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Notícias Durante Show Rural

IDR-Paraná apresenta manejo de solos compactados para impulsionar sustentabilidade ambiental e econômica das propriedades rurais

Serão apresentadas tecnologias que melhoram a preservação dos recursos naturais e contribuem para o rendimento das culturas. O resultado é a sustentabilidade ambiental e econômica das propriedades rurais.

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A diversificação de culturas com uso de “mix” de plantas de cobertura será destaque na Unidade para Escarificação Biológica do Solo, do IDR-Paraná, no Show Rural 2024, em Cascavel, no Oeste do Paraná. No espaço serão apresentadas tecnologias que melhoram a preservação dos recursos naturais e contribuem para o rendimento das culturas. O resultado é a sustentabilidade ambiental e econômica das propriedades rurais.

Fotos: Celso Seratto

O aumento histórico no peso das máquinas agrícolas, ocorrido nos últimos 50 anos, e a intensidade da mecanização dos sistemas de produção têm contribuído para a disseminação da compactação do solo. São causas de um dos principais processos de degradação dos solos agrícolas e trazem sérios problemas de conservação do solo e da água.

A diversificação de culturas e controle no tráfego de máquinas são alternativas para minimizar a intensidade e a magnitude da compactação do solo.

Durante o Show Rural, a equipe do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) orientará técnicos e produtores sobre a diversificação dos sistemas de produção visando a diversidade biológica dos sistemas radiculares das culturas de cobertura e “mixes” de plantas de cobertura com estruturas distintas como estratégia para aumentar os estoques de carbono orgânico total do solo.

Outro método que será apresentado é a deposição de resíduos culturais sobre a superfície do solo para interceptar as gotas de chuva e aumentar a infiltração de água no solo. Processo para reduzir a erosão hídrica acelerada, além de minimizar gradientes de temperatura e a compactação do solo.

Além dos resíduos culturais, a deposição de carbono e nutrientes por meio do sistema radicular das culturas e a escarificação biológica com criação de poros de origem biológica – conhecido com bioporos – também se constituem estratégias importantes para o manejo de solos compactados e contribuem para o aumento da produtividade das culturas, além de promover a proteção ambiental.

Uso de dejetos

O IDR-Paraná mostrará também alternativas de substituição do fertilizante mineral por dejetos de animais – cama de aviário, dejetos líquidos de suínos e de bovinos – em lavouras de grãos. Os visitantes terão informações sobre as vantagens econômicas e o modo correto de manejo e descarte deste material, sem causar impactos ambientais.

O produtor verá, na prática, uma comparação do desenvolvimento de plantas de soja que foram adubadas somente com os dejetos e das que receberam fertilizante mineral.

A adubação orgânica (com dejetos), aliada ao plantio direto, pode ser uma alternativa para a redução de custos, e ainda melhorar o controle da erosão porque proporciona a adição de matéria orgânica ao solo, amplia a capacidade de retenção e infiltração de água no solo e, consequentemente, diminui o escorrimento na superfície.

Para que o produtor possa utilizar os dejetos com critérios agronômicos, o IDR-Paraná apresenta uma metodologia que quantifica o volume que deve ser aplicado para nutrir as necessidades das plantas. Essa metodologia é simples e será demonstrada na unidade.

Show Rural

O Show Rural de Cascavel é uma das maiores feiras do agronegócio da América Latina. O Governo do Paraná apoia o evento e participa do dia a dia com orientação técnica e o sistema de financiamento. Além disso, diversas secretarias aproveitam a vitrine do evento para apresentar novidades para o público. No ano passado a feira registrou 384.122 visitantes, recorde de público. Foram movimentados R$ 5 bilhões em negócios (financiamentos, contratos, parcerias e compras) para modernização do campo e dos sistemas de produção.

Fonte: AEN-PR

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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