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IBGE prevê safra de 256,8 milhões de toneladas em 2021

Recorde deve-se, especialmente, aos aumentos de 5,1% na produção da soja e 3,3% na primeira safra do milho

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Divulgação/AENPr

A safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas deve chegar a 256,8 milhões de toneladas em 2021, de acordo com o segundo prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado nesta quinta-feira (10) pelo IBGE. Trata-se de um novo recorde na série histórica iniciada em 1975 e representa um crescimento de 1,9% em relação às estimativas de 2020, de 252 milhões de toneladas.

O recorde deve-se, especialmente, aos aumentos de 6,3 milhões de toneladas (5,1%) na produção da soja e de 870,1 mil toneladas (3,3%) na primeira safra do milho. “No próximo ano, a gente está esperando uma produção recorde de soja. Os preços estão muito bons e o produtor deve ampliar a área de plantio”, diz o analista de Agropecuária do IBGE, Carlos Barradas.

“Em 2020, tivemos uma safra recorde de soja, apesar da quebra de produção em razão das más condições climáticas, que nos tiraram mais de sete milhões de toneladas. Em 2021, espera-se uma produção de 127 milhões de toneladas de soja devido principalmente ao aumento da área plantada e às boas expectativas com relação ao clima, apesar de algumas notícias de falta de chuvas no Sul”, diz o pesquisador.

O IBGE estima que, em 2021, haverá declínios nas produções da segunda safra do milho (-2,4%), do arroz (-1,8%), do algodão herbáceo em caroço (-13,6%), do feijão 1ª safra (-0,3%), do feijão 2ª safra (-7,0%) e do feijão 3ª safra (-5,4%).

“Para o arroz, a gente espera uma produção de 10,9 milhões de toneladas, é um aumento de 0,6% em relação ao primeiro prognóstico. Contudo, é um declínio de 1,8% em relação a 2020. Essa quantidade de arroz atende ao consumo interno e provavelmente não haverá necessidade de importação de arroz”, explica.

Já o prognóstico da produção do feijão para 2021, segundo Barradas, indica que a quantidade produzida pode não dar conta de suprir a necessidade do mercado interno. “O Brasil consome cerca de três milhões de toneladas de feijão e o prognóstico estima a produção em 2,8 milhões de toneladas, o que quer dizer que o país poderá precisar importar um pouco de feijão, a menos que essa produção aumente em 2021”, diz, ressaltando que o levantamento da safra é mensal, e os valores vão se alterando, de acordo com o comportamento do clima e a conjuntura do mercado.

A estimativa é que, também no próximo ano, a área a ser colhida aumente para a soja em grão (1,8%), para a primeira (1,9%) e para a segunda safra do milho em grão (2,4%). Já as variações negativas são esperadas nas áreas de algodão herbáceo em caroço (-9,1%), arroz em casca (-0,8%), o feijão 1ª safra (-0,8%), do feijão 2ª safra (-2,0%) e do feijão 3ª safra (-4,1%).

Essa segunda estimativa feita pelo IBGE para a safra a ser colhida em 2021 pode ter retificações no próximo prognóstico, em janeiro, assim como no acompanhamento das safras, ao longo de todo o ano de 2021.

Estimativa de novembro para safra de 2020 é 4,4% maior que a de 2019

Outro ponto abordado pela pesquisa foi a estimativa de novembro para a safra de 2020, que deve alcançar 252 milhões de toneladas, 4,4% superior à obtida em 2019 (241,5 milhões de toneladas). Na comparação com a estimativa divulgada no mês anterior, houve aumento de 65,6 mil toneladas (0,0%).

Em relação à área a ser colhida, a estimativa é de 65,3 milhões de hectares, crescimento de 2,1 milhões de hectares (3,3%) frente à área colhida em 2019. Os três principais produtos do grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas são o arroz, o milho e a soja, que, somados, representam 92,7% da estimativa da produção e respondem por 87,1% da área a ser colhida.

Na comparação com a produção do ano anterior, houve acréscimos de 7,1% para a soja, de 7,8% para o arroz e de 0,4% para o milho (crescimento de 2,3% no milho de 1ª safra e decréscimo de 0,3% no milho 2ª safra). Já para algodão herbáceo, a produção foi superior em 200,7 mil toneladas (2,9%).

Centro-Oeste responde por 47,5% da produção nacional de grãos

Mato Grosso segue como maior produtor nacional de grãos, com participação de 28,9%, seguido pelo Paraná (16,0%), Rio Grande do Sul (10,5%), Goiás (10,3%), Mato Grosso do Sul (8,0%) e Minas Gerais (6,2%). Os seis estados, somados, representaram 79,9% do total nacional.

Já em relação à participação das grandes regiões, o Centro-Oeste lidera com 47,5% do total, seguido pelo Sul (29,0%), Sudeste (10,1%), Nordeste (9,0%) e Norte (4,4%).

Fonte: IBGE

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Sindiavipar critica decisão do STF sobre desoneração da folha de pagamento

Sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

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Foto: Jonas Oliveira

O Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) manifestou, nesta sexta-feira (26), sua preocupação diante da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país.

Anteriormente, esta medida havia sido aprovada pelo Congresso Nacional com ampla maioria de votos.

De acordo com o Sindiavipar, a decisão do STF responde a um pedido do governo federal e pode impactar negativamente o emprego, elevar os custos de produção, agravar a inflação e acentuar a insegurança jurídica no país.

