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Inscrições ao Programa Jovem Cientista da Pesca Artesanal no Pará são prorrogadas

Interessados podem ser inscrever até sexta-feira (14). Edital contempla cerca de 100 estudantes paraenses do Ensino Médio por meio bolsas de Iniciação Científica Júnior.

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Foto: Pixabay

O Programa Jovem Cientista da Pesca Artesanal, que possibilita que a juventude pesqueira tradicional realize pesquisas sobre temáticas relacionadas à atividade da pesca, suas comunidades e seus territórios, prorrogou as inscrições para submissão de propostas no estado do Pará até o dia 14 de março de 2025. Realizado em convênio com a Secretaria Nacional da Pesca Artesanal (SNPA) do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e a Fundação Amazônia de Amparo à Estudos e Pesquisas (Fapespa), o Programa contemplará 25 projetos com bolsas de Iniciação Científica Júnior (ICJ).

Foto: Bruno Rezende

Conforme o edital, publicado na Chamada nº 001/2025, em 21 de janeiro de 2025, o Programa no Pará conta com um recurso de R$ 610 mil e busca beneficiar cerca de 100 estudantes de ensino médio da rede pública. Para ser proponente o professor deve ser pesquisador ou professor com vínculo efetivo em Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICT) pública ou privada, sem fins lucrativos e possuir título de mestre ou doutor. Já o aluno bolsista precisa estar matriculado no Ensino Médio em escola pública do Pará e ser pescador ou possuir parente em linha reta, colateral ou responsável, com Registro de Pescador Profissional (RGP). Caso o jovem já possua RGP ou protocolo de pedido desse documento, o tempo mínimo é de 6 meses.

O Programa já está rendendo frutos positivos na vida de jovens em outras regiões do Brasil. Segundo Gleibison da Silva Gomes dos Santos, bolsista do estado de Pernambuco, morador de Ipojuca e estudante da Escola José Mário Alves da Silva, a iniciativa o ajudou a enxergar a realidade da vida do pescador de uma forma diferenciada. “Eu me via de um jeito diferente. O projeto está me trazendo mais conhecimento”, afirma.

Além de contribuir para redução da evasão escolar, o Jovem Cientista da Pesca Artesanal, valoriza a busca pela identidade social e pela preservação cultural material e imaterial das comunidades pesqueiras. “Eu não me via como pescador, tinha muita vergonha do que as pessoas poderiam pensar, porque é um trabalho invisível. Eu não enxergava que é um trabalho digno, honesto e importante também”, revela.

De acordo com a coordenadora de Territórios Pesqueiros e Integração de Políticas Públicas do MPA, Suana Medeiros Silva, o Programa promove o diálogo entre os conhecimentos tradicionais locais e os conhecimentos científico e escolar. “Ele incentiva a inovação e o debate de diversos eixos temáticos que envolvem a pesca artesanal. Isso permite que os jovens aprofundem seus conhecimentos junto às suas comunidades e possibilita que as instituições formais de ensino se aproximem mais das realidades onde estão inseridas”, pontua.

Fique por dentro

Foto: Divulgação/FAO

Parte integrante do Programa Povos da Pesca Artesanal, a iniciativa Jovem Cientista da Pesca Artesanal foi criada pelo Decreto Federal nº 11.626 de 2 de agosto de 2023 e abrange uma série de ações interligadas, incluindo extensão pesqueira, cadeia produtiva, formação, gênero, cultura, segurança alimentar, educação, justiça climática, turismo de base comunitária e combate ao racismo ambiental.

Com a parceria de diversos ministérios e suas secretarias, governos estaduais e municipais, além de organizações sociopolíticas ligadas à pesca artesanal, o Programa conecta os bolsistas a projetos de pesquisa submetidos ou por professores da rede básica de ensino do Estado ou por professores de Instituições de Ensino Superior (IES), a depender das regras estipuladas nos Editais de cada Fundação Estadual de Apoio à Pesquisa (FAPs).

Fonte: Assessoria Mapa

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Rio Grande do Sul lança programa com R$ 5 milhões para apoiar pescadores artesanais

Iniciativa oferece financiamentos, bônus de adimplência e prioridade a jovens, mulheres e profissionais que vivem da pesca no Estado.

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Fotos: Emater/RS-Ascar/Divulgação

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e do Fundo Estadual de Apoio aos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper), lançou na última sexta-feira (26) o Programa Desenvolve RS Rural – Pescadores Artesanais. A iniciativa vai destinar R$ 5.025.000 para apoiar a pesca artesanal no Rio Grande do Sul, com financiamento para projetos produtivos, prazos longos e um bônus de adimplência de 80%. O programa dá prioridade a jovens, mulheres e pescadores que têm a atividade como principal fonte de renda.

