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Importância da monitoria dos programas vacinais de Gumboro e Newcastle: qual melhor momento da rotação de programa?

Implementação de um programa vacinal pensado para proteção clínica de frangos de corte contra essas duas principais doenças imunossupressoras da avicultura constitui a base para que essas aves possam expressar seu potencial genético produtivo e contribuir para um controle desses agentes infecciosos no ambiente.

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A seleção para características produtivas é concorrente a competência de resposta imunológica, de modo que aves de produção (seja para carne, reprodução ou ovos) somente podem expressar seu potencial zootécnico sem que tenha havido comprometimento do status sanitário.

A implementação de um programa vacinal pensado para proteção clínica de frangos de corte contra duas principais doenças imunossupressoras da avicultura, Marek e Gumboro, constitui a base para que essas aves possam expressar seu potencial genético produtivo e contribuir para um controle desses agentes infecciosos no ambiente. A ocorrência de doenças imunossupressoras exerce efeito importante nos resultados zootécnicos, pois a ave depende da integridade do sistema imune para responder aos desafios.

Recentemente, tem crescido o interesse na proteção contra desafios respiratórios decorrentes pela infecção pelo vírus de Newcastle de baixa patogenicidade, seja em decorrência de desafios regionais ou sazonais ou por demandas de mercados importadores de produtos cárneos de frango. Para atender a essa demanda, programas de vacinação para Newcastle passaram a integrar o programa vacinal basal, somado  a Marek e Gumboro.

Com a inclusão da doença de Newcastle na lista de agentes importantes de prevenção para frangos de corte, ficou evidente que conhecer a realidade de cada empresa e região para esse fator é determinante para a tomada de decisão do programa vacinal mais adequado. Um bom programa de vacinação deve contemplar as características do desafio e fatores inerentes a patogenecidade do agente, sua relação com o meio ambiente e o nível de risco de infecção do hospedeiro animal.

Tecnologias vacinais

Os programas vacinais para frangos de corte podem ser constituídos de diferentes formas e a vacinação no incubatório para esses agentes passou a ser um marco na história da avicultura, ao passo que traz garantia e uniformidade de aplicação e precocidade de resposta imune quando comparado a vacinação tradicional de Gumboro nas granjas. Com o objetivo de migrar a forma de vacinação do campo para o incubatório, buscando os benefícios supracitados, a primeira geração de vacinas tecnológicas de Gumboro foi desenvolvida na década de 90 e é representada pelas vacinas de complexo imune, capaz de promover a proteção contra a doença de Gumboro mesmo a animais de diferentes níveis de anticorpos maternos. A vacina de complexo imune deve ser administrada juntamente a uma vacina para Marek (HVT) para que a proteção seja conferida às duas importantes doenças imunossupressoras.

Ano mais tarde, a segunda geração tecnológica de vacinas foi apresentada ao mercado em uma disruptiva forma de construção de vacinas com o surgimento de uma vacina vetorizada com vetor de vírus de Marek expressando a proteína VP2 do vírus de Gumboro, combinando desta forma a proteção contra duas enfermidades importantes para a avicultura – Marek e Gumboro – em uma só aplicação.

Figura 1 – Representação do mecanismo de proteção para tecnologias vacinais de Gumboro de complexo imune (à esquerda) e vetorizadas (à direita).

Anos mais tarde, a busca pela conveniência da proteção para múltiplas doenças aliada a evolução da tecnologia em construção de vacinas vetorizadas baseadas em vetor HVT culminou na vacina vetorizada de vetor HVT expressando não só a proteína VP2 do vírus de Gumboro, mas também uma proteína F de um vírus da doença de Newcastle.

Figura 2 – Expressão de proteínas VP2, do vírus do Gumboro, e F, do vírus de Newcastle, em vetor HVT para vacina vetorizada HVT+IBD+ND.

Independentemente dos produtos vacinais e diferenças entre eles, principalmente naqueles de mais recente geração, as opções disponíveis trazem flexibilidade ao mercado. As empresas produtoras poderão optar pela tecnologia e espectro de proteção que fizer sentido as exigências de clientes e diferentes características locais.

Monitorias sanitárias como ferramentas de decisão

Uma análise de risco de agentes infecciosos para empresas e regiões pode apontar indicadores para estabeler o programa vacinal mais adequado em cada situação, e as monitorias sanitárias ativas de rotina tem importância crucial para isso. Os laboratórios são fonte de dados e laudos que, junto aos resultados zootécnicos, deveriam servir como suporte à decisão relacionada à manutenção ou as modificações nos programas sanitários.

As monitorias sanitárias podem ser estabelecidas utilizando-se diferentes metodologias analíticas, como sorologias, histologia e biologia molecular. A sorologia pode ser utilizada desde a monitoria da qualidade vacinal até a inferência do nível de pressão de infecção por determinados agentes infecciosos. Já a biologia molecular pode revelar informações referentes aos agentes infecciosos específicos tais como identificação, filogenia e até mesmo quantificação. A histologia tem importância no estudo comparativo de tecidos saudáveis e patológicos, podendo auxiliar no diagnóstico de manifestações clínicas ou de acompanhar o grau de lesão em um tecido.

