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Notícias R$ 6,4 milhões movimentados por dia

Inauguração da nova Indústria de Óleo é um marco na história da Cooperalfa 

Em pleno funcionamento, a nova indústria vai triplicar a capacidade de processamento de soja da cooperativa, passando de 700 toneladas/dia para duas mil toneladas/dia de extração de óleo vegetal e subprodutos como farelo e casquinha.

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Fotos: Divulgação

A Cooperalfa inicia a partir desta sexta-feira (25) um novo capítulo em sua história com a inauguração da Indústria de Óleo, em Chapecó (SC). O ato inaugural, que marca o início das atividades, foi realizado nesta manhã e contou com a presença de lideranças cooperativistas, autoridades, colaboradores, associados e a imprensa.

Em pleno funcionamento, a nova indústria vai triplicar a capacidade de processamento de soja da cooperativa, passando de 700 toneladas/dia para duas mil toneladas/dia de extração de óleo vegetal e subprodutos como farelo e casquinha. O empreendimento conta com área total construída de 195 mil metros quadrados, localizada no complexo da Linha Tomazelli, Rodovia SC-283, KM 3, na região Oeste catarinense.

Presidente da Cooperalfa, Romeo Bet

De acordo com o presidente Romeo Bet esse é o maior empreendimento industrial em mais de cinco décadas de existência da Cooperalfa e para ele, em especial, é a realização de um sonho pessoal entregar essa obra à frente da Cooperalfa. “Me faltam até palavras para dizer o sentimento que eu tenho. Faz 41 anos que estou dentro da cooperativa, se saísse neste momento teria a sensação e a certeza do dever cumprido. É uma realização muito grande estarmos entregando um empreendimento desta natureza. Os associados e lideranças se sentem felizes e eu tenho certeza que nos próximos 50 anos haverão de continuar dando sustentação para que as pessoas que fizeram parte da cooperativa se sintam seguras de que estamos fazendo um trabalho sério, honesto e voltado aos interesses dos associados”, disse Bet emocionado.

Para ele, essa conquista é fruto de um trabalho e de uma harmonia que existe entre diretores, colaboradores, lideranças e associados. “Há 55 anos nascia a Cooperalfa, que hoje é referência em seu segmento a nível de Estado e de Brasil pela dedicação com que desenvolvemos nosso trabalho. Estamos entregando esse belo empreendimento para a sociedade e isso certamente é fruto do trabalho de todos que por aqui passaram, pois nos deram um norte para aonde queremos ir nos próximos 50 anos. Eu certamente não irei estar aqui, mas tenho certeza que algum filho ou neto de associado continuará sendo sócio, depositando sua confiança na cooperativa, que deverá ser muito maior do que é hoje”, evidenciou.

Importância para Oeste catarinense

Presidente da Aurora Alimentos, Neivor Canton

Prestigiando esse importante marco na trajetória da Cooperalfa, o presidente da Aurora Alimentos, Neivor Canton, destacou a importância da indústria de processamento de soja para o desenvolvimento do Oeste catarinense, que passará a movimentar uma média de 300 caminhões com grãos diariamente. “Com esse empreendimento, a logística vai se equacionando para que a região ganhe ainda mais condição de prosperar, mantendo os nossos empreendimentos rurais, porque são milhares de produtores que dependem desse alimento para seus planteis. O tempo dirá o quanto essa obra é importante para a nossa região”, ressaltou Canton.

Governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva – Fotos: OP Rural

Na oportunidade, também adiantou que em conjunto com o Governo de Santa Catarina está sendo trabalhando para melhorar as condições do trânsito de carga pesada no acesso a nova indústria e à Unidade de Abate de Frangos da Aurora. “Estamos trabalho para facilitar o trevo de acesso as duas unidades industriais, é uma demanda que vai ganhar uma importância maior ainda nos próximos dias”, mencionou Cantou.

O governador do Estado, Carlos Moisés da Silva, realçou os esforços do governo estadual junto ao governo federal para buscar recursos a fim de melhorar a infraestrutura de escoamento de grãos, que é um dos grandes gargalos, principalmente do Oeste catarinense. “Por ser uma grande indústria de processamento de soja vai demandar uso maior ainda das rodovias, por isso o Governo do Estado tem redobrado esforços para sanar esse problema”, destacou na ocasião.

O evento contou com apresentações culturais e com um grande público prestigiando a solenidade para conhecer a nova unidade industrial.

Processamento de soja diário

Com investimento de aproximadamente R$ 300 milhões, a nova indústria vai processar 33.300 sacas de soja diariamente (oriundas de SC preferencialmente, pela maior viabilidade tributária). Esse volume representa cerca de R$ 6,4 milhões movimentados por dia, funcionando 24 horas ininterruptas. Além da indústria de esmagamento de soja, o projeto contempla também a construção de estrutura para armazenagem a granel, para 1.250.000 de sacas de soja, além do silo já existente com capacidade para 1.213.000 de sacas.

