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Imunocompetência e integridade estrutural em destaque no 24º SBSA

Doutor em Imunologia Veterinária, Breno Castello Branco Beirão, e doutora em Laticínios e Ciências Nutricionais, Mercedes Vazquez-Añon, integraram o Bloco Abatedouro e Nutrição.

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Doutor em Imunologia Veterinária, Breno Castello Branco Beirão, abordou a imunocompetência nas fases iniciais e sua relação com a nutrição

A imunocompetência nas fases iniciais e sua relação com a nutrição foi abordada no 24º Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA) pelo doutor em Imunologia Veterinária, Breno Castello Branco Beirão. A palestra integrou o Bloco Abatedouro e Nutrição na quarta-feira (10). O 24º SBSA, evento promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), segue até esta quinta-feira (11), com diversos debates atuais e relevantes da cadeia avícola.

O palestrante destacou a importância da fase inicial de crescimento das aves e apontou possíveis soluções para a garantia de saúde – Fotos: Divulgação/MB Comunicação

O médico-veterinário iniciou sua explanação destacando como os estudos sobre a imunocompetência ainda são pouco experimentais, mais voltados à teoria, por conta da carência de estrutura necessária para ajustes tão precisos quanto os indicados. No entanto, Beirão evidenciou que ainda há muitas ferramentas da nutrição que podem ser usadas no sentido de melhorar a resposta imune dos animais nos primeiros dias de vida. “A fase inicial é um período determinante pois, os animais estão concluindo a maturação imune e passando por elevado crescimento. Nesse momento, qualquer equívoco pode prejudicar toda a vida do animal”, explicou.

Para garantir a saúde das aves, o especialista apontou como estratégia a suplementação e formulação de dietas com a introdução de vitaminas compreendidas, atualmente, como essenciais para a imunonutrição. “A resposta imune da Vitamina A é, por si só, anti-inflamatória. Essa vitamina e seus derivados podem desenvolver a resposta imune intestinal dos animais de modo que possam neutralizar patogênicos muito antes de suas invasões”.

O nível de recomendação da introdução de vitaminas na imunonutrição aumentou drasticamente ao passar dos anos, segundo Beirão. “A utilização foi ganhando reconhecimento à medida que impactou a produtividade e a genética. Mas cada empresa, organização, têm suas necessidades, e uma resposta pode ser bem estabelecida em alguns casos e menos em outros. Por isso, é crucial avaliar como os aditivos dietéticos interagem com cada condição de campo”, concluiu o especialista.

Integridade estrutural em aves

Novos desafios relacionados à integridade estrutural em aves e intervenções nutricionais foram evidenciados pela doutora em Laticínios e Ciências Nutricionais, Mercedes Vazquez-Añon. A diretora de iniciativas estratégicas e colaboração de contas da Novus International destacou os quatro principais cenários de desafios estruturais: saúde da pele; miopatia muscular; saúde óssea e saúde intestinal.

Novos desafios relacionados à integridade estrutural em aves foram apresentados pela doutora em Laticínios e Ciências Nutricionais, Mercedes Vazquez-Añon 

As pesquisas apresentadas por Mercedes revelaram, principalmente, que os minerais traços possuem potencial para amenizar os quatro cenários. No que tange a saúde da pele, os “microminerais têm poder de acelerar o processo de cicatrização, melhorar a integridade da pele e reduzir perdas de carcaça”.

Quanto as miopatias peitorais, a especialista compreende que estão relacionadas ao crescimento rápido e ganho de peso elevado. “Nesse caso, as intervenções dos minerais traços e de moléculas antioxidantes podem melhorar o mecanismo de defesa imunológica e antioxidante, potencializar a vascularização e a regeneração dos tecidos, além de aumentar a quantidade total de carne produzida, ao mesmo tempo em que eleva o bem-estar animal”.

Com respeito a saúde óssea, foram identificados alguns problemas emergentes ligados à processos infeciosos por bactérias do gênero Enterococcus, os quais causam condronecrose e oesteomielite, responsáveis por grandes perdas financeiras na indústria animal. “Possíveis soluções para esse desafio incluem a melhora da integridade intestinal para reduzir a entrada de patógenos, o desenvolvimento de esqueleto iniciado na alimentação da matriz reprodutora e a introdução de minerais traços na alimentação, modelando o metabolismo ósseo e aumentando a síntese óssea e cartilaginosa”, salientou Mercedes.

As conclusões encontradas nas pesquisas evidenciaram que programas de intervenção nutricional com inclusão de microminerais têm grande potencial de melhorar a saúde intestinal, o estado oxidativo, o desenvolvimento muscular, do esqueleto e da derme. “Tudo isso está relacionado e gera, por consequência, a melhora na defesa imunológica, o aumento de produtividade e a redução de perdas financeiras”, finalizou Mercedes.

Fonte: Assessoria SBSA

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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