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IBGE confirma avicultura capixaba em franca expansão

Produção de aves cresceu 115%, enquanto a de ovos teve um aumento de 174%, dados muito acima da média brasileira e dos principais Estados produtores

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Os números da avicultura no Espírito Santo mais que dobraram entre 2006 e 2017. A produção de aves cresceu 115%, enquanto a de ovos teve um aumento de 174%, dados muito acima da média brasileira e dos principais Estados produtores. Os números parciais são do Censo Agropecuário 2017, divulgado recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o diretor executivo da Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES), Nélio Hand, o resultado mostra não só a pujança de um setor organizado, mas a luta diária de todos os envolvidos no grande complexo do agronegócio. “Nenhuma outra atividade da agricultura capixaba cresceu tanto nos últimos 10 anos quanto a avicultura, sendo uma das poucas exceções na produção de animais que não tiveram diminuição nos seus plantéis”, observa.

De acordo com Nélio, números dessa natureza merecem uma análise mais crítica e não só de comemoração por apresentarem nos últimos anos esse significativo crescimento. “São dados de orgulho para o setor e toda sociedade capixaba. Eles refletem a coragem e a persistência de uma cadeia que luta em muitos momentos contra muitas situações negativas”, esclarece. Entre os desafios está enfrentar a burocracia. O excesso de legislações e a falta de capacidade em acompanhar a dinâmica desse setor muitas vezes faz com que ocorra um ‘estacionamento’ na produção.

Frente a essa realidade, o resultado revela ainda a assertividade do trabalho feito nos últimos anos, levando a produção de frangos a deixar o patamar de mero produtor de aves vivas a uma indústria moderna, com tecnologia compatível à usada no Brasil e no mundo. No entanto, mesmo com esse esforço todo, com uma capacidade de dobrar sua produção “da noite para o dia”, é um segmento limitado pelas condições que o mercado apresenta com as concorrências desleais, por exemplo, além de outros fatores.

“O setor de produção de ovos está entre os mais automatizados do país, permitindo a pequenos e grandes produzirem com qualidade e competitividade. Vale ressaltar a característica de povo trabalhador que coloca o estado do Espírito Santo na terceira posição nacional. Mas que também na mesma vertente das carnes, precisa conviver com as dificuldades que acabam engessando a produção”, ressalta Nélio.

Outros números do setor

A AVES mostra outros dados que confirmam o crescimento da última década. Por trás do crescimento que envolve a avicultura capixaba, existem 210 produtores, 07 plantas de abate, 03 integradoras, com mais de 50 integrados, além de 02 incubatórios. “Existem ainda quase 25 mil postos de trabalhos gerados pelos segmentos envolvidos, sem contar as mais de 100 mil famílias cuja renda é resultante da avicultura, a exemplo da agricultura que recebe hoje mais de 50 mil toneladas mensais de adubo orgânico (esterco), abastecendo produções de horticultura, cafeicultura, fruticultura, reflorestamento, entre tantas outras atividades”, enumera.

O setor de transportes é outra atividade econômica extremamente beneficiada pela existência da avicultura. São realizadas cerca de 25.000 cargas mensais de caminhões em caráter exclusivo, para o fretamento de longa distância no transporte de insumos, frango vivo, frango abatido, ovos e esterco. Além disso, ainda existe a terceirização de serviços desse porte.

O grande crescimento apontado ainda no levantamento do IBGE reflete nos números diretamente econômicos. Em 2006 o faturamento bruto da avicultura capixaba foi de R$ 260 milhões, já em 2017 esse número está em R$ 2 bilhões, representando cerca de 2% do PIB do ES. “O cenário sob o ponto de vista estrutural é favorável. A indústria do frango está com sua estrutura preparada para praticamente dobrar a sua produção e a avicultura de postura comercial também tem o potencial de destacar cada vez mais a sua produção no cenário nacional”, garante Nélio.

O executivo afirma que esse potencial poderia ser maximizado se em várias vertentes houvesse maior participação e entendimento do poder público sobre a importância desses segmentos. “Temos recebido sim atenção nos últimos tempos, mas se for verificada sob o ponto de vista de outras unidades da federação, essa atenção está muito aquém do que se vê em outros estados”, argumenta.

Fonte: Assessoria

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Preços do suíno vivo sobem na segunda quinzena, mas médias mensais têm comportamentos distintos

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína. Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

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Foto: Julio Cavalheiro

Após caírem na primeira metade de março, os preços do suíno vivo e da carne suína avançam nesta segunda quinzena.