Quadro funcional

Com relação ao quadro funcional, em um primeiro momento, a Cooperalfa deverá manter a mesma equipe de colaboradores da indústria de óleo junto à matriz, ajustando aos poucos conforme necessidade, uma vez que a mudança de perfil da mão de obra será inevitável, visto que sairá de uma fábrica sem automação para uma totalmente automatizada.

Cobertura

O Jornal O Presente está fazendo a cobertura completa da inauguração da nova Indústria de Óleo da Cooperalfa e a matéria na íntegra você confere na próxima edição de Bovinos, Grãos e Máquinas.

Colunistas

Sucessão familiar no agro: como atrair os jovens para o campo?

É fundamental que os jovens vejam o campo como um espaço onde tradição e inovação se complementam e coexistem de forma harmoniosa.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A sucessão familiar no agronegócio tem se tornado um dos grandes desafios para o setor rural, especialmente em um contexto em que os jovens estão cada vez mais imersos em tecnologia e afastados das práticas tradicionais da agricultura. Esse distanciamento ameaça a continuidade das atividades no campo, principalmente em regiões onde o trabalho artesanal, como a delicada colheita de grãos de café, ainda desempenha um papel fundamental para a economia local e a preservação da cultura agrícola.

O grande desafio está em demonstrar que o trabalho rural pode ser sinônimo de oportunidades, crescimento pessoal e profissional, desde que haja um equilíbrio entre inovação tecnológica e respeito aos métodos tradicionais.

Para garantir a continuidade das propriedades rurais e a manutenção da produção, é essencial adotar estratégias que tornem o campo mais atraente para as novas gerações. Investir em tecnologia e inovação é um dos principais caminhos, pois permite modernizar as atividades agrícolas, tornando-as mais eficientes e rentáveis. Além disso, a introdução de práticas sustentáveis e a adoção de modelos de gestão mais profissionalizados podem despertar o interesse dos jovens que buscam alinhamento com causas ambientais e sociais.

Outro fator crucial é a educação e capacitação voltadas para o agronegócio. Oferecer programas de treinamento e especialização em áreas como agroecologia, gestão rural e empreendedorismo pode preparar melhor os jovens para assumir a liderança das propriedades familiares. Incentivos governamentais, como acesso a crédito e políticas de apoio à agricultura familiar, também são fundamentais para facilitar essa transição. Criar um ambiente onde os jovens se sintam valorizados e capazes de inovar é essencial para garantir a sucessão familiar e a sustentabilidade do setor agrícola a longo prazo.

É fundamental que os jovens vejam o campo como um espaço onde tradição e inovação se complementam e coexistem de forma harmoniosa. Integrar tecnologias modernas às práticas agrícolas tradicionais pode não apenas preservar o legado familiar, mas também abrir novas oportunidades de crescimento e desenvolvimento sustentável no setor rural.

Fonte: Por Bruno Sampaio, gestor do Bmg Agro e do Guima Café
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Notícias

A importância da pesquisa agropecuária

A pesquisa para gerar conhecimento que fundamenta as novas tecnologias; de outro, a aquisição dessas tecnologias para aplicação na produção.

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Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC), Vanir Zanatta - Foto: Divulgação/MB Comunicação

O acelerado desenvolvimento do setor primário da economia, nas últimas décadas, resultou dos avanços da pesquisa científica na esfera da Embrapa, das Universidades, dos centos de pesquisa privados e dos grandes grupos da indústria da alimentação. De um lado, a pesquisa para gerar conhecimento que fundamenta as novas tecnologias; de outro, a aquisição dessas tecnologias para aplicação na produção.

Apesar disso, ainda é necessário fomentar a pesquisa agropecuária brasileira para turbinar os níveis de investimento público em patamares equivalentes aos dos principais concorrentes do Brasil no mercado mundial. O caminho natural é a Embrapa, capitaneando uma cadeia de pesquisa, que envolve as Universidades e outros centros de pesquisa. A ideia é fortalecer as ferramentas de gestão de órgãos públicos e estimular as parcerias público-privadas, inclusive com cooperativas agropecuárias, com o fomento de estudos que efetivamente contribuam para o maior desenvolvimento, sustentabilidade e competitividade do setor agropecuário. Essa integração pode facilitar a captação de investimentos na geração de inovações de alto impacto para o enfrentamento dos desafios do agro brasileiro.

