez o lançamento da campanha de conscientização do consumo da carne gaúcha na quarta-feira (30), durante a 46ª Expointer, e que será veiculada a partir de 15 de setembro até 30 de novembro.

O presidente da instituição, Luis Felipe Barros, enfatiza que o Rio Grande do Sul enfrenta “uma enxurrada de carne produzida fora do estado, que vai direto para as gôndolas e freezers do varejo, o que leva a um consumo de 45% desta carne”.

Barros avalia que o consumidor consome apenas 55% dessa proteína e que este comportamento “é muito grave, pois dilapida uma cadeia que envolve fornecedores de insumos, de ração, de medicamento veterinário e prejudica frigoríficos e pecuaristas”.

Esta situação, segundo ele, acontece pelo fato da carne ser, em média, 33% mais barata do que a carne gaúcha e, também, porque “o cliente não tem noção que está comendo uma carne que vem de fora do Rio Grande do Sul, então ele não tem como comparar, ele não tem como optar”, explica.

Com esta campanha, que terá como foco as mídias sociais, existe a expectativa de que a população comece a ver na etiqueta das embalagens a origem da proteína animal e que opte ou não pelo consumo da carne gaúcha.

Barros justifica que a escolha pelas redes sociais acontece porque “vamos direcionar ao público que tem capacidade, mas que não consome por conta do desconhecimento. Não adianta colocarmos em uma mídia tradicional e passar numa cidade pequena, que nem mesmo recebeu essa carne. Portanto, essa campanha é eminentemente na internet, nas redes sociais”, completa.

O presidente da Farsul, Gedeão Pereira, salienta que “a nossa pecuária, nesses últimos vinte ou trinta anos, evoluiu de uma maneira extraordinária. A maioria dos abates ocorre até os 24 meses”. Pereira elogiou a campanha e se colocou à disposição do Instituto Desenvolve Pecuária para auxiliar nesta questão e em outras que o setor pecuarista necessite.

No decorrer do evento, participaram o diretor técnico operacional do Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade, e o doutor em economia e integrante do Instituto Nacional da Carne (Inac), com sede no Uruguai, Pablo Caputi.

Andrade apresentou dados sobre o Imac, fundado em 2016, e lembrou aos pecuaristas da importância em estarem cientes das deficiências e ameaças que surgem. Ele ressalta quatro pilares fundamentais para que se atinja os resultados: regularização ambiental, intensificação e carbono, transparência e rastreabilidade e imagem da carne. Já Caputi trouxe ao público a experiência do Uruguai e o papel do Instituto Nacional da Carne.

Ele apresentou alguns dados comparativos entre o Rio Grande do Sul e o país vizinho. “Os gaúchos têm 28,2 milhões de hectares, 75% das terras aráveis, 11 milhões de pessoas e dois hectares por habitante. O Uruguai possui 17,5 milhões de hectares, 90% de terras aráveis, 3,5 milhões de pessoas e cerca de seis hectares por habitante. “A questão é que para o Uruguai o foco é o mercado internacional, devido ao excedente de produção. Produzimos para 32 milhões de pessoas e temos uma população de 3,5 milhões. Já o Rio Grande do Sul produz para 44 milhões de habitantes e o Brasil possui mais de 200 milhões, então o foco acaba sendo o mercado interno”, concluiu.

Fonte: Assessoria Instituto Desenvolve Pecuária

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Supremo vai julgar marco temporal em sessão presencial

Pela tese do marco temporal, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 05 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir em sessão presencial do plenário a validade da decisão do ministro Gilmar Mendes que determinou a instauração de processo de conciliação e suspendeu as ações envolvendo o marco temporal para demarcação de terras indígenas.

Na última sexta-feira (03), os ministros iniciaram a votação no plenário virtual para decidir se a liminar do ministro será referendada. No entanto, a votação foi suspensa por um pedido de destaque do ministro presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, medida que leva o caso para julgamento presencial. A data da análise do caso ainda não foi definida.

Gilmar Mendes é relator das ações protocoladas pelo PL, o PP e o Republicanos para manter a validade do projeto de lei que reconheceu o marco e de processos nos quais entidades que representam os indígenas e partidos governistas contestam a constitucionalidade da tese.

No entendimento do ministro, questões de grande relevância devem ser debatidas antes da decisão final da Corte. “Qualquer resposta advinda dos métodos tradicionais não porá fim à disputa político-jurídica subjacente, merecendo outro enfoque: o da pacificação dos conflitos, na tentativa de superar as dificuldades de comunicação e entendimentos em prol da construção da solução por meio de um debate construído sob premissas colaborativas e propositivas voltadas a resolver os impasses institucionais e jurídicos advindos da Lei 14.701/2023”, justificou Gilmar Mendes.

Pela tese do marco temporal, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 05 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

Em dezembro do ano passado, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que validou o marco. Em setembro, antes da decisão dos parlamentares, o Supremo decidiu contra o marco. A decisão da Corte foi levada em conta pela equipe jurídica do Palácio do Planalto para justificar o veto presidencial.

Na semana passada, indígenas que participaram do Acampamento Terra Livre (ATL) defenderam o julgamento presencial do caso.

Fonte: Agência Brasil
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Valorização do farelo de soja e clima adverso mantêm preços do grão em alta

Além disso, as fortes chuvas no Rio Grande do Sul – segundo maior estado produtor da oleaginosa – vêm retardando as atividades de campo e gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras e o volume ofertado tanto do grão quanto dos derivados.

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Foto: Cláudio Neves

Os preços da soja seguem em alta no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem principalmente da valorização do farelo.

Além disso, as fortes chuvas no Rio Grande do Sul – segundo maior estado produtor da oleaginosa – vêm retardando as atividades de campo e gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras e o volume ofertado tanto do grão quanto dos derivados.

Em abril, os Indicadores Esalq/BM&FBovespa – Paranaguá e Cepea/Esalq – Paraná atingiram as maiores médias do ano, em termos reais (calculado por meio do IGP-DI, de março/24), de R$ 129,79/sc e de R$ 122,66/sc de 60 kg, respectivas altas de 4% e de 4,6% frente às de março.

Fonte: Assessoria Cepea
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Poder de compra dos avicultores cai no mês, mas avança em um ano

No comparativo com o mesmo período do ano passado se observa-se melhora na situação dos avicultores, visto que os insumos se desvalorizaram de forma mais intensa que os ovos, ainda conforme pesquisas do Cepea.

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Foto: Rodrigo Felix Leal

Levantamentos do Cepea mostram que as fortes quedas nos preços dos ovos comerciais em abril, devido à menor demanda, reduziram o poder de compra de avicultores paulistas frente aos principais insumos utilizados na atividade (milho e farelo de soja), em relação ao mês anterior.

No comparativo com o mesmo período do ano passado (abril de 2023), porém, observa-se melhora na situação dos avicultores, visto que os insumos se desvalorizaram de forma mais intensa que os ovos, ainda conforme pesquisas do Cepea.

Quanto aos impactos das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, colaboradores consultados pelo Cepea informam que as negociações de ovos têm sido prejudicadas.

Com rodovias e pontes interditadas, o transporte do produto para atender à demanda em parte das regiões gaúchas e também de fora do estado vem sendo comprometido.

Além disso, produtores relatam dificuldade em adquirir insumos, como embalagens, caixas e rações.

Fonte: Assessoria Cepea
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CBNA – Cong. Tec.

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