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III Workshop de Gestores encerra 1ª fase do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura

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Com a nova meta de atingir 18 kg per capita no consumo de carne suína pelos brasileiros, o Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) encerrou sua atuação na primeira fase desenvolvida entre os anos de 2010 e 2012. Durante os três anos de trabalho foram desenvolvidas 656 ações, mais de 28 mil profissionais capacitados, 1,2 milhão de pessoas sensibilizadas em 181 municípios de 10 estados brasileiros.
Para selar a atuação dos profissionais que atuaram diariamente no projeto, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) realizou o III Workshop de Gestores, nos dias 19 e 20 de março em Brasília. No encontro, que reuniu mais de 50 participantes, entre gestores de associações afiliadas, Sebraes estaduais e parceiros, foram homenageados idealizadores e parceiros ativos do PNDS. “Era preciso começar com estas homenagens para que todos conhecessem alguns dos principais incentivadores e colaboradores dessa 1ª da fase do projeto”, disse o diretor executivo da ABCS, Fabiano Coser.
Segundo Enio Queijada, gerente de agronegócio do Sebrae Nacional e homenageado no evento, “os resultados do PNDS falam por si só”. “Acreditamos que o escopo do PNDS deve ser replicado em outras cadeias produtivas, pois consideramos uma fórmula de sucesso”, comentou.
O evento foi marcado ainda pelo conteúdo informativo com palestras sobre mercado e perspectivas para 2013. Nesse contexto o diretor executivo da ABCS, Fabiano Coser, falou aos gestores sobre o panorama da suinocultura brasileira. Numa palestra dinâmica, Fabiano utilizou dados para reforçar a importância da continuidade do PNDS e de suas ações. 
Para o consultor de agronegócios Sebrae/SP, Ricardo Borgheresi Calil, “os pontos mais atrativos certamente foram os temas das palestras. As informações apresentadas atualizaram tanto os principais dados do setor, orientando quanto às estratégias a serem seguidas futuramente, de acordo com as tendências de mercado, como o tema comportamental e motivacional que salientou mais uma vez que se queremos algo, necessitamos ir atrás disso”, comentou.
Já a coordenadora nacional do PNDS, Lívia Machado, apresentou os resultados do PNDS e a contribuição do projeto para a suinocultura brasileira. Focada em números e resultados, a coordenadora agradeceu a cada estado pela dedicação e lembrou aos participantes que a meta traçada para 2012, de capacitar 12.600 profissionais além de ser alcançada, ampliou as ações. Em 2012, o PNDS  esteve presente em 10 estados e  92 municípios, realizou 288 ações e capacitou 14.908 profissionais, além de sensibilizar mais de 230 mil pessoas. 
          Em sua palestra a coordenadora nacional do PNDS enfatizou ainda que o objetivo do PNDS vai muito além do aumento do consumo interno da carne suína. “O projeto, ao longo desses três anos integrou a cadeia produtiva, criou e ampliou as parcerias estaduais e construiu novas metodologias de trabalho nos elos da produção, indústria e comercialização do PNDS que se perpetuarão na suinocultura brasileira. Precisamos seguir em busca da sustentabilidade da atividade aos produtores, reforça a coordenadora”.
Para Amilton Silva, diretor do departamento de Suínos da Ourofino – empresa apoiadora do evento –, “é possível ver como este trabalho do PNDS é feito de forma diferenciada”. “O mercado está crescendo e nos da Ourofino estamos juntos com o projeto tentando trazer a cada dia mais parceiros, por que acreditamos no trabalho  e sabemos que só neste tipo de ação que conseguimos fazer diferença”, comentou o diretor.
      Cristiane Andreola, Supervisora de RH da Master, outra empresa apoiadora do encontro, destacou valores como profissionalismo, ética, confiabilidade e sustentabilidade. “Nós acreditamos muito neste ideal e acreditamos que a cadeia ganha com tudo isso. Agradecemos pelo convite, estamos satisfeitos por participar deste projeto que essencialmente traz valores dignos de serem admirados”, destacou. 
No workshop também foram apresentados os novos objetivos do PNDS Sustentabilidade, que será realizado pela ABCS em parceria com o Sebrae Nacional num novo convênio firmado entre as entidades para o biênio 2013-2015. O foco de trabalho do PNDS sustentabilidade será a conscientização, por meio da prática de ações nos elos de produção, indústria e comercialização, dos integrantes da cadeia que é preciso e possível conciliar o crescimento da atividade à prática de ações que reduzam o impacto ao meio ambiente, a otimização eficiente de recursos humanos e técnicos e a gestão eficiente da atividade. 
Serão executadas ações em 15 unidades da federação que possuem entidades afiliadas a ABCS: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Pernambuco e Ceará.
Segundo Enio Queijada, o PNDS Sustentabilidade é um melhoramento do projeto já desenvolvido. “Além de manter as conquistas alcançadas, vamos avançar neste assunto tão importante que é a questão da sustentabilidade, mostrando que o setor da suinocultura se preocupa com o tema”, comenta.
Para encerrar o primeiro dia do evento, todos os gestores participaram de um jantar de confraternização. Segundo João Fernando, analista técnico do Sebrae que foi homenageado junto a  gerente adjunta do setor de agronegócio do Sebrae,  Fatima Lamar, este último ato fortifica os laços entre parceiros e produtores. “Agradeço pela lembrança e me sinto honrado de participar deste projeto que vem conseguindo grandes resultados para a suinocultura”, disse. 
Workshop parte 2: A história quem faz é você
O segundo dia do III Workshop de Gestores iniciou voltado ao perfil de consumo do brasileiro para os próximos 10 anos. Os dados fazem parte do estudo Brasil Food Trends, apresentado na palestra de um dos coordenadores do levantamento, Raul Amaral Rego. A pesquisa – desenvolvida pela Fiesp e pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) – fez um levantamento sobre o comportamento alimentar do brasileiro até 2020 com objetivo de antecipar o desejo do público para que as empresas possam atender a demanda. O trabalho aglomerou as preferências e desejos dos consumidores em cinco “macrotendências”: sensorialidade e prazer (alimentos premium, gourmet), saudabilidade e bem-estar (produtos light/diet, energéticos), conveniência e praticidade (pratos prontos, produtos para micro-ondas), confiabilidade e qualidade (garantia de origem, selos de qualidade) e sustentabilidade e ética (embalagens recicláveis, selos ambientais).
“O apelo pelo saudável e a onda de produtos naturais é um desafio cada vez maior. A cadeia precisa estar atenta para ver se isso será uma realidade de mercado e se antecipar em termos de inovação tecnológica”, destaca um dos coordenadores do estudo, Raul Amaral Rego. 
Para o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, informar os participantes sobre o consumo é também uma forma de aprimorar a produção. “Nessa palestra identificamos as tendências do consumo no Brasil, qual é o espaço da carne suína e ainda os grandes desafios que enfrentaremos depois da porteira, já que o varejo, a distribuição e a gastronomia, também fazem parte da nossa atuação se quisermos dar mais sustentabilidade ao produtor de suínos”, explicou. 
O workshop também contou com uma palestra motivacional e focada em empreendedorismo para o encerramento, realizada pelo mestre em educação e coach ontológico empresarial, Homero Reis. A palestra abordou o papel dos líderes na construção de equipes de alto desempenho, enfocando os mecanismos de interpretação de cenários para atuações bem sucedidas. Homero explicou aos participantes que relações de sucesso nos negócios surgem de um planejamento consistente, mostrou ainda que trabalhar os processos motivacionais deve ser um elemento estratégico para o sucesso de qualquer empreendimento. 
O III Workshop de Gestores também contou com o apoio das empresas Integrall, Master Agropecuária, Ourofino e DB-DanBred, e dos frigoríficos Saudali e SUINCO, reforçando a parceria com a entidade e consolidando seus esforços para o desenvolvimento da suinocultura nacional. 
Fonte: Ass. Impr. ABCS

