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IBGE prevê safra recorde de 313,3 milhões de toneladas para 2023

Na comparação com julho, estimativa apresenta alta de 1,4 %, com acréscimo de 4,4 milhões de toneladas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado na última quarta-feira (06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve registrar novo recorde em 2023, totalizando 313,3 milhões de toneladas. Trata-se de um valor 19% maior ou mais 50,1 milhões de toneladas que a obtida em 2022 (263,2 milhões de toneladas). Na comparação com julho, a estimativa assinalou alta de 1,4%, com acréscimo de 4,4 milhões de toneladas.

A área a ser colhida este ano deve ser de 77,5 milhões de hectares, 5,8% maior do que a área colhida em 2022 (aumento de 4,3 milhões de hectares), e 0,6% maior que a estimativa de julho.

Frente a 2022, houve altas de 25,8% para a soja, de 10,0% para o algodão herbáceo (em caroço), de 38,8% para o sorgo, de 16,0% para o milho, com aumentos de 10,9% no milho na 1ª safra e de 17,5% no milho na 2ª safra, e de 8,2% para o trigo, enquanto para o arroz em casca, houve decréscimo de 5,5%.

As estimativas de produções da soja (150,3 milhões de toneladas), do milho (127,8 milhões de toneladas, sendo 28,2 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 99,6 milhões de toneladas de milho na 2ª safra), do trigo (10,9 milhões de toneladas) e do sorgo (4,0 milhões de toneladas) têm expectativa de recorde. De acordo com o gerente do LSPA, Carlos Barradas, o crescimento da produção se deve ao aumento de área, aos maiores investimentos realizados pelos produtores e ao clima que, de uma maneira geral, beneficiou quase todas as unidades da federação.

“O clima tem sido favorável e, apesar do Rio Grande do Sul, que teve uma quebra de safra, a maior parte dos estados tem aumentado as estimativas anteriores, pois já estão na fase da colheita da 2ª safra e se deparando com rendimentos maiores. O clima tem beneficiado bastante, especialmente para os produtos de segunda safra como o milho, cuja produção cresceu 17,5% em relação à 2022. No ano passado, começou a chover na época certa, o que aumentou a janela de plantio do milho; os preços estavam bons e os produtores investiram mais. Em relação à expansão de 19% na produção nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas, isso significa 50,1 milhões de toneladas a mais, algo fantástico”, analisa Barradas.

A produção do trigo também pode vir a ser recorde caso se mantenham as condições climáticas favoráveis. Barradas observa que o trigo ainda está no campo e muitos fatores podem impactar a produção, mas, por enquanto, tudo leve a crer que será produção recorde, apesar de ajustes nos estados produtores.

“O Paraná reduziu 1,8% a estimativa em relação ao mês anterior, mas apresentou crescimento de 32,7% em relação à 2022. O Rio Grande do Sul apresentou, em agosto, um declínio de 9,1% nas estimativas em relação a 2022, mas a safra do estado no ano passado foi um recorde, atingindo 5,3 milhões de toneladas. Esse declínio é até pequeno, pois a base de comparação foi elevada. O cenário, até o momento, é positivo, precisamos de pouco tempo para consolidar essa safra boa de trigo”, diz Barradas.

Com 30,6% de participação, Mato Grosso lidera produção nacional de grãos

A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para as cinco Grandes Regiões: a Região Sul (26,6%), a Centro-Oeste (19,4%), a Sudeste (8,9%), a Norte (21,2%) e a Nordeste (7,7%). Quanto à variação mensal, apresentaram aumentos a Região Norte (4,1%), a Região Nordeste (0,3%), a Região Centro-Oeste (1,6%) e a Região Sudeste (3,9%). A Região Sul apresentou estabilidade (0,0%).

O Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 30,6%, seguido pelo Paraná (14,8%), Goiás (10,1%), Rio Grande do Sul (9,4%), Mato Grosso do Sul (8,9%) e Minas Gerais (6,2%), que, somados, representaram 80,0% do total. Com relação às participações das regiões brasileiras, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (49,8%), Sul (26,6%), Sudeste (9,7%), Nordeste (8,7%) e Norte (5,2%).

A próxima divulgação do LSPA será em 10 de outubro.

