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IFC Brasil destaca oportunidades para expansão das exportações brasileiras de pescado

Evento apresenta painel dedicado ao tema e reúne lideranças da cadeia do pescado de todo o mundo em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, de 24 a 26 de setembro.

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Fotos: Divulgação/IFC Brasil

Representantes da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Apex Brasil, Abipesca e da Federação Colombiana de Aquicultores, debatem os desafios, a evolução e estratégias para a consolidação das exportações brasileiras de pescado durante o 6º International Fish Congress & Fish Expo Brasil (IFC Brasil), que será realizado na próxima semana, de 24 a 26 de setembro, em Foz do Iguaçu, no Paraná.

O Painel Exportações de pescado: Evolução, desafios e estratégias para consolidação das exportações brasileiras será realizado no dia 24 de setembro, próxima terça-feira, a partir das 10h30. Na abertura, o presidente da ABPA, Ricardo Santin, discorre sobre as Estratégias para as exportações de pescado à luz da experiência das outras proteínas. Em seguida, a coordenadora de Agronegócio da Apex Brasil, Paula Soares, fala sobre a abertura de novos mercados para o pescado brasileiro.

Presidente do IFC Brasil, Altemir Gregolin: “O consumo da proteína também seguiu a tendência de crescimento.”

Na sequência, o presidente da Abipesca, Eduardo Lobo, apresenta a Visão da indústria sobre o mercado exportador. O painel encerra com o diretor Executivo da Federação Colombiana de Aquicultores, Cesar Pinzon, que mostra a Experiência da Colômbia na produção de tilápia. O presidente do evento, Altemir Gregolin, salienta que o painel será um dos pontos altos do evento em função das oportunidades para o setor de pescado do Brasil.

De acordo com Gregolin, dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), apontam a aquicultura e a pesca com papel central no desafio de alimentar um mundo com população crescente, que vai demandar alimentos saudáveis, seguros, com menor impacto ambiental e economicamente viáveis. Para se ter uma ideia, o mundo atingiu novo recorde de produção, que chegou a 223,2 milhões de toneladas de proteínas das águas. “O consumo da proteína também seguiu a tendência de crescimento. Subiu de 20,2 quilos por habitante ao ano em 2020 para 20,7 quilos por habitante ao ano em 2022. O comércio internacional teve uma expansão de 19% em três anos, atingindo US$ 195 bilhões e envolveu 230 países e territórios no mundo. O comércio de pescado é maior que o de todas as demais proteínas de origem animal juntas”, lembra Gregolin destacando que a expectativa até 2032 é que a produção e o consumo de pescado continue em expansão.

A CEO do IFC Brasil 2024, Eliana Panty, complementa que, com a crescente demanda mundial por pescado, o Brasil pode se consolidar como um grande fornecedor mundial. “As condições naturais e a expertise do agro brasileiro colocam o país em condição de ganhar cada vez mais espaço. Nosso potencial de produção, fator importante diante do fato de regiões tradicionais de produção, como o Sudeste Asiático, estarem reduzindo o ritmo de crescimento por desafios relacionados à sustentabilidade, matéria-prima para ração e áreas de expansão, entre outros”, destaca Eliana.

Fonte: Assessoria IFC Brasil

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Com novas quedas, preços da tilápia voltam aos níveis de 2022

Esse cenário é reflexo da oferta elevada de peixes e da demanda enfraquecido.

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Foto: Jonathan Campos

Em outubro, os preços da tilápia continuaram em queda em quase todas as praças acompanhadas pelo Cepea, voltando aos patamares observados em 2022.

Pesquisadores do Cepea explicam que esse cenário é reflexo da oferta elevada de peixes e da demanda enfraquecida.

Diante da alta disponibilidade interna, as exportações brasileiras de tilápia (filés e produtos secundários) aumentaram de forma expressiva.

Segundo dados da Secex compilados pelo Cepea, foram 1,7 mil toneladas embarcadas em outubro, elevação de 8,1% frente ao mês anterior.

Em relação ao mesmo período de 2023, o volume quase dobrou.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Peixes

Governo federal paga auxílio para pescadores da Região Norte

Benefício no valor de R$ 2.824 é destinado para atender famílias que tiveram suas atividades gravemente afetadas pela seca e a estiagem nos estados do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia.

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Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O governo federal paga nesta segunda-feira (04) o Auxílio Extraordinário para aproximadamente 148 mil pescadores e pescadoras da Região Norte afetados pela seca histórica deste ano. O benefício, no valor de R$ 2.824, será depositado na Caixa Econômica Federal para atender famílias que tiveram suas atividades gravemente afetadas pela seca e a estiagem nos estados do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia

Segundo o Ministério da Pesca e Aquicultura, a parcela única será paga diretamente na conta que o beneficiário tem na Caixa – ou em conta poupança social digital aberta automaticamente pelo banco. No total, serão pagos mais de R$ 418 milhões.