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Poder de compra do suinocultor cai e relação de troca com farelo atinge pior nível do semestre

Após pico histórico em setembro, alta nos preços do farelo de soja reduz competitividade e encarece a alimentação dos plantéis em novembro.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca de suíno vivo por farelo de soja atingiu em setembro o momento mais favorável ao suinocultor paulista em 20 anos.

No entanto, desde outubro, o derivado de soja passou a registrar pequenos aumentos nos preços, contexto que tem desfavorecido o poder de compra do suinocultor.

Assim, neste mês de novembro, a relação de troca de animal vivo por farelo já é a pior deste segundo semestre.

Cálculos do Cepea mostram que, com a venda de um quilo de suíno vivo na região de Campinas, o produtor pode adquirir, nesta parcial de novembro (até o dia 18), R$ 5,13 quilos de farelo, contra R$ 5,37 quilos em outubro e R$ 5,57 quilos em setembro.

Trata-se do menor poder de compra desde junho deste ano, quando era possível adquirir R$ 5,02 quilos.

Fonte: Assessoria Cepea
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Aurora Coop lança primeiro Relatório de Sustentabilidade e consolida compromisso com o futuro

Documento reúne práticas ambientais, sociais e de governança, reforçando o compromisso da Aurora Coop com transparência, inovação e desenvolvimento sustentável.

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Fotos: Aurora Coop

A Aurora Coop acaba de publicar o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, referente ao exercício de 2024, documento que inaugura uma nova etapa na trajetória da cooperativa. O lançamento reafirma o compromisso da instituição em integrar a sustentabilidade à estratégia corporativa e aos processos de gestão de um dos maiores conglomerados agroindustriais do país.

Segundo o presidente Neivor Canton, o relatório é fruto de um trabalho que alia governança, responsabilidade social e visão de futuro. “A sustentabilidade, para nós, não é apenas um conceito, mas uma prática incorporada em todas as nossas cadeias produtivas. Este relatório demonstra a maturidade da Aurora Coop e nossa disposição em ampliar a transparência com a sociedade”, destacou.

