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II Painel Novos Horizontes para Reciclagem Animal atrai grande público na Avesui 2013

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A Associação Brasileira de Reciclagem Animal – ABRA realizou no último dia 15 o II Painel novos Horizontes para a Reciclagem Animal durante a Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos – Avesui em Florianópolis, Santa Catarina. 
 
Neste ano o painel teve como tema “Coleta e Processamento de Mortalidade em Granjas de Aves e Suínos”, que atraiu grande público, entre representantes de grandes empresas produtoras de aves e suínos, pequenos e médios produtores, médicos veterinários, zootecnistas, e representantes governamentais, entre outros que conferiram as apresentações alinhadas dos quatro palestrantes que chamaram atenção do benefício da coleta e processamento de animais que morrem de causas naturais.
 
A abertura do II Painel Novos Horizontes para Reciclagem Animal foi feita com o discurso do presidente da ABRA, Sr. Clênio Gonçalves, que ressaltou a importância do tema escolhido para a cadeia produtiva de carnes e também para as indústrias de Reciclagem Animal “Esse tema deve estar nas pautas para discussão. Hoje temos um projeto piloto que está nos mostrando resultados. É um grande benefício para o produtor de aves e suínos e para o setor de Reciclagem Animal”.
 
As palestras foram abertas com a apresentação do Sr. José Eduardo Borges Malheiros, diretor da ABRA que citou os dados do setor, as principais destinações das farinhas e gorduras de origem animal e sobre o trabalho que a ABRA vem desenvolvido em benefício do setor.
 
O Sr. José Eduardo também explicou a importância da definição de uma identidade para o setor. “Hoje nós buscamos firmar conceitualmente essa nova identidade do setor que é uma indústria de Reciclagem Animal. Buscando soluções em comum para todos os associados e consequentemente para todo o setor” afirmou.
 
O Sr. Gláucio Mattos, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Aves e Suínos falou sobre as novas tecnologias disponíveis ao suinocultor e avicultor que solucionam parcialmente os casos de mortalidade em grande escala.
 
O Sr. Mattos ainda chamou atenção para os números da produção de aves e suínos no Brasil e também para a mortalidade anual de aves e suínos. Os dados são baseados no Relatório da Ordem de Serviço 68 – OS 68 da Embrapa, que aponta que o Brasil é o 3º maior produtor e exportador de carne de frango e o 4º maior produtor e exportador de carne suína. 
 
Já os números em relação à mortalidade desses animais são alarmantes. Segundo o Sr. Mattos, anualmente morrem cerca de 258 milhões de frangos de cortes e em relação aos suínos a mortalidade gera 20 milhões de toneladas.
 
 O Sr. Mattos apresentou como solução parcial para o problema a incineração e também tecnologias para a compostagem, porém foi enfático ao dizer que apesar da eficiência dessas técnicas, elas não são suficientes para atender a demanda de resíduos gerados com a mortalidade. O Pesquisador lamentou o fato da legislação brasileira não considerar a coleta e processamento de animais de corte mortos por causa natural como alternativa para os resíduos da cadeia produtiva de carnes. Para ele, esta seria uma solução ainda mais sustentável e que melhor atenderia as necessidades dos produtores desses animais. “A retirada de animais nas granjas é viável e necessária. Já que na prática não tem como destinar uma mortalidade de grande porte, uma mortalidade catastrófica aquelas situações. O que se vê é que o animal fica morto, então o urubu dissemina mais as rentes, ou então os animais carnívoros. Eu acho que a gente não pode continuar com os olhos fechados para essa situação, teremos que abrir, justamente com o intuito de preservar a sanidade, a biosseguridade. Riscos? tem. Mas, nós temos que tentar amenizar esses riscos, talvez o risco maior seja não fazer nada” concluiu.
 
A terceira apresentação foi feita pelo Dr. Stefan Rohr, médico veterinário da Integrall Soluções em Produção Animal que falou da situação real das granjas de suínos. Em sua apresentação, o Dr. Rohr mostrou as dificuldades que os suinocultores têm em lidar com grande volume de mortalidade nas granjas. Segundo ele, falta estrutura e mão de obra qualificada para o manejo na mortalidade. 
 
Para ele, a coleta e processamento de mortalidade nas granjas também é a solução mais viável. Nos últimos meses, o médico veterinário tem acompanhado um projeto piloto de uma empresa que processa a mortalidade de uma granja de suíno, mortos por causas naturais transformando-os em farinhas e gorduras de origem animal.
 
