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INFO360 – 3ª EDIÇÃO
Suinocultura 4.0: informação, pessoas, predição e prosperidade
O fenômeno da Internet Industrial, ou Indústria 4.0, revolução provocada pela fusão da automatização industrial com a tecnologia por meio de conceitos como Internet das Coisas, Big Data, Cloud Computing e Sistemas Cyber-Físicos, está chegando ao AGRO com força total. As tecnologias devem tornar o trabalho no campo mais previsível, dinâmico, rentável e devem também ser o fiel da balança na missão de alimentar o mundo.
Mas o grande desafio dessa revolução não é tecnologia, pois boa parte dela já está disponível. O desafio é sobre conhecimento, sobre ter as pessoas certas e treinadas para usar a tecnologia, sobre ter certeza que elas terão a oportunidade de aplicar a tecnologia, que saberão ligar os pontos e tirar valor dessa revolução.
E na suinocultura isso não é e não será diferente. Pensando em colocar a nossa cadeia produtiva em um novo patamar e aproveitar ao máximo essa nova revolução industrial, o INFO360 convida você para debater a SUINOCULTURA 4.0 e identificar as oportunidades e ações práticas no campo das informações, pessoas e tecnologias para gerar uma grande prosperidade para a nossa cadeia produtiva.
Realizada a cada dois anos, a conferência INFO360 promove o compartilhamento e o debate de temas relacionados ao aumento da produtividade na suinocultura por meio de gestão, informação e pessoas. A 3ª edição acontecerá nos dias 11, 12 e 13 de abril de 2018 no centro de eventos da ACM, em Florianópolis (SC), e a programação inclui palestras, debates, espaços de networking e integração, além de exposição e demonstração de inovações e tecnologias para a SUINOCULTURA 4.0.
Durante o INFO360 acontece também o encerramento da 10ª edição do Melhores da Suinocultura, em cerimônia especial de comemoração dos 10 anos do projeto e de informações de produtividade da suinocultura da América Latina. Além da premiação das granjas de Brasil e Argentina, o Melhores da Suinocultura passa a premiar nesta edição granjas de outros países da América Latina como Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Paraguai e Uruguai, que iniciaram a participação no projeto em 2017.
“Nosso objetivo é trazer ao INFO360 2018 o máximo de produtores, cooperativas, agroindústrias, fornecedores, líderes, influenciadores e pensadores, que possam juntos debater a SUINOCULTURA 4.0, seus desafios, seus benefícios e, principalmente, os passos que precisarão ser dados para que a nossa cadeia produtiva se beneficie dessa nova revolução industrial” comenta Eduardo Hoff, líder de Inovação na Agriness e coordenador geral do INFO360.
Sobre o Melhores da Suinocultura
Idealizado em 2006 e considerado o maior benchmarking do Brasil e da América Latina, o Melhores da Suinocultura é um projeto desenvolvido pela Agriness especialmente para suinocultores com o objetivo de oferecer um referencial transparente e confiável para os índices de produção da suinocultura do país. Promovido anualmente, ele reúne, em sua décima edição, mais de 1.500 produtores de vários países da América Latina, somando mais de 1,2 milhão de matrizes. “O Melhores da Suinocultura já nasceu com a missão de tornar os temas ‘informação e gestão’ mais presentes no dia a dia das granjas e mostrar que compartilhando todo mundo ganha”, afirma Cristina Gonçalves Bittencourt, sócia-fundadora da Agriness e coordenadora do Melhores da Suinocultura.
Durante todo o ano, os participantes enviam mensalmente seus dados via internet para a atualização das informações e têm acesso a uma ferramenta que permite a visualização da sua classificação geral, bem como a comparação da sua granja com as de outros produtores do país. Ao final do campeonato, após um ano de avaliações e comparações, é realizada uma auditoria nos dados das granjas e emitida uma lista com as melhores granjas, divulgada em conjunto com as informações consolidadas dos índices de produtividade dos países participantes. As auditorias são realizadas por uma comissão técnica formada por especialistas da área e profissionais de instituições apoiadoras, garantindo a credibilidade das informações geradas. Com base nessas informações, são premiadas as granjas com melhor desempenho em produtividade durante cada edição.
Fonte: Ass. de imprensa Agriness

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
Empresas
Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