Sobre o LSPA

Implantado em novembro de 1972 com o propósito de atender às demandas de usuários por informações estatísticas conjunturais mensais, o LSPA fornece estimativas de área plantada, área colhida, quantidade produzida e rendimento médio de produtos selecionados com base em critérios de importância econômica e social para o país. Ele permite não só o acompanhamento de cada cultura investigada, desde a fase de intenção de plantio até o final da colheita, no ano civil de referência, como também o prognóstico da safra do ano seguinte, para o qual é realizado o levantamento nos meses de outubro, novembro e dezembro. Acesse os dados no Sidra.

Fonte: Assessoria IBGE

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Projeto Produtor Latino-americano gera oportunidades de negócios e conhecimento para países da região

Ação apoia visitas de produtores da região em busca de novas tecnologias, bem como vai estruturar uma programação integralmente gratuita especialmente selecionada para produtores e técnicos de nações da região – contando com tradução simultânea em inglês e espanhol.

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Presidente da ABPA, Ricardo Santin: "O Siavs é uma oportunidade completa para quem produz e busca se aprofundar tecnicamente e investir na própria produtividade" - Foto: Divulgação

Produtores da avicultura, da suinocultura e da bovinocultura da América Latina contarão com uma programação especial em meio ao Salão Internacional de Proteína Animal (Siavs), um dos principais eventos da cadeia de proteína animal da América Latina, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, em São Paulo (SP).

Batizado como Projeto Produtor Latino-americano, a iniciativa vai estruturar uma programação integralmente gratuita especialmente selecionada para produtores e técnicos de nações da região – contando com tradução simultânea em inglês e espanhol.

São seminários e palestras especiais que tratarão de temas atuais, como enfrentamento e estratégias sobre Influenza aviária e Peste Suína Africana, Boas práticas sobre Antimicrobianos, bem-estar animal, nutrição, qualidade de água, tecnologias e inovação, entre outros pontos.

Ao mesmo tempo, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – a maior feira das cadeias produtivas no Brasil apresentará aos visitantes internacionais novas tecnologias voltadas para a produção de aves, suínos, ovos e bovinos, incluindo novidades em equipamentos, nutrição, saúde animal, genética, estruturas para granjas, energia e outros pontos. “O Siavs é uma oportunidade completa para quem produz e busca se aprofundar tecnicamente e investir na própria produtividade. São centenas de expositores apresentando o que há de mais moderno e o melhor custo benefício para quem quer se aprimorar”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais informações sobre o projeto clicando aqui.

Sobre o Siavs

O Siavs 2024 é a maior feira das cadeias produtivas de proteína animal, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto deste ano no novíssimo Distrito Anhembi – o mais novo e moderno espaço de exposições de São Paulo (SP).

Reunindo centenas de empresas no pavilhão localizado ao lado da Marginal Tietê, o Siavs será o palco de diversos lançamentos de novas tecnologias para a cadeia produtiva ao longo de seus três dias de exposições.

Mais de 200 empresas já confirmaram participação nos mais de 25 mil metros quadrados de área de exposição do evento.

Além disso, uma ampla programação de palestras deverá ser divulgada nos próximos dias, reunindo especialistas das cadeias de proteína animal do Brasil e de diversos países.

Fonte: Assessoria Siavs
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Notícias Em Florianópolis

7º Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa ocorre em 27 de maio

Evento comemora 17 anos do estado livre de febre aftosa sem vacinação e conta com o apoio do Icasa, Sindicarne e Acav.

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Evento terá participação presencial da Defesa Civil e transmissãoon-line - Foto: Everton Queiroz

Neste mês de maio Santa Catarina está completando 17 anos de reconhecimento internacional de estado como “Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação”. Em comemoração à data, a Secretaria de Estado da Agricultura e a Companhia Integrada de Santa Catarina (Cidasc) promovem o 7º Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa, na próxima segunda-feira (27), às 09 horas, em Florianópolis (SC). O evento terá participação presencial da Defesa Civil, transmissão on-line e conta com o apoio do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne) e da Associação Catarinense de Avicultura (Acav).

O Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa é uma das ações do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA), realizado anualmente para apresentar o tema à sociedade e às entidades representativas do setor produtivo catarinense. Visando aprimorar as parcerias público-privadas e fortalecer as medidas de prevenção da febre aftosa, bem como amplificar o marco diferencial da agropecuária de Santa Catarina no mercado mundial, o PNEFA, instituído pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), visa manter o status do país livre de febre aftosa e ampliar as zonas livres sem vacinação nos estados do Brasil.

