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IATF Control, o pacote reprodutivo da Boehringer Ingelheim é o mais prático, eficaz e sustentável

A técnica de IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo) é utilizada em cerca de 10 a 12% das fêmeas do rebanho brasileiro

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A técnica de IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo) é utilizada em cerca de 10 a 12% das fêmeas do rebanho brasileiro – o dobro em relação à inseminação artificial convencional na década passada. “Avançamos, porém é perfeitamente possível irmos muito mais além. Afinal, ainda existem outros 88% de fêmeas em idade reprodutiva no país que podem ter sua eficiência melhorada”, explica Rafael Moreira, gerente de produtos para bovinos da Boehringer Ingelheim Saúde Animal.

A comparação dos dados reprodutivos do Brasil, com outros países de destaque em produção de carne, comprova que a eficiência reprodutiva ainda é baixa, principalmente no gado de corte. Dados do CEPEA/USP mostram que a taxa média de prenhez no Brasil é de apenas 40%. Já a taxa de desmame é de apenas 60%, enquanto nos Estados Unidos, Argentina e Austrália é de 80%. Nesses países, a idade média da fêmea ao primeiro parto é de 36 meses, enquanto no Brasil é preciso um ano a mais (48 meses de idade). “Com melhoria destes índices, podemos promover a lucratividade na pecuária e tornar o Brasil um país ainda mais competitivo em produção de carne e leite” acrescenta Rafael Moreira.

 

Linha IATF Control

A Boehringer Ingelheim Saúde Animal, uma das maiores empresas globais de saúde animal, está colocando no mercado de reprodução animal a Linha IATF Control, pacote tecnológico que representa um novo ciclo de evolução da técnica de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) no país.

“O mercado brasileiro está maduro e pronto para esta nova tecnologia reprodutiva, com visão de cadeia produtiva sustentável e geração de valor muito clara”, explica o Prof. Ed Hoffmann, especialista da USP – Campus de Pirassununga e pesquisador e idealizador dos produtos e inovações da Linha IATF Control. “Esse pacote inovador reúne toda a minha experiência de mais de três décadas em reprodução bovina”, complementa o Prof. Ed Hoffmann.

Com a Linha IATF Control, a Boehringer Ingelheim oferece à pecuária brasileira tecnologias que, comprovadamente, “contribuem para  melhorar a  eficiência dos programas de IATF, proporcionando diferenciais, indiscutíveis, em termos de sincronização da onda folicular, qualidade dos folículos e melhores taxas de prenhez, levando também em consideração o bem-estar das fêmeas envolvidas e a sustentabilidade do sistema: desde o processo produtivo até o manuseio e descarte no campo – explica Kleber Lemes, Coordenador Técnico da Linha IATF Control e Doutor em Reprodução Animal.

“O resultado econômico na pecuária resume-se ao nascimento de um maior número de bezerros, que apresentem bom ganho de peso e qualidade de carcaça. Entretanto, quando são utilizados sistemas de inseminação artificial baseados na detecção de estros, a taxa de serviço geralmente é baixa, devido aos desafios a campo. A IATF auxilia na resolução dessa questão ao possibilitar a inseminação de 100% das fêmeas do rebanho durante um curto período de tempo. Porém, nem tudo se resume à IATF. É preciso pensar além, considerando a sustentabilidade da técnica, incluindo os reflexos no meio ambiente (menos descarte de dejetos), mais agilidade, menos desperdícios de materiais e insumos. A Linha IATF Control abre as portas para esses avanços”, explica o prof. Ed Hoffmann, da USP Pirassununga.

 

Pacote tecnológico

O pacote reprodutivo IATF Control incorpora várias inovações. Para começar, o dispositivo intravaginal Progestar® é monodose, tem design inovador, ajustando-se melhor à vagina da fêmea, com menor taxa de queda do mercado, além de ser mais higiênico e  seguro. Além disso, gera menos resíduos ao meio ambiente e a quem o manuseia.

O sincronizador de ondas foliculares Betaproginn®, fármaco injetável, tem formulação única no mercado. Com seu efeito na sincronização da emergência da onda folicular (antecipa em um dia a emergência de uma nova onda), permite a produção de folículos com maior diâmetro e de melhor qualidade ao final do protocolo para IATF. Cioprostinn® é o agente luteolítico de ação rápida e  altamente eficaz. Com  componentes altamente controlados e formulação devidamente tamponada e equilibrada, tem sua ação potente e flexível, permitindo seu uso em diferentes momentos e tipos de protocolos para sincronização do ciclo estral. Estrovulinn® é o benzoato de estradiol do pacote reprodutivo da Boehringer Ingelheim. Com óleo de gergelim como veículo, proporciona melhor efeito biológico do composto estradiol, sendo altamente eficaz e preciso na indução de ovulações sincronizadas.

“São produtos altamente tecnológicos, que se destacam pela precisão de ação e entrega de resultados, sendo sua aplicação perfeitamente adequada a diferentes tipos de protocolos, os quais podem ser aplicados de acordo a necessidade de manejo e objetivos produtivos de cada propriedade”, completa Rafael Moreira. 

Fonte: Ass. de Imprensa

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Empresas Discussões sanitárias

American Nutrients reforça a cadeia exportadora da carne suína ao aderir ao programa livre de ractopamina

A empresa oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade

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Arquivo OP Rural

A ractopamina, um agonista β-adrenérgico amplamente utilizado para melhorar ganho de peso e eficiência alimentar em suínos, permanece no centro das discussões sanitárias internacionais. Embora seu uso seja regulamentado no Brasil, diversos mercados estratégicos — como União Europeia, China e Rússia — possuem tolerância zero para resíduos desta substância em produtos de origem suína.

