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IDR-Paraná apresenta tendências em 13 setores no Show Rural 2022

Serão cerca de 40.000 metros quadrados com integração entre todas as áreas do campo e novidades, como espaços de bioenergia e energias renováveis, novas cultivares e barracão para a agroindústria familiar.

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IDR-PR

Mais de 100 técnicos e pesquisadores que participam do dia a dia do agricultor paranaense estarão no Show Rural Coopavel 2022, completando 28 edições de parceria ininterruptas do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater) com o evento.

Serão cerca de 40.000 metros quadrados com integração entre todas as áreas do campo e algumas novidades, como espaços de bioenergia e energias renováveis, novas cultivares e o novo barracão para a agroindústria familiar.

“Sempre estamos perto do agricultor e de sua propriedade. Agora, ele terá a oportunidade de verificar diversas possibilidades que podem ser aplicadas e fazer com que se tenha rentabilidade com sustentabilidade”, afirma José Lindomir Pezenti, gerente regional do IDR-PR. “E nosso time de pesquisa tem muitas novidades de cultivares a serem apresentadas, tanto na área da fruticultura quanto de sementes com produção mais sustentável”.

Além da pesquisa, haverá outros 12 setores com tecnologias modernas que são possíveis de serem adotadas pelos agricultores na produção agropecuária. “A essência das tecnologias apresentadas estará direcionada à preservação dos recursos naturais, do meio ambiente, da água, na rentabilidade, na qualidade dos alimentos e produtos, sempre buscando a sustentabilidade do processo produtivo”, aponta o coordenador geral da área do IDR-Paraná no Show Rural Coopavel, Onóbio Vicente Werner.

Confira o que estará disponível no espaço do IDR-Paraná no Show Rural 2022:

Produção Sustentável

A produção de grãos de forma sustentável aparece como um destaque nesta edição, desde a implantação até colheita, com ênfase nos tratos culturais; a utilização de cultivos rotacionados e plantas de cobertura; a utilização dos dejetos animais na complementação da fertilização do sistema e a recuperação da permeabilidade dos solos.

Pecuária

A pecuária de corte e a produção de bovinos de leite estão no centro das atenções, mas a área também terá aplicações na produção de pasto, mostra de forrageiras e os sistemas integrados lavoura-pecuária. A criação de bezerras e novilhas, manejo, nutrição, sanidade e bem-estar para a obtenção de leite de qualidade será tratada em parceria com laticínios da região.

Piscicultura

Neste espaço os visitantes conhecerão técnicas modernas de criação e manejo de peixes de cativeiro, uma boa forma de agregar diversidade e renda na propriedade.

Energias Renováveis

Os visitantes poderão observar, na prática, as alternativas de produção de energias limpas, com o funcionamento de usina eólica, fotovoltaica e da biomassa. No espaço será possível conversar com os integrantes do Programa Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR), dando início a viabilização de projetos. Além de conhecer as linhas de crédito disponíveis, como o Banco do Agricultor Paranaense.

Pesquisa

Pesquisadores que atuam na pesquisa do soja, milho, mandioca, feijão, café, fruticultura, manejos de pragas e culturas, pecuária e solo estarão disponíveis para a troca de informações com o produtor. Neste espaço também serão apresentados os últimos resultados em pesquisa de cultivares para a região.

Vitrine Agroecológica

Demonstrarão aos visitantes de diversos sistemas de produção de alimentos orgânicos, com valores agregados, com tecnologias de baixo custo e adaptados para as diferentes modelos de produção sustentáveis.

Plantas medicinais

Na área das plantas medicinais, as atividades serão centradas na identificação e no reconhecimento das principais espécies de plantas medicinais e aromáticas que poderão compor a farmácia caseira e as especiarias para a culinária no preparo de pratos especiais.

Olericultura

Com o foco na produção com qualidade e com o reduzido uso de agroquímicos serão apresentados diferentes tipos de cultivos, enfatizando o sistema de plantio direto de hortaliças (SPDH). Receberão uma atenção especial as espécies de olerícolas com alto valor nutritivo e valor agregado em ambiente protegido.

Fruticultura

Toda a área foi remodelada com o plantio de novas espécies adaptadas na região, graças à unificação das áreas de pesquisa e extensão. As cultivares de uva, figo, goiaba, caqui, banana já implantadas na área se somarão à outras espécies a serem adicionadas, como acerola, citros, maçã, ameixa, abacaxi, maracujá e pitaia. Em toda a área haverá QRcodes para que o produtor acesse a informação sobre as culturas, variedades, tratos culturais, controle fitossanitário, colheita e pós-colheita.

Agroindústria Familiar

Foi construído um barracão com 450 metros quadrados em parceria com a Coopavel, Fetaep, IDR-Paraná e Secretaria da Agricultura e Abastecimento, onde os produtos serão expostos e comercializados por 30 expositores entre cooperativas e associações.

