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Identificação da H.armigera pode começar no campo

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Helicoverpa armigera. Praga que tem se destacado na imprensa brasileira por ser uma nova espécie de lagarta no Brasil – sua presença foi confirmada em 2013 -, por ter característica agressiva  e atacado lavouras de diversas culturas, como soja, milho, algodão, feijão comum, tomate e feijão-caupi. O pesquisador e entomologista da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados – MS), Crébio José Ávila, fala sobre a H. armigera e sua metodologia de controle. Confira:
Como o produtor identifica a lagarta de Helicoverpa armigera? Como ela se diferencia visualmente das outras lagartas? O produtor pode realizar essa identificação ou é somente em laboratório?
Crébio José Ávila – O produtor pode identificar no campo.  Tendo uma lupa de bolso, é suficiente para ele separar  essas lagartas. Como falei, as lagartas da subfamília Heliothinae possui três espécies que nos confundem. Uma é a Heliothis virescens, que é a lagarta-das-maçãs; a outra é a Helicoverpa zea, ou lagarta-da-espiga-do-milho; e a terceira é a Helicoverpa armigera. No caso de separar a Heliothis da Helicoverpa é muito fácil: basta olhar na inserção da base dos pelos, no quarto segmento da lagarta. Se houver espinho na base do pelo, é a Heliothis virescens. Se não tiver espinho na base do pelo, será Helicoverpa: Helicoverpa zea ou Helicoverpa armigera. No caso da Helicoverpa armigera, tem uma característica muito importante: no quarto segmento da lagarta – que é o primeiro segmento abdominal – existem algumas estruturas escurecidas no pelo, como se fosse o formato de cela. Outra característica é que ela possui grande quantidade de pelos brancos sobre o corpo da lagarta. Tem também um aspecto coriáceo, mais endurecido quando se passa o dedo sobre a lagarta. Mas a confirmação segura realmente é uma lupa de laboratório para fazer a triagem correta da identificação da espécie. 
Quais são as boas práticas agrícolas que o produtor rural deve adotar para evitar a proliferação de pragas?
CJA – Para evitar qualquer tipo de praga, basicamente, o produtor deve adotar as práticas agrícolas, inseridas no Manejo Integrado de Pragas, o MIP. Uma das primeiras ações que deve ser fazer no MIP é o monitoramento das pragas, seja de ovos, lagartas ou adultos, para se ter subsídios para tomada de decisão para se realizar o controle no momento certo. Já a aplicação de inseticida ou produto biológico deve ser realizada somente quando for necessária para o controle ideal das pragas no tempo correto. Práticas, como por exemplo, uso de fungicidas devem ser evitadas, porque os fungicidas interferem no controle biológico, prejudicando o manejo de pragas.
Quais têm sido as ações da Embrapa como um todo e parceiros em pesquisas para o controle da H. armigera?
CJA – O Ministério da Agricultura incumbiu e envolveu a Embrapa para propor um estudo, um plano de ação emergencial do manejo dessa praga. Durante o mês de abril, reuniram-se em Brasília mais de 30 entomologistas e durante três dias foi preparado um plano emergencial para o manejo dessa praga em diferentes sistemas de cultivo do Brasil. Esse documento foi elaborado e está disponível no site da Embrapa [www.embrapa.br/alerta-helicoverpa] para quem quiser consultar. É um documento orientador básico do manejo emergencial dessa praga. Depois a Embrapa mesmo fez ações de divulgação, de transferência de tecnologia como forma de workshop na Bahia, em Mato Grosso do Sul nós temos várias ações de transferência de tecnologia, várias palestras informando consultores e assistência técnica sobre como identificar a praga e o potencial de dano da praga. A Embrapa também está se organizando em pesquisa na de arranjo e de portfólio de projeto, para criar uma rede de pesquisa para desenvolver ações e soluções de manejo dessa praga.
Como o agricultor deve realizar o processo de amostragem?
