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Indonésia vai abrir mercado à carne bovina brasileira

Informação foi dada ao secretário-executivo do Mapa, Eumar Novacki, durante visita ao país na segunda-feira (12)

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O ministro da Agricultura da Indonésia, Andi Sulaiman, disse, nesta segunda-feira (12), que o país asiático vai abrir seu mercado de carne bovina para o Brasil. A notícia foi confirmada durante audiência com o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Eumar Novacki, em Jacarta.

“Vamos nos reunir com os demais ministérios para estabelecer cota para o Brasil e acelerarmos esse processo. Iremos ao Brasil em missão de visita, o mais breve possível, conhecer o País e os métodos de produção. Sabemos da superioridade da carne brasileira no mercado mundial”, disse Sulaiman a Eumar Novacki.

Novacki destacou a importância do mercado indonésio ao pontuar que o país tem 265 milhões de habitantes, o quarto mais populoso do mundo, e sua população cresce cerca de 5% ao ano, ou seja, tem grande demanda por alimentos e um baixo consumo de proteína em comparação com a média mundial. O Brasil também prospecta a exportação de frutas, lácteos, entre outros produtos para a Indonésia.

“Podemos apoiar a Indonésia não apenas fornecendo nossa carne de alta qualidade a preços competitivos, mas também cooperar na área de genética bovina, melhoramento de pastagens, cruzamentos industriais e exportação de animais vivos para confinamento”, disse Novacki.

O Brasil exporta para Indonésia US$ 1,5 bilhão de dólares por ano (80% das nossas exportações para o país) em produtos agropecuários e importa US$ 0,5 bilhão. Os principais produtos exportados pelo Brasil são: Complexo de Soja (37%), Açúcar (25%), Algodão (20%) e Milho.

A Indonésia exporta US$ 40 bilhões de dólares por ano, sendo o 6º maior exportador do mundo. Os principais produtos indonésios exportados são óleo de palma, produtos florestais, borracha, pescados e café. O país asiático importa US$ 20 bilhões de dólares ao ano, principalmente trigo, açúcar, complexo de soja, algodão, frutas, carne bovina e milho.

Na terça-feira (13), a delegação brasileira segue para a Malásia. A comitiva ainda tem encontros bilaterais agendado nos Emirados Árabes Unidos, quando manterá reuniões com autoridades governamentais e lideranças empresarias desses país

Nesta missão, temas como a promoção comercial, sanidade animal e vegetal, investimentos, infraestrutura, importação e exportação de produtos e segurança alimentar fazem parte dos debates da delegação nacional com os representantes daqueles países. A comitiva brasileira está composta por integrantes do Mapa, do executivo nacional, de governos estaduais e de representantes de empresas e entidades ligadas ao agronegócio.

Fonte: Mapa

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Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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