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IFC Brasil Digital 2020 promove setor de pescados com evento inovador

IFC Brasil Digital 2020 reúne players do pescado em evento inovador e mais de 30 palestrantes de 14 países

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Divulgação

O II International Fish Congress, “Das águas à mesa do consumidor”, o maior evento brasileiro do setor de pesca e aquicultura, abriu oficialmente na terça-feira, 01 de dezembro. Mais de 1.500 pessoas acessaram a plataforma neste primeiro dia. O IFC Brasil Digital, realizado nos dias 01, 02 e 03 e transmitido em plataforma digital, reúne toda a cadeia de pescados.

Para a abertura oficial, o International recebeu mensagens remotas do Governador do Paraná, Carlos Roberto Massa Júnior, da Ministra da Agricultura Tereza Cristina e do presidente Jair Bolsonaro. O Secretário da Agricultura do Paraná, Norberto Anacleto Ortigara, participou remotamente do evento, bem como o Diretor Técnico Sebrae, Bruno Quick e o Deputado Federal Luis Nishimori.

O evento híbrido contou ainda com a participação presencial de Eduardo Lobo, Presidente da Câmara Setorial do Pescado MAPA e Secretario da Pesca Jorge Seif Júnior. O presidente do IFC Brasil, ex-ministro da pesca, Altemir Gregolin abriu oficialmente o evento. Ele agradeceu os participantes, patrocinadores e apoiadores, fundamentais para a realização do evento. “O IFC é uma inovação, e nós apostamos em realizar a segunda edição neste momento porque acreditamos no potencial do Brasil, no setor de pesca e aquicultura, e no processo de desenvolvimento que vem acontecendo”.

Programação científica 

A palestra de Audun Lem, vice-diretor de pesca da FAO Itália, abriu a programação científica do II International Fish Congress. Lem falou sobre as mudanças na dinâmica socioeconômica e de mercado a nível global e as transformações que se impõe à cadeia produtiva do pescado.

Segundo Lem, 37% da produção mundial de pescados é exportada. China, Vietnã, Estados Unidos e Chile são os maiores exportadores. O setor de pescados, a nível mundial, é um gerador muito grande de emprego, com mais de 60 milhões de pessoas. “Mais de 90% da produção em pequena escala está em países em desenvolvimento”.

Em seguida, Marcos Jank, professor do Insper falou sobre as “Exportações do agronegócio do Brasil cresceram em países emergentes”. Segundo ele, a Ásia é o grande destino e o Brasil tem plenas condições de inserir-se no mercado mundial de pescados. As importações de pescados são maiores que as exportações. “Temos que virar esse jogo, estamos crescendo 7% ao ano, mas temos que dar um salto nas exportações”. Jank listou o que o setor de pescados deve aprender com outros setores: competitividade e sustentabilidade, trabalhar a abertura de mercados e integrar a cadeia produtiva, construindo relações contratuais. “O que tem que fazer é uma coisa só, se organizar melhor e olhar no longo prazo para se consolidar como um grande exportador de pescados”.

O painel seguinte analisou o momento atual do mercado, as perspectivas e os desafios da cadeia produtiva de pescados com Nicolas Landolt, CEO da Empresa Tilabrás, Thiago de Luca, Diretor comercial da Frescatto Company e Vicente Criscio, CEO da Empresa GeneSeas.

Eduardo Lobo, presidente da Câmara Setorial de Produção e Indústria de Pescado e Jorge Seif Júnior, Secretário de Aquicultura e Pesca do Mapa integraram o Painel “Pescado em análise: A competitividade da indústria brasileira de pescados e as estratégias para sua consolidação”. Os painelistas destacaram as ações governamentais para fortalecimento do setor, além do papel da indústria neste mercado a ser desbravado.

Roberto Butragueño, diretor da Nielsen Media Research, empresa global de informação, falou sobre o Mercado Interno de pescados: Evolução do consumo, perfil do consumidor, ações e estratégias para elevar o consumo no Brasil. “O consumidor percebeu que cozinhar é mais saudável e acredito que essa tendência veio para ficar. A praticidade do filé de tilápia está mudando conceito que as pessoas têm dos pescados”.

