Conectado com

Notícias

IFC Brasil apresenta show de tecnologias para posicionar país entre os players globais

Evento ganha uma Rodada Internacional de Vendas de Pescados e assume a ponta no ranking de feira de negócios do setor.

Publicado em

em

Foto: Divulgação

A quinta edição do International Fish Congress e Fish Expo Brasil (IFC Brasil) reúne temas de conjuntura, antecipa gargalos do setor e apresenta inovações e tecnologias que prometem revolucionar a produção de pescados com a participação de especialistas e empresas nacionais e internacionais. O evento transforma Foz do Iguaçu-PR no maior fórum de debates e negócios do setor e já tem confirmados mais de 2 mil inscritos vindos de toda a América Latina, Europa, Ásia, América do Norte e África. A Abipesca é parceira e apoiadora do IFC 2023 e apoiador da Rodada Internacional de Negócios e Vendas de Pescados, que vai contar com compradores internacionais e fornecedores brasileiros.

O presidente do IFC, médico-veterinário e ex-ministro da Pesca, Altemir Gregolin, destaca que o IFC Brasil 2023, de 19 a 21 de setembro em Foz do Iguaçu (PR), será muito especial. “Estaremos comemorando a sua quinta edição como um dos maiores eventos da cadeia de pescado da América Latina. E, evidentemente, a programação também será muito especial e instigante. Contará com mais de 50 conferencistas nacionais e internacionais abordando os temas mais pertinentes no contexto atual e sempre com olhar no futuro”, ressalta.

Gregolin dispara ainda a relevância dos temas e convidados para contribuir na programação “Temas como tendências de mercado, tendências tecnológicas, sustentabilidade, organização da cadeia, sistemas de produção e rentabilidade da atividade e tudo o que há de mais novo no mercado nas áreas de tecnologias, nutrição, genética, sanidade e biossegurança, serão tratados na programação”.

Eliana Panty, CEO do IFC Brasil & Fish Expo, revela “O IFC 2023 vai surpreender pelo nível de tecnologia divulgada em primeira mão na feira de negócios e um dos destaques desta edição é a primeira Rodada Internacional de Negócios de Vendas de Pescado, organizada pela Apex Brasil, que trará compradores de diversos países para negociar com empresas brasileiras, com o objetivo de ampliar as exportações e estimular ainda mais a produção. Ainda durante o IFC Brasil, a Apex realiza Workshop de capacitação para empresas interessadas em iniciar suas atividades de exportação”.

Sobre a palestra de abertura Gregolin antecipa “Destaque para alguns painéis como a palestra de abertura do evento com o Consultor Internacional da Empresa ODConsulting Planejamento e Estratégia, Osler Desouzart, que é membro da Diretoria Consultiva do World Agricultural Forum e que fez carreira na Sadia, Perdigão e Doux Frangosul. Osler tratará do tema – O desenvolvimento da cadeia de pescado à luz das demais proteínas de origem animal – Os caminhos para a sua consolidação. A experiência e a vivência de Osler com as demais cadeias de proteína vai contribuir muito com o setor”, arremata.

Programação instigadora

Destaque ainda para o painel sobre a “A Internacionalização dos peixes amazônicos – Desafios e estratégias” que terá a participação de André Macedo Brugger-Gerente de Sustentabilidade e Complice da Netuno EUA, empresa que apresentou a costelinha de tambaqui, premiada como melhor produto para food service, na Seafood North América 2023.

Antecipando tendências o IFC 2023 contribui com a apresentação “Inteligência artificial na aquicultura e na indústria”, com a participação de Christian Jensen, Diretor Interino de Vendas da Área de Pescados da Marel – Espanha, Victor Valério da empresa AISBERGdo Chile e especialistas da Itaipu Binacional, Patricia Godoi Silva e Kleberson Rodrigo do Nascimento.

O Tema “nutrição” terá um tratamento especial por representar mais de 70% dos custos de produção. Abre o bloco um dos nomes mais reconhecidos internacionalmente – Dr Delbert M. Gatlin III,Professor da Texas A&MUniversity , EUA falando sobre a “Otimizando a nutrição com carboidratos para promover a sustentabilidade econômica e ambiental da aquicultura”. E na sequência, com o tema “A Tilapicultura no Sudeste Asiático e África:tendências globais de produção e estratégias nutricionais, fala Maarten Jay van Schoonhoven, especialista em aquicultura, em gestão de produto e marketing da De Heus, Holanda.