Nesta edição, a temática está direcionada aos avanços do Brasil para o reconhecimento internacional de área livre de Febre Aftosa sem vacinação, bem como para o novo modelo de vigilância ativa e gestão de risco para a doença, implementado no Estado de Santa Catarina.

A médica-veterinária e conselheira técnica do Icasa, Luciane Surdi, ressalta a importância em manter as medidas sanitárias. “Santa Catarina como estado livre de febre aftosa sem vacinação, busca fortalecer o sistema de vigilância em saúde animal. O Fórum Estadual de Febre aftosa mantém a interação com produtores, profissionais da área, empresas e a comunidade com o objetivo de fortalecimento das ações de prevenção da febre aftosa”, destaca.

O coordenador estadual de Vigilância para Febre Aftosa e Síndromes Vesiculares Ody Hess Gonçalves, destaca a temática. “Devido a importância que a manutenção da condição sanitária de área livre de febre aftosa sem vacinação representa para toda a sociedade catarinense é importante que todas as ‘partes interessadas’ relacionadas à Febre Aftosa, assim como o público geral, tenham conhecimento do Fórum e que sejam estimulados a assistir e participar”, explicou.

A transmissão ao vivo ocorre pelo YouTube da Cidasc.

Fonte: Assessoria
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Inscrições abertas ao 16º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura

Primeiro lote de inscrições segue até o dia 27 de junho. SBSS será realizado no período de 13 a 15 de agosto no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC).

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Foto: Divulgação/Nucleovet

O Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) abriu as inscrições para o 16º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), que ocorrerá nos dias 13, 14 e 15 de agosto, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC). Concomitantemente acontecerá a 15ª Brasil Sul Pig Fair.

O investimento para o primeiro lote, até o dia 27 de junho, é de R$ 550,00 para profissionais e R$ 350,00 para estudantes. A partir do dia 28 de junho inicia a venda do segundo lote com reajuste no valor das inscrições, sendo de R$ 680,00 (profissionais) e R$ 420,00 (estudantes), até 25 de julho. Após essa data e durante o evento o investimento será de R$ 850,00 para profissionais e R$ 480,00 para estudantes.

Para os congressistas que se inscreverem no Simpósio, o acesso à Pig Fair é gratuito. O valor para participar somente da 15ª Brasil Sul Pig Fair é de R$ 100,00 até o dia 25 de julho. A partir dessa data e durante o evento o investimento passa a ser de R$ 200,00.

Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSS serão concedidos códigos-convites bonificados. Associados do Nucleovet, profissionais de agroindústrias, órgãos públicos e grupos de universidades têm condições diferenciadas. As inscrições podem ser realizadas no site: www.nucleovet.com.br.

Sobre o evento

Em sua 16ª edição, o SBSS é considerado um dos principais fóruns de discussão do setor na América Latina. Reúne especialistas brasileiros e internacionais e contribui para o aprimoramento de médicos veterinários, zootecnistas, consultores, pesquisadores, profissionais da agroindústria, produtores rurais e demais profissionais envolvidos com a ampla e multifacetada cadeia da suinocultura.

“O Brasil ocupa a quarta posição mundial em produção e exportação de carne suína. Nos últimos anos, tivemos aumento considerável no consumo interno e também abrimos mercados externos significativos para o setor. Cabe ao Nucleovet, promover a difusão de novas tecnologias e conhecimentos para que possamos produzir suínos com eficiência, sustentabilidade e, talvez o mais importante, com lucratividade. O Simpósio Brasil Sul se destaca como um evento de natureza científica, com grande capacidade para indicar tendências e atualizar os profissionais latino-americanos envolvidos na cadeia produtiva”, ressalta o presidente do Nucleovet, Tiago José Mores.

O presidente da Comissão Científica do SBSS, Paulo Bennemann, frisa que os temas das palestras estão sendo elaborados e discutidos pela comissão científica de acordo com as necessidades do mercado. “Um dos grandes diferenciais do evento é a abordagem científica voltada também para a aplicabilidade prática. Nesse sentido, a programação incluirá debates como sanidade, imunidade e microbiota, nutrição, manejo e gestão de produção, biosseguridade e pessoas”.

Pig Fair

A 15ª Brasil Sul Pig Fair reunirá empresas de tecnologia, sanidade, nutrição, genética, aditivos, equipamentos para suinocultura, entre outros setores. Os expositores apresentarão suas novidades e seus produtos, permitindo a construção de networking e o aprimoramento técnico dos congressistas.

Fonte: Assessoria Nucleovet
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