Com o objetivo de simplificar a análise de dados obtidos com as monitorias laboratoriais combinadas às variações nos resultados zootécnicos, usamos como forma de monitoria ativa em clientes o Programa de Imunização Unificada (Índice PIU), uma ferramenta capaz de traduzir os dados laboratoriais em informações objetivas do potencial de cada empresa, respeitando suas características, auxiliando o produtor a tomar a decisão mais assertiva.

Esta ferramenta está em atuação desde 2020 e alguns exemplos de sua utilização como um indicador da eficácia e eficiência do programa vacinal instituído tem chamado a atenção e aqui trazidos em três casos exemplares.

Em uma empresa do estado do Paraná o Índice PIU de um programa vacinal para Gumboro foi obtido em três momentos ao longo do ano (Figura 3). Percebemos que o mesmo programa vacinal, ao longo do ano, não alterou significativamente o Índice PIU em épocas de maior ou menor temperatura ambiental média.

Figura 3 – Índice PIU ao longo do ano em uma empresa do estado do Paraná. Estão indicados temperaturas máximas e mínimas e índice médio de precipitação para os períodos.

Isso demonstra que um mesmo programa vacinal pode ser utilizado ao longo do tempo sem representar alterações significativa nos indicadores, mesmo que pequenas flutuações desses indicadores ocorrerão naturalmente.

O segundo exemplo demonstra o aumento do Índice PIU comparando-se o momento da primeira análise com a segunda, no mesmo ano, em uma empresa do estado de Minas Gerais. Nota-se, no entanto, que o programa vacinal (B) continou sendo o mesmo.

Figura 4 – Índice PIU ao longo do ano em uma empresa do estado de Minas Gerais. . Estão indicados temperaturas máximas e mínimas e índice médio de precipitação para os períodos.

Neste caso, correções de fatores pontuais com treinamentos de vacinação no incubatório, acompanhamento de práticas de manejo e melhorias do programa vacinal em matrizes possibilitaram a melhora dos índices de um mesmo programa vacinal.

O Índice PIU também pode ser útil para avaliar a situação atual e, em melhor adaptando o programa vacinal a realidade e necessidades de cada empresa, monitorar o desempenho da alteração de programa sugerida, como ocorrido em uma empresa do estado do Paraná diferente daquela do primeiro exemplo (Figura 5).

Figura 5 – Índice PIU em dois momentos distintos: na monitoria de situação e logo após a troca do programa vacinal e dois anos após a troca do programa, na monitoria de acompanhamento no longo prazo em uma empresa do estado do Paraná. Estão indicados temperaturas máximas e mínimas e índice médio de precipitação para os períodos.

Durante a primeira monitoria foi observado que o programa vacinal adotado pela empresa não estava condizente com a necessidade e o potencial produtivo que ela tinha naquele momento. Houve então uma mudança do programa vacinal e acompanhamento contínuo de monitorias e treinamento de equipes. Após dois anos com o mesmo programa vacinal A ininterruptamente, o Índice PIU mostrou uma melhora significativa, corroborando com os melhores resultados zootécnicos.

Considerações finais

E afinal, qual o melhor momento para rotacionar o programa vacinal? Cada tecnologia vacinal traz seus benefícios e, devido às particularidades de cada uma, também seus impactos. Qual a necessidade referente ao equilíbrio entre proteção para Marek, Gumboro e Newcastle e produtividade? O fator de sazonalidade é importante para a região e empresa?

Perguntas como essas merecem atenção e devem ser respondida com base em uma monitoria sanitária bem estabelecida e robusta, que possa trazer informações ao longo do tempo e que, de forma clara, demonstre os impactos e potenciais de forma rotineira.

Para cada necessidade, sendo ela no tempo ou no espaço, as empresas devem contar com a flexibilidade dos melhores produtos vacinais para melhor adaptá-los à sua estratégia. Fica claro que, em se respeitando os fundamentos básicos das boas práticas de vacinação, os programas vacinais não tem um prazo de vencimento pré-estabelecido. Ou seja, determinar antecipadamente um prazo máximo para que um programa vacinal seja utilizado a campo parece ser mera especulação.

Com a implementação de um programa de monitoria sanitária rotineira de maneira correta deixamos de lado os achismos e pré-conceitos para deixarmos as aves responderem “Como está meu programa vacinal? Será que tenho que mudá-lo?”. As decisões produtivas e estratégicas são tomadas com base em dados, então porque a decisão do momento de adaptação do programa vacinal deve ser deixado ao acaso.

As referências bibliográficas estão com os autores. Contato via: thaynara.costa@boehringer-ingelheim.com.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor avícola acesse gratuitamente a edição digital Avicultura – Corte & Postura.

Fonte: Por equipe técnica da Boehringer-Ingelheim

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Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango

Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

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O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

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Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.

O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

Foto: Shutterstock

Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.

Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.

O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil

Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

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A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik

Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.

A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.

Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias

Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.

Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.

Fonte: Assessoria Mapa
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Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global

Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

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O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.

A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.

No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.

Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).

Indústria e produção de ovos

O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.

A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras

As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”

Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.

A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.

Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.

Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.

Fonte: Assessoria ABPA
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