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IFC 2020: Um marco na retomada do setor de pescados pós-pandemia

Reencontro de 02 a 04 de dezembro das principais lideranças e produtores do setor será palco para novas estratégias diante da realidade do novo mercado consumidor

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Arquivo/OP Rural

O II International Fish Congress & II Fish Expo Brasil, que será realizado de 02  a 04 de dezembro de 2020 no Recanto Cataratas Resort em Foz do Iguaçu, PR, e marcará o rencontro oficial da cadeia do pescado após o período de pandemia e será palco de debates e soluções apresentados por especialistas nacionais e internacionais que farão suas apresentações remotamente dos seus países de origem usando a tecnologia de live streaming. A nova realidade de consumo e demandas mundiais fazem parte da pauta do congresso vai reunir mais de 50 conferencistas, entidades, empresários, produtores e cooperativistas. O evento deste ano vai contar o espaço Hands On Aqua com demonstrações e workshop sobre recirculação de água e métodos sustentáveis de produção, usando tecnologia.

Para o presidente do IFC 2020, ex–ministro da Pesca e consultor Altemir Gregolin, o IFC 2020 será o grande reencontro do setor no pós-pandemia e por isso estará marcado de muitas expectativas, afinal, o impacto do coronavírus está sendo sentido por toda a cadeia do pescado e o que se vislumbra para o futuro não é a volta à normalidade, mas sim, um “Novo Normal”. “Neste sentido, o evento se reveste da perspectivas em torno do debate de temas  visando encontrar  respostas sobre a natureza deste  “Novo Normal”, reflete.

“A exemplo de crises enfrentadas por outros setores da produção de proteína animal, com impactos sanitários e econômicos, a cadeia do pescado vai se reinventar, se adaptar e alimentar boa parte do mundo com peixe e camarão produzido no Brasil. Estamos consultando grandes especialistas que apontam para um cenário de oportunidades globais que podem beneficiar a produção brasileira. O IFC 2020 será a oportunidade de trocarmos conhecimento, discutirmos novas estratégias e traçarmos novos rumos. Já temos fila de espera de empresas para a II Fish Expo Brasil e isso é um excelente sinal”,  dispara Eliana Panty, CEO da Hollus Comunicação e Eventos, organizadora do II International Fish Congress & Fish Expo Brasil 2020.

O encontro da cadeia do pescado vai contar com mais de 50 palestras,  cerca de 60 horas de apresentações orais, espaço para Startups  no Aqua 4.0 e geração de negócios que vai reunir mais de 100 empresas na II Fish Expo Brasil  que será realizada em paralelo no Maestra Convention junto ao complexo do Recanto Cataratas Thermas e Resort que agora conta com uma nova estrutura com  mais 250 quartos, explica a Diretora Executiva do IFC Eliana Panty.

Pré Eventos reúnem cooperativas e poder público

Entre as inovações da edição do IFC 2020 está a realização do Pré Congresso no dia 09 de setembro pela manhã sobre “ Políticas Públicas – cases de sucesso e desafios do setor do pescado”, destinado a profissionais de órgãos públicos, entidades, ONGs e entidades de fomento e técnicas voltadas para práticas aquícolas. Além de representates de Secretarias de Estado que desenvolvem políticas diferenciadas para o setor do pescado, com incentivo ao acesso às novas tecnologias.

O segundo Pré Congresso “ Indústria do Pescado na era da Inovação e Cooperação” focado nos cases de sucesso das cooperativas que atuam na produção e processamento de pescado. Entre os temas do pré congresso estão a diversificação de oferta de pescado diante da retração do food service e do crescimento do consumo doméstico, exigindo novos cortes e apresentações. Com espaço voltado para a inovação e tecnologias para levar o pescado até a mesa do novo consumidor.

Sobre os pré simpósios Altemir Gregolin comenta “O  programa inicial em torno de temas técnicos e conjunturais, será reforçado com temas que emergiram com força a partir da crise como as mudanças no mercado e as novas exigências  do consumidor, que busca  mais praticidade, qualidade, variedade, comodidade e segurança, a diversificação de canais de venda com a disparada do e-comerce na nova onda do “pensar digital” dos consumidores. Nesta mesma direção, a ampliação do espaço dos congelados e conservas e a exigência por maior diversidade de cortes, porções, melhor apresentação e  embalagens mais atraentes”.

Segurança alimentar em pauta no IFC 2020

Gregolin destaca ainda que “Outro tema extremamente relevante a ser tratado será o  relacionado à questões sanitárias e de biossegurança, que alçaram a um novo patamar de importância com o advento da pandemia, seja sob o aspecto da produção lá nas propriedades e nas nossas plantas frigoríficas, bem como  comércio internacional de produtos e trânsito de pessoas e animais” complementa o Ex. Ministro que participa de importantes grupos de decisão e pesquisas no setor do pescado.

Com otimismo, o consultor vê um cenário desafiador e convida para o debate “E evidentemente, o tema das estratégias mais abrangentes de saídas para a crise, vendas para o mercado interno e externo, política de preços, e  em especial a discussão das oportunidades que se abrem a partir dela.  A ideia é que  IFC 2020 seja um grande palco do “pensar juntos”   saídas inteligentes e coletivas para o período pós pandemia. O mundo será outro, uma nova normalidade se instalará e o setor de pescados precisa se preparar para este novo momento da história da humanidade e do país”.

Fonte: Assessoria

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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