Francisco Medeiros, presidente executivo da Peixe BR e Meg Felippe, médica veterinária especialista em pescados no varejo foram os debatedores. “Um dos grandes desafios da cadeia de pescados é aprender a se comunicar com o consumidor”, destacou Meg.

O primeiro dia do International Fish Congress fechou com a palestra internacional Aquicultura na Ásia, um overview da produção, mercado e competitividade da região que concentra a maior produção aquícola do mundo. Direto da Malásia, Henry Wong, diretor comercial para aquicultura na Alltech Àsia apresentou um panorama da aquicultura no continente. “A aquicultura tem um grande potencial de liderar a segurança alimentar em nosso planeta”, afirmou.

O International Fish Congress prossegue até o dia 03 de dezembro com diversos temas relevantes para os setores de pesca e aquicultura. Acesse o site www.internationalfishcongress e saiba mais.

Fonte: Assessoria

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Comércio exterior e logística no setor agropecuário: desafios e oportunidades para o transporte e escoamento

Exportações de soja em outubro, caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro.

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Fotos: Claudio Neves

O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).

A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.

Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.

A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.

Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.

Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.

Fretes

Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.

O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2024, disponível no site da Companhia.

Fonte: Assessoria Conab
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Clima favorável impulsiona cultivos da primeira safra, aponta boletim de monitoramento

Precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.

O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.

Foto: Gilson Abreu

Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.

No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.

Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam).

A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Conab
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Show Rural investe em obras para melhorar experiência de visitantes

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição.

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Fotos: Divulgação/Coopavel

Avançam os preparativos para a 37ª edição do Show Rural Coopavel, evento que reafirma o Oeste do Paraná como um dos principais polos do agronegócio mundial. De 10 a 14 de fevereiro de 2025, visitantes do Brasil e do exterior terão acesso a um espaço renovado, com melhorias que reforçam o compromisso da Coopavel com a inovação, a sustentabilidade e a excelência em infraestrutura. “Melhorar continuamente é uma das regras que fazem o sucesso do Show Rural, referência em inovações e tendências para o agronegócio”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição. O restaurante do parque está em ampliação em 500 metros quadrados, permitindo o atendimento de mais mil pessoas por refeição. A área de entrega de bebidas é reformulada para otimizar o fluxo, enquanto novos buffets, mesas e utensílios foram adquiridos para manter o alto padrão de qualidade em uma estrutura com capacidade para servir mais de 40 mil refeições diariamente.

A mobilidade no parque também recebe melhorias. São mais de seis mil metros quadrados de ruas asfaltadas. Uma das novidades mais aguardadas é a cobertura da Rua 10, que conecta o Portal 4 ao Pavilhão da Agricultura Familiar. Com 400 metros lineares, essa obra, viabilizada em parceria com a Barigui/Volkswagen, eleva para mais de 6,2 mil metros quadrados a área coberta do parque, garantindo conforto aos visitantes em qualquer condição climática, observa o coordenador geral Rogério Rizzardi.

Para ônibus

Para receber caravanas de todo o Brasil e de outros países será criado um estacionamento exclusivo para ônibus com capacidade para 400 veículos. Estrategicamente localizada, a nova estrutura promete praticidade e organização para os grupos que participam da maior mostra de tecnologia para o campo da América Latina.

Outro destaque é o barracão de 1,2 mil metros quadrados dedicado à gestão de resíduos. Essa estrutura permitirá separação e correta destinação de materiais antes, durante e depois do evento, reforçando o compromisso da cooperativa e do evento técnico com práticas ambientalmente responsáveis.

Evolução

Com essas inovações e investimentos, o Show Rural Coopavel segue como referência global, combinando hospitalidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente, reforça o presidente Dilvo Grolli. O tema da 37ª edição será Nossa natureza fala mais alto.

Fonte: Assessoria Coopavel
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