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Ingredientes fitogênicos no centro das atenções

Quillaja saponaria – uma grande árvore com um grande impacto

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Fotos: Divulgação/Cargill

Você sabia que a Quillaja já faz parte da sua vida diária? Este ingrediente à base de plantas não é tão conhecido em comparação com as ervas e especiarias utilizadas nas cozinhas ao redor do mundo porque o grupo das saponinas, princípio ativo da Quillaja saponaria, é frequentemente encontrado à sombra de outros grupos de substâncias, como os óleos essenciais. Isso é incompreensível quando se observa a eficácia do amplo espectro de uso da Quillaja em humanos e animais. Uma boa razão para trazer essa importante substância para a luz.

É por isso que vamos levá-lo em uma viagem. Qual é o nosso destino? Chile, América do Sul – o lugar onde estão as Quillajas nativas de até 30 metros de altura e 100 anos de idade. O poder do universo fitogênico é enorme, mas muitas vezes os recursos naturais são limitados. Este também é o caso das Quillajas que crescem naturalmente e dificilmente podem ser cultivadas. Portanto, o processo de extração florestal é estritamente regulado para ser sustentável. O Governo Chileno concede licenças individuais aos coletores para garantir que apenas um certo número de árvores seja cortado e processado. Geralmente apenas os galhos das árvores são cortados e não a árvore inteira.

A Quillaja saponaria, também conhecida como da “casca de sabão”, é uma árvore de madeira dura e o único tipo dentro da família de Quillajaceae que pertence à ordem dos Fabales. É uma árvore perene com flores brancas e frutas secas, que cresce nas zonas áridas da América do Sul. As substâncias ativas são extraídas principalmente da casca da planta (mas a madeira também é usada) quando as lascas de Quillaja são fervidas e evaporadas para aumentar a concentração.

A palavra “quillay” é derivada da palavra nativa mapuche “quillean” e significa “lavar” – uma forte referência às características distintivas da espuma de saponina. Por isso vemos como a Quillaja é usada desde os tempos antigos como sabão, detergente e na medicina tradicional para aliviar a tosse e a bronquite1. Em alimentos para humanos, a Quillaja é amplamente utilizada, por exemplo, em bebidas à base de água não alcoólicas, como refrigerantes, bebidas esportivas e eletrólitos, em doces e em cosméticos como batons e xampus.

Para melhor compreender os efeitos e aplicações da Quillaja, é necessário examinar de perto a estrutura química e seu modo de ação.

 

Substâncias ativas

Figura 1: Ácido querático, a espinha dorsal das saponinas triterpenóides da Quillaja saponaria.

A Quillaja é uma fonte de saponinas natural muito complexa que, por sua vez, contém mais de 600 tipos diferentes de saponinas. A estrutura química das saponinas de Quillaja consiste de uma porção oligossacarídica hidrofílica ligada de maneira glicosídica a um aglicone triterpenoide hidrofóbico (sapogenina) (Figura 1). Além de seu alto teor de saponinas triterpênicas, os extratos de Quillaja contêm um perfil único de polifenol. O principal composto fenólico foi identificado como ácido piscídico, que contribui para os efeitos antimicrobianos das saponinas da Quillaja. 2

 

Saponinas de Quillaja saponaria vs de Yucca schidigera

A Yucca schidigera (México) e a Quillaja saponaria (Chile) são plantas do deserto usadas como fontes comerciais de saponinas. As saponinas de ambas as plantas contêm uma ou mais cadeias laterais de carboidratos solúveis em água, enquanto diferem na parte aglicona, o núcleo lipofílico das saponinas. Este núcleo tem uma estrutura de esteróides na Yucca e uma estrutura triterpenóide na Quillaja. Em geral, as saponinas de Quillaja têm uma estrutura mais complexa do que as saponinas de Yucca.

