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Industriais do Oeste catarinense conhecem estudo sobre custo logístico

Reuniões para convidar as empresas a participar da pesquisa iniciaram ontem (30) em Chapecó (SC). A iniciativa é da FIESC em conjunto com a UFSC.

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Sensibilizar as empresas para que participem da pesquisa que irá mensurar o custo logístico da indústria catarinense. Esse foi o objetivo da Federação das Indústrias (FIESC) ao iniciar a nova edição do estudo, com reunião nesta terça-feira (30), na Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC). Participaram industriais da região e lideranças de entidades empresariais. São Miguel do Oeste, nesta quarta-feira (31), Joaçaba e Concórdia, na quinta-feira (01), são os próximos municípios que receberão as reuniões. São Bento do Sul, Joinville, Blumenau, Rio do Sul, Lages, Florianópolis e Criciúma também vão sediar os encontros.

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, ressaltou a importância de as empresas participarem e responderem o questionário da pesquisa. “Isso é fundamental para garantir uma amostra significativa. Cada indústria que responder receberá um diagnóstico individual dos seus custos logísticos e indicadores de melhorias. Essa pesquisa nos permite conhecer a realidade e ter argumentos sólidos que nos ajudam a cobrar das autoridades melhorias da nossa infraestrutura de transporte”, frisou, ao acrescentar que a Federação garante o sigilo absoluto dos dados informados.

A união das entidades e a participação das empresas do Oeste foram ressaltadas pelo vice-presidente regional oeste da FIESC, Waldemar Schmitz. “É essencial a região estar integrada para termos mais força e representatividade nas nossas reivindicações. Esse estudo é uma importante iniciativa para buscar a maior eficiência logística, visando cobrar a melhoria na infraestrutura de transporte e logística do Oeste e de toda Santa Catarina”.

O presidente da ACIC, Lenoir Broch, enfatizou que o custo logístico e a infraestrutura são sempre uma preocupação. “Esse estudo vem ao encontro das nossas reivindicações, como a necessidade da construção de ferrovias na região. É mais um esforço conjunto para cobrar dos governos atenção para o Oeste”, salientou.

A pesquisa é realizada a cada dois anos para monitorar a competitividade de Santa Catarina na área. A última edição, realizada em 2017, mostra que o custo logístico das empresas catarinenses (R$ 0,14 por real faturado) está acima da média nacional (R$ 0,11) e acima do observado em outros países, como Estados Unidos (R$ 0,08).

Professor Carlos Taboada explicou etapas do estudo – Fotos: Divulgação

O estudo será realizado pelo Laboratório de Desempenho Logístico da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e conduzido pelo professor Carlos Taboada. Ele destacou que a logística não é só o transporte, mas também inclui armazenagem, gerenciamento de estoques, processamento de informação e administração e observou que os valores entre os segmentos não podem ser comparados devido às características e a localização regional de cada atividade. Taboada exemplificou que, se uma empresa que fatura R$ 500 milhões ao ano conseguir reduzir um centavo nos custos logísticos, teria uma economia de R$ 5 milhões no ano.

O professor explicou as etapas da pesquisa, que inicia com a adesão das empresas e o preenchimento do questionário. A equipe que conduz o levantamento faz acompanhamento por meio de vários canais para esclarecimento de dúvidas. Após a entrega dos questionários, é feito o processamento das informações, a integração por setores, regiões e Estado e no fim do ano as empresas receberão seus diagnósticos e será feita a apresentação geral dos resultados.

As empresas interessadas em participar devem enviar solicitação pelo e-mail custos.logisticos@fiesc.com.br e informar o CNPJ e a razão social. Após, receberão o questionário criptografado e a senha para acesso. O prazo limite para devolver os questionários preenchidos é o dia 7 de outubro próximo.

Fonte: Ascom

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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