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Inoculantes e barreiras de oxigênio: vamos fazer silagem de qualidade?

Silagem tem papel de conservar forragem, de forma que vários pontos cruciais devem ser respeitados para que tenhamos manutenção da qualidade nutricional na abertura do silo

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Artigo escrito por Bruna Gomes Alves, especialista Técnica em Saúde Animal da Ourofino Saúde Animal

Antes de pensarmos em como fazer uma silagem de qualidade, precisamos definir alguns conceitos essenciais dentro desse cenário. Silagem é o produto obtido pela fermentação anaeróbica, com produção de ácido lático por bactérias específicas, diminuição do pH e metabolização dos açúcares, naturalmente presentes na planta original. A silagem tem o papel de conservar a forragem, de forma que vários pontos cruciais devem ser respeitados para que tenhamos manutenção da qualidade nutricional na abertura do silo. Todas as etapas do processamento da silagem são bastante importantes, e quando não respeitadas, podemos ter um material fermentado muito diferente do esperado. Dentro das principais premissas, e digo isso pois são fatores essenciais na definição de uma boa silagem, estão a criação de um ambiente ausente de oxigênio, que esteja pronto para rápida diminuição do pH.

Independentemente da cultura utilizada para a ensilagem, devemos concentrar nossa atenção na escolha de uma boa lavoura, maquinários específicos, mão-de-obra qualificada, utilização de inoculantes de boa qualidade, vedação correta, bem como todo o suporte técnico necessário. O ideal seria que tivéssemos sempre à mão, uma cultura de alta produtividade, com matéria seca ajustada em torno de 34%, alto teor de carboidratos solúveis (vão servir de alimento para as bactérias fermentadoras), baixo poder tampão (facilidade de abaixamento do pH), e claro, boa aceitabilidade pelo animal, resultando em boa digestibilidade e aproveitamento do alimento.

Para todo processo de fermentação sempre teremos basicamente 4 fases: Respiração, Fermentação Inicial, Fermentação Lática e Estabilização, que ao todo, normalmente acontecem em torno de 14-15 dias. Durante essas fases, vemos o consumo do oxigênio residual, crescente produção de ácido lático e estabilização do pH em torno de 3,5 a 3,8 (Figura 1). Em condições naturais de fermentação, sem a presença de aditivos inoculantes, teremos o abaixamento do pH pela fermentação de bactérias naturalmente presentes na planta, o que pode representar um problema, já que não sabemos ao certo a concentração dessas bactérias e de que forma vão atuar em sinergismo para que haja correta fermentação.

Para que haja então uma organização no processo fermentativo e que saibamos exatamente quais produtos serão formados e quais as bactérias envolvidas, podemos utilizar os inoculantes bacterianos, aplicados no momento da compactação da silagem. Os inoculantes podem atuar em diversas fases dependendo da sua composição, a fim de inibir produtos indesejáveis e diminuir as perdas por calor ou microrganismos patogênicos. Dois grandes grupos de bactérias podem formar um inoculante: as bactérias homoláticas e as heteroláticas. As homoláticas são mais eficientes, já que consomem o açúcar presente na forragem e o transformam diretamente em ácido lático. Por outro lado, as bactérias heteroláticas formam o ácido lático juntamente com outros compostos, como o dióxido de carbono e outros ácidos.

Alguns inoculantes do mercado possuem características muito importantes, tais como cepas funcionais que inibem microrganismos patogênicos, por isso, é sempre bom lembrar de escolher empresas idôneas e respeitadas pela qualidade de formulação de um inoculante, pois a mistura de cepas bacterianas, se feita desordenadamente, pode representar um problema como baixa taxa de inoculação, ou ocorrência de competição entre elas ocasionando a baixa performance em conjunto. Portanto, em geral, inoculantes com menor número de cepas e maior taxa de inoculação têm desempenho melhor.

A escolha do tipo de inoculante vai depender, no entanto, do cenário de cada propriedade, seja da matéria seca da lavoura no momento de corte, da eficiência do manejo de retirada e da presença de altas concentrações de açúcares por exemplo. Cada cenário vai nos mostrar o principal desafio daquela silagem, e dessa forma saberemos como organizar melhor o processo como um todo e orientar para melhores resultados. Tudo deve andar como uma engrenagem, se tudo for bem feito porém a compactação for insuficiente, teremos silagem de baixa densidade (presença de ar no meio das partículas), o que pode favorecer contaminação. Da mesma forma, se todo o processo for eficiente e a etapa de fechamento não funcionar, teremos perdas substanciais na superfície do silo (Foto 1).