Um dos principais usos dos extratos de Quillaja saponaria em animais é como adjuvante em vacinas veterinárias. Devido à estrutura, as saponinas da Quillaja exercem efeitos moduladores imunes únicos, que aumentam a eficácia das vacinas.3

Na utilização como aditivos alimentares, estudos comparando as saponinas de Quillaja e Yucca foram realizados com ruminantes, tanto in vitro como in vivo. Foi demonstrado que ambas as fontes de saponinas diminuem a produção de amônia in vitro, o número de protozoários4 e a produção de metano5. Na literatura, o efeito dessas saponinas sobre os protozoários é um argumento chave em seu mecanismo para alcançar as reduções observadas de amônia. Verificou-se nos estudos in vitro da Delacon, juntamente com o instituto de pesquisa francês INRA que a Quillaja também pode reduzir a produção de amoníaco, sem a redução do número de protozoários, sugerindo diferenças no modo de ação, em comparação com extratos a Yucca. Resultados in vitro também sugerem que a Quillaja tem mais impacto sobre ácidos graxos voláteis do que a Yucca, especialmente em termos de produção de propionato, em técnicas de simulação ruminal.4, 6

Em outro estudo in vivo com ovelhas comparando as duas fontes de saponinas foi demonstrado a redução da amônia, embora nenhum efeito sobre os protozoários do rúmen tenha sido observado7. Nesse estudo, a adição de Quillaja como suplemento aumentou a energia na digestão de dietas. Além disso, em um ensaio com frangos, a Delacon confirmou esses resultados na redução de amônia, com Quillaja, Yucca e uma misturas delas. A maior eficiência foi alcançada quando a mistura continha 50% ou mais de Quillaja.

Portanto, embora muitos dos efeitos observados na Quillaja e na Yucca sejam semelhantes, os mecanismos responsáveis pelos efeitos parecem diferir, pelo menos em alguns parâmetros.

 

 

 

 

 

 

 

Figura 2: Quillaja saponaria (esquerda) vs. Yucca schigidera (direita).

Modo de ação: efeitos benéficos das saponinas de Quillaja

As implicações da adição de saponinas aos alimentos incluem: efeitos sobre o metabolismo do colesterol, a integridade da membrana celular, o sistema imunológico, a atividade viricida e os efeitos sobre os protozoários.8 Embora tradicionalmente considerados componentes antinutricionais em alimentos e ração animal, mostramos que a combinação de saponinas com outros ingredientes fitogênicos como os óleos essenciais estimulam os transportadores intestinais de glicose e aminoácidos, promovendo melhor absorção de nutrientes. 9

A Delacon utiliza uma composição única de óleos essenciais e saponinas de Quillaja. Esta aplicação patenteada aumenta o valor nutricional das dietas dos animais. Deve-se notar que uma dosagem correta de saponinas é ainda mais importante, já que a diferença entre ser benéfico ou prejudicial é estreita.10

 

Efeitos no sistema imunológico

Em geral, as saponinas de Quillaja são mais conhecidas por seus efeitos benéficos sobre a saúde animal, devido às suas ações antiinflamatórias e imunomoduladoras. Elas podem prevenir muitas reações imunes não específicas, como inflamação e proliferação de monócitos.

Os mediadores pró-inflamatórios são regulados negativamente pelos triterpenóides naturais, e é assim que eles são muito eficazes na redução da inflamação11. As saponinas na Quillaja aumentam a proliferação de células imunológicas e aumentam a produção de anticorpos.8

Os efeitos no sistema imunológico e na inflamação ainda não são totalmente compreendidos, mas provavelmente são mediados pela produção de citocinas induzidas pela Quillaja saponaria, como interleucinas e interferons. Estas pequenas proteínas desempenham um papel crucial na sinalização celular, especialmente nas respostas do hospedeiro a infecções, respostas imunes, inflamação, trauma, sepse, câncer e reprodução.