CJA – Pode ser feita a amostragem de adulto, ovos, lagartas, pupas. São todas formas biológicas do inseto para se ter a informação do potencial de danos que esse inseto possa estar causando na área. No caso de adultos, podem ser usadas armadilhas luminosas na lavoura para coletar adulto, ou também podem ser instaladas armadilhas de feromônios. É o feromônio sexual da praga que vai atrair e capturar adultos. No caso da armadilha luminosa, ela coleta, além da Helicoverpa armigera, muitos outros adultos e fica até um pouco difícil fazer a triagem e separação. No caso da armadilha com feromônio, vai se capturar praticamente indivíduos Helicoverpa e alguns indivíduos Heliothis que estão no meio, portanto é uma forma mais seletiva para coletar. No caso de ovos, lagartas e pupas, é preciso fazer inspeções visuais. No caso de ovos, olhar as plantas; no caso de lagartas, olhar as plantas ou usar o pano de batida; e pupas fazer amostragem no solo. O pano de batida é realmente o mais utilizado na parte área das plantas para avaliar lagartas.
Até o momento, qual é a indicação de Manejo Integrado de Pragas para a H.armigera?
CJA – Tem que se usar ações do Manejo Integrado de Pragas. O principal seria o monitoramento – ovos, larvas, pupas e adultos – e isso vai servir de subsídio para tomar decisão de táticas de controle. Hoje, já existe ação como Manejo Integrado de Pragas para (Helicoverpa) armigera o controle biológico, que pode ser natural ou aplicado. O primeiro ocorre naturalmente e, logicamente, pode-se favorecer esse controle biológico natural quando se usa inseticidas s’eletivos, quando se usa ações com que façam que esses indivíduos se multipliquem no ambiente naturalmente. Ou o controle biológico aplicado, em que se libera os inimigos naturais para o controle das formas da Helicoverpa armigera. Existe, por exemplo, uma vespinha do gênero Trichogramma, que coloca seu ovo no ovo da Helicoverpa. Em vez de nascer uma lagartinha, vai nascer uma outra vespinha. Esse é um controle biológico muito importante. Existem também um grande número de parasitoides que parasitam as lagartas. Por exemplo, nessa safra 2013, na safrinha, 50% das lagartas coletadas na região de cascavel no Paraná estava parasitado por um parasitoide da família Tachinidae. Isso está evidenciando e mostrando o potencial que tem o controle. Existe controle também com ações de manejo integrado que é o controle cultural. Por exemplo, o calendário de plantio: se o produtor faz um plantio de forma concentrada e a janela de plantio seja mais estreita possível, é muito importante para reduzir a infestação da praga na cultura da soja, na cultura do algodão. O vazio sanitário também é muito importante, que é aquele período em que não se deve deixar plantas vegetando para não se constituir a ponte verde para o desenvolvimento da praga. O vazio sanitário é de extrema importância como estratégia de manejo. Existe também a possibilidade de controle de pupa com nematoide entomopatogênico. E, por último, a ferramenta emergencial que nós temos usado é o controle químico que funciona razoavelmente muito bem para Helicoverpa [armigera] se você aplica no momento certo e na dose correta.
A H. armigera realmente é resistente às plantas transgênicas que expressam a toxina Bt? 
CJA – Isso não está muito conhecido ainda, essas informações para nossas condições (brasileiras) não estão esclarecidas, porque essa praga é relativamente nova em nossa região. A Bt funciona muito bem, no caso da soja, em um complexo de pragas, no caso da lagarta-da-soja, da falsa-medideira, broca-das-axilas. Mas, no caso de (Helicoverpa) armigera, existem alguns trabalhos já mostrando que ela tem, talvez não controle, mas ela tem uma supressão sobre a população de lagartas. Eu acredito, basicamente, que a soja Bt vai ser uma ferramenta importante também que vai contribuir para o manejo da Helicoverpa armigera. Se ela não der o controle satisfatório, esperado como observado com outras pragas, ela vai causar alguma supressão e vai contribuir de maneira positiva para o manejo.
Qual a mensagem o senhor deixa para o produtor sobre o controle de pragas, especialmente em relação à Helicoverpa armigera?
CJA – É que o produtor tem que ter consciência que estamos diante de um grande problema. Essa praga realmente tem um poder de destruição muito grande e nós temos que ter consciência disso para tomar as ações. A segunda mensagem é que somente nós vamos conseguir manejar essa praga se seguirmos os preceitos e filosofias do manejo integrado. O manejo integrado é o que vai garantir a produtividade do produtor e a sustentabilidade do agroecossistema.

