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Impactos positivos dos pets no desenvolvimento infantil

Conheça os benefícios do convívio com pets para crianças e quais são as raças que se dão melhor com os pequenos. 

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A melhor fase para estimular o desenvolvimento cerebral de uma pessoa é na infância, etapa da vida em que mais o cérebro se desenvolve. Ao auxiliarmos da maneira correta, as crianças podem (e irão) colher resultados pelo resto de suas vidas, desde o intelecto, até em aspectos sociais, emocionais e de saúde.

Mas, afinal, como os pais podem ajudar nisso? Neste artigo, saiba como o convívio com pets atua no desenvolvimento infantil e quais são as melhores raças para acompanhar os pequenos.

Como decidir qual animal de estimação é mais adequado para as crianças? Ao decidir adicionar um animal de segurança à família, é essencial levar em consideração diversos fatores, incluindo o espaço disponível, como indicado pela médica-veterinária Simone Chanpion em entrevista ao G1. No entanto, outro aspecto crucial a ser considerado é o temperamento da criança. Se a criança for mais acompanhada, um cãozinho enérgico pode ser uma ótima opção para acompanhar nessa animação. Por outro lado, se a criança for mais calma, um animal de estimação mais tranquilo pode ser mais adequado para proporcionar um ambiente harmonioso.

Sem raça definida
Os cães sem raça definida, como são adotados, e, geralmente, resgatados de uma situação de rua, maus tratos, e quase nenhum carinho ou necessidades básicas, são leais aos que lhes dão amor.

Por isso, se os vira-latas têm contato com criança de qualquer idade, as veem como melhores amigas, já que elas adoram brincar e passear, exatamente como eles. Isso, somado aos carinhos genuínos dos pequenos, fazem dessa amizade um exemplo para qualquer outra.

Ainda, segundo Simone, nesses casos, o melhor é adotar os cães ainda filhotes, pois os maiores (justamente devido aos traumas), alguns tendem a ser menos receptivos.

Beagle
Os Beagles são de porte médio, e por isso, são ótimos até para crianças maiores e com mais energia para brincar do que apenas para afagos e colo. Na verdade, eles se adaptam a elas justamente devido ao temperamento brincalhão e, ao mesmo tempo, gentil e protetor.

As qualidades acima são o combo perfeito para um relacionamento duradouro, respeitoso e de muito amor entre criança e pet.

A única questão sobre essa raça, e pode pesar para o lado negativo, é o fato de precisarem tanto de carinho, que se ficarem muito tempo sozinhos, poderão ficar estressados e destruir móveis e objetos.

Buldogue Francês 
Quanto aos Buldogues, o seu jeito dócil, carinhoso e pouco agitado (como o caso das raças acima), os torna ótimos companheiros, até mesmo para os bebês.

Portanto, não podemos nos enganar com a cara de “poucos amigos” e o peso que torna difíceis de serem carregados no colo. Por dentro, são calmos, carentes e adoram a presença de seres tão bondosos quanto eles.

Alguns pets não costumam gostar dos pequenos, que gostam de bastante contato físico, por preferirem à brincadeira ao toque.

No caso do Buldogue Francês, eles aceitam muito bem a brincadeira, quanto os carinhos físicos e amam até mesmo ficarem deitadinhos ao lado de seus amigos. “É uma ótima raça de cachorros para crianças. É, sem dúvida, um cachorro dócil, incrivelmente sociável e brincalhão.”, cita a veterinária Simone Chanpion.

Golden Retriever 
Por ser uma raça de porte grande, geralmente não vemos o Golden Retriever como um pet para crianças, mas a boa surpresa é que eles são ideias para o convívio com elas.

A fama que eles têm de simpáticos, amáveis e brincalhões, mesmos motivos pelos quais são garotos programadas de diversas coisas, os tornam qualificados para terem tutores de todas as idades.

Mesmo com alguns cuidados específicos, pelo porte grande, eles são companheiros, calmos e obedientes o suficiente para sanar a diferença de tamanho entre os Golden e os pequeninos.

