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IDR-Paraná fecha 2021 com quase 90 mil atendimentos e consolida presença no meio rural

Profissionais do Iapar e Emater passaram a trabalhar juntos com o objetivo de formar uma organização sólida, comprometida com a geração de conhecimento científico, além da transferência de tecnologia para os agricultores e capacitação de profissionais.

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IDR-Paraná fecha o ano vencendo desafios e apontando caminhos para o produtor paranaense. Fotos: IDR

Há dois anos a Pesquisa e a Extensão Rural paranaenses se fundiram numa só instituição, o IDR-Paraná. Profissionais do Iapar e Emater passaram a trabalhar juntos com o objetivo de formar uma organização sólida, comprometida com a geração de conhecimento científico, além da transferência de tecnologia para os agricultores e capacitação de profissionais.

Hoje o Instituto de Desenvolvimento Rural–Iapar–Emater desenvolve trabalhos em cooperação com 361 prefeituras do Estado. Em 2021, mesmo com a pandemia, 89.675 agricultores foram atendidos e 80 cooperativas da agricultura familiar foram assessoradas diretamente, um esforço que solidificou a presença do IDR-Paraná no meio rural.

Para Natalino Avance de Souza, diretor-presidente do instituto, 2021 foi um ano que exigiu mudanças na forma de trabalhar, mas a organização soube se adaptar à nova realidade. “O IDR-Paraná nasceu para qualificar entregas na agricultura, com a proposta de melhorar a articulação interna, entre pesquisa e extensão, e externa, com os agentes que formam o negócio rural do Estado”, diz ele.

“Nesse período de vida do Instituto passamos a maior parte em regime de pandemia, que trouxe uma nova dinâmica, exigiu o respeito a protocolos. Servidores ficaram em trabalho remoto. Mesmo assim temos a avaliação de que o Instituto evoluiu, melhorou o clima interno”, afirma Natalino.

“Discutimos articulações e eventos em conjunto. O principal produto desse esforço foi a formação dos sete conselhos consultivos mesorregionais. É um ambiente de conversa, de discussão com as entidades que trabalham no meio rural em torno de ações, projetos e prioridades em cada canto do estado. Foi um projeto exitoso e que culminou com a formação do Conselho Consultivo Estadual”, complementa.

CORPO TÉCNICO

Atualmente o IDR-Paraná conta com mais de 600 extensionistas atuando diretamente na assistência aos agricultores e produtores do Estado. Em 2021 foram 74 mil visitas a propriedades.

“Mesmo em período de pandemia o IDR-Paraná conseguiu manter a sua ação de orientação aos agricultores. Num primeiro momento de forma remota, depois recebendo os agricultores nos escritórios e, mais tarde, voltando a visitar as propriedades”, ressalta o diretor-presidente do Instituto.

Avance acrescenta que neste período o governo lançou os programas Coopera Paraná, Energias Renováveis (RenovaPR) e Banco do Agricultor Paranaense. O IDR-Paraná fez com que essas políticas chegassem ao agricultor paranaense.

“Os extensionistas foram responsáveis pela execução de 11.669 projetos de crédito rural, o que significou a injeção de R$ 680 milhões no custeio e investimento de diversas atividades. O RenovaPR atingiu todas as expectativas, sendo o IDR-Paraná a porta de entrada dos agricultores neste programa”, afirma.

CAPACITAÇÃO

Este também foi um ano de investimento em capacitação. O IDR-Paraná realizou o XXIX Seminário do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e XI Seminário do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Tecnológica (PIBITI), que resultaram na apresentação de trabalhos de 84 bolsistas e 41 pesquisadores supervisores em diferentes áreas do conhecimento científico. O curso de Pós-Graduação e Mestrado em Agricultura Conservacionista resultou em 14 defesas públicas de dissertações.

Outra frente de trabalho foi a da pesquisa. O presidente do IDR-Paraná disse que o compromisso da instituição é manter um trabalho de excelência. Mais de 120 projetos de pesquisa foram implementados e continuam em desenvolvimento, envolvendo a realização de eventos, dias de campo, reuniões técnicas, produção de artigos científicos.

Foram comercializados 161.941 quilos de sementes básicas produzidas pelos pesquisadores do IDR-Paraná. Neste ano houve a inclusão no Registro Nacional de Cultivares de oito novas cultivares (três de café, uma de milho, uma de aveia granífera, uma de cártamo, uma de canola e uma de mandioca de mesa).