 

Efeitos na produção de amônia

A amônia é um composto tóxico que se origina principalmente do metabolismo de proteínas. É rapidamente eliminado da circulação pelo fígado, convertendo amônia em ureia em mamíferos e em ácido úrico em aves. A ureia e o ácido úrico são excretados pela urina pelos rins. Microrganismos podem gerar amônia por decomposição enzimática de ureia e ácido úrico12 ou fermentação de proteínas. Diversos modos de ação têm sido sugeridos na literatura sobre a redução de amônia induzida por saponina na produção pecuária, entre os quais podemos citar:

  1. A inibição das enzimas envolvidas na degradação do ácido úrico e da ureia, especialmente da urease.12
  2. Ligação direta com a amônia.13
  3. A atividade antiprotozoária reduz a proteólise da proteína bacteriana por protozoários, o que é importante especialmente em ruminantes. 14

Embora os efeitos das saponinas na amônia tenham sido extensivamente estudados em ruminantes, a pesquisa com animais monogástricos sobre este assunto ainda é escassa. Na literatura, vários estudos mostram o potencial das saponinas da Quillaja para reduzir a produção de amônia tanto in vitro4,15 quanto in vivo7 para ruminantes.

O potencial das saponinas da Quillaja para reduzir as emissões de amônia em animais monogástricos foi confirmado pela Delacon no Centro de Pesquisas PNRC. Os testes in vivo mostraram uma diminuição constante nas emissões de amônia com saponinas de Quillaja de 19 a 27% em suínos e de 18 a 65% (32% em média) em aves.

Portanto, a redução de amônia com adição de Quillaja saponaria na dieta pode contribuir para a saúde dos animais, reduzir o estresse metabólico e o gasto de energia para os processos de desintoxicação de amônia no fígado. Além disso, reduzidas concentrações aéreas de amônia reduzem a emissão de odores e a irritação do trato respiratório. Isso pode ser útil, especialmente durante os períodos de inverno nas granjas, quando as taxas de ventilação são baixas e a amônia do ar se acumula em concentrações problemáticas.

Os resultados destes estudos sugerem que, em ruminantes, especialmente o efeito antiprotozoário pode ser responsável pela redução observada da amônia, enquanto nos monogástricos o efeito principal será através das bactérias intestinais e sua atividade metabólica. No entanto, apenas dados limitados estão disponíveis e estudos adicionais são necessários para esclarecer e melhorar o conhecimento sobre a interação de saponinas com comunidades bacterianas.

 

 

 

 

Referências
1 Duke J.A. Handbook of Medicinal Herbs. Boca Raton, FL: CRC Press, 1985.
2 Maier C. et al. 2015. Phenolic constitues in commercial aqueous Quillaja (Quillaja saponaria Molina) wood extracts. Journal of Agricultural and Food Chemistry 63: 1756-1762.
3 Oda K. et al. 2000. Adjuvant and haemolytic activities of 47 saponins derived from medicinal and food plants. Biological Chemistry 381(1):67-74.
4 Pen, B. et al. 2006. Effects of Yucca schidigera and Quillaja saponaria extracts on in vitro ruminal fermentation and methane emission. Animal Feed Science and Technology 129: 175-186.
5 Li, W. 2012. Using saponins to reduce gaseous emissions from steers (Doctoral dissertation). Retrieved from d.lib.msu.edu.
6 Patra A.K., Stiverson J., Yu Z. 2012. Effects of quillaja and yucca saponins on communities and select populations of rumen bacteria and archaea, and fermentation in vitro. Journal of Applied Microbiology 113: 1329-1340.
7 Pen, B. et al. 2007. Effects of Yucca schidigera and Quillaja saponaria with or without ß 1–4 galactooligosaccharides on ruminal fermentation, methane production and nitrogen utilization in sheep. Animal Feed Science and Technology 138: 75-88.
8 Francis G. et al. 2002. The biological action of saponins in animal systems: a review. British Journal of Nutrition 88(6):587-605
9 Reyer H., et al. 2017. Possible molecular mechanisms by which an essential oil blend from Star Anise, Rosmary, Thyme, and Oregano and Saponins increase the performance and ileal protein digestibility of growing broilers. Journal of Agricultural and Food Chemistry 65(32): 6861-6830.
10 Francis G., et al. 2001. Effects of Quillaja saponins on growth, metabolism, egg production and muscle cholesterol in individually reared Nile tilapia (Oreochromis niloticus). Comparative Biochemistry and Physiology – Part C: Toxicology & Pharmacology 129(2):105-14.
11 Moses, T., Papadopoulou K.K., Osbourn A. 2014. Metabolic and functional diversity of saponins, biosynthetic intermediates and semi-synthetic derivatives. Critical Reviews in Biochemistry and Molecular Biology 49(6): 439–462.
12 Nazeer, M.S., et al. 2002. Effect of Yucca saponin on urease activity and development of ascites in broiler chickens. Journal of Poultry Science 1(6): 174-178.
13 Wallace, R.J., Arthaud, L., Newbold, C.J. 1994. Influence of Yucca shidigera extract on ruminal ammonia concentrations and ruminal microorganisms. Applied and Environmental Microbiology 60(6): 1762-1767.
14 Cheeke, P.R. 2001. Actual and potential applications of Yucca schidigera and Quillaja saponaria saponins in human and animal nutrition. Recent Advances in Animal Nutrition in Australia 13: 115-125.
15 Patra, A.K., Yu Z. 2014. Effects of vanillin, quillaja saponin, and essential oils on in vitro fermentation and protein-degrading microorganisms of the rumen. Applied Microbiology and Biotechnology 98:897–905

