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IBGE atualiza Banco de Dados e Informações Ambientais do Brasil

Por meio do BDiA é possível, dentre outras coisas, navegar pelos temas em seus diversos níveis de classificação.

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Foto: Freepik

O IBGE disponibiliza a partir de hoje (7) a atualização do Banco de Dados e Informações Ambientais (BDiA), que reúne a coleção de bases temáticas de recursos naturais do Brasil na escala 1:250.000. Os dados são produzidos nas seguintes áreas: Geologia, Geomorfologia, Pedologia e Vegetação. São mais de 500 mil polígonos interpretados e 200 mil pontos levantados, possibilitando o conhecimento das características físicas e bióticas em diversos recortes geográficos. O BDiA pode ser acessado aqui.

Por meio do BDiA é possível, dentre outras coisas, navegar pelos temas em seus diversos níveis de classificação; fazer consultas espaciais por estados, municípios, biomas etc; realizar consultas a partir do nome de uma unidade de mapeamento; exportar as bases em formato vetorial (shapefile) e as estatísticas, informações das unidades de mapeamento, análises e inventários em formato tabular (xls e pdf); consultar um dicionário de conceitos com o significado dos termos e siglas usados no mapeamento; e importar outras bases de dados disponíveis em geosserviço no formato wms. O BDiA fornece ainda a localização do usuário em tempo real.

“O BDiA foi lançado em 2018 e vem sendo utilizado principalmente por pesquisadores, estudantes, a área acadêmica em geral. Ele também é usado por órgãos do governo federal como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e instituições não governamentais da área ambiental, que utilizam bastante o mapa de biomas. No BDiA é possível encontrar com facilidade e em detalhes, dados sobre solo e vegetação de todo o Brasil”, explica Luciana Temponi, gerente de Mapeamento e Recursos Naturais do IBGE.

A Grade Estatística de Dados Ambientais faz parte das Investigações Geocientíficas Experimentais e é apresentada em um módulo específico do BDiA, no qual os usuários conseguem pesquisar informações de diferentes temas do mapeamento de recursos naturais, além de outros produtos do IBGE, como o monitoramento de cobertura e uso da terra. O sistema de grades foi adotado para viabilizar a consulta aos dados ambientais entre os diferentes temas de forma integrada, e gerar estatísticas para subsidiar a análise da distribuição dos recursos naturais no país.

“A Grade possibilita ao usuário combinar diferentes temas, ou seja, em vez de baixar as informações e fazer o cruzamento de dados, ele consegue realizar esse cruzamento na própria plataforma, misturando várias camadas”, destaca Marta Minussi, gestora técnica do BDiA.

A versão 2023 do BDiA apresenta algumas novidades. Pela primeira vez os dados na Grade Estatística são disponibilizados em formato shapefile, juntamente com a respectiva nota metodológica. “Além de visualizar a informação na tela, o usuário poderá fazer o download do shape e das tabelas que acompanham essas informações”, acrescenta Marta. Os arquivos shapefile armazenam dados geoespaciais e são usados por Sistemas de Informações Geográficas (SIG).

Houve atualizações em dois conjuntos de dados temáticos (geologia e vegetação) e inclusões de novos temas na consulta em grade (biodiversidade, população 2010, e bacias e regiões hidrográficas). Novos recursos foram implementados, sendo a maioria deles relacionada à possibilidade de novos recortes dos dados. Mais detalhes podem ser encontrados na nota metodológica “Banco de Dados e Informações Ambientais (BDiA): Mapeamento de Recursos Naturais (MRN) – Escala 1:250.000”.

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Feicorte terá 5.800 m² de área coberta com estrutura de alta tecnologia

Montagem da estrutura está sendo feita no Recinto de Exposições Jacob Tosello.

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Foto: Divulgação/Feicorte

A estrutura da Feicorte – Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne, que será realizada em Presidente Prudente (SP), de 19 a 23 de novembro, começou a ser montada. O evento terá 5.800 m² de área coberta com uma estrutura de alta tecnologia, espaço que vai abrigar as mais de 40 empresas que já confirmaram presença no evento. Além das novidades que serão apresentadas pelos patrocinadores, o evento terá uma extensa programação diversificada, com mais de 45 palestrantes e 40 horas de conteúdo, quatro leilões, mais de 500 animais de 10 raças bovinas (Wagyu, Nelore, Guzerá, Caracu, Brahman, Senepol, Angus, Simental, Brangus e Santa Gertrudis), degustação e harmonização de produtos artesanais paulistas, desfile de touros, área de demonstração de Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) e Beef Hour.

“Estamos montando uma estrutura altamente robusta que será um marco em eventos de pecuária. A volta da Feicorte será triunfal, com uma programação completa que contempla todos os elos da cadeia produtiva da carne bovina”, garante a CEO da Verum, Carla Tuccilio, que está à frente do evento.

A tenda principal de 4.400m² terá um vão livre de 40 metros e será coberta por um tecido de alta tecnologia, desenvolvido pela TopFlex, empresa com 25 anos de atuação no mercado. “Trata-se de um tecido técnico que desenvolvemos exclusivamente para essa finalidade em nossa fábrica própria, onde fabricamos e confeccionamos as coberturas. É um material altamente seguro, com tecnologia de fogo autoextinguível, ou seja, que não permite a propagação de fogo graças a aditivos. É um material usado em grandes eventos nacionais e internacionais, como o camarote Brahma no sambódromo do Carnaval de São Paulo, além da cobertura de hangares para abrigar aviões. Estamos montando para a Feicorte um projeto moderno, seguro e arrojado”, afirma o empresário Rubens Sarafian, um dos sócios da TopFlex.

