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Indústria avícola investe em novos negócios e amplia oportunidades para 2015
Os resultados da indústria avícola paranaense em 2014 indicam que a atividade está atenta às tendências econômicas do país. O setor vem mantendo um equilíbrio saudável entre demanda e oferta. Ao longo de 2014 foram abatidas 1,56 bilhão de aves, o que significa um crescimento de 7,2% em relação ao resultado registrado em 2013, quando haviam sido abatidas 1,46 bilhão de aves. Os dados são do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar).
As exportações cresceram em ritmo um pouco mais acelerado. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), os embarques de carne de frango do estado fecharam o ano com 1,28 milhão de toneladas exportadas, quantidade 12,5% superior à registrada em 2013, quando o Paraná exportou 1,14 milhão de toneladas. O resultado representa um crescimento quatro vezes maior que as taxas nacionais do segmento e, praticamente, um terço de todo o frango exportado pelo Brasil.
O Grupo GTFoods, conglomerado avícola com sede em Maringá, Norte do Paraná, é uma das maiores empresas do estado que está constantemente buscando novos mercados e com isso conquistando resultados satisfatórios. A indústria tem feito investimentos contínuos em modernização de plantas industriais e de unidades de produção de pintainhos, ração e transporte que sustentaram o crescimento orgânico dos últimos anos. Além disso, a diversificação de produtos comercializados através de parcerias e aquisições de empresas tem proporcionado novas oportunidades para o grupo e também para a população da região.
Além de ter como foco o mercado externo em 2015, o grupo está cada vez mais diversificando o leque de produtos comercializados. Juntamente com a comercialização de frango nas marcas Frangos Canção, Mister Frango, Gold Frango e Bellaves, hoje são vendidos pela empresa, em parceria com outras indústrias especializadas, produtos congelados como carne bovina, pescados, vegetais, embutidos, pão de queijo, refeições prontas, entre outros. A empresa também está investindo na comercialização desses produtos com marca própria: Canção Alimentos.
Oportunidades no campo e na cidade
O grupo projeta para 2015 o crescimento do abate médio diário para 650 mil aves/dia, ante as 480 mil aves/dia produzidas no ano passado, expansão que será motivada principalmente pela demanda do mercado externo, confirmando o que mostram os números da Secex. Em 2014, a indústria foi habilitada para comercializar com o mercado europeu, considerado um dos mais exigentes do mundo e também para a Rússia. Além disso, já possui negociações com mais de 70 países, estando entre os principais Japão, Hong Kong, Qatar, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Venezuela.
Para viabilizar a ampliação, a empresa está expandindo o número de granjas e pretende fechar o ano de 2016 com 360 aviários integrados. A renda proporcionada pela avicultura faz diferença no campo. O grupo possui parceria com produtores rurais em mais de 35 municípios do Paraná e Santa Catarina, somando cerca de 1.000 aviários na integração. A indústria mantém também mais de 100 aviários próprios, somando uma capacidade total de alojamento de 22 milhões de aves.
Muitos produtores já integrados estão ampliando sua capacidade de produção, saindo de um para dois aviários ou mesmo de dois para três, quatro e assim por diante. Mas a grande maioria dos investimentos que estão sendo realizados em implantação de novos aviários está sendo realizada por novos produtores que estão vendo a avicultura como uma das melhores formas de viabilizar a rentabilidade da propriedade, pois a mesma gera renda e emprego no campo, diz Rogério Wagner Martini Gonçalves, diretor administrativo do Grupo GTFoods.
Além das oportunidades no campo, o grupo começa o ano com uma média de 360 vagas nas áreas industrial e administrativa em diversos níveis e setores e em praticamente todas as unidades da empresa espalhadas por Maringá, Paraíso, Terra Boa, Mirador, São Manoel, Paranavaí, Marilena, Douradina, Indianópolis, entre outros municípios da região. Atualmente a empresa já conta com mais de 7,5 mil colaboradores, os quais contam com diversos benefícios corporativos, entre eles treinamentos e cursos, oportunidades internas de crescimento, refeição no local de trabalho, entre outras ações focadas na saúde e bem-estar físico e psicológico.