Fonte: Embrapa Agropecuária Oeste

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Derivados lácteos sobem em outubro, mas mercado prevê quedas no trimestre

OCB aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Preço sobe em setembro, mas deve cair no terceiro trimestre

A pesquisa do Cepea mostra que, em setembro, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,8657/litro, 3,3% acima da do mês anterior e 33,8% maior que a registrada em setembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro). O movimento de alta, contudo, parece ter terminado. Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que, em outubro, a Média Brasil pode recuar cerca de 2%.

Derivados registram pequenas valorizações em outubro

Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24, chegando a R$ 4,74/l e a R$ 33,26/kg, respectivamente. No caso do leite em pó (400g), a valorização foi de 4,32%, com média de R$ 31,49/kg. Na comparação com o mesmo período de 2023, os aumentos nos valores foram de 18,15% para o UHT, de 21,95% para a muçarela e de 12,31% para o leite em pó na mesma ordem, em termos reais (os dados foram deflacionados pelo IPCA de out/24).

Exportações recuam expressivos 66%, enquanto importações seguem em alta

Em outubro, as importações brasileiras de lácteos cresceram 11,6% em relação ao mês anterior; frente ao mesmo período do ano passado (outubro/23), o aumento foi de 7,43%. As exportações, por sua vez, caíram expressivos 65,91% no comparativo mensal e 46,6% no anual.

Custos com nutrição animal sobem em outubro

O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 2,03% em outubro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), puxado sobretudo pelo aumento dos custos com nutrição animal. Com o resultado, o COE, que vinha registrando estabilidade na parcial do ano, passou a acumular alta de 1,97%.

Fonte: Assessoria Cepea
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Bovinos / Grãos / Máquinas Protecionismo econômico

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito

CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias.

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Foto e texto: O Presente Rural

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), entidade representativa, sem fins lucrativos, emite nota oficial para rebater declarações do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard. Nas suas recentes declarações o CEO afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias .

Veja abaixo, na integra, o que diz a nota:

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito aqui dentro e mundo afora.

O protecionismo econômico de muitos países se traveste de protecionismo ambiental criando barreiras fantasmas para tentar reduzir nossa capacidade produtiva e cada vez mais os preços de nossos produtos.

Todos sabem que é difícil competir com o produtor rural brasileiro em eficiência. Também sabem da necessidade cada vez maior de adquirirem nossos produtos pois além de alimentar sua população ainda conseguem controlar preços da produção local.

A solução encontrada por esses países principalmente a UE e nitidamente a França, foi criar a “Lei Antidesmatamento” para nos impor regras que estão acima do nosso Código Florestal. Ora se temos uma lei, que é a mais rigorosa do mundo e a cumprimos à risca qual o motivo de tanto teatro? A resposta é que a incapacidade de produzir alimentos em quantidade suficiente e a também incapacidade de lidar com seus produtores faz com que joguem o problema para nós.

Outra questão: Por que simplesmente não param de comprar da gente já que somos tão destrutivos assim? Porque precisam muito dos nossos produtos mas querem de graça. Querem que a gente negocie de joelhos com eles. Sempre em desvantagem. Isso é uma afronta também à soberania nacional.

O senador Zequinha Marinho do Podemos do Pará, membro da FPA, tem um projeto de lei (PL 2088/2023) de reciprocidade ambiental que torna obrigatório o cumprimento de padrões ambientais compatíveis aos do Brasil por países que comercializem bens e produtos no mercado brasileiro.

Esse PL tem todo nosso apoio porque é justo e recíproco, que em resumo significa “da mesma maneira”. Os recentes casos da Danone e do Carrefour, empresas coincidentemente de origem francesa são sintomáticos e confirmam essa tendência das grandes empresas de jogar para a plateia em seus países- sede enquanto enviam cartas inócuas de desculpas para suas filiais principalmente ao Brasil.

A Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat), Estado com maior rebanho bovino do País e um dos que mais exporta, repudia toda essa forma de negociação desleal e está disposta a defender a ideia da suspensão do fornecimento de animais para o abate de frigoríficos que vendam para essas empresas.

