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IDR-Paraná dá dicas para piscicultor não ter perdas devido ao inverno e Covid-19

Técnicos do instituto deram orientações sobre como o produtor pode passar momento sem perdas

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Assim como no restante da sociedade, o coronavírus (Covid-19) também já começou a afetar a piscicultura. De acordo com o IDR-Paraná IAPAR-EMATER, já se observa a queda no preço pago ao produtor pelo peixe em peso de abate, que estava em ascensão desde o final de 2019. O instituto observa que a próxima etapa será um represamento do peixe em ponto de abate dentro das propriedades, agravado pelo inverno que se aproxima com baixas temperaturas na água dos viveiros, podendo levar ao aparecimento de doenças e mortalidades nos peixes.

Para auxiliar os piscicultores de toda a região neste período, o IDR-Paraná formulou algumas orientações, lembrando que este é o momento ideal para parar e planejar as ações futuras com cautela, a fim de manter a lucratividade da produção e evitar perdas por problemas de qualidade de água ou doenças.

Segundo técnicos do IDR-Paraná, este é o momento de pensar antes de agir. Nas orientações, eles informam que as ações do piscicultor são muito importantes neste momento e terão consequências nos próximos meses.

Entre as dicas dadas, os técnicos reiteram que caso haja dúvidas, o produtor deve procurar assistência técnica da cidade ou região, uma vez que decisões equivocadas irão produzir consequências não somente agora, mas pelos próximos meses, que podem trazer perdas financeiras que levam até anos para serem quitadas.
O instituto oferece ainda orientações para três pontos fundamentais: manejo, alimentação e sanidade.

Manejo

  • Manejos de biometria e despesca: Procure realizar os manejos antes da entrada do inverno, esteja sempre atento a previsão do tempo e realize as atividades nas semanas mais quentes, evite submeter os animais a estresse (jogar tarrafa, rede ou transporte) imediatamente antes da chegada de dias mais frios. Lembrando que o pior para o peixe não é o frio em si, mas as variações bruscas de temperatura da água.
  • Temperatura da água no inverno: Para manter a temperatura da água mais elevada, ligue os aeradores nos horários mais quentes do dia para homogeneização da temperatura e mistura das camadas da água. A entrada de água poderá ser fechada nas noites mais frias, para evitar a entrada de água de temperatura mais baixa, assim como em dias chuvosos para evitar a entrada de enxurradas.
  • Densidade de povoamento dos peixes: A densidade de peixes estocada deve estar adequada ao tamanho do viveiro, quantidade de água disponível para renovação e aporte de oxigênio (número, tipo e potência dos aeradores). Quem ainda não fez o povoamento da próxima safra recomenda-se reduzir a densidade de estocagem e fazê-lo somente com juvenis acima de 20 gramas.
  • Qualidade da água: Manter a qualidade da água é fundamental, e os principais parâmetros a serem monitorados são: temperatura, pH, oxigênio dissolvido, transparência, alcalinidade, amônia e nitrito. Se necessário, faça a correção da alcalinidade, este parâmetro é importante para manter a ciclagem dos compostos nitrogenados.

Alimentação

  • Evite desperdícios: A ração é o maior custo da produção de peixes, forneça sempre a quantidade adequada em função da temperatura da água de cultivo, quantidade e tamanho de peixes estocados nos viveiros. Observe a taxa de alimentação em função da temperatura da água.
  • Cuidado com alimentadores automáticos: Observe a saciedade e o comportamento dos peixes durante a alimentação, são os melhores momentos para observar a condição de saúde e bem-estar dos animais.
  • Tratos de inverno: Mantenha os tratos ajustados ao movimento dos peixes, em dias com baixas temperaturas mantenha somente um trato e no período da tarde. Sobras de ração, além do prejuízo, causam deterioração da água que causa doenças nos peixes.

Sanidade

Enfermidades podem ser detectadas antes mesmo de ocorrer mortalidade.

  • Observação de sinais de doença: Ao observar a presença de manchas, lesões, excesso de muco nos peixes, natação de forma lenta ou movimentos diferentes do comum, peixes isolados dos cardumes pelas bordas do viveiro, olhos saltados, brânquias com aparência fora do normal , diminuição do apetite, ou comportamento fora do comum, informe imediatamente o técnico responsável. Nas pesagens, aproveite para fazer uma análise mais detalhada dos peixes.
  • O que fazer se observar peixes com problemas: Retirar os peixes moribundos do viveiro e tirar fotografias dos peixes das partes externa (pele, brânquias, olhos, boca e peixe inteiro) e interna (órgãos – com cuidado para não danificar) e enviar ao técnico responsável para auxílio no diagnóstico. Medique somente com orientação técnica habilitada.
  • Uso de aditivos e outros produtos: A adição de suplementos vitamínicos (C e E), pró-bióticos, pré-bióticos e fitoterápicos pode estimular a imunidade dos animais antes de períodos estressantes como frentes frias ou manejos. Tem função preventiva e não curativa. Porém, somente devem ser fornecidos após avaliação e recomendações de um técnico, pois tem custos elevados.

Fonte: O Presente Rural com informações IDR-Paraná

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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