Para se candidatar às vagas administrativas e da indústria, os interessados devem participar das entrevistas que ocorrem em diversas localidades, via agência do trabalhador, CRAS, associações, pessoalmente nas unidades da empresa ou enviando o C.V. para o email recrutamento@gtfoods.com.br.
Sobre o Grupo GTFoods
Criado em 2011, o Grupo GTFoods é composto pelas marcas Canção Alimentos, Frangos Canção, Gold Frango, Mister Frango e Bellaves. A empresa verticaliza a cadeia produtiva desde as matrizes de recria e produção, até a distribuição do produto acabado. Sua força de vendas abrange, no mercado interno, o atendimento de clientes em todo o país, e, no mercado externo, mais de 70 países. O Grupo GTFoods teve origem com a empresa Frangos Canção em 1992, na cidade de Maringá
Fonte: Ass. Imprensa da GTFoods
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Comércio exterior e logística no setor agropecuário: desafios e oportunidades para o transporte e escoamento
Exportações de soja em outubro, caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro.
O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).
A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.
Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.
A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.
Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.
Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.
Fretes
Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.
O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2024, disponível no site da Companhia.
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Clima favorável impulsiona cultivos da primeira safra, aponta boletim de monitoramento
Precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos.
As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.
O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.
Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.
No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.
Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam).
A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab, acesse clicando aqui.
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Show Rural investe em obras para melhorar experiência de visitantes
Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição.
Avançam os preparativos para a 37ª edição do Show Rural Coopavel, evento que reafirma o Oeste do Paraná como um dos principais polos do agronegócio mundial. De 10 a 14 de fevereiro de 2025, visitantes do Brasil e do exterior terão acesso a um espaço renovado, com melhorias que reforçam o compromisso da Coopavel com a inovação, a sustentabilidade e a excelência em infraestrutura. “Melhorar continuamente é uma das regras que fazem o sucesso do Show Rural, referência em inovações e tendências para o agronegócio”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.
Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição. O restaurante do parque está em ampliação em 500 metros quadrados, permitindo o atendimento de mais mil pessoas por refeição. A área de entrega de bebidas é reformulada para otimizar o fluxo, enquanto novos buffets, mesas e utensílios foram adquiridos para manter o alto padrão de qualidade em uma estrutura com capacidade para servir mais de 40 mil refeições diariamente.
A mobilidade no parque também recebe melhorias. São mais de seis mil metros quadrados de ruas asfaltadas. Uma das novidades mais aguardadas é a cobertura da Rua 10, que conecta o Portal 4 ao Pavilhão da Agricultura Familiar. Com 400 metros lineares, essa obra, viabilizada em parceria com a Barigui/Volkswagen, eleva para mais de 6,2 mil metros quadrados a área coberta do parque, garantindo conforto aos visitantes em qualquer condição climática, observa o coordenador geral Rogério Rizzardi.
Para ônibus
Para receber caravanas de todo o Brasil e de outros países será criado um estacionamento exclusivo para ônibus com capacidade para 400 veículos. Estrategicamente localizada, a nova estrutura promete praticidade e organização para os grupos que participam da maior mostra de tecnologia para o campo da América Latina.
Outro destaque é o barracão de 1,2 mil metros quadrados dedicado à gestão de resíduos. Essa estrutura permitirá separação e correta destinação de materiais antes, durante e depois do evento, reforçando o compromisso da cooperativa e do evento técnico com práticas ambientalmente responsáveis.
Evolução
Com essas inovações e investimentos, o Show Rural Coopavel segue como referência global, combinando hospitalidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente, reforça o presidente Dilvo Grolli. O tema da 37ª edição será Nossa natureza fala mais alto.