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Notícias Durante visita ao Show Rural

Infraestrutura e industrialização fortalecem agro paranaense, afirma Ratinho Junior

Avanços da infraestrutura, aliados à educação de qualidade e à industrialização dos produtos primários garantem que a agricultura do estado seja cada vez mais forte.

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Foto: Jonathan Campos/AEN

Os avanços da infraestrutura, aliados à educação de qualidade e à industrialização dos produtos primários garantem que a agricultura paranaense seja cada vez mais forte, afirmou o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior durante o 36º Show Rural Coopavel, que acontece em Cascavel, no Oeste do Paraná, na última terça-feira (06).

O aumento anual das safras da agricultura e dos abates da cadeia de proteína animal estão impulsionando um processo de agroindustrialização muito forte no Estado. “O Paraná é o maior produtor de tilápia, de frango e de mandioca, produtos que hoje são comercializados não só na forma de commodity, mas também industrializados, embalados e em diferentes formas da sua produção original, evitando a dependência do produto in natura”, disse Ratinho Junior.

“O Paraná deixou de negociar apenas commodities. Estamos conseguindo industrializar grande parte daquilo que produzimos. Mesmo sendo o segundo maior produtor de grãos do País, temos que importar grãos para abastecer nossos frigoríficos, as cadeias produtivas do frango, do peixe, dos suínos, o que mostra também um ponto positivo, porque muitas vezes há prejuízo na safra, mas a matéria-prima industrializada acaba tendo um valor agregado maior, gerando emprego e renda em toda a cadeia”, explicou.

Ele destacou também a atração de investimentos de grande porte, como os da Frimesa, Lar, C.Vale e Coopavel, na região Oeste, e o faturamento recorde das cooperativas, ultrapassando R$ 200 bilhões em 2023. Do lado do pequeno negócio, o Governo do Estado apoia as agroindústrias, principalmente as da agricultura familiar, dentro de linhas de financiamento e investimento direto, como no Coopera Paraná e no Compra Direta Paraná.

“Temos uma série de programas voltados para a agroindustrialização e sentimos esse movimento cada vez maior em feiras como o Show Rural. Criamos o Banco do Agricultor Paranaense, que ajuda agricultores com juros subsidiados, inclusive com linhas específicas para mulheres donas ou sócias de propriedades. São recursos do Tesouro do Estado para ajudar o desenvolvimento da energia renovável, solar e biogás, além de irrigação, o que mostra que o agro do Paraná está antenado com o ambiente verde e inovador”, afirmou.

Infraestrutura

O governador também falou sobre investimentos na área portuária. Ele comemorou o recorde de movimentação no Porto de Paranaguá em 2023, com mais de 60 milhões de toneladas movimentadas, antecipando a meta da empresa pública que administra os portos paranaenses. “O planejamento da Portos do Paraná em 2018 era chegar a 60 milhões de toneladas em 2030. Conseguimos ultrapassar essa projeção sete anos antes. Não à toa o Porto de Paranaguá foi eleito quatro vezes consecutivas como o mais eficiente do Brasil”, afirmou.

“Essa é a porta de saída de tudo que produzimos aqui no Paraná e também da produção de outros estados. Se o porto é eficiente, ajuda a trazer eficiência para o campo, mais empregos. Temos visto as cooperativas crescendo, o que nos consolida como o supermercado do mundo”, analisou.

Ratinho Junior também destacou as obras do Novo Moegão do Porto de Paranaguá, que vai agilizar o escoamento das mercadorias por linha férrea. O investimento é de cerca de R$ 600 milhões, já licitado, e que deve ter as obras iniciadas nas próximas semanas. Hoje o porto tem capacidade para descarregar 180 vagões por dia. Com a nova estrutura, passará para 900 vagões por dia, sendo a maior obra portuária da atualidade no Brasil.

Ele também citou a Nova Ferroeste, linha férrea proposta pelo Governo do Estado que irá ligar Maracaju (MS) a Paranaguá, com 1,5 mil quilômetros, e o início das novas concessões rodoviárias. “Esses investimentos impulsionam o agronegócio porque criam um ambiente de crescimento. Estradas mais seguras e rotas alternativas garantem aumento de competitividade. É o que estamos buscando”, afirmou o governador.

