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VOZ DO COOP

Notícias Evento pioneiro na região amazônica

IFC Amazônia vai tratar da economia sustentável através das águas

Nos dias 03, 04 e 05 de dezembro, Belém do Pará recebe profissionais do Brasil e dos países da região amazônica para tratar da produção sustentável de peixes.

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Fotos: Divulgação/IFC Amazônia

Antecipar tendências, discutir estratégias e instrumentalizar os agentes da cadeia do pescado para trilhar caminhos mais sustentáveis são os objetivos centrais do congresso internacional no IFC Amazônia, que será realizado de 03 a 05 de dezembro, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém do Pará.

Distribuída em três dias, a programação do IFC Amazônia aborda temas conjunturais e de mercado, visando acelerar o processo de desenvolvimento da aquicultura e pesca na região amazônica. O evento apresenta ainda temas técnicos com o objetivo de impulsionar a produção e a rentabilidade aquícola e pesqueira nas águas amazônicas.

Presidente do IFC Amazônia e ex-ministro da Pesca, Altemir Gregolin: “A região amazônica tem a maior reserva de água doce do mundo e uma floresta que é patrimônio do Brasil e do mundo. Precisamos de alternativas econômicas para preservar esse bioma. A pesca e, especialmente a aquicultura, é uma das atividades mais apropriadas para isso”

Entre os destaques está o painel “Tendências e desafios para a produção e o consumo de pescado a nível mundial e o papel estratégico da aquicultura e pesca no desenvolvimento de uma Amazônia próspera e sustentável”, com a participação do diretor-adjunto da Divisão de Política e Recursos de Pesca e Aquicultura da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), Audun Lem, e o presidente do IFC Amazônia e ex-ministro da Pesca, Altemir Gregolin. “A região amazônica tem a maior reserva de água doce do mundo e uma floresta que é patrimônio do Brasil e do mundo. Precisamos de alternativas econômicas para preservar esse bioma. A pesca e, especialmente a aquicultura, é uma das atividades mais apropriadas para isso. É possível desenvolver essa cadeia e produzir uma proteína nobre, em grande quantidade, gerar emprego e renda, preservando a floresta”, frisa Gregolin.

Conforme Gregolin, a região Amazônica está geograficamente bem posicionada. “Essa logística facilitada é fundamental para o desenvolvimento da cadeia”, evidencia.

Temas como bioeconomia, pegada de carbono, desafios para ampliar o acesso ao mercado nacional e internacional, rastreabilidade e certificação reforçam a programação.

Um time de conferencistas de peso estão confirmados, entre eles representantes do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Apex Brasil, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), Sinpesca, bancos de fomento, universidades renomadas, além de especialistas nacionais e internacionais.

Cases inspiradores

Experiências bem sucedidas de produção sustentável e responsabilidade social na aquicultura e pesca serão apresentadas por vários países da região amazônica. “O Peru, por exemplo, abriu o mercado americano para venda de peixes amazônicos, especialmente o pirarucu, e trabalha muito bem isso”, reforça Gregolin. A Colômbia, cita, também é um destaque em exportações, não só de peixes Amazônicos, mas também de tilápia. “Já o Equador é um mega produtor de camarão – o país é menor do que o estado do Maranhão e produz um milhão e meio de toneladas ao ano”, lista. “No IFC Amazônia vamos compartilhar conhecimento, fazer network e abrir as portas para novos negócios”, destaca o anfitrião do evento.

Produzir mais e melhor

A riqueza de conteúdos e informações também estão presentes nos temas técnicos previstos no congresso do IFC Amazônia. Os seminários internacionais de Aquicultura e de Pesca vão debater o contexto atual de cada atividade e discutir estratégias e políticas públicas para impulsionar o desenvolvimento.

Na aquicultura, os pontos principais abordados são: sistemas de produção de peixes amazônicos em tanques escavados e em tanques redes e as novidades e desafios tecnológicos na produção, manejo, nutrição, sanidade e melhoramento genético. Temáticas relacionadas à Inteligência Artificial (IA), produção em sistema de recirculação, produção multitrófica, maricultura e aquicultura ornamental também estarão na pauta.

Na pesca, estará no centro dos debates a sustentabilidade na produção como estratégia para recuperar estoques e fortalecer a cadeia produtiva, que envolve a pesca artesanal, pesca industrial e indústria de processamento. O debate em torno da gestão na pesca terá destaque nos aspectos relacionados à situação dos estoques, ao ordenamento, pesquisa e estatística pesqueira. Mudanças climáticas, impacto na pesca, capacitação dos pescadores e temas sociais também têm espaço reservado.

Público-alvo

O evento reunirá lideranças dos estados e países que compõem a região amazônica, representantes de todos os elos da cadeia do pescado- desde a produção ao beneficiamento- e nomes renomados do setor.

Empresários, pescadores, aquicultores, fornecedores de tecnologias para piscicultura e pesca, prestadores de serviços, armadores de pesca, estudantes, terceiro setor, gestores públicos e academia estarão reunidos em um só lugar para discutir juntos a produção aquícola e pesqueira como alternativa econômica viável e estratégica para a geração de emprego, renda e sustentabilidade da região.

CEO da Fish Expo no IFC Amazônia, Eliana Panty: “A feira de tecnologias e negócios é uma grande vitrine de tecnologias e uma oportunidade de apresentar fornecedores para a região”

Foco nos negócios

Além do congresso internacional com especialistas de peso, o IFC Amazônia apresenta feira de tecnologias e negócios focados na produção sustentável de proteínas de peixes amazônicos. “A feira é uma grande vitrine de tecnologias e uma oportunidade de apresentar fornecedores para a região. As empresas presentes na primeira edição do IFC Amazônia são pioneiras e, sem dúvidas, vão despertar muito o interesse de investidores e de quem está pensando em produzir na região”, garante a CEO da Fish Expo no IFC Amazônia, Eliana Panty.

A 1ª edição do IFC Amazônia visa atrair empresas de nutrição, aditivos, genética, sanidade, automação na produção, equipamentos para embarcações pesqueiras, máquinas de beneficiamento, fornecedores da indústria de processamento, logística, entre outras.

Realização e apoio

O IFC Amazônia é realizado pelo International Fish Congress & Fish Expo Brasil (IFC Brasil). Tem o apoio do Governo do Pará; Sedap (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuária e da Pesca); MPA (Ministério da Pesca e Aquicultura); Abipesca (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados); Peixe BR (Associação Brasileira da Piscicultura); FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura); Sistema Faepa/Senar; Fepa (Federação dos Pescadores do Pará); e Sindipesca (Sindicato das Indústrias de Pesca dos Estados do Pará e Amapá).

Fonte: Assessoria IFC Amazônia

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Notícias No Brasil

Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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CBNA – Cong. Tec.

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