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Info 360: Precisamos fazer as pazes com a tecnologia
Teve inicio agora a pouco em Florianópolis a INFO 360 promovido pela Agriness, empresa especializada em gestão da informação para produtores de suinocultura. Evento reúne especialistas, produtores, técnicos, fornecedores e profissionais da área e terá apresentação de casos práticos e debates envolvendo referencias do setor.
Everton Gubert, sócio-fundador e Diretor de Inovações e Negócios da Agriness, abriu o evento falando de informação como motor da transformação de realidades. O especialista defende a idéia que devemos “fazer as pazes com a tecnologia”.
Segundo Eventon a tecnologia esta ai, para contribuir ainda mais para a melhoria da suinocultura, porém muitos não fazem uso, ou fazem uso de forma errada dessas importantes ferramentas de tecnologia e acabam pecando na sua produção. “Um dos objetivos do evento é devolver para vocês as informações que vocês nos fornecem, isso é uma obrigação nossa e nós temos informações riquíssimas de mais de mil granjas”, destacou.
Gubert falou ainda da grande importância da gestão na granja, a questão cultural que deve ser observada ou mudada quando não da certo, principalmente na questão de números de partos e de leitões desmamados. “Temos muito desperdício no campo, há uma distancia muito grande entre os melhores e os piores na produção de leitões desmamados ou de partos de fêmea ano. Então se temos as melhores empresas de genética, a melhor nutrição, tecnologias e ferramentas de gestão muito boas, só que muitos não estão usando essas ferramentas, então o problema é na gestão ou administração da granja. É o que gente faz ou não faz com a ferramenta”, destacou.
Acho que precisamos lançar uma campanha para encurtar essa diferença e melhorar esse desempenho, pois aquelas diferenças de carcaças que a agroindústria tanto fala começa aqui, estamos desmamando leitões com muita diferença, sem unanimidade, enfatiza Gubert.
A matéria completa desse assunto e do evento você pode acompanhar na próxima edição do O Presente Rural.
Fonte: O Presente Rural
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Cotações do milho iniciam setembro em alta
Reação dos preços é impulsionada pela demanda externa e recompra de fundos, enquanto a colheita avança nos EUA e a oferta interna no Brasil segue restrita.
Após registrar três meses seguidos de queda, as cotações do milho iniciaram o mês de setembro em alta na bolsa de Chicago. No Brasil, os preços seguem em trajetória de alta em setembro, após terem subido 4% em agosto na praça de Campinas (SP).
A colheita do milho iniciou nos EUA, com bom ritmo registrado na primeira semana. A demanda externa pelo milho brasileiro se aqueceu no último mês, porém segue abaixo do ritmo registrado no ano passado.
A safra americana seguiu se desenvolvendo bem, mas nesse início de setembro, um movimento de recompra dos fundos (que ainda seguem bem vendidos) e uma boa demanda pelo grão dos EUA ajudou a valorizar o cereal. Apesar disso, a expectativa de grande safra americana deve moderar o movimento de alta da CBOT.
A valorização externa somada à depreciação do real resulta em elevação da paridade de exportação, que acaba levando de carona os preços internos. Além disso, os produtores seguem comercializando o milho em ritmo mais lento e limitando a oferta disponível, acompanhando o desenvolvimento do clima nas regiões produtoras de milho 1ª safra. Nos primeiros dez dias de setembro, o cereal em Campinas (SP) apresentou valorização de 4%, para R$ 62/saca.
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os americanos já colheram 5% dos campos com o cereal, contra 4% do ano passado e 3% da média das últimas cinco safras. O estado mais adiantado é o Texas, onde o plantio começa mais cedo e 75% da colheita já foi concluída. Em Illinois, 2% dos campos foram colhidos enquanto em Indiana, 1%.
De acordo coma Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os embarques em agosto somaram 6 MM t, quase o dobro das 3,6 MM t exportadas em julho. Contudo, na soma do ano comercial fev-ago, a exportação de milho está 31% abaixo de 2023. A menor oferta interna, ausência da China no mercado internacional e maior competitividade do milho americano ajudam a explicar o movimento.
Notícias Com R$ 44,6 milhões do Fundo Clima
BNDES financia produção sustentável da Cooperativa Agrária no Paraná
Cooperativa vai substituir caldeira a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e expandir a estocagem de resíduos de cereais.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 44,6 milhões, por meio do Fundo Clima, à Cooperativa Agrária Agroindustrial para substituição da caldeira da indústria de óleo em Guarapuava (PR) a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e para a expansão da estocagem de resíduos de cereais.
A unidade fornece matéria-prima para refinarias de óleo de soja, indústrias de margarinas, biodiesel, entre outros produtos que abastecem empresas do mercado interno e de exportação. A fábrica também produz farelo de soja para as indústrias de nutrição animal, tanto no Brasil quanto no exterior.
Com 30 anos de uso, a atual caldeira da fábrica não foi projetada para consumir resíduos de cereais. A substituição por uma mais moderna reduzirá o custo de frete, além de reduzir o preço da tonelada de vapor com o consumo de recurso disponível na própria unidade. O objetivo é queimar todo resíduo cereal produzido em Guarapuava, o que corresponde a cerca de 5 mil toneladas por ano.
Também serão instalados silos para armazenamento de 500 toneladas de resíduos finos de cereais, além da implantação de sistema de recepção, moagem e armazenagem.
“Com a modernização para maior eficiência energética e redução de custos operacionais, a cooperativa deixará de emitir 582 toneladas de CO2 por ano. Esse é o objetivo do Fundo Clima no governo do presidente Lula: um importante instrumento de investimento em projetos de sustentáveis e que visem a descarbonização no país”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
“O projeto atende às diretrizes da nova política industrial, que visa o desenvolvimento da bioeconomia, a descarbonização e a transição energética”, explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon.
Fundo Clima ‒ O financiamento na modalidade Transições Energéticas se alinha aos objetivos de apoiar a aquisição de máquinas e tecnologia para reduzir emissões de gases do efeito estufa. Em abril deste ano, o BNDES e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciaram a transferência de R$ 10,4 bilhões ao Fundo, que agora é o principal instrumento do Governo Federal no combate às mudanças climáticas. Até 2023, o orçamento era de R$ 2,9 bilhões.
Cooperativa Agrária Agroindustrial ‒ Hoje, a cooperativa tem 728 cooperados e cerca de 1.900 colaboradores, que atuam no recebimento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários. As principais culturas do grupo são a soja, o milho, o trigo e a cevada, com matriz energética predominantemente formada por fontes renováveis. Em 2023, a produção total de grãos pelos cooperados foi de 932 mil toneladas.
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Competitividade da carne suína sobe frente ao boi, mas cai em relação ao frango
Preços médios destas carnes vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.
Os preços médios das carnes suína, de frango e de boi vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.
Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que os avanços nos valores da carne suína, no entanto, se destacam em relação aos do frango, mas ficam abaixo dos observados para a bovina.
Diante desse contexto, de agosto para setembro, a competividade da carne suína tem crescido frente à bovina, mas diminuído em relação à avícola.