Em 2024, a Aurora Coop registrou receita operacional bruta de R$ 24,9 bilhões, crescimento de 14,2% em relação ao ano anterior. Presente em mais de 80 países distribuídos em 13 regiões comerciais, incluindo África, América do Norte, Ásia e Europa, a cooperativa consolidou a posição de destaque internacional ao responder por 21,6% das exportações brasileiras de carne suína e 8,4% das exportações de carne de frango.

Vice-presidente da Aurora Coop Marcos Antonio Zordan e o presidente Neivor Canton

De acordo com o vice-presidente de agronegócios, Marcos Antonio Zordan, os números atestam a força do cooperativismo e a capacidade de geração de riqueza regional. “O modelo cooperativista mostra sua eficiência ao unir produção, competitividade e compromisso social. Esses resultados são compartilhados entre os cooperados e as comunidades, e reforçam a relevância do setor no desenvolvimento do país”, afirmou.

A jornada de sustentabilidade da Aurora Coop foi desenhada em consonância com padrões internacionais e com base na escuta ativa dos públicos estratégicos. Entre os temas prioritários figuram: uso racional da água, gestão de efluentes, transição energética, práticas empregatícias, saúde e bem-estar animal, segurança do consumidor e desenvolvimento local. “O documento reflete uma organização que reconhece a responsabilidade de atuar em cadeias longas e complexas, como a avicultura, a suinocultura e a produção de lácteos”, sublinha Canton.

Impacto social e ambiental

Em 2024, a cooperativa gerou 2.510 novos empregos, alcançando o marco de 46,8 mil colaboradores, dos quais 31% em cargos de liderança são ocupados por mulheres. Foram distribuídos R$ 3,3 bilhões em salários e benefícios, além de R$ 580 milhões em investimentos sociais e de infraestrutura, com destaque para a ampliação de unidades industriais e melhorias estruturais que fortaleceram as economias locais.

A Fundação Aury Luiz Bodanese (FALB), braço social da Aurora Coop, realizou mais de 930 ações em oito estados, beneficiando diretamente mais de 54 mil pessoas. Em resposta à emergência climática no Rio Grande do Sul, a instituição doou 100 toneladas de alimentos, antecipou o 13º salário dos colaboradores da região, disponibilizou logística para doações, distribuiu EPIs a voluntários e destinou recursos à aquisição de medicamentos.

O relatório evidencia práticas voltadas ao uso eficiente de recursos naturais e à gestão de resíduos com foco na circularidade. Em 2024, a cooperativa intensificou a autogeração de energia a partir de fontes renováveis e devolveu ao meio ambiente mais de 90% da água utilizada, devidamente tratada.

Outras iniciativas incluem reflorestamento próprio, rotas logísticas otimizadas e embalagens sustentáveis: 79% dos materiais vieram de fontes renováveis, 60% do papelão utilizado eram reciclados e 86% dos resíduos foram reaproveitados, especialmente por meio de compostagem, biodigestão e reciclagem. Em parceria com o Instituto Recicleiros, a Aurora Coop atuou na Logística Reversa de Embalagens em nível nacional. “O cuidado ambiental é parte de nossa responsabilidade como produtores de alimentos e como cidadãos cooperativistas”, enfatiza Zordan.

O bem-estar animal e a segurança do consumidor estão no cerne da atuação da cooperativa. Práticas rigorosas asseguram o respeito aos animais e a inocuidade dos alimentos, garantindo a confiança dos mercados internos e externos.

Futuro sustentável

Para Neivor Canton, a publicação do primeiro relatório é um marco institucional que projeta a Aurora Coop para novos patamares de governança. “Este documento não é um ponto de chegada, mas de partida. Ao comunicar com transparência nossas ações e resultados, reforçamos nossa identidade cooperativista e reiteramos o compromisso de gerar prosperidade compartilhada e preservar os recursos para as futuras gerações.”

Já Marcos Antonio Zordan ressalta que a iniciativa insere a Aurora Coop no rol das empresas globais que aliam competitividade e responsabilidade. “A sustentabilidade é o caminho para garantir longevidade empresarial, fortalecer o vínculo com a sociedade e assegurar alimentos produzidos de forma ética e responsável.”

O Relatório de Sustentabilidade 2024 da Aurora Coop confirma o papel de liderança da cooperativa como referência nacional e internacional na integração entre desempenho econômico, responsabilidade social e cuidado ambiental. Trata-se de uma publicação que fortalece a identidade cooperativista e projeta a instituição como protagonista na construção de um futuro sustentável.

Com distribuição nacional nas principais regiões produtoras do agro brasileiro, O Presente Rural – Suinocultura também está disponível em formato digital. O conteúdo completo pode ser acessado gratuitamente em PDF, na aba Edições Impressas do site.

Fonte: O Presente Rural
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Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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