Ainda assim, segundo pesquisadores do Cepea, enquanto em algumas regiões o recente movimento de alta garante aumento na média de março frente à de fevereiro, em outras, a desvalorização mais intensa na primeira quinzena resulta em baixa na média mensal.

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína.

Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

No entanto, nos últimos dias, compradores estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes de animais. Segundo agentes consultados pela Equipe de Proteína Animal/Cepea, esse movimento está atrelado ao período da Quaresma, quando a demanda por carne de peixe cresce em detrimento da de carnes vermelhas.

Fonte: Assessoria Cepea
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Fraca demanda pressiona cotações do frango em março

Queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

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Foto: Jonathan Campos

Os preços médios da maioria dos produtos de origem avícola estão encerrando março abaixo dos registrados em fevereiro.

Segundo pesquisadores do Cepea, a queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

Já no mercado de pintainho de corte, a procura aquecida pelo animal tem impulsionado os valores.

De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o movimento altista pode estar ligado ao interesse da indústria em aumentar o alojamento de frango, sobretudo para atender à demanda externa pela proteína brasileira – vale lembrar que as exportações de carne de frango estão em forte ritmo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Em reunião com diretorias da Aiba e Abapa, presidente da Coelba anuncia intenções para solucionar déficit de energia elétrica no Oeste baiano

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções.

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Em atendimento às solicitações apresentadas por agricultores em reunião prévia ocorrida em (06) de fevereiro, quando esteve no Oeste da Bahia e ouviu as demandas de energia elétrica, o diretor presidente da Coelba Neoenergia, Thiago Freire Guth, retornou à região, e na última terça-feira (26), reuniu-se com as diretorias da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), na sede da Coelba em Barreiras.

Como ficou acordado, ainda no final de fevereiro, uma comitiva de consultores da Coelba realizou visitas técnicas a propriedades rurais do Oeste baiano para diagnosticar as principais carências energéticas da região, a partir do qual foram realizados estudos de viabilidade com emissão de parecer técnico.

Fotos: Divulgação/Aiba

Durante a reunião, o diretor presidente da Coelba, juntamente com os superintendentes, de Área Técnica, Tiago Martins, e de Expansão de Obras, Anapaula Nobre, fizeram a apresentação do novo plano de investimentos da Coelba para o Oeste da Bahia nos próximos quatro anos. “Temos demandas que não foram atendidas no decorrer dos anos, mas a atual gestão da Coelba vem sendo mais participativa aqui na região. Um momento importante para debater e atualizar os próximos passos da companhia, em termos de investimento, aqui no oeste baiano, e tenho certeza, que daqui para frente, com mais transparência e participação da Coelba. O que ouvimos hoje é que as coisas realmente vão começar a sair do papel para prática, e que as demandas da região e do agronegócio serão atendidas”, avalia o vice-presidente da Aiba, Moisés Schmidt.

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções. “É a segunda vez que o presidente da Coelba vem ao oeste, trazendo respostas e anunciando esses investimentos, e nós esperamos que isso venha atender ao produtor, tanto na quantidade necessária, e também na qualidade, que é fundamental”, complementa o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.

O diretor presidente, Thiago Freire agradeceu a oportunidade e anunciou as intenções da companhia. “É uma região pujante, e do ponto de vista de desenvolvimento do agronegócio, existe uma necessidade energética urgente. A empresa está alocando os recursos necessários para, nos próximos quatro anos, aumentar cerca de 70% da capacidade de energia elétrica da região”, pontuou Guth que ainda falou de parcerias. “É um desafio também em fazer um trabalho conjunto e trazer novas linhas de transmissão e subestações da rede básica, fora do escopo da energia Coelba, uma questão mais de infraestrutura de alta tensão. Propomos fazer esse trabalho em parceria com associações locais, e ouvirmos a necessidade dos clientes e trabalhar juntos, para resolver os problemas que são comuns, tanto para associações e para o desenvolvimento da região, quanto para a própria energia”, complementou o diretor presidente, que ainda confirmou a divulgação de um cronograma da Coelba, sugerido pelos produtores rurais, para acompanhamento das ações e investimentos da companhia na região.

O segundo vice-presidente da Aiba, Seiji Mizote, os diretores, financeiro, Helio Hopp, executivo, Alan Malinski, o gerente de Infraestrutura, Luiz Stahlke participaram do momento, que também foi prestigiado pelos ex-presidentes e conselheiros, João Carlos Jacobsen, Júlio Busato, Celestino Zanela, os produtores rurais Luiz Pradella, Ildo Rambo, Elisa Zanela, e a vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto. Representando a Coelba Neoenergia ainda estiveram presentes superintendentes, supervisores e engenheiros.

Fonte: Assessofria Aiba
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Imeve Suínos março

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