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IDR-Paraná capacita técnicos para intensificar uso de aplicativos climáticos no campo

Objetivo do encontro na Expoingá foi orientar os profissionais sobre o uso correto dos apps ClimAtlas, IDR-Clima e Estiagem Paraná para que eles repliquem as informações aos agricultores.

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Foto: Albari Rosa/AEN

Três aplicativos criados pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná) com foco no clima foram apresentados na quarta-feira (10), durante o evento Ferramentas Digitais do IDR-Paraná para o Agronegócio. Voltado para os técnicos do instituto, o encontro teve o objetivo de orientá-los sobre o uso correto de cada app para que eles repliquem as informações aos agricultores.

Os aplicativos são gratuitos e estão disponíveis tanto para Android quanto para iOS. As ferramentas têm a intuito de colaborar para que o agricultor possa se proteger das adversidades climáticas, cada vez mais frequentes. Mais de 30 técnicos participaram do evento que aconteceu durante a 49° Expoingá

O coordenador estadual de Agrometeorolgia do IDR-Paraná, Pablo Nitsche, apresentou os aplicativos ClimAtlas, IDR-Clima e Estiagem Paraná. De acordo com ele, o primeiro lançado foi o IDR-Clima, ativo desde 2019, que já teve mais de 10 mil downloads e, atualmente, conta com mais de 2 mil usuários ativos.

“Organizamos este evento de orientação para que os técnicos possam levar estas ferramentas para mais agricultores. Elas auxiliam no planejamento agrícola e facilitam o trabalho no campo, ainda mais com tantas adversidades climáticas que ocorreram nos últimos anos, como geadas, estiagem ou excesso de chuva em épocas não convencionais”, explicou.

O diretor de Extensão Rural do Instituto, Diniz Dias Doliveira, reforçou a necessidade de fazer estes aplicativos se tornarem parte do dia a dia do agricultor. “Estas ferramentas atendem uma tendência mundial que exige alternativas digitais, e no campo não é diferente. Estes aplicativos foram desenvolvidos dentro da nossa estrutura por uma equipe de profissionais capacitados. Agora, o desafio é fazer chegarem até quem realmente precisa, que é o agricultor”, afirmou.

Aplicativos

O app IDR-Clima presenta em tempo real as condições meteorológicas nas regiões produtoras. As informações são obtidas em mais de 60 estações meteorológicas distribuídas pelo Estado, e abrangem temperatura (mínima, média e máxima), chuva, velocidade do vento, radiação solar e umidade relativa do ar.

Uma das funcionalidades mais importantes do IDR-Clima é o acesso ao radar meteorológico do Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), que permite visualizar instabilidades atmosféricas de 15 em 15 minutos. “O usuário tem ainda informações do monitoramento das condições de umidade do solo”, explicou Nitsche.

Programa de rádio do IDR-Paraná para o público rural completa 47 anos
O ClimAtlas é um boletim técnico digital que apresenta uma compilação de dados obtidos em 40 anos de operação das estações meteorológicas do IDR-Paraná e do Simepar. São 188 mapas com informações sobre o comportamento histórico de chuvas, temperatura máxima e mínima, radiação, insolação, vento e evapotranspiração.

Já o aplicativo Estiagem Paraná faz a quantificação do risco de veranicos ao longo do ano para 253 municípios do Estado em intervalos de dez dias. O Paraná viveu recentemente a pior crise hídrica de sua história, inclusive com rodízio de abastecimento.

Fonte: AEN-PR

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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