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IBGE prevê alta de 1% na safra de grãos de 2019

Estimativa da área a ser colhida foi de 61,9 milhões de hectares, aumento de 1,7% frente a 2018

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Em fevereiro, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2019 foi estimada em 228,8 milhões de toneladas, 1% superior a 2018 (mais 2,3 milhões de toneladas) e 0,8% inferior a janeiro (menos 1,9 milhão de toneladas). A estimativa da área a ser colhida foi de 61,9 milhões de hectares, aumento de 1,7% frente a 2018 (mais 1,0 milhão de hectares) e queda de 0,3% em relação a janeiro (menos 187,7 mil hectares). Os dados são do IBGE e foram divulgados na terça-feira (12).

Estimativa de fevereiro para 2019 228,8 milhões de toneladas
Variação safra 2019 / safra 2018 1,0% (2,3 milhões de toneladas)
Variação safra 2019 / 1ª estimativa 2019 -0,8% (-1,9 milhões de toneladas)

 

O arroz, o milho e a soja representaram 93,3% da estimativa da produção e responderam por 87,3% da área a ser colhida. Em relação a 2018, houve aumento de 3,3% na área do milho, 1,7% na área da soja e queda de 9,4% na área de arroz. Já na produção, ocorreram quedas de 3,8% para a soja, de 10,9% para o arroz e aumento de 9,8% para o milho. Entre as Unidades da Federação, Mato Grosso lidera a produção nacional de grãos, com uma participação de 26,2%, seguido pelo Paraná (16,0%), Rio Grande do Sul (14,6%), Goiás (9,6%), Mato Grosso do Sul (8,2%) e Minas Gerais (5,9%). Somados, esses seis Estados representaram 80,5% do total nacional.

A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste (101,6 milhões de toneladas); Sul (76,4 milhões de toneladas); Sudeste (23,1 milhões de toneladas); Nordeste (18,8 milhões de toneladas) e Norte (8,9 milhões de toneladas). Em relação a 2018, houve aumentos na Região Centro-Oeste (0,6%), na Região Sul (2,6%) e na Região Sudeste (0,8%), de estabilidade na Região Norte (0,0%) e queda na Região Nordeste (-1,9%).

Destaques na estimativa de fevereiro de 2019 em relação a janeiro

Em fevereiro, frente a janeiro, destacam-se as variações das estimativas de produção de: feijão 2ª safra (4,5%), algodão herbáceo (3,7%), uva (3,5%), milho 2ª safra (0,3%), feijão 3ª safra (0,2%), milho 1ª safra (-1,0%), soja (-1,2%), feijão 1ª safra (-3,3%) e arroz (-6,2%).

Com relação à variação absoluta, os destaques positivos foram o milho 2ª safra (202.522 t), o algodão herbáceo (199.760 t), o feijão 2ª safra (50.377 t), a uva (47.861 t) e o feijão 3ª safra (1.110 t). Os destaques negativos foram soja (-1.328.038 t), arroz (-696.033 t), milho 1ª safra (-269.465 t) e ao feijão 1ª safra (-3.313 t).

Milho (em grão)

Em relação à última informação, a produção decresceu apenas 66,9 mil toneladas (0,1%), totalizando 89,4 milhões de toneladas. Em relação a 2018, a estimativa da produção encontra-se 9,8% maior. Para a 1ª safra, a estimativa da produção alcançou 26,1 milhões de toneladas (-1,0% em relação à última informação). Houve declínios de 17,2% (ou menos 306,0 mil toneladas) na estimativa da produção de Goiás (1,5 milhão de toneladas), e do Maranhão, que estimou uma safra 9,3% menor, totalizando 901,4 mil toneladas.

No Rio Grande do Sul, houve crescimento de 2,6% na estimativa da produção, totalizando 5,5 milhões de toneladas. Em relação ao ano anterior, a estimativa da produção foi 1,4% maior. Os maiores crescimentos da produção em 2019 são esperados para Paraná (7,2%), Santa Catarina (9,4%), Rio Grande do Sul (20,7%) e Mato Grosso do Sul (11,1%).