Promoção Social e Cidadania

Três pontos integram este setor. O Caminho das Águas, com técnicas modernas de proteção de fontes e modelos de sistema de destinação de dejetos; Cozinha da Roça e Mundo das Cucas, para manter a culinária como fonte de renda dos produtores com ênfase para as cultivares de trigo mais apropriadas para as receitas e uma deliciosa área com receitas de cucas que é o tradicional alimento da região; e Artesanato, em parceria com prefeituras da região, com exposição e comercialização de artesanatos confeccionados pelas mulheres agricultoras, clubes de mães e associações de artesãos da região oeste.

Paisagismo

Os tradicionais jardins do Show Rural, que tanto atraem os visitantes, estão mais uma vez preparados por Vânia Lima Baratto, servidora do IDR-Paraná. As plantas passaram por um cuidadoso processo para que possam desabrochar durante o evento.

Turismo Rural

Os extensionistas estarão disponíveis para esclarecer aos visitantes e interessados, como organizar um circuito de turismo no meio rural, como realizar as construções e efetuar os atrativos para que as pessoas sejam motivadas para as visitas.

Fonte: AEN Paraná

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Alta umidade do solo cria ambiente favorável para desenvolvimento da safra verão

Volume acima da média favorece germinação e crescimento inicial, mas excesso hídrico aumenta risco fitossanitário em regiões do Sul, Sudeste e Centro-Oeste; monitoramento permanece essencial.

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Foto: José Fernando Ogura

Nos últimos dias, o volume de chuva acumulado ultrapassou 70 milímetros em grande parte das regiões produtoras da safra de verão. Em vários polos produtivos, os índices registrados ficaram entre 10% e mais de 200% acima da média histórica, indicando episódios de precipitação intensa, segundo o relatório técnico da EarthDaily. “Do ponto de vista agronômico, esse excesso hídrico favorece a fase inicial do ciclo das culturas, beneficiando germinação, estabelecimento das plantas e expansão vegetativa, além de reduzir riscos associados à semeadura tardia ou irregular. Porém, chuvas concentradas em determinadas áreas podem gerar encharcamento, atrasar operações de campo e elevar o risco fitossanitário em locais mais vulneráveis”, afirma Felippe Reis, analista de cultura da EarthDaily.

Apesar da elevação da umidade do solo, o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) permanece próximo da média histórica, porém com trajetória desfavorável, semelhante ao padrão observado na safra 2024. A recuperação hídrica recente deve apoiar o avanço do desenvolvimento das lavouras, mas ainda será necessário acompanhar a resposta do NDVI nas próximas semanas para confirmar se essa melhora se traduzirá em ganhos consistentes de vigor e condição produtiva ao longo do ciclo.

Em Goiás, o NDVI encontra-se no menor nível dos últimos cinco ciclos, porém permanece em patamar semelhante ao da safra 2020/21, que apresentou produtividade satisfatória. Esse fator reduz a preocupação no momento. O aumento recente da umidade do solo e a previsão de manutenção de níveis elevados no curto prazo  podem favorecer a recuperação das lavouras de soja no estado.

No Mato Grosso do Sul, o NDVI está próximo da média, porém com dinâmica pouco favorável, também semelhante ao comportamento observado no ano ruim de 2024. Ainda assim, a umidade do solo registrou forte elevação nos últimos dias e deve permanecer alta no curto prazo, com as lavouras se recuperando, embora o excesso hídrico possa ampliar o risco fitossanitário.

Em Minas Gerais, o vigor da vegetação continua abaixo da média nas áreas de lavouras de verão. No entanto, a umidade do solo apresenta tendência de aumento e deve seguir nesse movimento no curto prazo, criando condições favoráveis para a recuperação das lavouras.

 Atenção no Sul

Na região Norte do Paraná, as chuvas intensas registradas recentemente podem ter provocado efeitos adversos sobre as lavouras de verão, especialmente em solos mais suscetíveis ao encharcamento. Entre os principais riscos estão atrasos no desenvolvimento vegetativo e aumento da incidência de doenças associadas ao excesso de umidade. A previsão de continuidade de precipitações elevadas reforça a necessidade de monitoramento constante para identificação precoce de eventuais perdas e avaliação de impactos sobre o manejo e o cronograma das próximas fases do ciclo.

Após os episódios de chuva intensa observados nos últimos dias, as projeções dos modelos ECMWF e GFS indicam volumes reduzidos de precipitação no curto prazo no Rio Grande do Sul. Essa condição deve contribuir para a diminuição do risco de encharcamento do solo, favorecendo a recuperação das áreas afetadas e a normalização das operações de campo, especialmente nas regiões com maior saturação hídrica recente.

Os modelos ECMWF e GFS apontam precipitações acima da média para grande parte da zona produtora de soja no curto prazo, mantendo um cenário predominantemente úmido. No entanto, algumas áreas devem registrar volumes mais modestos, especialmente no extremo Sul e em porções do Norte da região sojicultora. Essa heterogeneidade pode resultar em condições contrastantes, com risco de excesso hídrico em algumas lavouras e manutenção de limitações pontuais em áreas menos favorecidas.