O secretário de Desenvolvimento Rural, Vilson Covatti, ressaltou a importância da iniciativa: “O programa fortalece a pesca artesanal, gera renda, incentiva investimentos e melhora as condições de trabalho, reconhecendo a relevância social, econômica e cultural da atividade para o Estado.”

Quem pode participar

Podem se inscrever pescadores e pescadoras artesanais que:

  • Possuam Registro Geral da Pesca (RGP) ativo;

  • Sigam as normas do Manual Feaper;

  • Não tenham sido contemplados em edições anteriores do programa;

  • Realizem a inscrição presencial nos escritórios municipais da Emater/RS-Ascar.

A distribuição dos projetos será proporcional ao número de pescadores registrados em cada município, com limite de até 10 projetos por cidade. Municípios com menos de seis pescadores registrados não serão contemplados, garantindo uma distribuição equilibrada dos recursos pelo Estado.

Valores e investimentos

Cada projeto terá financiamento individual entre R$ 7 mil e R$ 15 mil. Os beneficiários terão até três anos de carência e poderão quitar o financiamento em até cinco anos. O dinheiro poderá ser usado para:

  • Comprar equipamentos e materiais de pesca;

  • Reformar embarcações ou estruturas relacionadas à atividade;

  • Investir em outros itens ligados à pesca, com justificativa técnica.

Projetos de beneficiamento ou industrialização do pescado só serão aceitos se o empreendimento estiver registrado no Programa Estadual de Agroindústria Familiar (Peaf).

Inscrições e seleção

As inscrições vão de 05 de janeiro a 13 de fevereiro de 2026, apenas de forma presencial nos escritórios municipais da Emater/RS-Ascar. A seleção será feita pelos Conselhos Municipais da Pesca ou Conselhos Agropecuários.

Na hora da classificação, terão prioridade:

  • Pescadores que dependem da pesca como atividade principal;

  • Jovens entre 15 e 29 anos;

  • Mulheres pescadoras;

  • Profissionais que sofreram perdas recentes por eventos climáticos;

  • Pescadores que usaram o seguro-defeso pelo menos uma vez nas últimas duas safras.

Fonte: Assessoria Ascom SDR
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Terminal de Grãos do Maranhão registra recorde de movimentação em 2025

Terminal do Porto do Itaqui embarca 13,5 milhões de toneladas de soja e milho e se prepara para ampliar capacidade com nova fase de expansão.

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Foto: Vosmar Rosa/MPOR

O Terminal de Grãos do Maranhão (TEGRAM) registrou, em 2025, a movimentação de 13,5 milhões de toneladas de grãos, embarcadas em 202 navios no Porto do Itaqui, em São Luís. Os principais destinos foram países da Ásia e da Europa. Do total exportado, 11,7 milhões de toneladas eram de soja e 1,8 milhão de toneladas de milho. O terminal atende principalmente os estados do MAPITO (Maranhão, Piauí e Tocantins), além de áreas do Nordeste de Mato Grosso e da Bahia.

Com o volume registrado neste ano, o TEGRAM se prepara para atender a safra recorde de 2025/26, estimada em 354,8 milhões de toneladas pelo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado em novembro. A operação do terminal conta atualmente com capacidade anual de cerca de 15 milhões de toneladas, que deve aumentar com a terceira fase de expansão, incluindo um terceiro berço de atracação e a adição de 8,5 milhões de toneladas à capacidade operacional.

“O grande volume exportado este ano indica que estamos em uma posição relevante na cadeia do agronegócio brasileiro”, afirmou Marcos Pepe Bertoni, presidente do Consórcio TEGRAM-Itaqui. “Nossa infraestrutura, equipe e processos foram planejados para suportar essa demanda e garantir embarques no ritmo que o agronegócio exige.

Fonte: Assessoria
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Auditores fiscais federais agropecuários são nomeados como adidos agrícolas

Profissionais vão representar o Mapa em missões diplomáticas brasileiras a partir de 2026.

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Foto: Shutterstock

Dos 14 novos adidos agrícolas que iniciarão missão em 2026, 13 são auditores fiscais federais agropecuários. Eles atuarão em representações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) junto a missões diplomáticas brasileiras no exterior. O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) destaca que a adidância representa uma importante opção de carreira para a categoria, ampliando o reconhecimento da capacidade técnica e estratégica dos profissionais.

A atuação dos adidos agrícolas é essencial para fortalecer as relações comerciais internacionais do Brasil, permitindo o acesso a novos mercados e a expansão das exportações da agropecuária nacional. Os selecionados passaram por processo conduzido pelo Mapa e atuarão em países estratégicos para a inserção global dos produtos brasileiros.