Shih-Tzu 
Aos pais que preferem uma raça de porte pequeno, o Shit-Tzu é uma opção muito favorável, por serem tranquilos, dóceis e afetuosos. Na companhia de uma criança, podem tanto brincar quanto receber colo, beijos e abraços.

Essa raça é considerada de companhia, então, a energia deles tenda a ser um pouco menor em relação aos que citamos até aqui. Nesse sentido, pequenos mais calmos são os companheiros ideais do Shih-Tzu.

Como convivência com pets contribui para o desenvolvimento da criança?
Por trás do amor, carinho e brincadeira, há coisas nessa relação que transformam positivamente a vida das crianças com pet.

Conforme a psicóloga Marine Cortez, os pets podem estimular desde a responsabilidade, até a importância da rotina em relação aos cuidados básicos e outros desenvolvimentos. “É importante que elas vejam isso (dar água, comida, higiene, etc.) como responsabilidades. Precisam saber que há hora para comer, tomar água e até mesmo brincar. Certamente um cão tem a capacidade de fazer a diferença no desenvolvimento das crianças”, ressalta.

Mas, além do senso de responsabilidade, eles também auxiliam em outras questões. Ter um companheiro pet, de acordo com pesquisa da revista Pediatric Research, pode auxiliar na evolução emocional e social dos pequenos, principalmente as que tem pais muito ocupados e pouca convivência com outras crianças.

Outra pesquisa, realizada na Austrália, apresentou dados ainda mais interessantes. Segundo o estudo, famílias com cães têm 30% a menos de chances dos filhos apresentarem problemas de conduta.

Nesse caso, ter a companhia e o suporte afetivo de um pet, faz das crianças mais sociáveis e capazes de desenvolverem senso de empatia, e o poder de reconhecer sentimentos e necessidades do próximo.

Cães como terapia 
Ainda em relação às questões emocionais, os amigos de quatro patas podem ser terapêuticos, tanto que já são usados em terapias de crianças com necessidades especiais, e até mesmo em sessões com idosos.

Nesse caso, eles ajudam a diminuir o estresse e a ansiedade, e dão mais alegria a quem quer que estejam junto aos bichanos.

Além do emocional, pets para crianças são importantes também no desenvolvimento físico. Hayley Christian, professora e pesquisadora do Centro de Pesquisa em Saúde Infantil da University of Western Australia, relata à CNN. “A atividade física regular desempenha um papel importante durante a primeira infância, contribuindo para o desenvolvimento de crianças pequenas e diminuindo o risco de desenvolver doenças crônicas, incluindo obesidade”, expõe.

Desse modo, se engana quem pensa que atividades físicas são válidas somente na prática de um esporte, pois passear, correr e gastar energia brincando com os bichos também é uma forma de se exercitar.

Melhora no sistema imunológico
A Universidade de Wisconsin-Madison realizou um estudo que comprova o papel dos bichos de estimação no fortalecimento imunológico. Segundo a pesquisa, animais de estimação diminuem 30% as chances das crianças de desenvolverem problemas respiratórios.

Desse modo, a teoria de que elas precisam criar anticorpos apenas vivendo sua infância ao máximo, sem preocupações com andar descalço, sujar as mãos, e é claro, andar com bichinhos, está mais do que certa!

Fonte: Assessoria

Pet No CFMV

CRMV-RJ protocola pedido de isenção total à anuidade do ano em que ocorra parto, adoção ou gestação não levada a termo

Medida representa um importante passo em direção à valorização das profissionais médicas-veterinárias e zootecnistas, reconhecendo e apoiando momentos significativos de suas vidas pessoais.

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Como parte do compromisso do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) em promover uma prática profissional cada vez mais humanizada e inclusiva, o presidente Diogo Alves protocolou no dia 07 de março, junto ao Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), um pedido para a concessão de isenção total correspondente à anuidade de mulheres inscritas no sistema CFMV/CRMVs no ano em que ocorra o parto, adoção ou gestação não levada a termo.

Essa medida, prometida durante a campanha da chapa eleita para o período de 2023-2026, representa um importante passo em direção à valorização das profissionais médicas-veterinárias e zootecnistas, reconhecendo e apoiando momentos significativos de suas vidas pessoais.

