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Inaugurado em Arujá (SP) o Centro de Distribuição da Aurora Alimentos

Empreendimento absorveu cerca de R$ 130 milhões em investimentos, gerou 300 empregos diretos e 600 terceirizados

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Divulgação

Cerca de 500 pessoas participaram da solenidade de inauguração do Centro de Distribuição e Logística da Cooperativa Central Aurora Alimentos, nesta semana, em Arujá, na região metropolitana de São Paulo. A estrutura começou a ser construída em 2017 e foi concluída em 2019. Localiza-se na Avenida PL do Brasil, sem número, no bairro Fazenda Velha, em Arujá. O empreendimento absorveu cerca de R$ 130 milhões em investimentos, gerou 300 empregos diretos e 600 terceirizados. 

A solenidade teve a presença do presidente Mário Lanznaster, do vice-presidente Neivor Canton, do diretor comercial Leomar Somensi, gerentes, autoridades e produtores rurais cooperativados.

No ato inaugural manifestaram-se o representante das empresas construtoras do empreendimento  Ricardo Clementino Nunes; o gerente do Centro de Distribuição Vanduir Borscheid; o gerente corporativo de operações Celso Capellaro; o diretor comercial Leomar Somensi; o prefeito municipal de Arujá  José Luiz Monteiro e o presidente da Aurora Alimentos, Mário Lanznaster.

As bençãos das novas instalações foram ministradas pelo padre Celso Lucas Silva e pelo apóstolo da Igreja Apostólica Livre Marco Antonio Contelli.

Na sequência, ocorreu o descerramento da placa e da fita inaugural, seguindo-se visita às instalações pelas autoridades, presidentes de cooperativas filiadas, dirigentes da Aurora, produtores rurais associados das cooperativas filiadas ao Sistema Aurora e demais convidados. Após o encerramento da visitação foi servido coquetel de confraternização.

O presidente Lanznaster destacou que a construção do CD Arujá foi estrategicamente planejada objetivando manter a qualidade dos produtos Aurora, atender aos novos volumes da demanda e melhorar ainda mais as condições operacionais e de trabalho dos colaboradores. A unidade atenderá toda a região metropolitana de São Paulo e dará suporte às demais operações para o sudeste.

O evento também foi prestigiado pelo representante da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (OCESP) Américo Utumi e pelo superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP/SP) Flávio Bersani.

A inauguração do Centro de Distribuição fez parte da programação iniciada em abril e que se estende até novembro para assinalar os 50 anos de fundação da Aurora e que incluiu, entre outros atos, outras duas inaugurações: a Unidade de Disseminação de Genes (UDG) e a ampliação da planta industrial de suínos FACH 1, ambas em Chapecó.

Sobre a unidade

O Centro de Distribuição de Arujá ocupa um terreno com 191.542 metros quadrados de área superficial. A área total edificada é de 23.660 metros quadrados. O pátio de estacionamento e manobra de caminhões tem 13.800 metros quadrados.

A estrutura do Centro de Distribuição consiste de câmaras de armazenagem e distribuição refrigerada equipadas com 42 docas de carga e descarga. O pátio de manobras e estacionamento tem capacidade de 147 vagas para veículos de passeio, 140 vagas para veículos tipo VUC e VANs, 205 vagas para veículos tipo ¾ e, ainda, 105 vagas para veículos pesados e extrapesados, tais como truques, sider e carretas.

A grande capacidade instalada de armazenagem de congelados (7.036 posições), de resfriados (2.648 posições) e de armazenagem a seco (2.878 posições) permite o suprimento de 230 municípios, incluindo a região metropolitana de São Paulo e o litoral.

O CD recebe mensalmente 1.000 cargas de carretas, trazendo um volume de 25.000 toneladas de produtos acabados. Isso significa que diariamente chegam 40 carretas de produtos e, no contrafluxo, são expedidos 250 caminhões/dia de distribuição para atender mais de 25.000 clientes ativos da região. A previsão de faturamento operacional bruto é da ordem de 10 milhões de reais por dia.

A estrutura do Centro de Distribuição também inclui casa para conforto do motorista, posto de lavação de caminhões, duas balanças rodoviárias, vestiário para funcionários próprios e terceirizados.

Atualmente, a Aurora Alimentos mantém 4 centros de distribuição, 15 unidades armazenadoras nas plantas produtivas e 24 unidades armazenadoras juntas às unidades de venda.

Fonte: Assessoria

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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