Em decorrência do plantio antecipado da soja, aguarda-se um maior período para a “janela de plantio” para o milho 2ª safra. A estimativa da produção (63,3 milhões de toneladas) representa aumento de 0,3% em relação à última estimativa e de 13,7% em relação a 2018. Os maiores aumentos da produção, em relação a janeiro, foram estimados para Paraná (0,6%) e Goiás (1,4%). No Paraná, segundo maior produtor (20,2% do total nacional), foi estimada um crescimento de 78,7 mil toneladas na produção. Para Goiás, foi estimado um aumento de 115,7 mil toneladas na produção, devendo alcançar 8,4 milhões de toneladas.

Soja (em grão)

Em fevereiro, a estimativa da produção (113,4 milhões de toneladas) caiu 1,2% em relação a janeiro. As maiores reduções foram no Maranhão (-2,8%), Paraná (-3,0%), Rio Grande do Sul (-0,9%) e Goiás (-2,3%). O declínio da produção da soja decorreu de problemas climáticos em alguns Estados produtores importantes. As lavouras de soja plantada antecipadamente sofreram mais, pois a seca ocorreu durante o florescimento e o preenchimento dos grãos. As lavouras plantadas mais tardiamente têm suportado melhor o período seco. A colheita está em andamento e apenas com o término a extensão das perdas será conhecida. Em relação a 2018, apesar da alta de 1,7% na área plantada, a estimativa da produção da soja encontra-se 3,8% menor, em decorrência do declínio de 5,4% no rendimento médio. Os problemas climáticos na atual safra estão mais intensos que em 2018.

Fonte: IBGE

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Poder de compra do suíno diminui em relação ao milho

Mudança de cenário se deve às recentes e intensas valorizações do cereal no mercado doméstico. 

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Foto: Jonathan Campos

Após avançar por oito meses consecutivos, o poder de compra de suinocultores paulistas caiu frente ao milho em outubro, conforme apontam levantamentos do Cepea.

Segundo este Centro de Pesquisas, a mudança de cenário se deve às recentes e intensas valorizações do cereal no mercado doméstico.

Na parcial deste mês (até o dia 22), o suíno vivo é negociado à média de R$ 8,97/kg na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), tímido aumento de 0,3% em relação a setembro, indicando um equilíbrio entre oferta e demanda.

No mercado de milho, segundo explica a Equipe Grãos/Cepea, mesmo diante do avanço da semeadura da safra verão e de previsões indicando chuvas na maior parte das regiões produtoras, os preços sobem impulsionados pela retração vendedora e pela necessidade de parte dos compradores recompor os estoques.

O Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) registra média de R$ 67,40/saca de 60 kg na parcial de outubro, forte alta de 7,7% frente a setembro.

Fonte: Assessoria Cepea
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Embrapa será homenageada no Universo Pecuária

Palestra inaugural será feita pelo pesquisador da Embrapa Gado de Corte Roberto Giolo, com o tema “A Pecuária e o Planeta: da produção sustentável à neutralidade climática”.

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Foto: Divulgação

O Universo Pecuária, que vem se consolidando como um dos principais eventos voltados para a bovinocultura de corte da região Sul e que será realizado entre os dias 29 de outubro e 03 de novembro, em Lavras do Sul (RS), vai destacar a atuação da Embrapa nessa edição. No dia da abertura (29), a diretora de Administração, Selma Beltrão vai receber uma homenagem dos organizadores pelos 50 anos da empresa. Também na abertura, a palestra inaugural será feita pelo pesquisador da Embrapa Gado de Corte Roberto Giolo, com o tema “A Pecuária e o Planeta: da produção sustentável à neutralidade climática”. Participam da feira as unidade da Embrapa: Clima Temperado (Pelotas-RS), Gado de Corte (Campo Grande-MS), Pecuária Sul (Bagé-RS) e Trigo (Passo Fundo-RS)

Durante a feira, a Embrapa Pecuária Sul vai lançar o EstriboSim, uma inovadora ferramenta digital destinada a auxiliar pecuaristas e técnicos no planejamento forrageiro, com foco na cultivar BRS Estribo de capim-sudão. Idealizado pelo pesquisador Vinícius Lampert, esse software web, feito em parceria com a Lotus Web Systems, faz uma análise bioeconômica da utilização da cultivar de capim-sudão BRS Estribo, calculando cenários de lucro operacional efetivo potencial por hectare e gerando laudos personalizados que auxiliam na implementação das melhores práticas de manejo pelo produtor.

