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Inovação, novas tecnologias e práticas sustentáveis são essenciais para o crescimento do agro

Plenária do Congresso Andav 2023 mostrou a importância do Distribuidor de Insumos Agropecuários com elo entre a indústria e o produtor rural

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Otimismo e comprometimento foram a tônica da abertura, na última terça-feira (08), do Congresso Andav 2023, uma realização da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), organizado pela Zest Eventos no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

Presidente do Conselho Diretor da Andav, Oswaldo Abud: “O poder do nosso segmento está na colaboração e compartilhamento de informações, construção de objetivos comuns e enfrentamento dos desafios, impulsionando e contribuindo com o desenvolvimento do agro” – Fotos: FD Fotografia

Oswaldo Abud, presidente do Conselho Diretor da Andav, destacou que o tema central da Plenária Agroeconomia brasileira: um olhar para o futuro reflete a resiliência do Distribuidor de Insumos Agropecuários e seu papel relevante nesse processo de intensas transformações pelos quais passam o agro e o mundo. “Os distribuidores têm apresentado um admirável poder de superação. O poder do nosso segmento está na colaboração e compartilhamento de informações, construção de objetivos comuns e enfrentamento dos desafios, impulsionando e contribuindo com o desenvolvimento do agro”, ressaltou.

Para Abud, o setor é aberto à inovação, às novas tecnologias e às práticas sustentáveis, pois a inovação permite encontrar soluções mais eficientes. “Devemos estar dispostos a explorar novas fronteiras e abraçar o futuro com determinação e coragem. Sejamos agentes da transformação, construtores de um futuro próspero e equilibrado”, ressaltou. Em sua avaliação, o Congresso Andav 2023 oferece uma oportunidade única de troca de experiências, ampliação de conhecimento e networking, com vistas a traçar novos caminhos para o setor.

Paulo Tiburcio, presidente executivo da Andav, ressaltou a importância de celebrar o que o agro tem conquistado ao longo dos últimos anos, e de pensar sobre o futuro do setor, por meio da apresentação de ideias, soluções e debates inovadores, que vão conduzir ao desenvolvimento sustentável. “Devemos considerar novas abordagens para continuar prosperando”, pontuou.

Durante seu discurso, Tiburcio comentou sobre o crescimento do número de associados da Andav, que chega a quase 2.800 associados. “Há um ano, durante o Congresso Andav 2022, comentei sobre nossa entidade ter alcançado os dois mil associados. Esse aumento nos honra muito”.

O secretário da Agricultura e Pecuária de São Paulo, Antônio Júlio Junqueira de Queiroz, reafirmou o compromisso do Estado, não apenas em estender a conectividade rural a todos os produtores até 2026, mas também implantar um programa para Pagamento de Serviços Ambientais (PSA) para aumentar ainda mais a cobertura vegetal paulista que já alcança 23% – em décadas anteriores era de 10%.  Também destacou o programa Solo + Fértil para melhorar a gestão da terra pelos agricultores.

A presidente da Embrapa, Sílvia Massruhá, defendeu a necessidade de fortalecer o ecossistema de Parcerias Público Privadas (PPP) e que garantir a segurança alimentar é uma oportunidade para avançar. O superintendente de Agricultura e Pecuária de São Paulo, Guilherme Campos, representando o Ministério da Agricultura e Pecuária, afirmou que o Brasil produz e preserva como nenhum outro país consegue fazer.

Agroeconomia brasileira: um futuro sustentável

O economista Luiz Carlos Mendonça de Barros proferiu a palestra de abertura do Congresso Andav 2023, com o tema Agroeconomia brasileira: um futuro sustentável. Teceu um paralelo entre o agro e o setor industrial, como de o de bens de capital, e reconheceu a excelência do setor, que foi devidamente testado em sua eficiência, pois “o melhor teste para saber se é eficiente é a exportação”.

Seu recado para a construção de um agro sustentável envolve a continuidade do relacionamento próximo com o poder público, em todas as suas instâncias. O trabalho, garantiu Mendonça de Barros, é árduo e envolve “entender que a parte mais fácil do pulo do agro para o ponto mais elevado da escala foi dado. Para se manter nessa condição, é necessário investir em melhoria da qualidade e preservar o que tem de especial no agro. E isso é muito mais difícil do que ter chegado até aqui”.

A revolução do agro: produção mundial de alimentos

O histórico de sucesso do agro enfrenta, agora, o desafio do novo ganho de produtividade com sustentabilidade. Dessa forma, como o Brasil pode contribuir ainda mais neste desafio? “Com métricas, rastreabilidade e com boa comunicação”, responde a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, para quem este é o caminho para enfrentar as barreiras impostas pela comunidade europeia.

Para o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o ganho virá do aumento da média de produtividade entre os produtores de alta performance com os milhões de pequenos e médios agricultores.

Já o professor Emérito da FGV, Roberto Rodrigues, assinalou três caminhos: investimentos em logística e estrutura, acordos comerciais fortes com países como China, Indonésia, Filipinas, Índia e países árabes e, ainda, promover uma organização rural de modo a trazer para o mercado em torno de 4 milhões de produtores que ainda não atuam com todo seu potencial. “Eis um pacote que precisa ser embrulhado com sustentabilidade”, observou.

A Plenária do Congresso Andav 2023 conta com cerca de quinze eventos de conteúdo, entre painéis, palestras, fórum e talk show, e com a participação de mais de 40 especialistas dos setores do agro, economia, finanças, direito, agronomia, pesquisa, marketing e comunicação, entre autoridades governamentais, CEOs, proprietários e diretores de empresas, presidentes e representantes de entidades setoriais, professores e doutores da academia, economistas, advogados, jornalistas e produtores rurais.

O Congresso Andav 2023 é o principal ponto de encontro do mercado de Distribuição de Insumos Agropecuários no Brasil. A edição deste ano está reunindo mais de 160 marcas nacionais e internacionais, e deve receber mais de 10 mil profissionais do setor, que estão conhecendo novos produtos e serviços, que contribuirão para ampliar o fortalecimento e sustentabilidade das empresas da Distribuição de Insumos Agropecuários, que são responsáveis por levar ao campo produtos, boas práticas, tecnologias e inovação.

Fonte: Assessoria Andav

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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