Educação

O governador também apontou os investimentos feitos na área da educação, que colocaram o Paraná como o melhor ensino público do País. Na manhã, Ratinho Junior assinou o decreto que regulamenta e estrutura o funcionamento das Cooperativas-Escolas nos 23 colégios agrícolas e dois florestais que compõem a rede estadual de ensino.

“O cooperativismo está no DNA do paranaense. Somos o estado que mais tem cooperativas no Brasil, com as maiores da América Latina. Queremos que os filhos dos nossos tenham conhecimento, acesso a tecnologias, como drones, e que também se transformem em gestores no futuro”, destacou. “Eles poderão produzir, vender esses alimentos, e esse dinheiro irá voltar para o colégio. É levar a educação tradicional, com língua portuguesa, matemática, e também o ensino técnico”, finalizou.

Show Rural

Um dos maiores eventos do agronegócio da América Latina, o Show Rural é organizado pela cooperativa Coopavel, tendo como foco a inovação e novas tecnologias para o setor. O evento chega à 36ª edição com 600 expositores e expectativa de alcançar R$ 5,5 bilhões em volume de vendas.

Fonte: AEN-PR

Notícias Livre de imprevistos

Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança

O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

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Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.

Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.

Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.

Melhorando o desempenho das plantações

Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.

Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.

Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.

Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.

E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.

Segurança como aliada ao setor

Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.

Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.

Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.

A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.

Conclusão

Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.

Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.

Fonte: Assessoria e comunicação
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Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo O Presente Rural

Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

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O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.

Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.

Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.

A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.

Fonte: O Presente Rural
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Relação de troca melhora e abre espaço para antecipação de compras de fertilizantes, aponta Itaú BBA

Após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros apresentou melhora contínua nos últimos três meses e voltou a níveis próximos da média histórica para nitrogenados e potássicos. A avaliação é da Consultoria Agro do Itaú BBA, no relatório divulgado nesta terça-feira (18), referente novembro de 2025, que aponta um cenário mais favorável para produtores planejarem a safrinha de 2026 e até iniciarem compras para a safra de verão de 2027.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Segundo os analistas, após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais. O MAP atingiu a mínima do ano, e a ureia voltou a patamares semelhantes aos de 2024

Fosfatados ainda pesam

Com a queda das cotações, a relação de troca melhorou para a maior parte das culturas, refletindo um equilíbrio maior entre custo dos insumos e preços agrícolas. Ainda assim, os fertilizantes fosfatados continuam acima da média histórica, mantendo pressão sobre operações que dependem de maiores doses de MAP e similares.

A única exceção é o café: com as cotações do grão em forte alta ao longo de 2025, o setor registra as melhores relações de troca já

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

observadas no histórico da consultoria, o que torna a compra de fertilizantes particularmente atrativa para os cafeicultores

Fontes mais baratas e diluídas

O relatório destaca um movimento estruturante no mercado brasileiro: o avanço do uso de fertilizantes com menor concentração do macronutriente, mas preço mais competitivo por ponto percentual de N ou P₂O₅.

Nos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) passou a oferecer melhor custo por unidade de nitrogênio do que a ureia, atraindo demanda adicional. Entre os fosfatados, o supersimples (SSP) ganhou espaço pela menor cotação nominal, seguido do supertriplo (TSP), que também avança em relação ao tradicional MAP

O efeito já aparece nas importações: entre janeiro e outubro de 2025, pela primeira vez o Brasil importou mais SAM que ureia, e mais SSP do que MAP, um marco inédito nas duas cadeias

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Oportunidades para safrinha de 2026

Com as relações de troca mais favoráveis e preços recuados, o Itaú BBA avalia que há espaço para acelerar as compras da safrinha de inverno de 2026, que estão atrasadas. Os analistas também citam a possibilidade de produtores iniciarem, desde já, a montagem do pacote tecnológico para a safra 2027, aproveitando o momento de maior previsibilidade de custos

Câmbio segue como ponto de atenção

Apesar da queda nas cotações internacionais de ureia, MAP e KCl, o relatório lembra que a taxa de câmbio continua sendo um fator determinante na formação de preços internos. Movimentos do dólar frente ao real podem neutralizar parte da competitividade obtida pela retração externa dos fertilizantes, especialmente em um momento marcado por instabilidades macroeconômicas globais

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro do Itaú BBA
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