No bloco sanidade e biossegurança, com a palavra dois grandes especialistas: Benny Shapira – Diretor Senior da Phibro Aqua, Israel, com o tema “O uso de Saponinas de Quillaja para melhorar a saúde intestinal de tilápias”. E André Blanch, Gerente de Mercado – Aqua MSD Saúde Animal, falando sobre a “Revolução das vacinas e o controle de enfermidades virais”. Neste bloco, o comitê de sanidade da PeixeBr abordará o tema “Quadro atual de sanidade na produção de tilápia e tambaqui e as estratégias de prevenção, controle e biossegurança.

Além destes uma série de outros temas serão abordados como a produção em sistema de recirculação, rastreabilidade e certificação, planejamento e gestão na aquicultura, estratégias de verticalização e muito mais.

Somando forças com IFC Brasil 2023

O IFC Brasil 2023 tem o patrocínio do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo-Sul), ITAIPU BINACIONAL, Banco do Brasil, Ministério da Pesca e Aquicultura, APEX , MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), Copel (Companhia Paranaense de Energia), OCEPAR (Organização da Cooperativas do Paraná), Governo do Estado do Paraná e apoio de entidades do setor como ABIPESCA (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados), PEIXE BR (Associação Brasileira da Piscicultura), CONEPE (Coletivo Nacional da Pesca e Aquicultura), CAMARÃO BR (Associação Brasileira dos Criadores de Camarão) e FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura).

Programação IFC Brasil – Das águas à mesa do consumidor

Dia 19 de setembro

09h – Abertura dos trabalhos

09h20 – O desenvolvimento da cadeia de pescado à luz das demais proteínas de origem animal – Os caminhos para a consolidação

Osler Desouzart – Consultor Internacional da Empresa ODConsulting Planejamento e Estratégia, membro da Diretoria Consultiva do World Agricultural Forum. Fez carreira na Sadia, Perdigão e Doux Frangosul. Ocupou cargos na ABEF e ABIPECS

10h – Evolução das exportações brasileiras de pescado e os desafios no mercado internacional

Manoel Xavier Pedroza Filho – Pesquisador em Economia Aquícola da Embrapa

Apex Brasil (Definindo nome do palestrante)

Mapa – Secretário de Defesa Sanitária (Confirmando)

10h50 – O que esperar para o próximo período em relação ao mercado e a rentabilidade da piscicultura?

Mar &Terra (Definindo nome do palestrante)

Luiz Alberto Barreto de Souza – CEO da Riviera Pescados

Seara/JBS (confirmando)

12h – Almoço

13h30 – A Internacionalização dos peixes amazônicos – Desafios e estratégias

André Macedo Brugger – Gerente de Sustentabilidade e Complice da Netuno EUA, empresa que apresentou a costelinha de tambaqui, premiada como melhor produto para food service, na Seafood North América

Glauber Cruvinel – Diretor Comercial da RondoFish

Bruno Leite – Sócio da empresa Zaltana Pescados

Ricardo – Consultor. Foi diretor comercial da Mar & Terra na fase de exportações de peixes nativos para os EUA

14h10 – Mercado da tilápia em Números

Juliana Rodrigues Ferraz – Gestora de área das cadeias de suínos, frango, ovos e tilápia no CEPEA da ESALQ/USP.

14h40 – Acesso ao crédito no Brasil: Como destravar?

CRESOL, AGÊNCIA DE FOMENTO, CEF, BBSA (Confirmando)

15h30 – Políticas públicas para aquicultura com o novo Ministério da Pesca

Tereza Neuma Barbosa de Oliveira – Secretária Nacional de Aquicultura do Ministério da Pesca e Aquicultura

19h – Abertura oficial e coquetel de recepção

 

Dia 20 de setembro

Bloco: Tecnologias: Inteligência Artificial, Automação e Internet das Coisas

08h10 – Perspectivas para o processamento de pescado frente às transformações na demanda dos consumidores

Christian Jensen – Diretor Interino de Vendas da Área de Pescados da Marel – Espanha

08h40 – Inteligência artificial na aquicultura

Revolução tecnológica na aquicultura – Felipe Matias – Dr em biotecnologia de recursos pesqueiros, engenheiro de pesca e administrador de empresas

Uso da inteligência artificial na alimentação e sanidade na aquicultura – Victor Valério – Empresa AISBERG – Chile

Inteligência territorial no mapeamento de atividades de piscicultura – Patricia Godoi Silva e Kleberson Rodrigo do Nascimento – Parque Tecnológico Itaipu – Itaipu Binacional

09h20 – Rastreabilidade e certificação do pescado:

. Anderson Luis Alves – Pesquisador e supervisor da área de negócios da Embrapa Digital – Campinas

. Pedro Henrique Di Martino – Relações Governamentais e Institucionais da GS1 Brasil

10h – Intervalo

10h30 – O Bem-estar se paga: melhorar a qualidade de vida dos peixes eleva a produtividade e rentabilidade

