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Notícias Segundo Fiesp

Índice de Confiança do Agronegócio registra alta de 11,3 pontos e atinge 111,7 pontos

Resultado do segundo trimestre reflete visível melhora nas expectativas do agronegócio brasileiro

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O Índice de Confiança do Agronegócio (ICAGRO), divulgado nesta quinta-feira (13), pela Fiesp e pela CropLife Brasil, fechou o 2º trimestre de 2020 em 111,7 pontos, com alta de 11,3 pontos em relação ao primeiro trimestre. O resultado mostra que o ânimo perdido no início do ano com o choque causado pela pandemia de Covid-19 está em processo de recuperação. Segundo a metodologia do Índice, resultados acima de 100 pontos demonstram otimismo no setor e, abaixo deste patamar, pessimismo.

“Já há sinais de retomada das atividades e de relativa estabilidade no mercado financeiro. Além disso, os efeitos positivos da desvalorização cambial sobre os preços agrícolas e a perspectiva de que em breve haverá uma ou mais vacinas eficazes para o novo coronavírus melhoraram substancialmente as expectativas para o curto e médio prazos, especialmente por parte das indústrias”, avalia Roberto Betancourt, diretor titular do Departamento do Agronegócio da Fiesp.

De acordo com o levantamento, o Índice de Confiança das Indústrias do agronegócio fechou em 109,1 pontos, uma alta de 18,5 pontos em relação ao trimestre anterior e uma das três maiores da série histórica do índice (as outras duas foram de 18 pontos do 3º para o 4º trimestre de 2018 e de 25,1 pontos do 1º para o 2º trimestre de 2016). “Ainda há uma certa desconfiança em relação às condições atuais tanto na indústria de insumos agropecuários quanto nas empresas situadas ‘depois da porteira’, mas é fato que as perspectivas para os próximos meses melhoraram expressivamente, justificando a confiança em alta”, afirma Christian Lohbauer, presidente executivo da CropLife Brasil.

As empresas de insumos agrícolas também já demonstram mais confiança para os próximos meses. O setor apresentou alta de 15,3 pontos, chegando a 101,6 pontos. Vários aspectos ajudaram nesse resultado. As vendas de tratores e colheitadeiras, por exemplo, chegaram a superar os números de maio do ano passado, mostrando uma recuperação da forte queda de abril, quando a Covid-19 se espalhou pelo país. A comercialização de insumos para os produtores fechou o primeiro semestre do ano adiantada – a antecipação só não foi maior porque a instabilidade do câmbio prejudicou a formação das tabelas de preços. Em relação aos defensivos agrícolas, de acordo com Christian Lohbauer, até mesmo uma parte dos produtores conseguiu antecipar as compras para a próxima safra. Além disso, os biodefensivos vêm apresentando uma ótima performance ao longo do primeiro semestre. “O setor acabou sentindo menos o impacto da pandemia”, diz Lohbauer. “Tivemos a ampliação de áreas cultivadas para alguns grãos e as exportações de soja estão em ritmo forte.”

O Índice de Confiança das Indústrias situadas ‘Depois da Porteira’ foi o segmento que apresentou a maior alta: 19,9 pontos, atingindo 112,4 pontos. Assim como nas empresas de insumos agrícolas, as expectativas melhoraram muito. “De fato, para muitas empresas atuantes no Pós Porteira, o 2º trimestre de 2020 começou sob perspectivas assombrosas e terminou com inegável alívio. As empresas de logística enfrentaram relativamente poucos gargalos para suas operações. Os frigoríficos, apesar do fechamento de unidades em casos isolados, puderam em boa parte manter as atividades e atender a forte demanda do mercado externo”, explica Betancourt. Ainda segundo Betancourt as usinas de açúcar e etanol, para as quais em março o ano parecia praticamente arruinado, saíram do pior momento. “Com a alta dos preços do açúcar no exterior, houve uma recuperação das margens do etanol, que chegou a ser vendido abaixo do custo de produção em abril e maio, durante a queda abrupta do petróleo causada pela crise no mercado de combustíveis e aprofundada pela guerra de preços entre Rússia e Arábia Saudita”.

Os produtores agropecuários completaram o 8º trimestre consecutivo de confiança em patamares otimistas, fechando em 115,2 pontos. A alta de 1,3 ponto é modesta, mas é preciso considerar a manutenção do indicador em níveis relativamente elevados. Os ânimos foram mantidos principalmente pela perspectiva positiva em relação aos aspectos específicos das condições do negócio. A avaliação das condições gerais da economia recuou em relação ao trimestre anterior, refletindo a disseminação da Covid-19 pelas regiões agrícolas, mais intensa de maio em diante.

O IC Agro mostra ainda que o índice dos produtores agrícolas fechou em 116,8 pontos, alta de 0,7 ponto, o que representa um aumento da confiança em relação aos principais aspectos relacionados às condições do negócio. “O item preço se encontra num dos patamares mais otimistas da séria histórica impulsionado pela taxa de câmbio para produtos como soja, milho e café”, observa Betancourt. A colheita de cana e café vêm surpreendendo positivamente à medida que os trabalhos de campo avançam. O clima favorável na 2ª quinzena de maio, beneficiando as lavouras mais tardias de milho 2ª safra no Mato Grosso e em Goiás, está ajudando a recuperar parte das áreas do Paraná, de São Paulo e do Mato Grosso do Sul prejudicadas pela seca de março e abril. A avaliação sobre o crédito também melhorou, afastando o temor inicial de que a Covid-19 pudesse reduzir a disponibilidade de recursos. O Plano Safra, divulgado em junho, também foi bem recebido pelos produtores. Além disso, as excelentes relações de troca entre os produtos agrícolas e o pacote de insumos foram suficientes para diminuir o pessimismo em relação aos custos de produção.

Como no caso dos produtores agrícolas, a melhora de algumas das principais condições do negócio sustentou uma alta de 3,2 pontos no índice de confiança do Produtor Pecuário, chegando a 110,2 pontos. As avaliações a respeito do crédito e da produtividade melhoraram e a percepção dos preços também subiu. As cotações tanto do leite quanto do boi gordo subiram em junho – mas os resultados deste estudo ainda não captaram as altas mais expressivas, ocorridas em julho, após o fechamento da pesquisa. O ganho de confiança poderia ter sido maior não fosse o aumento do pessimismo com os custos de produção. Para os produtores de gado de corte, os preços dos bezerros estão subindo desde outubro de 2019. Para os produtores de leite, os custos de produção também aumentaram de maio para junho, segundo os indicadores da Embrapa.

Fonte: Assessoria

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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