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Indicação geográfica exige histórias bem contadas, diz especialista do Mapa

Ideia de que o consumo do produto ou serviço remeta à história do território e das pessoas envolvidas foi apresentada em congresso em Piracicaba (SP).

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Foto: Divulgação

Não basta obter uma indicação geográfica. Ela precisa ser bem comunicada ao público que poderá consumir esses produtos ou serviços diferenciados. Essa foi a tônica da mensagem transmitida pelo auditor fiscal federal agropecuário Francisco José Mitidieri, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no 61º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (Sober), realizado em Piracicaba (SP).

Mitidieri participou do painel “Marketing e Comunicação no Agronegócio” na manhã de quarta-feira (26) e apresentou exemplos de como as associações que detém a governança de produtos de origem, ou seja, com Indicação Geográfica, estão se comunicando com os diversos atores do seu território e com seu público consumidor.

“Há uma necessidade de que a história bem contada seja reconhecida pelos consumidores por meio dos selos distintivos, de diferenciação”, afirmou ele. O processo de obtenção de uma IG representa o vínculo de um produto ou um serviço a um território e às pessoas que vivem e trabalham ali. Essa conexão precisa de um relato objetivo, que descreva as relações construídas ao longo do tempo que identificam essa indicação geográfica.

Por exemplo, a IG de café da região de Pinhal (SP) tem como elemento histórico de sua formação a substituição da mão-de-obra escrava pelos trabalhadores imigrantes da colonização italiana. Já a estrada de ferro Mogiana foi determinante para a história da IG do café da Alta Mogiana.

“Além disso, todo o ‘suor’ devido à abertura daquelas áreas pelas famílias pioneiras, a dura ‘lida’ no campo, as crises econômicas vividas e o entendimento e convivência com os padrões de comportamento do clima e solo da região formaram o saber-fazer daquelas pessoas. Só quem passou por isso ou viu seus pais e avós vencerem esses desafios possui o pertencimento àquela atividade econômica”, explicou Mitidieri.
No entanto, o mais importante, segundo o especialista em IG, é o consumidor reconhecer essas histórias em cada xícara de café consumida. “Não é só a bebida café que está ali na xícara, é muito mais!!”, completou.

Agendas

Na próxima segunda, dia 31, às 19h, Mitidieri fará outra palestra sobre indicação geográfica e os possíveis benefícios para o território no 5º Encontro Arranjo Produtivo Local (APL) Cervejeiro da Região Metropolitana de Campinas (RMC), promovido pelo Sebrae, em Campinas.

O auditor fiscal estará acompanhado do superintendente do Mapa em São Paulo, Guilherme Campos, que já demonstrou seu comprometimento em estimular essa política pública no Estado. Antes de assumir a SFA-SP, Guilherme foi diretor de administração e finanças do Sebrae São Paulo (2019-2022), estabelecendo uma afinidade com o empreendedorismo.

Em setembro, o Fórum Paulista de Indicação Geográfica e Marcas Coletivas fará sua segunda assembleia geral ordinária em Espírito Santo do Pinhal, território da IG Café da Região de Pinhal. Mitidieri é o atual coordenador-geral do fórum e disse que a programação prevê uma oficina de planejamento estratégico para 2023-2024, visitas a produtores de café de vários municípios do território, confraternização numa vinícola da região, entre outras agendas.

Mitidieri tem o apoio da secretária-executiva do fórum, Adriana Verdi, representante do Instituto de Economia Agrícola (IEA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) do Estado de São Paulo.

Fonte: Assessoria

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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