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Indústria de soja da Coopertradição conta com o que há de mais tecnológico e inovador na movimentação de grãos

Unidade vai contar com caladores automáticos, tombadores de alta velocidade e eficiência, sistemas para a limpeza dos caminhões e cabine de captação de pó.

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Recentemente, uma comitiva da Coopertradição visitou a fábrica da Saur em Panambi, no Rio Grande do Sul, para conhecer as soluções fornecidas - Fotos: Divulgação/Coopertradição

A Coopertradição recebeu, recentemente, os representantes da Saur Equipamentos, empresa pioneira no desenvolvimento de soluções para a movimentação de cargas e materiais, que fornecerá as plataformas para a descarga de grãos, na nova Indústria de Óleo e Farelo de Soja.

O propósito da visita foi formalizar a parceria com a assinatura de um termo de compromisso, para a execução dos serviços. A assinatura contou com a participação do presidente da Coopertradição, Julinho Tonus, do diretor executivo e de Performance, Fernando Alan Tonus, o diretor Industrial, Estefano Stemmer Júnior, a presidente da Saur, Ingrid Saur, o CEO da Saur, Vanei Garcia e o diretor comercial da Saur, Rodrigo Stefanini.

A presidente da Saur, Ingrid Saur, comentou que é uma satisfação estar entre as empresas parceiras da Coopertradição. Principalmente, porque os valores das duas instituições são parecidos e ambas buscam crescer de forma sustentável, com projetos de ESG consistentes nas áreas ambiental, social e governamental. “É como se fosse uma engrenagem, vocês querem fazer diferente e nós queremos fazer diferente. O que significa diferente? Com mais tecnologia, com mais produtividade, com mais segurança. Tudo isso vocês querem na obra de vocês e isso vai ao encontro com o que nós defendemos”, completou.

Inovações e tecnologias

Entre as soluções fornecidas pela Saur, a nova indústria de soja contará com caladores automáticos, tombadores de alta velocidade e eficiência, sistemas para a limpeza dos caminhões e cabine de captação de pó. “Este é um projeto inovador, de uma magnitude muito grande e estamos honrados em fornecer nossos equipamentos para esta operação, que na verdade vem ao encontro com a Saur, que é uma empresa que sempre busca inovação, trazer novidades para o mercado, a parte de telemetria, digitalização, sensoriamento… Então, isso está dentro do nosso core business, do nosso sangue e a gente está com a Coopertradição, nesta obra, justamente para agregar produtos com este valor”, destacou o Diretor Comercial da Saur, Rodrigo Stefanini.

Com os caladores automáticos, o operador iniciará a coleta das amostras dos grãos com o simples apertar de um botão. Além disso, o calador de amostras da Saur amplia o número de pontos de coleta, o que permite uma avaliação qualitativa e quantitativa mais correta da carga.

Outro diferencial será o processo de classificação dos grãos, que será às cegas, pois o classificador ficará no laboratório, sem contato com o caminhão onde está a carga. Isso significa ainda mais segurança e confiabilidade para os operadores, cooperados e para a Cooperativa.

Os tombadores contarão com a tecnologia TurboSafe, que deixará o basculamento mais rápido. Atualmente, esse processo leva em torno de 180 segundos. Com a tecnologia, baixará para 150 segundos. Um ganho de 30 segundos por carga e aproximadamente 1 hora e 15 minutos por dia.

Outra inovação é o sistema de captação de poeira. Durante o basculamento, cabines trabalharão com uma pressão negativa, coletando toda a poeira gerada na descarga. Este processo melhorará significativamente a qualidade do ar, tornando o ambiente da moega mais saudável e seguro para os colaboradores.

Além de agilidade nos processos, diminuir o uso da força física e proporcionar ambientes de trabalho mais favoráveis para a saúde das pessoas, o novo complexo industrial contará com um sistema automático de limpeza dos caminhões. Essa é uma inovação no mercado que a Coopertradição e a Saur trazem para a planta da nova Indústria de Óleo e Farelo de Soja, que garantirá eficiência e menos desperdícios no momento da descarga dos grãos.

Este tipo de sistema é o primeiro a ser fornecido por qualquer empresa no mundo. Em outras palavras, a indústria de soja da Coopertradição será a primeira a contar com esta solução, tornando-se uma verdadeira vitrine de inovação a nível global. “Quando é feita a descarga na moega, muitos grãos ficam presos nas rodas, nos chassis e se espalham pelo pátio. Nós detectamos que se perde de 5 a 7 quilos de grãos por caminhão. O que significa uma possível perda de até 2.800 sacas por ano”, explicou o Gerente de Projetos e Inovação da Coopertradição, João Paulo Cardozo Pereira.