Já no dia 31, pesquisadores da Embrapa participam do Seminário Duas Safras – Etapa Campanha. Danilo Sant’Anna (Pecuária Sul) e Walkyria Bueno Scivittaro (Clima Temperado) serão palestrantes do painel Construção do Solo em Sistemas Integrados Lavoura-Pecuária. Daniel Montardo (Pecuária Sul) será o moderador do segundo painel do seminário, A Importância da Qualidade de Sementes Forrageiras, que terá Gustavo Silva (Pecuária Sul) como um dos palestrantes.

No parque do Sindicato Rural de Lavras do Sul, onde acontece o evento, foi montada uma vitrine tecnológica com cultivares de forrageiras desenvolvidas pela Embrapa. Foram instaladas parcelas para apresentar ao público as cultivares de trevo-branco BRS URS Entrevero, trevo-persa BRS Resteveiro, cornichão BRS Posteiro, azevém BRS Integração, azevém BRS Ponteio e azevém BRS Estações. Os visitantes poderão observar as características de cada planta, e conversar com os pesquisadores sobre consorciações forrageiras e as formas de aproveitar todo o potencial destas cultivares.

No estande da Embrapa serão divulgadas tecnologias voltadas para a pecuária. Em relação ao planejamento forrageiro serão destacadas soluções como as cultivares de forrageiras desenvolvidas e adaptadas à região, inclusive para a produção de silagem, e o Sistema Pasto sobre Pasto, que se refere ao uso de mais de uma espécie forrageira na mesma área e ao mesmo tempo, com ciclos e características complementares de produção. Também serão destacadas as provas de desempenho de bovinos de corte que são realizadas pela Embrapa Pecuária Sul em parceria com as associações de raças: Prova de Avaliação a Campo (PAC), Prova de Eficiência Alimentar (PEA) e Prova de Emissão de Gases (PEG). A Embrapa Clima Temperado também terá tecnologias voltadas para a pecuária no estande, com o atendimento do analista Sergio Bender.

A Embrapa participa ainda de outras atividades. No dia 03, domingo, a pesquisadora Magda Benavides vai apresentar, no estande da empresa, o projeto para a utilização de lã ovina para a fabricação de agromantas, que estão sendo testadas para a proteção de mudas de árvores frutíferas.

Fonte: Assessoria Embrapa
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Brasil reforça cooperação agrícola no BRICS com participação do Mapa

Entre os principais temas debatidos estão a segurança alimentar, as mudanças climáticas e as alternativas para o uso de moedas locais no comércio internacional.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está sendo representado na 16ª Cúpula do BRICS, que ocorre em Kazan, na Rússia, pelo Secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, como parte da delegação brasileira liderada pelo Chanceler Mauro Vieira. O evento, presidido pela Rússia, reúne líderes de países como China, Índia, Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e África do Sul, com a participação remota do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Entre os principais temas discutidos na cúpula estão a segurança alimentar, as mudanças climáticas e as alternativas para o uso de moedas locais no comércio internacional, refletindo as prioridades dos países do BRICS. Sob a orientação do Ministro Carlos Fávaro, o Mapa tem trabalhado para reforçar a posição do Brasil como um dos principais fornecedores globais de alimentos, destacando a importância da cooperação multilateral no enfrentamento dos desafios relacionados à segurança alimentar, às mudanças climáticas e à energia.

A delegação do Ministério da Agricultura também conta com a presença do Diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e do Adido Agrícola na Rússia, Marco Túlio Santiago.

De acordo com Luis Rua, a recente expansão das adidâncias agrícolas reforça ainda mais o papel do Brasil no BRICS, especialmente diante das crescentes demandas por segurança alimentar e sustentabilidade. “O Brasil agora terá adidos agrícolas em todos os países do BRICS, tanto nos membros fundadores quanto nos novos integrantes, o que amplia nossa capacidade de negociação e cooperação. Esses profissionais são fundamentais para promover uma agenda agrícola robusta, facilitar o intercâmbio de tecnologias e boas práticas e alinhar os interesses do Brasil com os dos nossos parceiros estratégicos”, destacou o secretário de Comércio e Relações Internacionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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