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Influenza Aviária: Prevenção Reforçada no RS

Objetivo foi reforçar a importância das medidas e procedimentos de prevenção sanitária e atualização de informações sobre casos de Influenza aviária no mundo

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A Asgav em  parceira com ABPA –  Associação Brasileira de Proteína Animal, Fundesa – Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal no RS, realizaram ontem em Porto Alegre, um encontro de mobilização para reforçar a importância das medidas e procedimentos de prevenção sanitária e atualização de  informações sobre casos de Influenza aviária no mundo.

Um modelo de encontro que segundo o diretor executivo da Asgav que coordenou os trabalhos, seguiu uma linha de abordagem direta e com interação do setor produtivo e órgãos oficiais presentes.

A abertura do encontro ficou a cargo do Secretário de Estado da Agricultura Dep. Ernani Polo e do Superintendente do MAPA / RS, Roberto Schroeder.

Iniciando as apresentações o Presidente da Asgav Nestor Freiberger, mostrou dados que fundamentam a importância da avicultura do RS para economia  e o  desenvolvimento social do estado e do país.  Os impactos de um evento sanitário no RS poderia resultar em uma catástrofe social e econômica. O presidente da Asgav também fez recomendações ao setor produtivo visando adoção de medidas preventivas e atendimento as normas de biossegurança.

Na mesma linha, porém em âmbito nacional, Francisco Turra Presidente da ABPA fez uma explanação sobre os casos de I.A. no mundo e as oportunidades que podem surgir para avicultura Brasileira,  contando com país livre de Influenza Aviária. Turra também alertou para os cuidados que devem ser redobrados em relação a proibição de visitas e controle de fronteiras.

Outra participação importante foi da Dra. Nelva Grando, representante do Grupo Estratégico de Prevenção à Influenza Aviária da ABPA, a qual fez uma abordagem aprofundada dos casos e tipos de I.A. que aconteceram em diversos países.  Durante sua apresentação alertou para os impactos sociais e econômicos no Brasil e no próprio setor.  “ Aqueles que ainda não atenderam que se mobilizem urgentemente e apliquem as normas e diretrizes de biossegurança definidas pelos órgãos oficiais e com colaboração do próprio setor produtivo.” recomendou Nelva. O telamento de aviários, outros procedimentos de biossegurança e o controle e solução para o trânsito interestadual de aves descarte são temas prioritários e de solução imediata, enfatizou a Dra. Nelva em sua participação.

Em seguida o Presidente do FUNDESA Sr. Rogério Kerber, falou da importância dos fundos privados  de sanidade e também apresentou a posição financeira do Fundo.  Na sua explanação informou que o fundo é de livre adesão, porém, em caso de necessidade de indenização somente serão atendidos aqueles que contribuem com o fundo. O FUNDESA já está atendendo demandas para auxiliar no aparelhamento e estrutura dos órgãos oficiais no que se refere à sanidade e atendimento as atividades de monitoramento e atuação em caso de incidência de enfermidades.

Representando o Governo do Estado o Dr. Marcelo Göcks Diretor do Departamento de Defesa Sanitária da Secretaria da Agricultura, apresentou informações sobre a estrutura do Departamento de Defesa Sanitária, as ações envolvendo outras áreas de governo no que se refere a medidas preventivas e de cunho legal na esfera governamental  e os procedimentos do Programa Estadual de Sanidade Avícola.

A missão técnica de averiguação e monitoramento dos parques de aves migratórias no RS,  deve acontecer em fevereiro próximo.

Finalizando as apresentações, a Dra. Taís Barnasque do Departamento de  Defesa Sanitária do MAPA/RS apresentou as ações e procedimentos  do Ministério da Agricultura e as instruções e recomendações em relação ao comércio internacional Brasil/Chile/RS.

A representante do MAPA alertou para a demanda de operações de aquisição de alimentos e outros produtos comercializados entre Brasil, Chile e RS.

Orientou que todas as empresas e produtores avícolas que tem algum tipo de operação comercial com Chile, solicitem aos transportadores o máximo de cuidado e desinfecção dos caminhões antes de  ingressarem no Brasil e também alertou que é importante uma ação governamental de fiscalização nas fronteiras entre Brasil e Países vizinhos .

A chefe da Divisão de Defesa Agropecuária  da SFA MAPA RS, Dra. Ana Lúcia  Stepan, fez um depoimento relatando de  como era a estrutura e o preparo para determinadas enfermidades há10  anos atrás e a evolução alcançada na atualidade e disse estar otimista com o conhecimento, experiência e a interação entre órgãos oficiais e setor produtivo.  O vice Presidente do CRMV, Dr. José Arthur elogiou a iniciativa do encontro e colocou o CRMV-RS a disposição para atuar em parceria com a Asgav e órgãos oficiais na prevenção e difusão de informações corretas sobre a I.A.

O encontro foi encerrado pelo Direto Executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, que destacou a importância das apresentações e que o encontro atingiu os objetivos de reforçar as recomendações e medidas preventivas. “A  Asgav continuará trabalhando nesta linha de interação com órgãos oficiais, ABPA e Fundesa, levando informação, orientação e recomendações ao setor produtivo,  realizando atividades como estas para preparar e  auxiliar todos aqueles ligados direta  e indiretamente com o setor avícola do RS e do Brasil”, concluiu Santos.

Fonte: Assessoria

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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