Dra Caroline Marques Maia – FishEthoGroup e Alianima

Dr Leonardo José Gil Barcellos, Professor da Universidade de Passo Fundo

Bloco: Nutrição

11h10 – Otimizando a nutrição com carboidratos para promover a sustentabilidade econômica e ambiental da aquicultura

Dr Delbert M. Gatlin III – Professor da Texas A&M University – EUA

11h40 – A Tilapicultura no Sudeste Asiático e África: tendências globais de produção e estratégias nutricionais

Maarten Jay van Schoonhoven – Especialista em aquicultura, em gestão de produto e marketing da De Heus – Holanda

12h – Almoço

13h30 – Como melhorar os índices de conversão alimentar em pisciculturas de alto rendimento?

Dr Giovani Sampaio Gonçalves – Pesquisador do Instituto de Pesca de São Paulo

14h10 – Uso de minerais quelatados na nutrição de precisão de peixes

Dr Wilson Massamitu Furuya – Professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa

Bloco Sanidade

14h40 – O uso de Saponinas de Quillaja para melhorar a saúde intestinal de tilápias

Benny Shapira – Diretor Senior da Phibro Aqua – Israel

15h10 – Revolução das vacinas e o controle de enfermidades virais

André Blanch – Gerente de Mercado – Aqua MSD Saúde Animal

15h40 – Painel sobre Sanidade em Peixes com a Peixe Br

Lançamento do manual de boas práticas para o controle da salmonela em tambaqui e peixes redondos

Dra Juliana Galvão – Professora e Pesquisadora no Departamento de Agroindústria da USP/ESALQ

Análise dos 10 anos de vacinação de tilápia no Brasil

Dr Henrique Figueiredo – Professor e Pesquisador da UFMG

18h – Happy Hour com Festival do Tambaqui na Fish Expo

 

Dia 21 de setembro

Bloco: Desenvolvimento e Gestão

08h10 – Produção em Sistema de Recirculação – RAS – Avanços e desafios para o reuso eficiente dos recursos hídricos

Marcelo Shei – Sócio fundador da Altamar Sistemas Aquáticos

Yedod Snir – Fundador e CEO da MAP AQUA, Bacharel em Aquicultura e Líder em Design RAS – Estados Unidos

08h50 – Planejamento e Gestão na Aquicultura:

Resultados do Campo Futuro da Aquicultura (Análise dos custos de produção na aquicultura) – Larissa Pereira Mouro – Comissão Nacional de Aquicultura da CNA

Eficiência como suporte à gestão à aquicultura – Omar Sabbag – Professor e coordenador do curso de Agronomia na UNESP

09h30 – Perfil da tilapicultura do Paraná e sua importância para a compreensão da aquicultura brasileira e a formulação de políticas públicas

Dr. Dirceu Basso – Professor e Coordenar do Curso de Desenvolvimento Rural e Segurança Alimentar da UNILA

10h – Intervalo

10h30 – Estratégias de verticalização e acesso ao mercado para o pequeno aquicultor

Antonio Carlos Chidichima – Professor da FAG – Toledo

11h – Programa de Aquisição de Alimentos como Instrumento para colocar “Mais Pescado na Alimentação Escolar” ( A confirmar)

Ministério de Desenvolvimento Agrário

11h40 – Desperte seu olhar para a Sustentabilidade – Eficiência energética, descarbonização e estratégia de biogás (A confirmar)

12h20 – Encerramento do Congresso

 

Feira de Tecnologias e Negócios

A feira de negócios acontece em paralelo ao congresso com início às 10 horas da manhã.

Rodada Internacional de Negócios e Workshop de Capacitação para Exportações

Apex Brasil, em parceria com o IFC, estará realizando no dia 19 à tarde um Workshop de capacitação para exportação de pescado. E no dia 20 acontecerá a Rodada Internacional de Negócios com importadores de vários países, de diferentes continentes, com empresas brasileiras.

Mulheres da aquicultura

Durante o evento haverá uma programação específica promovida pelas mulheres da aquicultura com objetivo de discutir o fortalecimento da organização, direitos e participação na atividade e na sociedade.

Workshop sobre Licenciamento Ambiental

O Ministério da Pesca e Aquicultura em conjunto com Abema e Anama, estará realizando um encontro nacional com autoridades estaduais e municipais para discutir a normatização e procedimentos no processo de licenciamento ambiental na aquicultura.

Reuniões setoriais e de empresas

Inúmeras agendas estão sendo organizadas por instituições públicas e empresas privadas para tratar de temas relevantes para a cadeia do pescado.

Fonte: Assessoria IFC Brasil

Notícias

Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

Publicado em

em

Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

Notícias

Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

Publicado em

em

Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Notícias

Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

Publicado em

em

Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.