FUTURO

Passadas as primeiras turbulências da pandemia, a diretoria do IDR-Paraná coloca os olhos no futuro. “Há de se registrar que o grande projeto, perseguido pela instituição, é a contratação de novos pesquisadores, agentes extensionistas e de recomposição da estrutura de apoio administrativo. Isso só seria possível se houvesse abertura de um ambiente fiscal e orçamentário”, afirma Avance.

Ele acrescenta que essa medida exigia a execução de um Plano de Demissão Voluntária (PDV), envolvendo servidores celetistas da instituição. “Neste momento estamos nos preparando para homologar a adesão de mais de 240 servidores ao PDV, abrindo condições concretas de realização de concurso público que será possível no início do ano que vem. Este é um sonho antigo de recomposição do quadro de pesquisadores e extensionistas do novo Instituto”, diz Avance.

O ano de 2021 também se caracterizou por adversidades climáticas que afetaram diretamente a produção agropecuária do Estado e o Instituto novamente mostrou a agilidade da sua estrutura. “Tivemos alguns problemas na cultura do milho com a ocorrência do enfezamento, em função de clima. Mas a estrutura reagiu. Criou ações dentro do projeto Cereais de Inverno que permite aos agricultores usarem uma área superior a 2,5 milhões de hectares no período de inverno”, observa.

Segundo ele, a iniciativa prepara o Paraná e o agricultor paranaense para não ser tão dependente do milho para os projetos de produção animal. “Este é o papel do novo IDR-Paraná, ser uma instituição do seu tempo, apresentar soluções e caminhos que promovam uma agropecuária mais sustentável no Paraná”, arremata.

Fonte: AEN

Notícias Livre de imprevistos

Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança

O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

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Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.

Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.

Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.

Melhorando o desempenho das plantações

Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.

Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.

Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.

Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.

E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.

Segurança como aliada ao setor

Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.

Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.

Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.

A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.

Conclusão

Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.

Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.

Fonte: Assessoria e comunicação
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Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo O Presente Rural

Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

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O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.

Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.

Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.

A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.

Fonte: O Presente Rural
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Relação de troca melhora e abre espaço para antecipação de compras de fertilizantes, aponta Itaú BBA

Após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros apresentou melhora contínua nos últimos três meses e voltou a níveis próximos da média histórica para nitrogenados e potássicos. A avaliação é da Consultoria Agro do Itaú BBA, no relatório divulgado nesta terça-feira (18), referente novembro de 2025, que aponta um cenário mais favorável para produtores planejarem a safrinha de 2026 e até iniciarem compras para a safra de verão de 2027.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Segundo os analistas, após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais. O MAP atingiu a mínima do ano, e a ureia voltou a patamares semelhantes aos de 2024

Fosfatados ainda pesam

Com a queda das cotações, a relação de troca melhorou para a maior parte das culturas, refletindo um equilíbrio maior entre custo dos insumos e preços agrícolas. Ainda assim, os fertilizantes fosfatados continuam acima da média histórica, mantendo pressão sobre operações que dependem de maiores doses de MAP e similares.

A única exceção é o café: com as cotações do grão em forte alta ao longo de 2025, o setor registra as melhores relações de troca já

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

observadas no histórico da consultoria, o que torna a compra de fertilizantes particularmente atrativa para os cafeicultores

Fontes mais baratas e diluídas

O relatório destaca um movimento estruturante no mercado brasileiro: o avanço do uso de fertilizantes com menor concentração do macronutriente, mas preço mais competitivo por ponto percentual de N ou P₂O₅.

Nos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) passou a oferecer melhor custo por unidade de nitrogênio do que a ureia, atraindo demanda adicional. Entre os fosfatados, o supersimples (SSP) ganhou espaço pela menor cotação nominal, seguido do supertriplo (TSP), que também avança em relação ao tradicional MAP

O efeito já aparece nas importações: entre janeiro e outubro de 2025, pela primeira vez o Brasil importou mais SAM que ureia, e mais SSP do que MAP, um marco inédito nas duas cadeias

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Oportunidades para safrinha de 2026

Com as relações de troca mais favoráveis e preços recuados, o Itaú BBA avalia que há espaço para acelerar as compras da safrinha de inverno de 2026, que estão atrasadas. Os analistas também citam a possibilidade de produtores iniciarem, desde já, a montagem do pacote tecnológico para a safra 2027, aproveitando o momento de maior previsibilidade de custos

Câmbio segue como ponto de atenção

Apesar da queda nas cotações internacionais de ureia, MAP e KCl, o relatório lembra que a taxa de câmbio continua sendo um fator determinante na formação de preços internos. Movimentos do dólar frente ao real podem neutralizar parte da competitividade obtida pela retração externa dos fertilizantes, especialmente em um momento marcado por instabilidades macroeconômicas globais

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro do Itaú BBA
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