Fonte: Por Marlene Forrai e Tobias Aummler, equipe técnica da Cargill.
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Poder de compra do suinocultor cai e relação de troca com farelo atinge pior nível do semestre

Após pico histórico em setembro, alta nos preços do farelo de soja reduz competitividade e encarece a alimentação dos plantéis em novembro.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca de suíno vivo por farelo de soja atingiu em setembro o momento mais favorável ao suinocultor paulista em 20 anos.

No entanto, desde outubro, o derivado de soja passou a registrar pequenos aumentos nos preços, contexto que tem desfavorecido o poder de compra do suinocultor.

Assim, neste mês de novembro, a relação de troca de animal vivo por farelo já é a pior deste segundo semestre.

Cálculos do Cepea mostram que, com a venda de um quilo de suíno vivo na região de Campinas, o produtor pode adquirir, nesta parcial de novembro (até o dia 18), R$ 5,13 quilos de farelo, contra R$ 5,37 quilos em outubro e R$ 5,57 quilos em setembro.

Trata-se do menor poder de compra desde junho deste ano, quando era possível adquirir R$ 5,02 quilos.

Fonte: Assessoria Cepea
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Aurora Coop lança primeiro Relatório de Sustentabilidade e consolida compromisso com o futuro

Documento reúne práticas ambientais, sociais e de governança, reforçando o compromisso da Aurora Coop com transparência, inovação e desenvolvimento sustentável.

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Fotos: Aurora Coop

A Aurora Coop acaba de publicar o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, referente ao exercício de 2024, documento que inaugura uma nova etapa na trajetória da cooperativa. O lançamento reafirma o compromisso da instituição em integrar a sustentabilidade à estratégia corporativa e aos processos de gestão de um dos maiores conglomerados agroindustriais do país.

Segundo o presidente Neivor Canton, o relatório é fruto de um trabalho que alia governança, responsabilidade social e visão de futuro. “A sustentabilidade, para nós, não é apenas um conceito, mas uma prática incorporada em todas as nossas cadeias produtivas. Este relatório demonstra a maturidade da Aurora Coop e nossa disposição em ampliar a transparência com a sociedade”, destacou.

Em 2024, a Aurora Coop registrou receita operacional bruta de R$ 24,9 bilhões, crescimento de 14,2% em relação ao ano anterior. Presente em mais de 80 países distribuídos em 13 regiões comerciais, incluindo África, América do Norte, Ásia e Europa, a cooperativa consolidou a posição de destaque internacional ao responder por 21,6% das exportações brasileiras de carne suína e 8,4% das exportações de carne de frango.

Vice-presidente da Aurora Coop Marcos Antonio Zordan e o presidente Neivor Canton

De acordo com o vice-presidente de agronegócios, Marcos Antonio Zordan, os números atestam a força do cooperativismo e a capacidade de geração de riqueza regional. “O modelo cooperativista mostra sua eficiência ao unir produção, competitividade e compromisso social. Esses resultados são compartilhados entre os cooperados e as comunidades, e reforçam a relevância do setor no desenvolvimento do país”, afirmou.