Foram nomeados os seguintes auditores fiscais federais agropecuários: Rodrigo Lopes de Almeida (Pretória, África do Sul); Caio César Simão (Riade, Arábia Saudita); Juçara Aparecida Duarte (Buenos Aires, Argentina); Eduardo Magalhães (Camberra, Austrália); Tiago Charão de Oliveira (Seul, República da Coreia); Barbara Borges Cordeiro (delegação junto às organizações internacionais econômicas sediadas em Paris, França); Roberto Carlos Razera Papa (Nova Delhi, Índia); Carlos Turchetto Junior (Jacarta, Indonésia); André Okubo (Tóquio, Japão); Luna Lisboa Alves (Cidade do México, Estados Unidos Mexicanos); Andréa Figueiredo de Moura (delegação junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra, Suíça); Lucas Fiuza de Moraes (Bangkok, Tailândia); e Mirela Eidt (Hanói, Vietnã). Também foi selecionado Alessandro Cruvinel para Ottawa, Canadá, que não integra a carreira.

Para Andréa Moura, assumir a função de adido agrícola junto à Organização Mundial do Comércio representa um dos maiores desafios da sua trajetória como auditora fiscal federal agropecuária. “Estar em Genebra, no coração das negociações multilaterais, significa a oportunidade de contribuir para a defesa dos interesses do Brasil em um tema estratégico, como é a agropecuária. Diante de um cenário global marcado por disputas, mudanças regulatórias e necessidade de diálogo constante, as responsabilidades são ainda maiores. Tenho plena consciência de que essa função exige dedicação, sensibilidade diplomática e profundo conhecimento técnico. Sinto um orgulho imenso de poder representar meu País nesse espaço de relevância internacional, levando a voz da agricultura brasileira e reafirmando seu papel como potência agroalimentar comprometida com a sustentabilidade e a segurança alimentar do mundo”.

Selecionado para atuar em Riade, Caio César Simão destacou a expectativa para a missão. “Assumir esta missão na Arábia Saudita é, para mim, uma grande honra e motivo de orgulho. Carrego comigo o sentimento de pertencimento à carreira de auditor fiscal federal agropecuário e a certeza de que nosso trabalho pode abrir novas portas para a agricultura brasileira, gerando confiança e oportunidades em um mercado estratégico. Entendo que cada avanço conquistado no exterior também valoriza nossa categoria e fortalece o papel do Brasil como referência em qualidade e segurança de alimentos”.

O auditor fiscal federal agropecuário Lucas Fiuza de Morais também tem grande expectativa para a missão. “Estou muito orgulhoso em poder representar o Mapa pelos próximos quatro anos na Tailândia, e ansioso para dar continuidade ao trabalho já realizado naquele posto, contribuindo com a expansão do mercado agropecuário brasileiro para o mundo. A Tailândia é um mercado muito desafiador, especialmente para o setor de carnes e derivados. Portanto, espero contribuir para o desenvolvimento da cooperação técnica e comércio também nesta área”, destacou.

Já Juçara Aparecida Duarte recebeu com honra a missão de representar o Brasil como adida agrícola em Buenos Aires. “Minha expectativa é fortalecer ainda mais o diálogo e a cooperação entre Brasil e Argentina, ampliando parcerias estratégicas no agro, promovendo a integração no âmbito do Mercosul e apoiando a inserção internacional dos nossos produtos. Trata-se de uma oportunidade de servir ao País com dedicação, sempre valorizando o trabalho dos auditores fiscais federais agropecuários e a relevância da agricultura brasileira no cenário global”.

Carreira

O presidente do Anffa Sindical, Janus Pablo Macedo, destacou a relevância da adidância para o País e para a carreira. “A nomeação desses colegas reafirma a excelência técnica e a competência dos auditores fiscais federais agropecuários, que contribuem diretamente para a abertura e manutenção de mercados estratégicos para o Brasil. A adidância agrícola é mais uma demonstração de que os auditores fiscais federais agropecuários são profissionais altamente capacitados e fundamentais para o fortalecimento da agropecuária brasileira no cenário internacional”.

O Anffa Sindical parabeniza os novos adidos agrícolas e destaca que a seleção representa o reconhecimento da excelência dos auditores fiscais federais agropecuários e marca uma nova etapa em suas trajetórias profissionais. O sindicato reforça seu compromisso em valorizar a carreira e seu papel decisivo na segurança dos alimentos, na promoção do País e na credibilidade do Brasil perante seus parceiros comerciais.

Fonte: Assessoria Anffa Sindical
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