Entre 10 e 17 de dezembro, as projeções indicam manutenção de níveis elevados de umidade do solo na maior parte da área agrícola, com possibilidade de excedente hídrico, sobretudo entre Paraná e São Paulo. Nessas regiões, o risco agronômico está associado à saturação do solo, restrição do desenvolvimento radicular e maior suscetibilidade a doenças.

Em sentido oposto, o oeste da Bahia tende a apresentar redução da umidade no período, o que pode reintroduzir limitações hídricas pontuais em áreas onde o avanço vegetativo ainda depende de maior regularidade das chuvas para consolidação do potencial produtivo neste início de ciclo.

Fonte: Assessoria EarthDaily
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USDA mantém projeção de esmagamento recorde de soja para 2025/26

Projeção segue em 69,5 milhões de toneladas enquanto Argentina reduz impostos sobre grãos e a União Europeia adia a entrada em vigor da lei antidesmatamento.

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Foto: Daiane Mendonça

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) manteve a projeção de esmagamento recorde de soja na safra 2025/26, estimada em 69,5 milhões de toneladas, mesmo diante da retração das margens de processamento observada nos últimos meses. A manutenção do volume reflete a expectativa de que a demanda siga sustentada, especialmente em função das políticas de combustíveis renováveis. Segundo o órgão, a definição das metas obrigatórias e das possíveis isenções deve ocorrer no início de 2026, fator que será determinante para o ritmo de consumo de óleo de soja no país.

Foto: Divulgação/OP Rural

Na América do Sul, o governo da Argentina anunciou a redução permanente das alíquotas de exportação para grãos e derivados, em uma tentativa de aliviar a carga tributária sobre o setor agropecuário. A taxa aplicada à soja foi reduzida de 26% para 24%, enquanto os subprodutos tiveram corte de 24,5% para 22,5%. Para trigo e cevada, a alíquota caiu de 9,5% para 7,5%; milho e sorgo passaram de 9,5% para 8,5%; e o girassol, de 5,5% para 4,5%. De acordo com o ministro da Economia, Luis Caputo, a medida busca reforçar a competitividade da agroindústria argentina, responsável por cerca de 60% das exportações do país.

Na Europa, o Conselho Europeu e o Parlamento chegaram a um acordo provisório para adiar em um ano a entrada em vigor da Lei Antidesmatamento (EUDR). A proposta ainda precisa ser votada, com previsão entre os dias 15 e 18 de dezembro. Caso seja aprovada, grandes operadores terão prazo até 30 de dezembro de 2026 para se adequar às exigências, enquanto pequenos operadores — incluindo pessoas físicas e micro ou pequenas empresas — terão até 30 de junho de 2027.

A EUDR proíbe a comercialização, no mercado europeu, de produtos ligados às cadeias de cacau, café, óleo de palma, soja, madeira, borracha e pecuária oriundos de áreas desmatadas após 30 de dezembro de 2020. O regulamento exige ainda que importadores garantam a rastreabilidade das mercadorias, com o objetivo de assegurar que o consumo europeu não esteja associado a novos desmatamentos.

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro Itaú BBA
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Corte de incentivos acende alerta no campo e pressiona custos da produção

Redução de benefícios tributários pode elevar impostos sobre insumos e alimentos em meio a perdas climáticas e alto endividamento dos produtores.

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Foto: Shutterstock

O Sistema Faep vê com preocupação a aprovação do PLP 128/2025, pelo Congresso Nacional, que promove a redução mínima de 10% dos benefícios federais de natureza tributária, financeira e creditícia. A diminuição prevista se refere aos incentivos e benefícios que já incidem sobre os seguintes tributos federais: PIS/Pasep; PIS/Pasep-Importação; Cofins; Cofins-Importação; IPI; IRPJ; CSLL; imposto de importação; e contribuição previdenciária do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada.

“Esses benefícios são importantes para a gestão no meio rural, com impacto significativo nas contas do produtor rural. Num momento complicado como o atual, onde as intempéries climáticas têm gerado perdas no campo e o endividamento do setor está alto, não podemos aceitar uma medida como essa”, destaca o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette. “Vamos continuar trabalhando para tentar reverter essa decisão ou, ao menos, procurar uma saída que possa compensar a redução”, complementa.

O projeto prevê redução em 10% dos benefícios tributários, impactando a produção, com aumento da alíquota do PIS/Cofins sobre insumos, e a venda de produtos agropecuários (corte do crédito presumido). Ainda, a medida reduz o crédito presumido da indústria de alimentos e rações e o lucro presumido.

“É preciso que os setores produtivos sejam ouvidos. A agropecuária, principal pilar da economia do país, será severamente atingida com essa medida, pois vai penalizar quem produz, desestimular o investimento, comprometer a competitividade e colocar ainda mais pressão de custos sobre a produção de alimentos”, afirma Meneguette.

Fonte: Assessoria Sistema Faep
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