Como ápice das inovações, que serão implementadas no complexo industrial da Coopertradição, destaca-se o sistema para limpeza dos caminhões, o primeiro deste tipo a ser fornecido por qualquer empresa no mundo. Em outras palavras, estes equipamentos serão únicos, sendo a indústria de soja da Coopertradição, uma verdadeira vitrine de inovação a nível global.

Sustentabilidade ambiental

Além de ser uma referência em tecnologia e inovação, a Saur se destaca pelo compromisso com a sustentabilidade. Em 2023, ela recebeu a certificação ISO 14.001, reforçando seu comprometimento com práticas ambientalmente responsáveis.

Atualmente, a Saur está intensificando seus esforços em ESG (ambiental, social e governança), garantindo que suas operações reflitam valores sustentáveis em todas as áreas. Combinando a certificação ISO 14.001 e a abordagem ESG, a empresa concentra-se em preservar o meio ambiente.

Algumas das iniciativas da Saur incluem o uso 100% de energia renovável, através de placas fotovoltaicas e a reutilização da água, através de uma estação própria de tratamento, considerada uma das mais avançadas do Brasil.

“Nós temos um trabalho grande e forte no sentido de economia. Temos equipamentos com motores que gastam menos energia, ou seja, máquinas de usinagem e de solda, que vem do Japão e da Alemanha, com uma qualidade muito grande, que resultam na alta produtividade, e logicamente, em menos emissão de carbono”, enfatizou o CEO da Saur, Vanei Garcia.

Essas ações demonstram o compromisso contínuo da Empresa em reduzir os impactos ambientais e promover práticas sustentáveis em todas as suas operações.

Recursos financeiros

Todas as soluções inovadoras da nova Indústria de Óleo e Farelo de Soja, da Coopertradição, serão financiadas pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Um total de R$250 milhões. O maior montante já financiado à uma empresa do Paraná e o 14º do Brasil.

Além do Finep, há recursos obtidos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), aproximadamente R$130 milhões. Para este empreendimento, a Cooperativa está investindo em torno de R$700 milhões.

A implementação de tecnologias e soluções inovadoras, pautadas na sustentabilidade e no respeito ao meio ambiente, reforçam o compromisso da Coopertradição com seus cooperados, com o desenvolvimento das regiões onde opera e o futuro do agronegócio brasileiro. Sendo assim, a parceria com a Saur desempenha um papel fundamental e promissor no sucesso deste projeto.

Fonte: Assessoria Coopertradição

Notícias Reunião na ACIC

Presidente do Sindiavipar enumera razões que fazem do Brasil referência em proteínas

País reúne uma série de fatores e condições que fazem dele um dos líderes mundiais em grãos e proteínas, sozinho alimente um bilhão de pessoas.

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Roberto Kaefer durante reunião com empresários nesta semana, na Acic, em Cascavel, no Oeste do Paraná - Foto: Divulgação/Acic

Mesmo com condições excepcionais à produção de alimentos, o Brasil reúne uma série de fatores e condições que fazem dele um dos líderes mundiais em grãos e proteínas. Sozinho, o Brasil alimenta um bilhão de pessoas no mundo, ou 12% do contingente atual de oito bilhões de seres humanos. O País é referência na produção e o maior exportador de carnes de frango do planeta e o Paraná, sozinho, responde por 42% desse volume. A cadeia do frango, no Estado, encontra no Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas (Sindiavipar) o seu maior parceiro, entidade atualmente presidida pelo cascavelense Roberto Kaefer.

Kaefer foi o convidado especial da Acic para a tradicional reunião de diretoria da entidade, realizada sempre na última quinta-feira do mês. Ele falou sobre alguns dos aspectos que tornam o País modelo no segmento. Um dos principais é a rígida legislação de sanidade animal e os recursos, principalmente preventivos, adotados pela cadeia para antever, proteger-se e minimizar possíveis efeitos de crises. A maior ameaça ao setor atualmente, afirmou, está na influenza, que já provoca sérios danos à avicultura de países vizinhos na América Latina. “Estamos muito atentos a essa questão e empregando inúmeras contramedidas, como o diálogo antecipado e franco com nossos parceiros internacionais”.