Ao promover essa isenção, o CRMV-RJ demonstra sua sensibilidade às necessidades individuais dos profissionais, bem como seu compromisso em criar um ambiente de trabalho mais acolhedor e justo para todos.

Esta iniciativa também é apresentada durante o Mês Internacional da Mulher, reafirmando o compromisso desta autarquia com a igualdade de gênero e com a promoção de condições mais favoráveis para a atuação das mulheres na Medicina Veterinária e na Zootecnia.

Fonte: Assessoria CRMV-RJ
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Pets também podem desenvolver transtornos mentais e emocionais

É preciso entender as particularidades dos animais, as causas e os sinais comportamentais de que algo não está bem

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Inúmeras pesquisas apontam para o quadro de saúde mental da população humana, conscientizando sobre a necessidade de cuidados para garantir o bem-estar emocional dos indivíduos e da sociedade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) inclusive publicou o Informe Mundial de Saúde Mental (2022) e alertou que, em 2019, quase um bilhão de pessoas viviam com algum transtorno mental, a principal causa de incapacidades.

Porém, transtornos mentais e emocionais não são exclusividade dos humanos. Os pets também podem desenvolvê-los, principalmente ansiedade, reatividade, agressividade, medo/fobia, comportamento compulsivo e dermatites. “Os animais de estimação têm emoções e elas devem ser compreendidas e respeitadas. É preciso atender às necessidades emocionais do pet e ficar atento caso haja mudança de comportamento do animal, procurando assistência especializada quando algo fora do comum acontecer”, comenta a médica-veterinária comportamental, Dani Graziani.

As situações que mais geram desconforto para eles estão relacionadas a mudanças, como de casa ou de rotina, à perda de um ente da família ou até mesmo à senilidade, processo de envelhecimento que vem acompanhado de desafios físicos e emocionais, como diminuição da visão, da audição e do olfato, dificuldade de locomoção, irritabilidade, desorientação, perda de memória, entre outros fatores que os deixam mais vulneráveis. “São muitos os sinais que podem identificar que o animal de estimação não está bem, como um cão tranquilo apresentar agressividade ou um pet que fazia seu xixi no lugar certo começar a fazê-lo em outro lugar. É importante acolher em vez de ficar bravo, pois ele está demonstrando que precisa de ajuda e o apoio é essencial para o processo de cura”, aconselha a veterinária.

De olho na prevenção

A atividade física impacta diretamente na saúde física e mental dos animais. “Os cães precisam correr, caminhar e explorar ambientes. Um passeio diário de vinte minutos já acalma e ajuda no gasto de energia, na socialização, na perda de peso e na manutenção da massa muscular”, indica a médica-veterinária Farah de Andrade.

A falta de brinquedos e de interação também pode trazer prejuízos, assim como um ambiente muito agitado ou monótono demais. “O ideal é manter uma rotina equilibrada entre atividades, brincadeiras e descanso, para se evitar o estresse e a ansiedade. Dar mais atenção ao pet é fundamental para o bem-estar dele”, conta Farah.

Colocar em prática o enriquecimento ambiental, ou seja, adaptar o lar para proporcionar uma rotina mais saudável e prazerosa ao pet, com estímulos mentais, físicos e sensoriais, auxilia a prevenir o tédio, reduzir o estresse e promover um comportamento equilibrado.

Para dar certo, é preciso conhecer o animal de estimação, seus gostos e preferências. Para os gatos, é possível instalar prateleiras nas paredes, nichos, redes, arranhadores e deixar brinquedos em locais estratégicos. Já para os cachorros, além dos brinquedos, incluir atividades que estimulam o olfato, treinamento cognitivo e socialização são algumas formas de deixar o ambiente mais interativo.

Tratamento em forma de petisco

Medicar um animal nem sempre é uma tarefa fácil, sendo, muitas vezes, um fator de grande estresse, especialmente para os felinos. Para isso existem soluções como os medicamentos manipulados em formas farmacêuticas que facilitam a administração, como biscoitos, caldas ou molhos, pastas orais e géis transdérmicos. As apresentações orais podem ainda ser flavorizadas com sabores como bacon, caramelo, leite condensado, frango entre diversos outros que atraem os pets. “O gel transdérmico é aplicado na pele do animal e sua aplicação mais parece um carinho. Já um biscoito com sabor é como um petisco, um mimo. Muitos pacientes chegam a ‘pedir’ mais”, comenta Farah.

