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Indústria brasileira de alimentação animal fecha o ano com crescimento de 2%

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De acordo com levantamento do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), o setor deve encerrar 2015 com uma produção de 66,3 milhões de toneladas de ração, um crescimento de 2% frente ao volume produzido no ano anterior, que foi de 65 milhões de toneladas. A produção de sal mineral também aumentou e fecha o ano na casa de 2,43 milhões de toneladas, ante as 2,37 milhões produzidas em 2014.

O bom momento vivido pelo agronegócio nacional, sobretudo pela avicultura e suinocultura brasileiras – que fecham o ano ostentando recordes na produção, exportação e consumo per capita – deram sustentação ao desempenho da indústria brasileira de nutrição animal. "O ano foi relativamente bom para o setor de alimentação animal, principalmente por conta da performance de alguns setores da indústria de proteína animal, notadamente a avicultura e a suinocultura, no mercado internacional", avalia Ariovaldo Zani, vice-presidente executivo do Sindirações.

Os números foram apresentados agora há pouco no tradicional almoço que a entidade promove na cidade de São Paulo.

Participação por segmento

Segundo Zani, a avicultura de corte foi o segmento que mais contribuiu para os resultados da indústria de nutrição animal. Em 2015, o setor produtor de frangos de corte demandou 32,4 milhões de toneladas de ração, um avanço de 3,5%, enquanto o alojamento de pintos de corte cresceu 4,7% até setembro. Já a produção de rações para o setor de postura somou 5,5 milhões de toneladas, um recuo de 4,5% em relação aos números de 2014.

A suinocultura também colaborou para os resultados positivos da indústria brasileira de alimentação animal. A produção comercial de suínos encerra o ano com o consumo de 15,7 milhões de toneladas de ração, um incremento de 3% em relação ao total consumido em 2014.

Cenário nebuloso

Para o vice-presidente executivo do Sindirações o tumultuado cenário político-econômico brasileiro, impede a realização de uma projeção precisa para o desempenho da indústria de alimentação animal em 2016. Segundo Zani, o crescimento do setor tende a repetir a performance registrada neste ano, mas para isso depende de uma boa performance do setor de proteína animal no mercado externo.

Segundo ele, a recuperação da economia mundial deve manter a demanda por carnes aquecida no próximo ano, fato que estimularia as exportações brasileiras. "O Brasil como grande fornecedor global de alimentos deve favorecer-se nesse cenário", avalia. Por outro lado, argumenta Zani, a situação da economia brasileira tende a se deteriorar em 2016, o que prejudicaria um maior consumo de carnes entre os brasileiros. "O próximo ano será de queda da renda per capita em dólares entre as famílias brasileiras. Além disso, o desemprego e a inflação devem se acentuar", diz.

De acordo com o executivo, esse cenário de más notícias deve desanimar ainda mais o consumidor e enfraquecer a demanda doméstica, o que pode impactar as cadeias produtivas de proteína animal e reduzir o ritmo de crescimento da demanda por rações.

"Com o consumo doméstico fragilizado, o desempenho do setor de alimentação animal vai depender do sucesso ou insucesso das exportações brasileiras de proteína animal. Se de fato a indústria de proteína animal crescer a uma taxa entre 3% e 4% no ano que vem, em relação às exportações e também na produção para atendimento doméstico, o setor de alimentação animal naturalmente vai responder bem. Precisamos, porém, aguardar os desdobramentos", afirma Zani

Fonte: Editora Stilo

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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