Na menor ameaça, como a confirmação de casos em aves silvestres no litoral do Paraná, uma força tarefa foi desencadeada e ações rápidas neutralizaram riscos. “Saber o que fazer, com assertividade e eficiência são atitudes fundamentais nesse mercado” destacou Kaefer. O nível de profissionalismo dessa indústria, integrando os seus mais inúmeros segmentos, faz do Brasil um exemplo em qualidade e segurança alimentar. A produção mundial de carne de frango em 2023 foi de 102 milhões de toneladas. O maior produtor são os Estados Unidos, com 21 milhões de toneladas, e o Brasil é o segundo, com 14,8 milhões. “No entanto, somos os maiores exportadores, com mais de 5,1 milhões de toneladas enviadas a dezenas de países”.

VBP

A carne de frango, ao lado de outras proteínas e grãos, faz do Paraná um dos maiores detentores de Valor Bruto da Produção (VBP), do País, e no Oeste estão alguns dos municípios que superaram a cifra de R$ 1 bilhão, entre eles Toledo (R$ 4,2 bilhões, o maior do Estado), Cascavel, Santa Helena, Marechal Cândido Rondon, Assis Chateaubriand, São Miguel do Iguaçu e Palotina. O Vbp do Paraná, o terceiro maior do País, já supera a cifra de R$ 143 bilhões. O Oeste abate 2,2 milhões de aves por dia mas, diante do cenário mundial, Roberto Kaefer disse que o momento é de manter a produção estável, porque o equilíbrio é uma das chaves para o sucesso e a rentabilidade do negócio.

A cadeia do frango é responsável por quatro milhões de empregos no Brasil e um milhão deles estão no Paraná que, sozinho, responde por mais do que o volume somado dos outros três principais exportadores nacionais, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul. Kaefer falou também da abertura de novos mercados, como o da Polinésia, e do status brasileiro de ser o único país no mundo com autorização para exportar para Israel. Estudos indicam que o potencial nacional de crescimento das proteínas, nos próximos sete anos, é de 13% no frango, de 7% no suíno e de 7% no bovino.

A evolução da avicultura brasileira está associada a um conjunto de fatores e um dos mais importantes é a genética. Atualmente, explicou Roberto Kaefer, a conversão alimentar faz a produção de um quilo de carne acontecer com o consumo pela ave de apenas um quilo e meio de ração. O presidente do Sindiavipar falou também de um seminário econômico do qual participou, recentemente na China, ao lado de ministros do atual governo, e destacou a relevância desse mercado. “A China é o nosso maior parceiro comercial. Somente de frango, no ano passado, ela importou 682 mil toneladas” apontou Kaefer, que está à frente de um sindicado que representa 17,2 mil aviários em 320 municípios e com Vbp superior a R$ 45 bilhões.

Orgulho

O vereador Cidão, presente à reunião na Acic, parabenizou Kaefer pela liderança e disse que a avicultura e o agronegócio são orgulhos para a região. Ao responder a um questionamento do empresário Gilberto Bordin, o presidente do Sindiavipar informou que a produção de carnes em laboratório seguirá como inovação, mas de acesso a poucos em função do elevado custo de produção. José Ivaldece e Genesio Pegoraro citaram o empreendedorismo e a pujança do agro e da pecuária do Oeste e o presidente da Acic, Siro Canabarro, afirmou que a entidade apoia e está ao lado de quem empreende e gera oportunidades.

Fonte: Assessoria ACIC
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Notícias

Construção de medidas voltadas aos produtores rurais é discutida com o governo federal

Medidas especiais e específicas para os produtores gaúchos são esperadas pelos setores produtivos.

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Foto: Divulgação/Seapi

A recuperação da agricultura gaúcha esteve na pauta da reunião entre o governo do Estado, a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e o governo federal nesta sexta-feira (28), na sede da entidade. Medidas especiais e específicas para os produtores gaúchos são esperadas pelos setores produtivos.

Pelo governo estadual, estiveram presentes os secretários da Casa Civil, Artur Lemos, e da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Clair Kuhn, além do secretário-adjunto de Desenvolvimento Rural, Lindomar Moraes. Também participaram o ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, e toda a diretoria da entidade.

O ministro Fávaro afirmou que de forma emergencial o governo atendeu ao pedido de suspensão dos vencimentos das dívidas dos produtores até 14 de agosto e já tem a criação do Fundo Garantidor de Crédito. “Isso já foi atendido até aqui e devemos buscar novas alternativas”, destacou.