Os medicamentos manipulados também costumam ser a principal alternativa para a prevenção ou o tratamento de transtornos mentais devido à possibilidade de combinação de ativos num mesmo medicamento, manipulado na dose exata para o peso do animal, além dos diferenciais de flavorização e apresentação.

“Florais de Bach e fitoterápicos como valeriana, kawa-kawa, passiflora, L-triptofano e melatonina são algumas opções que podem ser prescritas em casos como insônia, estresse ou ansiedade. Medicamentos controlados, geralmente indicados para casos mais complexos, também podem ser manipulados, como fluoxetina, sertralina e clomipramina”, comenta Farah, ressaltando que somente um médico-veterinário está apto a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso.

Fonte: Assessoria DrogaVET
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Notícias

Instituto da UEL completa um ano com 84 cientistas em busca de vacina contra toxoplasmose

No Brasil, 14 estados de todas as regiões estão representados no INCT com pesquisadores desenvolvendo projetos científicos que buscam um kit de diagnóstico rápido para a doença, além de uma vacina para suínos e gatos, animais considerados os principais transmissores da doença.

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Coordenador do INCT-Toxoplasmose, professor João Luis Garcia: "A vacina nacional se encontra em estágio de ensaio pré-clínico" - Foto: Pedro Livoratti/Agência UEL

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Toxoplasmose (INCT), do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Estadual de Londrina (UEL), comemora um ano de atividades com 70 pesquisadores brasileiros e 14 estrangeiros provenientes de 32 instituições conectados. As atividades do grupo começaram em março de 2023, logo após a UEL ser contemplada na Chamada 58/2022 do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), do CNPq, que financia pesquisas de alto impacto, com investimento de R$ 5 milhões.

No Brasil, 14 estados de todas as regiões estão representados no INCT com pesquisadores desenvolvendo projetos científicos que buscam um kit de diagnóstico rápido para a doença, além de uma vacina para suínos e gatos, animais considerados os principais transmissores da doença.

A toxoplasmose é uma zoonose que afeta a saúde pública brasileira. Recentemente, em 2018, houve um surto da doença em Santa Maria (RS), com um óbito. Outra manifestação intensa do parasita ocorreu em Santa Isabel do Ivaí, no Noroeste do Paraná. O protozoário pode ser encontrado em fezes de gato e alimentos contaminados e pode causar graves complicações em gestantes e pessoas com o sistema imunológico debilitado.

As pesquisas do INCT têm foco na prevenção, daí a importância da criação de um kit rápido. Além desse esforço, os pesquisadores têm projeto para o desenvolvimento da primeira vacina brasileira contra toxoplasmose. O imunizante é utilizado em ovinos e caprinos apenas no Reino Unido, Irlanda, França e Nova Zelândia. A vacina nacional se encontra em estágio de ensaio pré-clínico. O imunizante deverá ser aplicado em gatos (que contaminam o meio ambiente por meio das fezes) e em suínos (que podem transmitir a doença pelo consumo da carne mal passada).

O coordenador do Instituto, João Luis Garcia, do Departamento de Medicina Veterinária e Preventiva (DMVP), afirma que o projeto foca na chamada Saúde Única, focando em ferramentas que possam fortalecer medidas preventivas, de forma conciliada com a sustentabilidade. O público-alvo das medidas preventivas envolve crianças e gestantes. “Outra preocupação é quanto aos animais de produção, já que a doença não pode ser constatada na inspeção sanitária”, afirma.

Por meio do INCT Toxoplasmose, a estudante Ana Clésia da Silva viajou em agosto do ano passado para os Estados Unidos, onde aprofunda pesquisas sobre a doença na Universidade Estadual da Carolina do Norte (NCSU), considerado um importante centro de pesquisa da doença.

Pesquisadores interessados ainda podem submeter seus projetos para avaliação. As propostas podem ser enviadas para o portal do Instituto.

Fonte: AEN-PR
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