Diante disso, o sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

Confira a nota na íntegra: 

É com extrema preocupação e profunda decepção que o Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) recebe a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país, que havia sido duplamente referendada pelo Congresso Nacional por esmagadora maioria de votos dentro do mais transparente processo democrático.

Além de ferir o princípio constitucional da equidade dos três poderes, a lamentável medida, que atende inoportuno pedido do governo federal, expõe mais uma intromissão indevida do STF em atribuições que são exclusivas do legislativo, com potencial para levar à demissão milhões de trabalhadores, restringir novas contratações, elevar os custos de produção com forte impacto inflacionário e aumentar a insegurança jurídica do Brasil, fator que já vem desestimulando novos investimentos na economia e travando o crescimento nacional.

O Sindiavipar espera que os senadores e deputados federais, representantes legítimos dos interesses e das aspirações da população brasileira, tomem as necessárias e urgentes providências para derrubar o ato infeliz do ministro do STF e restaurar a vontade soberana do Parlamento, evitando um grave retrocesso que trará desastrosos prejuízos econômicos e sociais para o país.

Sindiavipar

Curitiba, 26 de abril de 2024

Fonte: O Presente Rural
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Com presença de autoridades, 89ª ExpoZebu será aberta oficialmente neste sábado

Expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

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Foto: Divulgação/ABCZ

Será aberta oficialmente neste sábado (27), a 89ª ExpoZebu – Genética Além das Fronteiras. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Gabriel Garcia Cid, fará a abertura da solenidade às 10 horas no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG).

Confirmaram presença no evento o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o governador do Ceará, Elmano de Freitas, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart.

A expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

A ExpoZebu deste ano ressalta a força da cadeia produtiva da carne e do leite destacando avanços da genética zebuína, a relevância dos subprodutos da pecuária, trazendo ampla gama de produtos e serviços especializados.

Além disso, evidencia para criadores, investidores, profissionais do setor, estudantes e toda a comunidade as mais recentes técnicas de produção, manejo de rebanhos, nutrição animal, inovação tecnológica e oportunidades de negócios, apresentando muito mais do que uma exposição de gado.

Esta edição conta com 2.520 animais que participarão dos julgamentos entre os dias 28 e abril a 4 de maio. A programação também inclui o 2º Congresso Mundial de Criadores de Zebu (Comcebu), o 44º Torneio Leiteiro, 38 leilões, 8 shoppings de animais, palestras educativas, workshops práticos, demonstrações ao vivo voltadas ao impulsionamento da eficiência e produtividade porteira adentro.

Além disso, atrações para todos os públicos como a tradicional Feira de Gastronomia e Alimentos de Minas, a 39º Mostra do Museu do Zebu e shows, o que contribui para a movimentação da economia com geração de 4.200 empregos diretos e indiretos.

O Parque Fernando Costa estará aberto para visitação durante os dias de feira das 7h30 às 22h. Especialmente neste sábado, os visitantes poderão degustar pipoca e algodão doce gratuitamente no período da manhã.

A ‘89ª ExpoZebu – Genética Além das fronteiras’ é uma realização da ABCZ, com patrocínio de Cervejaria Petrópolis – Itaipava, Neogen, Banco do Brasil, Cachaça 51: uma boa ideia, Sistema CNA/Senar, Programa leilões, Chevrolet, SETPAR empreendimentos e Caixa – Governo Federal e apoio de Geneal, Sicoob Credileite, Prefeitura de Uberaba – Geoparque, Sindicato Rural de Uberaba e Fazu.

Fonte: Assessoria ABCZ
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ABCZ lança campanha para valorização do produtor rural e da produção de carne e leite

Vídeos educativos serão exibidos em painéis no Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu.

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A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) inicia a 89ª ExpoZebu, maior feira de pecuária zebuína do mundo, uma campanha de valorização do produtor rural e da produção de carne e leite. Trata-se de vídeos educativos com informações importantes sobre o setor.

‘Conhecer para Admirar’ é uma série de 3 episódios com histórias de personagens que tiveram as vidas transformadas pelo agronegócio. A ABCZ também divulgará dois vídeos educativos evidenciando os benefícios da carne e do leite.  “Nós precisamos ampliar o diálogo com a população para combater informações equivocadas sobre a pecuária e agronegócio. Por isso, na campanha, mostraremos exemplo de trabalho e superação na produção rural, além dos benefícios da carne e do leite: empregos gerados, produtos e subprodutos, e principalmente as qualidades nutricionais indispensáveis para a nossa saúde. Tudo isso é fruto do melhoramento genético”, destaca o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid.

O trabalho desenvolvido pela ABCZ contribuiu para o desenvolvimento da genética no país. Entidade ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a ABCZ é responsável pelos registros de animais zebuínos no Brasil. Ao longo de seus 105 anos, a associação já registrou cerca de 23 milhões de animais. E esse progresso genético levou o Brasil ao topo do ranking de exportadores de carne bovina.

Os vídeos serão lançados nesta sexta-feira (26), durante reunião da Frente das Associações de Bovinos do Brasil (FABB). Em seguida, serão publicados nas redes sociais da ABCZ e serão divulgados nos telões do Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu, por onde passam cerca de 400 mil pessoas.

Fonte: Assessoria ABCZ
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CBNA – Cong. Tec.

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