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Incubação dos embriões modernos será tema de palestra no Simpósio da Acav

O impacto desses agentes no desempenho da granja e do bem-estar animal será tratado pelo engenheiro agrícola Eduardo Romanini.

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Eduardo Romanini será um dos palestrante do 14º Simpósio Técnico da Associação Catarinense de Avicultura – Foto: Divulgação

Período de armazenamento, controle da temperatura do ovo, taxas variáveis de ventilação e condições de transporte são alguns dos fatores que interferem nos resultados de nascimentos e da qualidade dos pintinhos. Para explanar sobre o impacto desses agentes no desempenho da granja e do bem-estar animal o engenheiro agrícola Eduardo Romanini será um dos palestrantes convidados do 14º Simpósio Técnico da Associação Catarinense de Avicultura (Acav) – Incubação, Matrizes de Corte e Nutrição.

Com a temática “Pontos-chaves na incubação dos embriões modernos” o pesquisador, com ampla atuação internacional na indústria avícola, ministrará palestra no dia 30 de agosto (quarta-feira), das 15h30 às 16 horas, no Bloco Incubação e Inovação.

O evento integrará especialistas com profissionais ligados ao setor avícola em busca de capacitação e debate sobre as melhores práticas para esse setor produtivo, no Centro de Convenções (CentroSul) de Florianópolis.

Romanini explica que essas condições interagem entre si previamente e durante a incubação. Como exemplo cita as perdas por estocagem dos ovos, que são determinadas pelo período e pelas condições de armazenamento. “Os ovos devem ser armazenados com a temperatura de casca entre 15º e 18º C e umidade relativa do ar de aproximadamente 70%. Os efeitos negativos podem ser mitigados pela aplicação adequada de tratamentos térmicos, como a técnica ‘SPIDES’, que também manifesta vantagens aos incubatório”, comenta.

De acordo com o pesquisador, as condições durante a incubação –  aquecimento, resfriamento e ventilação – afetam a temperatura do ovo incubado. “O controle da temperatura da casca do ovo é, sem dúvidas, o fator mais importante na incubação dos embriões modernos. Com o aumento das capacidades das incubadoras, é cada vez mais importante usar métodos que promovam adequado balanceamento térmico para carregar as incubadoras com vários lotes de ovos com diferentes idades e níveis de produção de calor variados”, destaca Romanini.

Para o presidente da ACAV, Ricardo Castellar de Faria, prestigiar a palestra de Eduardo Romanini é uma excelente oportunidade para quem deseja ampliar seus conhecimentos sobre incubadoras modernas, sistemas automáticos e softwares de gerenciamento. Essas técnicas permitem ajustar os fatores no processo de incubação e, consequentemente, contribuirão para melhorar os resultados de nascimentos e qualidade de pintinhos.

Conheça o palestrante  

Eduardo Romanini é graduado em Engenharia Agrícola e mestre em Mecanização e Tecnologias Agrícolas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e PhD em Engenharia de Biossistemas pela Universidade de Leuven (Bélgica). Como especialista em incubação na multinacional Petersime NV, atua com foco no desenvolvimento de soluções e novas tecnologias para incubatórios. Também é responsável pelas pesquisas aplicadas de incubação e experimentos com parceiros comerciais.

Como pesquisador, atuou no programa europeu de referência em pesquisa e inovação (Marie-Curie Actions) em colaboração com universidades e indústrias na área de “Zootecnia de Precisão”. Teve expressiva produção acadêmica, pois obteve registro de uma patente e publicação de 30 artigos em revistas científicas internacionais. Suas áreas de atuação são incubação de ovos, avicultura de precisão, ambiência e bem-estar animal, ciências de dados e sistemas de informação.

Inscrição

Os profissionais interessados podem fazer a inscrição para o evento clique aqui. O valor do investimento para profissionais até 09 de agosto é de R$ 500 e, para estudantes de R$ 300.

Fonte: Assessoria Acav

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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