O ponto crítico está na cadeia de alimentação: a inclusão de ractopamina na ração de suínos pode resultar na sua detecção na carne, mesmo quando utilizada dentro das doses permitidas. Essa presença residual é suficiente para inviabilizar exportações e comprometer toda a cadeia produtiva voltada a mercados que adotam exigências mais restritivas.

Com o objetivo de assegurar conformidade sanitária, rastreabilidade e segurança na exportação, o Ministério da Agricultura e Pecuária instituiu o Programa de Produção Livre de Ractopamina. A certificação reconhece empresas que mantêm protocolos rigorosos de controle para garantir ausência parcial ou total da molécula em qualquer etapa da produção de rações para suínos.

A American Nutrients oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade e alinhamento às demandas globais. Ao assegurar que suas soluções nutricionais estão completamente isentas de ractopamina, a empresa fortalece a confiança de frigoríficos, integradoras e produtores que dependem de dietas certificadas para acessar mercados premium.

Esta iniciativa reforça o compromisso da American Nutrients com a qualidade, a transparência e a sustentabilidade da cadeia suinícola. Em um cenário de crescente rigor sanitário internacional, a nutrição animal livre de ractopamina é um elemento-chave para manter e expandir a participação brasileira nos mercados mais exigentes do mundo.

Fonte: Daiane Carvalho - Dra. Médica Veterinária - Coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento e Responsável Técnica da American Nutrients do Brasil Indústria e Comércio Ltda
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Empresas

Inteligência Artificial conta 140 mil ovos por dia com 99,9% de precisão e transforma avicultura

Entre outros indicadores, tecnologia da ALLTIS monitora temperatura, água e volume de grãos nos silos, reduz perdas e aumenta produtividade da Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP)

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Fotos: Alisson Siqueira

A Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP), alcança um novo patamar de produtividade após a implementação do sistema de inteligência artificial da empresa de tecnologia ALLTIS. Com produção diária de 140 mil ovos, o equivalente a 4,7 milhões por mês, a granja – dona da marca Naturegg – estima ganhos operacionais de até 90% após a integração de um pacote de sensores controlado por IA, que permite controle sanitário, monitoramento ambiental e gestão de recursos com mais segurança, precisão e eficiência. A ALLTIS resolve problemas crônicos da avicultura, transformando as granjas em propriedades 4.0 e contribuindo para o aumento da produtividade e a redução de custos. Recentemente, a ALLTIS firmou sociedade com a MCassab Nutrição e Saúde Animal, empresa do Grupo MCassab, especialista em nutrição e saúde animal há mais de meio século.

Fundada em 1983 pela família Teixeira, a São Marcos deixou de ser fornecedora de frangos vivos para ser uma produtora de ovos orgânicos e caipiras livres de antibióticos, comercializados sob a marca Naturegg. Hoje, tem 170 mil aves em postura e distribuição para seis estados brasileiros – São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná.

A necessidade de incluir a tecnologia e digitalizar os processos em uma atividade historicamente tradicional, decorre do volume de informações exigidas tanto para gestão do negócio quanto pelos órgãos certificadores. Diariamente, a equipe da São Marcos passou a registrar pela IA, entre outros, dados de temperatura, umidade, consumo de água e ração, taxas de mortalidade e indicadores de bem-estar animal.

“Nosso maior desafio sempre foi transformar informação em decisão. Com a operação que temos hoje, isso já não era possível de forma tradicional. A tecnologia traz agilidade, segurança e capacidade de gerir de maneira eficiente e de antecipar problemas. Agora, conseguimos agir antes que o impacto aconteça”, afirma Matheus Teixeira, diretor comercial da Naturegg.

A parceria com a ALLTIS foi importante para os planos da São Marcos. A granja utiliza quatro frentes tecnológicas da startup: monitoramento ambiental (Sense), controle do consumo de água (Aqua), gestão automática dos silos (Domo) e contagem de ovos por inteligência artificial (EggTag) com precisão de 99,9%. “Cito um exemplo: antes de ter o monitoramento das informações por IA, nossos funcionários precisavam subir em 21 silos para verificar o estoque de ração, enfrentando risco de acidentes e imprecisão nos cálculos. Agora, todo o controle é feito pelo celular, com previsões de consumo e alertas programados”, explica Tailisom Silva, gerente da granja.

“Ter dados confiáveis em tempo real é essencial para obter resultados melhores e maior precisão na gestão. O mercado exige rastreabilidade e sustentabilidade, e a tomada de decisão precisa ser rápida e embasada. Nosso papel é transformar dados em informações úteis para o dia a dia e entregar tecnologias que se adaptam às necessidades e realidade do produtor”, afirma André Aquino, sócio e COO da ALLTIS.

“O exemplo da São Marcos mostra o quanto a tecnologia é importante para potencializar a produtividade das granjas de postura. Mas não apenas isso. É essencial monitorar todas as áreas do negócio e, assim, reduzir os gargalos, que são vários. A tecnologia da ALLTIS está disponível para contribuir para vencer esse desafio”, ressalta Mauricio Graziani, diretor executivo da MCassab Nutrição e Saúde Animal, acionista da ALLTIS.

Outros avanços devem vir nos próximos meses, como a automatização da contagem de ovos com identificação por tamanho e coloração. A expectativa é reduzir ainda mais o índice de erros humanos e dispor de dados detalhados para ajustar o manejo à tecnologia e otimizar o rendimento da produção de ovos.

Para Matheus, a digitalização dos processos é um caminho indiscutível. “O maior erro é achar que a tecnologia é algo distante ou complicado. É o contrário. Ela simplifica, reduz perdas e dá clareza para agir. Quem não se permitir evoluir vai ficar para trás”, ressalta o diretor comercial da Naturegg.

Fonte: Assessoria MCassab Nutrição e Saúde Animal
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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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