Em Santa Catarina, por exemplo, que se destaca no incremento da produção de leite, esse reforço na pesquisa poderia começar com a instalação de um núcleo de pesquisas voltadas ao gado leiteiro, com ênfase para forrageiras. Nas pequenas unidades de produção a atividade proporciona importante fonte de renda para as famílias rurais. A atividade exibe notável desenvolvimento técnico da produção, especialmente da genética e sanidade.

Quinto produtor nacional, o setor tem sofrido uma intensa concentração da produção. Para a pecuária leiteira tornar-se mais competitiva, há a necessidade da pesquisa de forrageiras para identificar variedades mais adaptadas à região. A melhoria da qualidade da alimentação do rebanho proporcionará um salto notável na elevação da produção e da renda dos produtores.

A proposta consiste na instalação de uma unidade da Embrapa no Estado de Santa Catarina para a pesquisa de forrageiras e outras tecnologias voltadas à produção de leite e, também, gado de corte. Os pastos hoje utilizados, via de regra, são de espécies provenientes de regiões distantes e de baixa adaptação ao microclima, resultando em limitado desenvolvimento e baixa eficiência nutricional.

A empresa mantém em Concórdia a Embrapa Suínos e Aves, com pesquisas em suínos e aves e tecnologias correlatas, especialmente de proteção ao meio ambiente. O novo núcleo de pesquisa poderia ser criado junto a Embrapa de Concórdia (SC). O foco seria a produção e manejo de forragem, o que geraria conhecimentos para a melhoria da alimentação animal, além da possibilidade de agregar valor ao leite pelo sistema de produção a pasto.

Atualmente, a Embrapa desenvolve pesquisas voltadas à pecuária de leite em três unidades: a de gado de leite, voltada às soluções para o desenvolvimento sustentável do agronegócio do leite em Juiz de Fora (MG); a unidade  Pecuária Sudeste, com ênfase na eficiência e sustentabilidade da produção em São Carlos (SP) e a unidade Pecuária Sul que desenvolve pesquisas em bovinocultura de corte e leite, ovinocultura e forrageiras nos campos sulbrasileiros, compreendidos pelos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, em Bagé (RS).

As cooperativas agropecuárias são atores estratégicos no apoio aos programas de  pesquisa científica, como testemunham inúmeras ações em passado recente.

Fonte: Por Vanir Zanatta, Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC)
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Notícias Atenção produtor rural

Prazo para declaração do ITR encerra em 30 de setembro, alerta Faesc

Documento deve ser enviado por meio do Programa Gerador da Declaração do ITR, que está disponível no site da Receita Federal.

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Foto: José Fernando Ogura

O prazo para a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR), referente ao exercício de 2024, vai até 30 de setembro. A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) alerta para que o produtor rural fique atento ao prazo para evitar multas.

De acordo com a Instrução Normativa RFB nº 2.206/2024 é obrigatório apresentar a declaração de pessoa física ou jurídica, proprietária, titular do domínio útil ou possuidora de qualquer título, inclusive a usufrutuária, um dos condôminos ou um dos compossuidores.

A declaração deve ser enviada por meio do Programa Gerador da Declaração do ITR, que está disponível no site da Receita Federal. Além disso, continua sendo possível a utilização do Receitanet para a transmissão da declaração.

O imposto é obrigatório para todo o imóvel rural, exceto para os casos de isenção e imunidade previstos em lei, portanto o produtor deve ficar atento aos prazos de envio do documento para não pagar multas e juros. E caso o contribuinte verifique algum erro após o envio da declaração, ele deve fazer a retificação por meio do Programa ITR 2024.

A declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural é composta pelo Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR (DIAC) e pelo Documento de Informação e Apuração do ITR (DIAT).

O contribuinte, cujo imóvel rural já esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural (CAR), deve informar o respectivo número do recibo de inscrição. O pagamento do imposto poderá ser feito através do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), ou via QR Code (Pix).

No dia 24 de julho, o Governo Federal publicou a Lei n° 14.932/2024 que retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para a redução do valor devido do ITR. Entretanto, a Receita Federal, por meio da Instrução Normativa (IN) 2.206/2024, ainda obriga o produtor rural a apresentar a ADA neste ano.

A CNA e a Faesc trabalham para que a Receita faça a revisão da normativa o mais breve possível. Mesmo com a lei em vigor, recomendam manter o preenchimento do ADA via Ibama, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural e inserção do número do recibo na DITR 2024.

O contribuinte pode conferir o Valor de Terra Nua (VTN) 2024 publicado no site da Receita Federal pelas Prefeituras conveniadas. A FAESC lembra que, caso os valores não estejam de acordo com os requisitos determinados pela Instrução Normativa RFB n° 1.877/2019, deve ser feita denúncia por meio do Sindicato Rural junto à Delegacia Regional da Receita.

Fonte: Assessoria Faesc
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ABMRA 2024

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