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Inovameat 2023 bate recorde de público e consolida implantação da Umipi/Embrapa em Toledo

Durante três dias de evento, mais de 2,1 mil pessoas, entre estudantes, produtores, agroindústrias e consumidores, participaram ativamente do evento. Um dos momentos mais esperados foi realizado nesta quinta-feira (13), com a assinatura que oficializou a implantação da Unidade Mista de Pesquisa e Inovação (Umipi) da Embrapa no município do Oeste paranaense.

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Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

Biosseguridade, bem-estar animal, inovação, sustentabilidade e o emprego de novas tecnologias na cadeia da proteína animal – bovina de corte e leiteira, suína, de aves e peixes, nortearam as temáticas das palestras, painéis e minicursos durante o Inovameat Toledo 2023, que encerrou sua programação nesta quinta-feira (13), no Centro de Eventos Ismael Sperafico.

Secretário do Agronegócio, de Inovação, Turismo e Desenvolvimento Econômico de Toledo, Diego Bonaldo: “Encerramos a 2ª edição com sucesso absoluto” – Foto: Patrícia Schulz/OP Rural

Durante três dias de evento, mais de 2,3 mil pessoas, entre estudantes, produtores, agroindústrias e consumidores, participaram ativamente do evento, que também contou com o Inovameat Conecta, iniciativa que integra pesquisadores e geradores de tecnologias a empresas do agronegócio, empreendedores e investidores. Participam das apresentações cinco unidades da Embrapa, startups via Sebrae, parques tecnológicos e universidades. “O Inovameat é um evento que é pensado para enxergarmos como vai ser o agro no futuro, em como vamos conseguir ampliar a produção de tudo que já produzimos hoje. Encerramos a 2ª edição com sucesso absoluto tendo durante o evento presença maciça do público, que com certeza adquiriu muito conhecimento, principalmente os produtores, que passam agora a replicar o que aprenderam na sua propriedade. A implementação de tecnologias e inovação nas propriedades rurais vai gerar mais riqueza, melhorar o manejo e diminuir os custos dos produtores”, enfatizou o secretário do Agronegócio, de Inovação, Turismo e Desenvolvimento Econômico de Toledo, Diego Bonaldo.

Ato no Inovameat oficializa implantação da Umipi/Embrapa em Toledo

Um dos momentos mais esperados do Inovameat 2023 foi realizado nesta quinta-feira (13). Em ato reunindo representantes da Prefeitura de Toledo, do Biopark, de autoridades parlamentares e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) foi oficializada a implantação da Unidade Mista de Pesquisa e Inovação (Umipi) da entidade no município. A intenção é, por meio da décima Unidade no Brasil, segunda no Paraná, potencializar a produção de aves, suínos e peixes.

A assinatura do documento trouxe ao evento, formatado para discutir o que há de mais moderno em relação à proteína animal, o presidente da Embrapa, Celso Moretti, que elogiou a estrutura do Inovameat. “Percebemos que nossa vinda para Toledo foi muito acertada. Esta preocupação com a qualidade fica evidente com esta estrutura bem montada, empresas compromissadas, enfim, um grande evento”, disse.

Com a presença de representantes da Prefeitura de Toledo, do Biopark, de autoridades parlamentares e da Embrapa foi oficializada a implantação da Unidade Mista de Pesquisa e Inovação (Umipi) em Toledo – Foto: Ricardo Morante/Prefeitura de Toledo

Sobre a Umipi, Moretti explica que é uma ideia que a empresa adotou em 2012 e é uma porta para as outras unidades estarem presentes em Toledo. “Toledo é pujante nestas 3 cadeias: aves, suínos e peixes. Então, nós vamos ter aqui, um braço, tanto que temos aqui presentes nossa chefe da unidade de pesca e aquicultura, que hoje está sediada no Tocantins. Vamos aproveitar o desejo da Prefeitura de Toledo e o Biopark e termos estrutura para nossos pesquisadores desenvolverem ações que auxiliarão nas demandas dos setores”, comentou.

Para o deputado federal Sérgio Souza, as pesquisas tendem a fortalecer a economia de forma geral. “A Prefeitura entende que isso vai gerar desenvolvimento, emprego e renda. Trará mais pesquisadores, mais empregos qualificados”. Sobre ser considerado pelo prefeito de Toledo, Beto Lunitti, o ‘pai’ da Unidade no município, Souza afirmou que apenas cumpriu seu papel de parlamentar. “Nós conversamos com os representantes e demonstramos que aqui é um local, solo fértil, e que a Embrapa vai fazer florescer ainda mais”, salientou.

