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Notícias No Rio Grande do Sul

Inscrições com desconto a Conbrasfran 2024 encerram dia 15 de outubro

Evento vai reunir diversos elos da cadeia produtiva para debater o futuro da avicultura de 25 a 27 de novembro em Gramado (RS).

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Termina na terça-feira (15) o prazo para a realização de inscrições com desconto para a Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), entre os dias 25 e 27 de novembro em Gramado, na serra gaúcha.

Até esta data, os interessados podem se inscrever através do site do evento, pelo valor de R$ 750 para congressistas e R$ 700 para acompanhantes na programação social. A partir do dia 16, quarta-feira, o valor sobe para R$ 850 para congressistas.

Os congressistas que baixarem o aplicativo Avicultura RS ON terão 5% de desconto nas inscrições, anuncia o presidente Executivo da Asgav e organizador do evento, Eduardo Santos. “Para ter acesso a este desconto adicional, basta baixar o aplicativo, que está disponível para Android e iOS, solicitar o formulário de pré-inscrição no Instagram do evento, fazer o pagamento no guichê e confirmar participação”, disse o executivo.

Ele destaca que o desconto de 5% é válido apenas para os congressistas que baixarem o aplicativo antecipadamente e confirmarem a pré-inscrição. “Para os interessados, convido a anteciparem as inscrições nesta semana para aproveitar o desconto e evitar o risco de não conseguir se inscrever. Nossas vagas são limitadas e a estamos com uma boa procura”, aponta.

Fotos: Divulgação/Arquivo Asgav

O evento vai reunir as lideranças de todos os elos da cadeia produtiva da avicultura de corte de todo o país para debater os temas mais importantes no dia a dia da produção, industrialização e comercialização da carne de frango. “Além de tema técnicos, como nutrição, sanidade, ambiência, sustentabilidade, vamos discutir conjuntura política e econômica com o objetivo de mostrar um panorama da avicultura mundial hoje e traçar cenários para o futuro da atividade, bem como as demandas do consumidor moderno e os desafios e as oportunidades do setor”, ressaltou Santos, reforçando que as principais agroindústrias e empresas do setor já confirmaram participação. Para esta edição, a expectativa é reunir cerca de 500 participantes.

A Conbrasfran vai sediar sete eventos estratégicos simultâneos nas duas manhãs, como o 6º Simpósio Asgav de atualizações em sanidade avícola, o 5º Encontro de qualidade industrial Asgav, o 3º Agrojurt de assuntos jurídicos e tributários, o 2º Seminário da área comercial das indústrias avícolas, o 9º Seminário de segurança, saúde e medicina do trabalho da Asgav/Sipargs, o Encontro agroindustrial de logística e suprimentos (Agrologs) e o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global.

Nas tardes dos dias 26 e 27, a Programação Magna unirá todos os participantes dos simpósios técnicos da manhã com convidados, gestores e dirigentes que farão parte dessa sessão especial, que abordará temas na área de sustentabilidade ambiental, inovação e perspectivas nacionais e globais para a avicultura. A programação completa da Conbrasfran 2024 está disponível na página do evento.

Agroindústrias participantes

A Conbrasfran já tem a confirmação da participação de algumas das mais importantes agroindústrias, como Agroaraçá Alimentos, Agrosul, Aurora, Ave Serra, Bom Frango, BRF, Carrer, Frigorífico Chesini, Dália Alimentos, Leve Quintal Abate de Aves, Languiru, Mais Frango, Granja Menegon, Minuano, Nutrifrango, Piovesan, Saziare/Granja Caravajio, Seara, Vibra e Somave Alimentos. Outras indústrias e instituições avícolas de outros estados também devem enviar representantes para o evento.

Apoio

Algumas das empresas mais importantes do setor patrocinam a Conbrasfran 2024, como o patrocínio Ouro da Cobb-Vantress, da Cumberland Agromarau e da Toledo do Brasil. A Vaccinar confirmou seu apoio na categoria Prata. E o patrocínio Bronze tem a confirmação de empresas como FS Nutrição Animal, Hipra, Phibro e Wilson,Sons. Entre os expositores, estão Avioeste, Cleantec, Equitec, Importherm, Lumac, Resistex e Supravel.

A maioria dos veículos da imprensa especializada também confirmaram seus apoios e presença, como Agência Safras News, Avicultura do Nordeste, aviNews, AviSite, Feed&Food, Notícias Agrícolas e O Presente Rural. Outras informações sobre a Conbrasfran 2024 podem ser encontradas no site do evento, pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228.8844, do WhatsApp (51) 9 8600.9684 ou pelo Instagram do encontro (@conbrasfran).

Fonte: Assessoria Asgav

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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