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Notícias Em Toledo (PR)

Inovameat aponta tendências para expandir a produção de proteína animal

Evento debateu formas de tratamento de dejetos animais para utilização em sistemas de produção integrada.

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Os problemas ambientais  causados pelos dejetos animais na produção da suinocultura, avicultura e bovinocultura e as mais importantes formas de tratamento desses dejetos, foram a tônica do debate no segundo dia do Inovameat Toledo – Inovação na Produção de Proteína Animal,

Pesquisadores de várias instituições apontaram soluções e tratamentos que buscam minimizar os impactos ambientais causados pelos dejetos, constituindo desta forma uma alternativa sustentável de expansão da suinocultura, avicultura, bovinocultura e piscicultura.

O presidente do Grupo Associado da Agricultura Sustentável (GAAS), engenheiro agrônomo Rogério Vian, abordou em sua palestra as alternativas de manejo, tratamento e utilização de dejetos animais – aves e bovinos – em sistemas integrados de produção, que tem a compostagem como a principal ferramenta.

“Temos exemplos no Brasil inteiro de como são feitas essas compostagens, utilizando as matérias-primas que existem no caso de aves, suínos e bovinos de corte e leite. Até resíduos das indústrias a gente usa, pois a produção de batatas, tomates, por exemplo,  que não vão para comercialização são usadas em compostos”, acrescenta.

São várias as ferramentas, segundo ele, usadas com dejetos para diminuir o uso de insumos químicos, garantindo assim maior preservação do meio ambiente, além de aumentar a rentabilidade do produtor e reduzir custos  com fertilizantes e herbicidas.

Através desses compostos é possível fornecer o  NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) para as plantas. “Se bem tratados e adicionando matérias-primas ao composto, teremos um NPK  de muita qualidade para todas as culturas, soja, milho, cana, eucalipto, frutas, verduras”, acrescenta.

De acordo com Rogério Vian, a compostagem é  uma alternativa bastante conhecida e antiga, mas que já vem sendo feita em grande escala, principalmente agora em épocas de crise global de fertilizantes. “É esse o objetivo do  GAAS,   levar isso para larga escala. Temos propriedades de  12 mil hectares usando a compostagem”, exemplifica

A professora da Unioeste, Mônica Sarolli,  mostrou em sua palestra  uma visão um pouco diferenciada do que é um problema e o que é parte da solução em se tratando de dejetos e carcaças de suínos.

“O suinocultor tem em mãos um material que pode lhe dar subprodutos que ele consegue valorar.  Então hoje temos um comércio para o biogás, mas não temos um comércio para o biofertilizante. E o biofertilizante é um adubo líquido que consegue substituir parcialmente, ou talvez totalmente, a adubação mineral, da qual o Brasil é 85% dependente de outros países”, expõe Mônica.

Segundo ela, a digestão anaeróbia é um processo chave em sistemas de tratamento dos resíduos suinícolas, especialmente, considerando os riscos de contaminação ambiental

A ideia foi mostrar alguns arranjos tecnológicos para a produção de biogás a partir dos resíduos da suinocultura e produção de fertilizantes. “Para isso, é importante o produtor analisar as características dos resíduos, identificando estratégias para aumentar a produção de biogás e estabilidade do processo, considerando potencial energético, a fim de utilizar o uso do digestato como fertilizante.

Modelo de gestão

A Embrapa Suínos e Aves trouxe para o Inovameat um modelo de gestão de dejetos, que vem sendo adotado em Santa Catarina desde 2014, o qual tem por objetivo dar alternativas técnicas aos produtores para fazer a gestão de dejetos e também de carcaças de  animais mortos.

“É um modelo que considera o uso de dejetos como fertilizantes visando o reaproveitamento dele com melhor custo/benefício na agricultura”, explica o pesquisador Rodrigo Nicoloso, da Embrapa Suínos e Aves.

Esse modelo de gestão ambiental foi instituído pela Instrução Normativa número 11 em SC, que normatiza todo licenciamento ambiental no estado. Para operacionalizar esse modelo a Embrapa criou um software de gestão ambiental que faz todo esse processo de planejamento agrícola na propriedade dentro de padrões estabelecidos pela  pesquisa e  acordado pelo órgão ambiental.

Esse modelo de gestão ambiental e o software fazem parte do acordo de cooperação técnica firmado durante o Inovameat entre Embrapa e o Instituto Água e Terra do Paraná. O acordo prevê o treinamento de técnicos e produtores no uso do sistema.

Biogás

O biogás é uma outra alternativa energética que aparece para o agronegócio, oriundo da degradação da matéria orgânica em ambientes anaeróbicos. É a única energia renovável que transforma um passivo ambiental em ativo energético com valor  econômico.

“Toledo é uma cidade muito representativa, apresenta um potencial enorme de biogás a partir de dejetos produção pecuária de todos os tipos de animais”,  observa Tamar Roitman, secretária-executiva da Associação Brasileira do Biogás (Abiogás).

Em sua palestra, Tamar mostrou um pouco deste potencial do biogás e de como o produtor pode usar esse resíduo para gerar receita e sua própria energia. Segundo ela, o Brasil tem mais de 700 plantas operando com biogás. “Ainda é pouco, mas  cada vez mais empresas estão se consolidando neste mercado”.

Realização

Entre a última quinta-feira (31) e sábado (02), o Inovameat Toledo debateu temas relacionados à suinocultura, avicultura, bovinocultura leiteira e piscicultura, com foco nas principais inovações de cada setor.

O Inovameat Toledo teve a organização da Associação Comercial e Empresarial de Toledo (ACIT) e Sindicato Rural de Toledo em parceria com a FB Group-Eventos. A apoio da Prefeitura de Toledo, Embrapa Suínos e Aves, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), SEAB, ABPA e diversas entidades e patrocinadores do setor.

Fonte: Com assessoria

Notícias

ABPA, SIPS E ASGAV promovem churrasco com aves e suínos na Expochurrasco

Presidentes das entidades assumem a churrasqueira para assar mais de 200 quilos de carne; cardápio será comandado pelo chef Marcelo Bortolon

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Foto: Divulgação Expochurrasco

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), Eduardo Santos e o Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart, comandarão a churrasqueira de uma ação que as entidades da avicultura e da suinocultura promoverão durante o Festival Internacional do Churrasco (ExpoChurrasco), no dia 20 de abril, no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS).

Com o objetivo de estimular uma presença cada vez maior das carnes de aves e de suínos no cardápio dos churrascos, a ação promoverá um convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

Ao todo, serão assados mais de 200 quilos de carne nas 6 horas de evento, com cortes de aves, como sobrecoxa desossada, tulipa e coxinha da asa, e de suínos, como costela, panceta, linguiça, sobrepaleta e picanha.

O espaço das associações do setor na Expochurrasco contará com a presença do chef gaúcho Marcelo Bortolon, que preparará receitas especiais, como costela suína ao molho barbecue de goiabada e cachaça, e sobrecoxa de frango ao molho de laranja, mel e alecrim.

“Na capital do estado conhecido pelo churrasco tradicional, vamos assumir pessoalmente a churrasqueira e promover uma grande degustação para incentivar a adoção de mais cortes de carnes de aves e de suínos nas grelhas. A ideia é convidar os visitantes a repetir em suas casas e em suas confraternizações o uso de mais produtos da avicultura e da suinocultura nos cardápios dos churrascos. São uma ótima opção de sabor, com qualidade diferenciada, que agrada a todos os públicos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre a ExpoChurrasco pelo site https://expochurrasco.com.br/

Fonte: Assessoria ABPA
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Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

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Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
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Notícias

Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

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Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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