A Umipi será instalada no Biopark. O presidente do parque de biotecnologia, Luiz Donaduzzi, reafirmou que a intenção do local é produzir excelência. “Uma instituição para vir ao Biopark deve ter essa característica e a Embrapa era um dos meus sonhos. De repente, tivemos essa oportunidade e colocamos todas as nossas energias, junto com os demais órgãos. Agora começa uma outra fase, nós colocarmos nossa força. A Embrapa nos traz pessoas extremamente capacitadas, com credibilidade. Junto com a força jovem do Biopark, nós faremos a diferença e traremos benefícios para nossa população”, destacou.

“Tornou-se um dia histórico”. Com esse sentimento, o prefeito Beto Lunitti iniciou seu discurso em relação à assinatura. “Ele é um marco para o Biopark, para Toledo e para a Embrapa”. Lunitti agradeceu aos parceiros, em especial ao deputado Sérgio Souza e todos os envolvidos. “As coisas só funcionam por meio dos agentes políticos. Nós lutamos para produzir ambientes transformadores e nós queremos mostrar para o Brasil e o mundo que em Toledo estamos fazendo, junto com nossos parceiros, política séria e de resultados”. Beto ainda agradeceu aos 19 vereadores e vereadoras, secretariado municipal e servidores municipais. “Nós discutimos o cenário nacional a partir do nosso território e por isso estamos avançando. Somos protagonistas”, concluiu.

Edição 2024

Bonaldo adiantou que edição de 2024 ainda não tem data definida, mas deverá ser realizada na primeira semana de abril. “Entregamos muito conhecimento baseado em pesquisas e tecnologias para as pessoas que participaram do Inovameat, agora é momento de avaliarmos esta edição para começarmos a planejar a próxima”, ressaltou.

Organização

O Inovameat Toledo é organizado pela Associação Comercial e Empresarial de Toledo (Acit) e Sindicato Rural de Toledo em parceria com a FB Group-Eventos, e conta com o apoio da Prefeitura de Toledo.

O Presente Rural é parceiro de mídia do Inovameat e a cobertura do evento você confere na próxima edição do jornal.

Fonte: Com informações da assessoria da Prefeitura de Toledo

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Oferta robusta pressiona preços do trigo no mercado brasileiro

Levantamento do Cepea aponta desvalorização influenciada pela ampla oferta interna, expectativas de safra recorde no mundo e competitividade do produto importado.

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Foto: Jaelson Lucas

Levantamento do Cepea mostra que os preços do trigo seguem enfraquecidos. A pressão sobre os valores vem sobretudo da oferta nacional, mas também das boas expectativas quanto à produtividade desta temporada.

Além disso, pesquisadores do Cepea indicam que o dólar em desvalorização aumenta a competitividade do trigo importado, o que leva o comprador a tentar negociar o trigo nacional a valores ainda menores.

Foto: Shutterstock

Em termos globais, a produção mundial de trigo deve crescer 3,5% e atingir volume recorde de 828,89 milhões de toneladas na safra 2025/26, segundo apontam dados divulgados pelo USDA neste mês.

Na Argentina, a Bolsa de Cereales reajustou sua projeção de produção para 24 milhões de toneladas, também um recorde.

Pesquisadores do Cepea ressaltam que esse cenário evidencia a ampla oferta externa e a possibilidade de o Brasil importar maiores volumes da Argentina, fatores que devem pesar sobre os preços mundiais e, consequentemente, nacionais.

Fonte: Assessoria Cepea
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Instabilidade climática atrasa plantio da safra de verão 2025/26

Semeadura avança lentamente no Centro-Oeste e Sudeste devido à má distribuição das chuvas e períodos secos, segundo dados do Itaú BBA Agro.

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Foto: Sistema Faep

O avanço do plantio da safra de verão 2025/26 tem sido afetado por condições climáticas instáveis em diversas regiões do país. De acordo com dados do Itaú BBA Agro, os estados do Centro-Oeste e Sudeste registraram os maiores atrasos, reflexo da combinação entre pancadas de chuva isoladas, má distribuição das precipitações e períodos prolongados de estiagem. O cenário manteve os níveis de umidade do solo abaixo do ideal, dificultando o ritmo da semeadura até o início de novembro.

Enquanto isso, outras regiões apresentaram desempenho distinto. As chuvas mais intensas ficaram concentradas entre Norte e Sul do Brasil, com destaque para o centro-oeste do Paraná, oeste de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul, onde os volumes superaram 150 mm somente em outubro. Nessas áreas, o armazenamento hídrico mais elevado favoreceu o avanço do plantio, embora episódios de granizo e temporais tenham provocado prejuízos em algumas lavouras. A colheita do trigo também sofreu atrasos e, em determinados pontos, perdas de qualidade.

Foto: José Fernando Ogura

No Centro-Oeste, a distribuição das chuvas variou significativamente ao longo de outubro. Regiões como o noroeste e o centro de Mato Grosso, além do sul de Mato Grosso do Sul, receberam volumes acima de 120 mm, enquanto outras áreas não ultrapassaram os 90 mm. Somente no início de novembro o padrão começou a mostrar maior regularidade.