Presidente Prudente foi escolhida para sediar o retorno da feira, que por 19 anos foi o maior evento indoor de pecuária do mundo, realizado anualmente em São Paulo. A região detém o maior rebanho de bovinos do Estado de São Paulo, com 1.600.000 animais.

A realização da Feicorte é da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, com promoção da Verum. O evento conta com a curadoria de Myia Consultoria e Prado Estratégia para Agronegócio e o patrocínio de Unoeste, Frigorífico Bom-mart, Unimed Presidente Prudente, Bradesco, Corteva, Facholi, Gasparim, Premix, Inbra Nutrição Animal, Marfrig, Matsuda, Minerva Foods, Nutron Cargill, Semex, Sicoob Credivale, Rede ILPF e Sicredi.

Fonte: Assessoria Feicorte
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Veterinário da Coopavel fala sobre como potencializar resultados na 12ª PorkExpo

Evento reuniu cerca de 700 participantes vindos de diversas regiões do Brasil e de países da América Latina.

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Fotos: Divulgação/Coopavel

Médico veterinário, Gustavo Bernart

O médico veterinário Gustavo Bernart, da área de Fomento de Suínos da Coopavel, participou como convidado da PorkExpo 2024, o 12º Congresso Latino-Americano de Suinocultura, realizado em Foz do Iguaçu. O evento reuniu cerca de 700 participantes vindos de diversas regiões do Brasil e de países da América Latina, incluindo suinocultores, líderes do setor pecuário, extensionistas rurais, professores, estudantes e pesquisadores.

Gustavo, reconhecido nacionalmente neste ano como o melhor técnico em suinocultura pelo Prêmio Quem é Quem, da Gessulli, apresentou estratégias para otimizar a produtividade a campo, abordando aspectos de gestão e inovação para uma produção mais eficiente e rentável.

Além de Gustavo, especialistas do Brasil e do exterior participaram como palestrantes compartilhando conhecimentos e novidades, oferecendo aos inscritos uma perspectiva ampla sobre as melhores práticas e avanços na suinocultura. Nesta edição, mais de 40 nomes que são referências em suas áreas participaram como conferencistas convidados, alguns vindos da China, Holanda, França, Estados Unidos e Canadá.

Diversificado

O evento foi realizado em sete ambientes distintos, disponibilizando uma programação diversificada que incluiu o Congresso Latam de Suinocultura, com palestras técnicas e projeções econômicas; o Congresso Nacional Mulheres da Suinocultura, voltado ao protagonismo feminino no setor; e a Academia do Fomento, dedicada a extensionistas rurais. Outros destaques da programação oficial foram a apresentação de trabalhos científicos, o Prêmio Pork da Suinocultura, que homenageou os melhores do ano, e a feira de negócios PorkExpo, integralmente focada na suinocultura.

No novo formato do Congresso Latam PorkExpo, os participantes tiveram acesso às mais recentes tecnologias e resultados de pesquisas globais em suinocultura, conforme Gustavo, citando, entre eles, painéis interativos e mesas redondas que promoveram o diálogo entre os principais especialistas mundiais. Entre os temas abordados, estavam nutrição, sanidade, bem-estar animal, inovação, gestão e biossegurança, atraindo criadores, executivos, pesquisadores, especialistas e até chefs de cozinha de mais de 20 países.

A PorkExpo acontece a cada dois anos, em Foz do Iguaçu, e é considerada uma das maiores feiras técnicas de debate sobre a cadeia da suinocultura do planeta. O evento é organizado pelo CEO Flavia Roppa com participação da Associação Brasileira de Criadores de Suínos e outros parceiros.

Fonte: Assessoria Coopavel
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FPA pede urgência na votação de bioinsumos

Mais de 60% dos agricultores brasileiros utilizam biopesticidas e biofertilizantes, um percentual que supera os 33% coletados na Europa.

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Foto: Gilson Abreu

O Brasil se destaca como líder mundial no uso de defensivos biológicos, com mais de 23 milhões de hectares tratados em 2023, conforme informações do Ministério da Agricultura e Pecuária. Mais de 60% dos agricultores brasileiros utilizam biopesticidas e biofertilizantes, um percentual que supera os 33% coletados na Europa. Diante desse cenário, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) enfatiza a urgência da votação dos Projetos de Lei 658/2021 e 3.668/2021, atualmente em análise na Câmara dos Deputados.

“A FPA está empenhada em resolver um conflito de legislação criada pelo Decreto nº 6.913/2009, que limita a produção própria de bioinsumos até dezembro de 2024. Caso não seja aprovada uma nova lei sobre bioinsumos ou derrubada o veto presidencial nº 65 da Lei do Autocontrole, a partir de janeiro de 2025, a produção na fazenda se tornará ilegal, impactando diversas pequenas colheitas e produções orgânicas. A infração pode acarretar penas de três a nove anos de prisão e multas graves”, destacou a entidade em nota à imprensa, na tarde desta sexta-feira (1º).

Para garantir a produção em biofábricas nas propriedades, evitando a regularização dos pequenos produtores, especialmente os orgânicos, o deputado Sérgio Souza (MDB-PR), membro da FPA, está desenvolvendo uma minuta de substituição. Este documento é resultado de investigação com mais de 50 entidades do setor e consultas aos órgãos governamentais.

Com a regulamentação, estima-se que os custos de produção podem ser reduzidos em até dez vezes, o que terá um impacto positivo não apenas na rentabilidade dos pequenos produtores, mas também no preço dos alimentos para os consumidores, promovendo maior qualidade. Portanto, uma regulamentação da produção de bioinsumos é essencial para garantir a segurança, a qualidade e a autonomia dos pequenos produtores brasileiros.

Fonte: O Presente Rural
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