A qualidade do filme plástico e o quão bem ele foi aderido à forragem são peças-chave para eliminar a deterioração de superfície. Lonas convencionais (PVC ou polietileno – dupla-face) têm sido utilizadas para cobertura dos silos, porém, embora possuam boa resistência mecânica e boa proteção contra raios UV, elas não impedem a passagem de oxigênio. Dessa forma, ainda com a utilização de lonas resistentes, podemos observar perdas consideráveis na superfície do silo, seja trincheira ou superfície. Alguns estudos já conduzidos tratam que camadas de 10 a 15 cm de perdas correspondem a cerca de 40 toneladas de silagem, estabelecidas para um tamanho padrão de silo.

Para resolver essa questão, as barreiras de oxigênio têm tomado espaço na busca para melhorar não só a camada superficial do silo, como também favorecer a fermentação pela melhor estabilização do ácido lático na massa ensilada. Essa melhora se dá basicamente pela redução expressiva da passagem de ar. Uma medida que usamos para conseguir determinar essa passagem é a taxa de passagem de oxigênio (OTR, no inglês). Essa taxa avalia o quanto de volume de oxigênio é passado a cada 24 horas por cada metro quadrado de lona. Nos materiais convencionais, essa OTR chega a valores de 1500 cm³/m² ao passo que nas barreiras de oxigênio esse número cai para perto de 39 cm³/m². Essa menor quantidade de oxigênio presente na massa ensilada implica em menores contagens de levedura, silagem mais fresca com menor produção de calor, maior qualidade e aceitabilidade.

Portanto, a atenção na confecção da silagem é essencial, desde a lavoura até a abertura do silo. Respeitando corretamente todos os passos, teremos ao final um material de boa qualidade, seja milho, gramíneas ou grão úmido. O uso de tecnologias como os aditivos (inoculantes) ou a barreira de oxigênio somente vão somar resultados quando a base (processo em si) já está sendo bem executada. E aí, vamos fazer silagem de qualidade e sem perdas?

Outras notícias você encontra na edição de Bovinos, Grãos e Máquinas de junho/julho de 2021 ou online.

Fonte: O Presente Rural

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ANCP lança tecnologia inédita para melhorar a genética do gado de corte

Inovação chega aos programas da entidade em 2026 e promete elevar a precisão das avaliações, revolucionando seleção e acasalamentos na pecuária de corte.

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Foto: Freepik

A Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP) anuncia uma inovação que marca um novo capítulo no melhoramento genético brasileiro: a implementação da variabilidade gamética nas avaliações genéticas de gado de corte. A tecnologia será incorporada aos programas da ANCP em 2026 em uma série de etapas, posicionando a instituição como pioneira no cenário global.

Segundo Cristiano Botelho, CEO da ANCP, “A ANCP tem a inovação no seu DNA. Após anos lançando novas características e ferramentas, buscamos algo realmente disruptivo. Fomos apresentados a essa tecnologia, já utilizada em países como os Estados Unidos, e decidimos trazer em primeira mão para os nossos Associados.”

A variabilidade gamética permite prever a dispersão genética dos gametas antes da reprodução, oferecendo aos criadores uma ferramenta inédita para refinar estratégias de seleção e acasalamento.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O responsável por desenvolver esta tecnologia foi o Dr. Daniel Jordan de Abreu Santos, é pesquisador de pós-doutorado com passagem por universidades de prestígio como Maryland (EUA) e New England (Austrália), que em parceria com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, desenvolveu a tecnologia de segregação gamética para a raça holandesa – considerada uma das mais avançadas do mundo em genética.

“A ANCP é uma das principais instituições de avaliação genética de gado de corte no Brasil, pioneira na utilização de DEP e tecnologia genômica. É uma plataforma ideal para aplicar e validar essa tecnologia na realidade brasileira. Eles já têm mais de 500 mil animais genotipados e um pipeline robusto, o que facilita a implementação.”, destaca o pesquisador.

Dr. Daniel Jordan, explica que, com essa tecnologia, é possível olhar para o valor médio transmitido aos descendentes e também para a variabilidade. Isso aumenta a precisão, ajuda a padronizar características sensíveis e pode possibilitar ganhos expressivos em produtividade.

Para Fábio Gomes, coordenador de Pesquisa e Inovação da ANCP, “É a primeira vez que essa abordagem será aplicada no Brasil. Ela amplia a capacidade de escolha dos melhores reprodutores e matrizes, considerando não só homogeneidade, mas também extremos desejáveis para características econômicas.”

A informação sobre a avaliação gamética estará disponível na avaliação genética para todos os animais genotipados dos Criadores Associados e a ANCP irá disponibilizar ainda, um módulo opcional para acasalamentos dirigidos no Programa ANCP PAG em 2026. “Essa inovação vai beneficiar diretamente nossos associados, garantindo mais eficiência e competitividade para a pecuária brasileira”, completa Fábio.

Fonte: Assessoria ANCP
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Brasil e Índia fecham acordo para levar tecnologias da Embrapa à pecuária leiteira

Parceria une empresas dos dois países para desenvolver soluções avançadas em genética e reprodução animal.