O Dr. Rohr disse que através da experiência, a empresa empreendedora tem obtido melhores resultados em níveis de proteínas nas farinhas de origem animal. Ele também considera a coleta e o processamento dessa mortalidade como um processo seguro, a partir do momento em que haja investimentos na conservação e transporte desses cadáveres como tem acontecido no projeto piloto. Para ele, tanto as indústrias de Reciclagem Animal quanto os suinocultores lucrariam mais através desse procedimento. “Os suinocultores tem um produto para os produtores de farinhas e gorduras que agregará mais qualidade aos produtos já disponíveis hoje”.
 
A quarta e última palestra foi ministrada pelo Sr. Lucas Cypriano, coordenador técnico da ABRA que falou sobre a legislação internacional da Nova Zelândia, Austrália, Estados Unidos e União Europeia para a Coleta e Processamentos de mortalidade. Ele afirma que os processos que são usados em outros países poderiam ser usados no Brasil.
 
Para o Sr. Cypriano, esse é o momento de apresentar essa prática como solução, já que ainda não é regulamentada e que tem o projeto piloto que está sendo executado como um caso de sucesso. 
 
O Sr. Cypriano ainda afirma que com a coleta e processamento da mortalidade em granjas todos os lados saem ganhando, assim como o produtor de aves e suínos, como o produtor de farinhas e gorduras animais e também o meio ambiente.  “A coleta e processamento em granjas é um jogo de ganha-ganha. É bom para o suinocultor que receberá pela venda dos animais e também para os produtores de farinhas de origem animal que terão uma disponibilidade de uma matéria prima de excelente qualidade resultando em um produto final com valor agregado. Levando ainda em consideração que resolveremos um problema ambiental, onde não haverá urubus, e nem pragas urbanas para disseminação de bactérias e contaminação no solo, água e ar”. 
 
O painel foi finalizado com o debate promovido entre os palestrantes e os congressistas. 

Fonte: Ass. Imprensa da ABRA

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Comércio exterior e logística no setor agropecuário: desafios e oportunidades para o transporte e escoamento

Exportações de soja em outubro, caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro.

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Fotos: Claudio Neves

O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).

A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.

Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.

A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.

Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.

Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.

Fretes

Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.

O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2024, disponível no site da Companhia.

Fonte: Assessoria Conab
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Clima favorável impulsiona cultivos da primeira safra, aponta boletim de monitoramento

Precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.

O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.

Foto: Gilson Abreu

Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.

No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.

Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam).

A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Conab
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Show Rural investe em obras para melhorar experiência de visitantes

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição.

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Fotos: Divulgação/Coopavel

Avançam os preparativos para a 37ª edição do Show Rural Coopavel, evento que reafirma o Oeste do Paraná como um dos principais polos do agronegócio mundial. De 10 a 14 de fevereiro de 2025, visitantes do Brasil e do exterior terão acesso a um espaço renovado, com melhorias que reforçam o compromisso da Coopavel com a inovação, a sustentabilidade e a excelência em infraestrutura. “Melhorar continuamente é uma das regras que fazem o sucesso do Show Rural, referência em inovações e tendências para o agronegócio”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição. O restaurante do parque está em ampliação em 500 metros quadrados, permitindo o atendimento de mais mil pessoas por refeição. A área de entrega de bebidas é reformulada para otimizar o fluxo, enquanto novos buffets, mesas e utensílios foram adquiridos para manter o alto padrão de qualidade em uma estrutura com capacidade para servir mais de 40 mil refeições diariamente.

A mobilidade no parque também recebe melhorias. São mais de seis mil metros quadrados de ruas asfaltadas. Uma das novidades mais aguardadas é a cobertura da Rua 10, que conecta o Portal 4 ao Pavilhão da Agricultura Familiar. Com 400 metros lineares, essa obra, viabilizada em parceria com a Barigui/Volkswagen, eleva para mais de 6,2 mil metros quadrados a área coberta do parque, garantindo conforto aos visitantes em qualquer condição climática, observa o coordenador geral Rogério Rizzardi.

Para ônibus

Para receber caravanas de todo o Brasil e de outros países será criado um estacionamento exclusivo para ônibus com capacidade para 400 veículos. Estrategicamente localizada, a nova estrutura promete praticidade e organização para os grupos que participam da maior mostra de tecnologia para o campo da América Latina.

Outro destaque é o barracão de 1,2 mil metros quadrados dedicado à gestão de resíduos. Essa estrutura permitirá separação e correta destinação de materiais antes, durante e depois do evento, reforçando o compromisso da cooperativa e do evento técnico com práticas ambientalmente responsáveis.

Evolução

Com essas inovações e investimentos, o Show Rural Coopavel segue como referência global, combinando hospitalidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente, reforça o presidente Dilvo Grolli. O tema da 37ª edição será Nossa natureza fala mais alto.

Fonte: Assessoria Coopavel
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