A jornada de sustentabilidade da Aurora Coop foi desenhada em consonância com padrões internacionais e com base na escuta ativa dos públicos estratégicos. Entre os temas prioritários figuram: uso racional da água, gestão de efluentes, transição energética, práticas empregatícias, saúde e bem-estar animal, segurança do consumidor e desenvolvimento local. “O documento reflete uma organização que reconhece a responsabilidade de atuar em cadeias longas e complexas, como a avicultura, a suinocultura e a produção de lácteos”, sublinha Canton.

Impacto social e ambiental

Em 2024, a cooperativa gerou 2.510 novos empregos, alcançando o marco de 46,8 mil colaboradores, dos quais 31% em cargos de liderança são ocupados por mulheres. Foram distribuídos R$ 3,3 bilhões em salários e benefícios, além de R$ 580 milhões em investimentos sociais e de infraestrutura, com destaque para a ampliação de unidades industriais e melhorias estruturais que fortaleceram as economias locais.

A Fundação Aury Luiz Bodanese (FALB), braço social da Aurora Coop, realizou mais de 930 ações em oito estados, beneficiando diretamente mais de 54 mil pessoas. Em resposta à emergência climática no Rio Grande do Sul, a instituição doou 100 toneladas de alimentos, antecipou o 13º salário dos colaboradores da região, disponibilizou logística para doações, distribuiu EPIs a voluntários e destinou recursos à aquisição de medicamentos.

O relatório evidencia práticas voltadas ao uso eficiente de recursos naturais e à gestão de resíduos com foco na circularidade. Em 2024, a cooperativa intensificou a autogeração de energia a partir de fontes renováveis e devolveu ao meio ambiente mais de 90% da água utilizada, devidamente tratada.

Outras iniciativas incluem reflorestamento próprio, rotas logísticas otimizadas e embalagens sustentáveis: 79% dos materiais vieram de fontes renováveis, 60% do papelão utilizado eram reciclados e 86% dos resíduos foram reaproveitados, especialmente por meio de compostagem, biodigestão e reciclagem. Em parceria com o Instituto Recicleiros, a Aurora Coop atuou na Logística Reversa de Embalagens em nível nacional. “O cuidado ambiental é parte de nossa responsabilidade como produtores de alimentos e como cidadãos cooperativistas”, enfatiza Zordan.

O bem-estar animal e a segurança do consumidor estão no cerne da atuação da cooperativa. Práticas rigorosas asseguram o respeito aos animais e a inocuidade dos alimentos, garantindo a confiança dos mercados internos e externos.

Futuro sustentável

Para Neivor Canton, a publicação do primeiro relatório é um marco institucional que projeta a Aurora Coop para novos patamares de governança. “Este documento não é um ponto de chegada, mas de partida. Ao comunicar com transparência nossas ações e resultados, reforçamos nossa identidade cooperativista e reiteramos o compromisso de gerar prosperidade compartilhada e preservar os recursos para as futuras gerações.”

Já Marcos Antonio Zordan ressalta que a iniciativa insere a Aurora Coop no rol das empresas globais que aliam competitividade e responsabilidade. “A sustentabilidade é o caminho para garantir longevidade empresarial, fortalecer o vínculo com a sociedade e assegurar alimentos produzidos de forma ética e responsável.”

O Relatório de Sustentabilidade 2024 da Aurora Coop confirma o papel de liderança da cooperativa como referência nacional e internacional na integração entre desempenho econômico, responsabilidade social e cuidado ambiental. Trata-se de uma publicação que fortalece a identidade cooperativista e projeta a instituição como protagonista na construção de um futuro sustentável.

Com distribuição nacional nas principais regiões produtoras do agro brasileiro, O Presente Rural – Suinocultura também está disponível em formato digital. O conteúdo completo pode ser acessado gratuitamente em PDF, na aba Edições Impressas do site.

Fonte: O Presente Rural
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Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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