Tem direito ao auxílio, os pescadores e pescadoras que receberam o seguro-desemprego do pescador artesanal e que moram em municípios da Região Norte em situação de emergência, reconhecida pelo governo federal e cadastrados pelo município até o dia 08 de outubro.

O Amazonas é o estado com maior número de beneficiários, quase 79 mil pessoas, em 49 municípios. Já no Acre e em Rondônia, essa espécie de seguro da seca vai beneficiar pescadores de 22 municípios cada. No Pará, além da capital Belém e de Muaná, na Ilha de Marajó, trabalhadores de outras 19 cidades poderão sacar o montante.

O auxílio foi instituído pelo governo federal por meio da Medida Provisória (MP) 1.263/2024 para atender as famílias de pescadores artesanais afetadas pela seca extrema e prolongada que está afetando a Região Norte, desde o início em junho deste ano. A lista com os municípios atendidos e a quantidade de beneficiários pode ser acessada clicando aqui.

Fonte: Agência Brasil
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UPA Copacol completa um ano de inovação tecnológica

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Com tecnologia inovadora na América Latina, a Unidade de Produção de Alevinos (UPA) da Copacol, em Quarto Centenário, completa o primeiro ano de funcionamento pleno, com significativos resultados, que geram oportunidades para milhares de famílias no campo e na cidade.

Fotos: Divulgação/Copacol

O sistema implantado possui uma característica exclusiva, unindo sustentabilidade e biossegurança, com um modelo inspirado no sistema israelense, com baixa utilização de água e controle de acesso rigoroso. “É um orgulho vermos que todo esse processo aqui se transforma em garantia de qualidade, sanidade e biossegurança dos alevinos que vão para as propriedades cooperadas. Nossa UPA toda a tecnologia que precisamos para continuar evoluindo com genética e acompanhamento próprios, o que reflete em avanços contínuos, tornando nossa região um verdadeiro exemplo nesta diversificação”, destaca o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol, que esteve na estrutura para comemorar o primeiro ano de funcionamento da UPA.

A primeira UPA da Copacol fica em Nova Aurora e completa em dezembro uma década de existência, com resultados extremamente elevados: a produção supera 50 milhões de alevinos/ano. Além de ampliar as oportunidades a campo, a nova UPA consolida o pioneirismo da Copacol na atividade e faz com que ela tenha o domínio de toda a cadeia produtiva, garantindo a autossuficiência na produção de alevinos.

A água utilizada nos sistemas tem como origem poços artesianos e tem total reutilização. Além disso, o volume de água representa apenas 10% do que é utilizado no método convencional. “A sustentabilidade é um princípio essencial para a atividade, por isso, buscamos um modelo inovador, que conservasse nosso bem maior, a água. Tivemos muitos desafios neste primeiro ano, no entanto, cada etapa foi superada proporcionando uma experiência de toda a nossa equipe técnica”, afirma o gerente da Integração Peixes, Nestor Braun.

Estrutura
A UPA em Quarto Centenário possui 22 mil metros de área construída, com tanques exclusivos para o sistema reprodutivo, além de banco genético exclusivo. A primeira etapa do processo de produção ocorre no acasalamento das tilápias. Os ovos são coletados nas bocas das fêmeas e passam para a incubação artificial. Dentro de sete dias ocorre a eclosão: após o nascimento, as larvas se alimentam do saco vitelino até a formação completa do trato digestório.

Quando esse processo termina naturalmente, elas são levadas para a primeira fase de crescimento, em sistema simbiótico, quando as bactérias boas entram em simbiose com o meio, com alimentação de ração farelada.

Após 15 dias elas são transferidas para a segunda fase de crescimento, em sistema de recirculação de água, até atingirem o peso para despesca, e serem enviados para as propriedades dos cooperadores. “Essa unidade representa o futuro, não só para a produção de alevinos, mas também para juvenis e quem sabe para a engorda na terminação também. Os sistemas produtivos nos permitem trabalhar com altas densidades, proporcionando altas produtividades de espaços reduzidos combinando com uso racional de água, isso é perfeito”, destaca o supervisor da Unidade, Diego André Werlang.

Banco genético 
No setor de banco genético, os peixes são reproduzidos e classificados. Após os ciclos de acasalamento, incubação e larvitura, ocorre a alevinagem: as larvas alojadas em hapas – dentro das estufas – quando atingem 30 gramas, são microchipadas, pesadas/medidas e transferidas para as lagoas de ranking, onde são avaliadas em condições semelhantes das propriedades dos cooperados, com aeração, densidade e manejo. Quando chega o ponto de abate, é feita a biometria final.

Os peixes são identificados, medidos e sexados, garantindo uma nova seleção genética para futuros acasalamentos. O banco genético conta ainda com o avozeiro onde as tilápias com alto valor genético, sem grau de parentensco, passam a gerar ovos em tanques, que resulta em de futuras matrizes e reprodutores: ao atingirem 350 gramas os peixes machos são separados das fêmeas e transferidos para produção.

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