O titular do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) também mencionou que um grupo de trabalho foi criado com integrantes do Mapa e da Câmara dos Deputados. O grupo de trabalho busca estruturar o diagnóstico para criar soluções de reestruturação ao Rio Grande do Sul. “O Plano Safra, que será anunciado em 3 de julho, será 9% maior que o anterior e atenderá 20% a mais da área a ser coberta pelo plano. Também estamos trabalhando para que todos os produtores estejam cobertos pelo seguro rural”, enfatizou.

Artur solicitou que o governo estadual faça parte desse grupo de trabalho para a construção dessas medidas. “Como as perdas econômicas do Rio Grande do Sul em razão de catástrofes ambientais são maiores do que as registradas em outras regiões do país, é plenamente justificável que os órgãos de controle criem algo específico para o nosso Estado”, disse o titular da Casa Civil.

O secretário da Agricultura destacou que é fundamental a criação de novas linhas de crédito aos agricultores e a negociação das dívidas existentes. “O produtor consegue pagar, mas precisa de ajuda. A liberação de recurso também movimenta a economia, do Estado e das cidades”, afirmou Kuhn.

Gedeão contou que, em 7 de maio, a Farsul encaminhou ofício ao Mapa com reivindicações para criação de uma nova linha de crédito aos produtores, com 15 anos de prazo para pagamento, juros de 3% e carência de dois anos. O presidente da entidade pediu medidas emergenciais e que atendam aos anseios gaúchos. “O governo federal arrumou cerca de R$ 7 bilhões rapidamente para fazer um leilão para a importação de arroz, sendo que não há necessidade e temos o produto. Dá para usar esse dinheiro e resolver fazendo a equalização”, afirmou Gedeão. Ele também mencionou que o prazo para novas soluções é 14 de agosto e que é preciso agilidade para que o produtor consiga acessar os créditos do Plano Safra.

Fonte: Assessoria Seapi
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Notícias Barreiras fitossanitárias

Aumento do comércio internacional eleva risco de dispersão de pragas agrícolas

Discussão sobre as barreiras fitossanitárias no comércio internacional foi debatido na Reunião de Pesquisa de Soja, realizada entre quarta (27) e quinta-feira (28), pela Embrapa Soja, em Londrina (PR)

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Foto: Claudio Nonaka/Embrapa Soja

A crescente dispersão de pragas agrícolas pelo mundo pode ser atribuída ao aumento do comércio entre os países. O Brasil exportou aproximadamente 60% dos 147 milhões de toneladas de soja, produzidos na safra 2023/2024.

Do total exportado, cerca de 70% foi comercializado para China.  Portanto, a discussão sobre as barreiras fitossanitárias no comércio internacional foi debatido na Reunião de Pesquisa de Soja, realizada entre quarta (27) e quinta-feira (28), pela Embrapa Soja, em Londrina (PR). “Todos os países que importam do Brasil têm preocupação com as pragas quarentenárias. A China, em especial, fez recentes atualizações da lista de pragas quarentenárias e tem sido rigorosa com a sanidade e qualidade da soja”, explica Fátima Parizzi, da Abiove/Anec.

Segundo ela, no Brasil, toda a cadeia produtiva e o Ministério da Agricultura vem produzindo material de orientação e de sensibilização sobre os cuidados com as praga quarentenária. Desde a produção até a expedição da soja, Parizzi conta que existem procedimentos que precisam ser observados para que não haja notificação internacional ou mesmo rechaço do lote com presença de praga quarentenária.

Diante disso, as responsabilidades e as ações do setor de armazenamento para exportação foi o tema da palestra de Pedro Mattos, da Associação das Supervisoras e Controladoras do Brasil. “Abordamos a legislação brasileira e a importância do cumprimento da legislação em relação às exportações que remete ao cumprimento da legislação internacional”, explica. “Desta forma, os carregamentos do Brasil têm que estar isentos de pragas quarentenárias e de sementes tóxicas para evitar os problemas de fitossanidade”, alerta.

Luis Clóvis de Oliveira, da cooperativa Cocamar, apresentou as responsabilidades e ações do setor produtivo. “Na cooperativa, fizemos uma trabalho com técnicos e produtores mostrando o papel fundamental que todos temos para evitar possibilidades de rechaço de cargas, com consequente prejuízo econômico”, explica. “A principal ação no campo é o manejo de plantas daninhas na lavoura, ou seja, é preciso plantar e colher “no limpo”, destaca.

Fonte: Assessoria Embrapa Soja
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