Chega de hipocrisia no mercado, principalmente pela França, um país que sempre foi nosso parceiro comercial, vendendo desde queijos, carros e até aviões para o Brasil e nos trata como moleques.

Nós como consumidores de muitos produtos franceses devemos começar a repensar nossos hábitos de consumo e escolher melhor nossos parceiros.
Com toda nossa indignação.

Oswaldo Pereira Ribeiro Junior
Presidente da Acrimat

Fonte: O Presente Rural com informações de assessoria
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Queijo paranaense produzido na região Oeste está entre os nove melhores do mundo

Fabricado em parque tecnológico do Oeste do estado, Passionata foi o único brasileiro no ranking e também ganhou título de melhor queijo latino americano no World Cheese Awards.

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Foto: Biopark

Um queijo fino produzido no Oeste do Paraná ficou entre os nove melhores do mundo (super ouro) e recebeu o título de melhor da América Latina no concurso World Cheese Awards, realizado em Portugal. Ele concorreu com 4.784 tipos de queijos de 47 países. O Passionata é produzido no Biopark, em Toledo. Também produzidos no parque tecnológico, o Láurea ficou com a prata e o Entardecer d´Oeste com o bronze.

Foto: Gilson Abreu

As três especialidades de queijo apresentadas no World Cheese Awards foram desenvolvidas no laboratório de queijos finos e serão fabricadas e comercializadas pela queijaria Flor da Terra. O projeto de queijos finos do Biopark é realizado em parceria com o Biopark Educação, existe há cinco anos e foi criado com a intenção de melhorar o valor agregado do leite para pequenos e médios produtores.

“A transferência da tecnologia é totalmente gratuita e essa premiação mostra como podemos produzir queijos finos com muita qualidade aqui em Toledo”, disse uma das fundadoras do Biopark, Carmen Donaduzzi.

“Os queijos finos que trouxemos para essa competição se destacam pelas cores vibrantes, sabores marcantes e aparências únicas, além das inovações no processo produtivo, que conferem um diferencial sensorial incrível”, destacou o pesquisador do Laboratório de Queijos Finos do Biopark, Kennidy Bortoli. “A competição toda foi muito emocionante, saber que estamos entre os nove melhores queijos do mundo, melhor da América Latina, mostra que estamos no caminho certo”.

O Paraná produz 12 milhões de litros por dia, a maioria vem de pequenos e médios produtores. Atualmente 22 pequenos e médios produtores de leite fazem parte do projeto no Oeste do Estado, produzindo 26 especialidades de queijo fino. Além disso, no decorrer de 2024, 98 pessoas já participaram dos cursos organizados pelo Biopark Educação.

Neste ano, foram introduzidas cinco novas especialidades para os produtores vinculados ao projeto de queijos finos: tipo Bel Paese, Cheddar Inglês, Emmental, Abondance e Jack Joss.

“O projeto é gratuito, e o único custo para o produtor é a adaptação ou construção do espaço de produção, quando necessário”, explicou Kennidy. “Toda a assessoria é oferecida pelo Biopark e pelo Biopark Educação, em parceria com o Sebrae, IDR-PR e Sistema Faep/Senar, que apoiam com capacitação e desenvolvimento. A orientação cobre desde a avaliação da qualidade do leite até embalagem, divulgação e comercialização do produto”.

Foto: Divulfgação/Arquivo OPR

A qualidade do leite é analisada no laboratório do parque e, conforme as características encontradas no leite, são sugeridas de três a quatro tecnologias de fabricação de queijos que foram previamente desenvolvidas no laboratório com leite com características semelhantes. O produtor então escolhe a que mais se identifica para iniciar a produção.

Concursos estaduais

Para valorizar a produção de queijos, vão iniciar em breve as inscrições para a segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná, que conta com apoio do Governo do Paraná. As inscrições serão abertas em 1º de dezembro de 2024, e a premiação acontece em 30 de maio de 2025. A expectativa é de que haja mais de 600 produtos inscritos, superando a edição anterior, que teve 450 participantes. O regulamento pode ser acessado aqui. O objetivo é divulgar e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado.

O Governo do Paraná também apoia o Conecta Queijos, evento voltado a produtores da região Oeste. Ele é organizado em parceria pelo o IDR-Paran

Fonte: AEN-PR
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