No Sudeste, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo registraram precipitações que ajudaram a recompor a umidade do solo. Minas Gerais, por outro lado, enfrentou acumulados abaixo da média — especialmente no Cerrado Mineiro, onde outubro terminou com menos de 40 mm de chuva. Com a retomada das precipitações em novembro, ocorreu uma nova florada do café, embora os efeitos da estiagem prolongada continuem gerando preocupação entre produtores.

O comportamento irregular das chuvas segue como fator determinante para o ritmo da safra e mantém o setor em alerta para os próximos meses.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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Mercado da soja inicia novembro com preços instáveis e influência do cenário internacional

Oscilações refletem exportações brasileiras em alta, avanço do plantio e incertezas sobre o acordo China–EUA, aponta análise da Epagri/Cepa.

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Foto: Daiane Mendonça

O mercado da soja entrou novembro sob influência de uma combinação de fatores internos e externos que têm gerado oscilações nos preços e incertezas quanto ao comportamento da demanda global. Em Santa Catarina, conforme o Boletim Agropecuário elaborado pela Epagri/Cepa, a média mensal paga ao produtor em outubro registrou leve recuo de 0,6%, fechando o mês em R$ 124,19 a saca.

Já no início de novembro, até o dia 10, há indicação de recuperação: a média estadual subiu para R$ 125,62/sc, movimento influenciado principalmente pelo comportamento das exportações brasileiras e pelas notícias vindas do mercado internacional.

Foto: Claudio Neves

A elevação dos embarques do Brasil em outubro, 6,7 milhões de toneladas, com volume acumulado superior a 100 milhões de toneladas em 2025, ajudou a firmar as cotações internas. Ao mesmo tempo, o anúncio da retomada das importações de soja dos Estados Unidos pela China e os avanços no acordo comercial entre os dois países impulsionaram os contratos futuros em Chicago (CBOT), com reflexos imediatos nos preços no Brasil.

A análise é do engenheiro-agrônomo Haroldo Tavares Elias, da Epagri/Cepa, que classifica o momento como de viés misto, com o mercado reagindo de forma alternada a notícias de estímulo e pressão.

Fatores que influenciam mercado 
Segundo o boletim, fatores de baixa predominam no curto prazo, puxados principalmente pela lentidão nas negociações internas no Brasil, pelo avanço do plantio da nova safra e pela sinalização do acordo China–EUA. Esse movimento pressiona o mercado brasileiro, ao mesmo tempo que fortalece o mercado americano e sustenta as cotações em Chicago.

1. Mercado internacional
Dados de USDA, CBOT, Esalq-Cepea, Investing.com e Bloomberg, compilados pela Epagri/Cepa, apontam:

Foto: Claudio Neves

Fatores de alta:

  • Importações recordes da China em outubro, 9,48 milhões de toneladas, majoritariamente provenientes da América Latina;
  • Recuperação da CBOT por quatro semanas consecutivas.

Fatores de baixa:

  • Falta de confirmação pela China da compra de 12 milhões de toneladas dos EUA;
  • Retomada das importações chinesas de soja americana, reduzindo o espaço para o produto brasileiro;
  • Negociações internas mais lentas no Brasil, o ritmo mais baixo em quatro anos;
  • Correção técnica de estocásticos e realização de lucros após sequência de altas em Chicago.

2. Oferta e mercado interno

Fatores de alta:

  • Exportações brasileiras mantêm ritmo forte;
  • Estruturação da presença chinesa no Brasil, com ampliação de operações, incluindo um novo escritório no Mato Grosso.

Fatores de baixa:

  • Pressão sobre os preços internos, com queda de 1,4% em outubro.

3. Safra e clima
Fatores de baixa:

  • Plantio avançado, com 47% da safra já implantada, reforçando a expectativa de safra recorde entre 177 e 180 milhões de toneladas no

    Foto: Claudio Neves

    ciclo 2025/26;

  • Produtores nos EUA voltaram a vender após as recentes altas, aumentando a oferta global no curto prazo.

Acordo China-EUA 
Embora o mercado tenha reagido às declarações do governo dos Estados Unidos sobre um novo acordo com a China envolvendo a compra de soja, não houve confirmação por parte dos chineses até 12 de novembro, ressalta a Epagri/Cepa. Caso confirmado, o pacto poderia redirecionar parte da demanda da China para a soja americana, reduzindo o volume destinado ao Brasil.

Contudo, a proximidade da entrada da nova safra brasileira — combinada com o calendário já avançado para novembro, torna improvável a formalização do acordo ainda este ano. Por isso, a tendência, segundo a análise, é que a China siga priorizando a soja brasileira nas próximas semanas.

Fonte: O Presente Rural
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