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Foto: Rubens Neiva

A Embrapa assinou na segunda-feira (08) o Memorando de Entendimento (MOU) de cooperação científica e tecnológica com um consórcio de cinco empresas privadas, sendo três indianas e duas brasileiras. O acordo, com validade de 10 anos, tem como foco principal a transferência e a validação de tecnologias genômicas da Embrapa para a pecuária leiteira daquele país.

Pela Índia, participam a Leads Agri Genetics Private Limited (focada em genética animal e tecnologias de laticínios, incluindo seleção genômica e fertilização in vitro)a LeadsConnect Services Private Ltd (pioneira em Analytics com foco em AgriTech, agricultura inteligente para o clima e análise de dados) e a B.L. Kamdhenu Farms Limited (entidade dedicada a promover a pecuária leiteira na Índia e desenvolver um ecossistema sustentável para raças nativas). Pelo Brasil, assinam o MOU a Fazenda Floresta (especializada na produção de embriões in vitro e operações leiteiras de alto desempenho) e DNAMARK (laboratório focado em melhoramento genético e genômica aplicada).

O embaixador da Índia no Brasil, Dinesh Bhatia, destaca que esta é a primeira vez que um acordo de cooperação técnico-científica é firmado entre empresas brasileiras e indianas na área de melhoramento genético de ponta, envolvendo técnicas modernas de reprodução animal. Ele ressalta ainda que a iniciativa é um desdobramento do Memorando de Entendimento assinado entre a Embrapa e o Conselho Indiano de Pesquisa Agrícola (ICAR), em julho deste ano, com o objetivo de ampliar a cooperação em pesquisa agropecuária.

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, lembra que a parceria entre Brasil e Índia na área de pesquisa agropecuária é antiga, especialmente no campo do melhoramento genético bovino. Segundo ela, nas últimas décadas, técnicas modernas como genômica, biotecnologia, edição gênica e bioinformática passaram a integrar esse trabalho, trazendo novos desafios às pesquisas e ampliando as oportunidades de compartilhar avanços voltados ao aumento da produtividade de leite nos dois países. Para Massruhá, a cooperação com instituições indianas reforça a posição da Empresa como referência global em agropecuária tropical e abre uma frente científica ainda mais abrangente. “Embora o foco inicial seja a pecuária, o escopo de cooperação definido é bastante amplo”, acrescenta.

Segundo o pesquisador Marcos Vinícius G. B. Silva, da Embrapa Gado de Leite (MG), essa iniciativa inédita permitirá transferir, adaptar e validar o portfólio de tecnologias genômicas da Embrapa em um dos maiores mercados de laticínios do mundo, com foco inicial nas raças zebuínas. “A parceria oferece uma via de mão dupla. A Embrapa contribui com sua expertise em genômica, bioinformática, melhoramento genético e biotecnologias reprodutivas; em contrapartida, terá acesso aos bancos de dados genômicos e fenotípicos de raças indianas”, destaca. Segundo ele, esse acesso é vital para aprimorar os modelos de predição genômica da Embrapa e irá acelerar o ganho genético do rebanho indiano.

As instituições se comprometem a estabelecer projetos conjuntos em ciência e tecnologia nas áreas de recursos naturais e mudanças climáticas (adaptação e resiliência dos sistemas produtivos); biotecnologia, microbiomas, nanotecnologia e geotecnologia; bioeconomia e bioprodutos; tecnologia agroindustrial; automação e agricultura digital: incluindo inteligência artificial e tecnologia da informação.

A implementação dessa cooperação se dará por meio de Projetos de Cooperação Científica (PCC) ou Projetos de Cooperação Técnica (PCT), que deverão detalhar recursos, responsabilidades e, crucialmente, os direitos de propriedade intelectual (PI) sobre novos processos ou produtos obtidos. Com a assinatura do Memorando, as partes iniciam o processo de definição dos projetos específicos (PCCs e PCTs) que darão corpo e operacionalidade ao plano de colaboração. “O sucesso dessa iniciativa irá posicionar a genômica brasileira como uma ferramenta essencial no desenvolvimento sustentável da pecuária global”, conclui Silva.

Do berço indiano à exportação de genética: a saga do zebu no Brasil

Originárias da Índia, as raças zebuínas denominadas Bos indicus chegaram ao Brasil no século XIX como alternativa ao Bos taurus (raças de origem europeia, como a Holandesa). O objetivo era a criação de rebanhos mais adaptados às condições tropicais do País, o que na pecuária de corte se deu principalmente com a raça Nelore. Na bovinocultura de leite, a maior expressão é a raça Gir que viveu um período de intensa valorização em meados do século passado apelidada de Febre do Gir.

Foto: Divulgação/ABCZ

O chefe-adjunto de Transferência de Tecnologias da Embrapa Gado de Leite, Rui da Silva Verneque, afirma que as importações subsequentes, realizadas até a década de 1960, foram cruciais para a formação do patrimônio genético nacional, incluindo a criação da raça sintética Girolando (Gir X Holandês), definida por Verneque como “um milagre do melhoramento bovino brasileiro”.

O Brasil se posiciona hoje como um exportador de genética bovina de zebu. Para o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, José Luiz Bellini a assinatura do memorando simboliza o reconhecimento internacional da qualidade do trabalho desenvolvido no Brasil. Silva acrescenta que a parceria com a Índia no desenvolvimento genômico das raças zebuínas completa um ciclo histórico, revertendo o fluxo genético. “De importador, agora exportamos conhecimento em melhoramento para o país de origem da raça”, afirma o pesquisador.

“Essa parceria não é apenas um gesto de cooperação, mas uma demonstração de que o rebanho Gir brasileiro, fruto de décadas de seleção e pesquisa, alcançou um nível de excelência que o credencia a guiar o melhoramento da raça em seu próprio país de origem” diz Bellini. A “saga” do zebu se completa, então, com o Brasil consolidando-se como uma superpotência na pecuária tropical.

Fonte: Assessoria Embrapa Gado de Leite
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Leite de jumenta ganha força como alternativa para a pecuária leiteira brasileira

Produto de alto valor agregado e potencial terapêutico avança em pesquisas e abre novas oportunidades para alimentação, cosméticos e geração de renda no campo.

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Produto de alto valor agregado nos mercados europeu e asiático, alcançando preços entre 30 e 50 euros por litro, o leite de jumenta é apontado como uma alternativa para fortalecer a pecuária leiteira do Brasil. Sua composição nutricional semelhante à do leite humano, especialmente no que se refere ao perfil de proteínas e lactose, abre espaço para atender à forte demanda por produtos funcionais e hipoalergênicos.

O professor do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Gustavo Carneiro, explica que o leite de jumenta reúne características nutricionais e imunológicas únicas. “O produto tem grande potencial tanto no mercado nacional quanto internacional, especialmente para crianças com intolerância às proteínas do leite de vaca. Isso abre oportunidades para nichos especializados em alimentação infantil e produtos funcionais, agregando valor à produção de asininos em regiões rurais e contribuindo para o desenvolvimento de cadeias produtivas locais e para a geração de renda complementar aos produtores rurais”, informa.

Além do consumo como alimento, o leite pode ser transformado em derivados cosméticos. O pesquisador chama atenção para a crescente demanda da indústria cosmética. Rico em vitaminas (A, B1, B2, C e E), minerais e compostos bioativos, o leite de jumenta promove hidratação, elasticidade e regeneração da pele. Cremes, loções, sabonetes e máscaras faciais já atraem consumidores na Europa e na Ásia, onde cresce o interesse por cosméticos naturais.

As matérias-primas derivadas da asininocultura também podem atender a indústria farmacêutica. A pele do animal é utilizada na produção de biofármacos, colágeno e gelatina, insumos valorizados pelas indústrias farmacêutica e alimentícia. “Além disso, poderá abrir espaço para o turismo rural e o agroturismo, com a oferta de produtos artesanais e experiências relacionadas à produção do leite”, acrescenta.

Pesquisas voltadas para bebês em UTIs

O leite de jumenta é objeto de estudo na Universidade do Agreste de Pernambuco (Ufape), em Garanhuns. A expectativa dos pesquisadores é que, até 2026, o leite possa ser oferecido de forma segura para UTIs pediátricas, devido às suas qualidades terapêuticas. O professor e pesquisador Jorge Lucena, que coordena o grupo responsável pelo estudo e detalha o rigor do processo de produção. “Tudo é desenvolvido com base nas boas práticas. Temos um rebanho controlado, vacinado contra as principais enfermidades, além das boas práticas de ordenha e da pasteurização do leite. A previsão é que os testes finais para uso em humanos ocorram em breve, permitindo que o alimento esteja disponível para UTIs neonatais dos hospitais de Pernambuco no primeiro semestre de 2026”, informa Lucena. Segundo os pesquisadores, esse modelo já é consolidado em países como a Itália, que serve de referência para o trabalho realizado pela universidade.

Fortalecimento da cadeia produtiva

Com pesquisas avançando e o interesse do mercado em expansão, a asininocultura é vista como uma forma de gerar renda no campo, ganhando força dentro da lógica da economia circular — em que resíduos e subprodutos são transformados em biogás, adubo ou farinha de carne e ossos.

Se os resultados previstos se confirmarem nos próximos anos, o Brasil pode consolidar uma nova cadeia produtiva baseada na inovação, no valor agregado e no uso sustentável dos recursos da asininocultura.

Fonte: Assessoria UFRPE
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